terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 18/02/2025

ANO C


Mc 8,14-21

Comentário do Evangelho

Os perigos do fermento dos fariseus e de Herodes


Jesus e seus discípulos seguem em direção à outra margem do lago. Nesse trajeto, surge uma crítica aos fariseus, que, com seus corações endurecidos, pedem um sinal. A dureza de seu coração é comparada à incompreensão dos discípulos, que parecem não entender o significado do milagre do pão, como se o evento tivesse passado despercebido por eles. Surpreendentemente, ao invés de focar na escassez de alimentos, Jesus chama atenção para a falta de entendimento espiritual. Eles têm apenas um pão, mas não percebem o significado de tal gesto divino.
Jesus não reclama da falta material, mas aproveita a ocasião para advertir sobre os perigos do “fermento dos fariseus” e do “fermento de Herodes”. Ambos representam atitudes de egoísmo: os fariseus temem perder seu prestígio religioso, enquanto os partidários de Herodes, o poder político. Essas duas posturas se opõem ao projeto salvífico do Messias, que veio para transformar o coração humano. O perigo de ser influenciado por essas atitudes é grande, pois elas impedem a acolhida da verdadeira mensagem de Jesus.
Jesus, então, exorta seus discípulos a abrir os olhos e ouvidos para as obras e palavras do Messias. Somente assim eles poderão entender seu projeto de salvação. Para isso, é necessário afastar-se do “fermento” que corrompe o coração e permitir que Deus realize a transformação interior necessária para aceitar sua obra salvífica.
https://catequisar.com.br/liturgia/os-perigos-do-fermento-dos-fariseus-e-de-herodes/

Comentário do Evangelho

Vede, Ficai atentos ao fermento dos fariseus e ao fermento de Herodes


Jesus e seus discípulos embarcam em direção à outra margem do lago. A dureza do coração dos fariseus, que pediam um sinal, é trazida à tona para confrontar a incompreensão dos discípulos. O milagre do pão parece ter passado despercebido aos olhos dos discípulos, que se esquecem de levar o fruto da grande obra salvífica de Jesus. A abundância dos pães é contraposta a sua ausência total: “não tinham senão um só pão com eles”. Jesus não reclama da falta de comida, mas, utilizando-se do tema, adverte-os sobre o “fermento dos fariseus”, que receiam perder seu prestígio religioso, e o “fermento de Herodes”, cujos partidários receiam perder o poder político. Ambos são ameaça ao Messias que arrasta multidões; são contrários aos seus projetos e querem acabar com ele. Os discípulos devem abrir os olhos, para ver as obras, e os ouvidos, para ouvir as palavras do Messias e compreendê-las. Para isso, é necessário estar longe do “fermento” que corrompe e endurece o coração e deixar Deus transformar seus corações para acolher seu projeto salvífico.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-vede--ficai-atentos-ao-fermento-dos-fariseus-e-ao-fermento-de-herodes

Reflexão

Num diálogo bastante duro, Jesus questiona a incredulidade dos discípulos e a dificuldade que eles têm para entender a novidade do Evangelho. A preocupação dos discípulos com a comida, aspecto material, revela que eles ainda não perceberam a verdadeira missão de Cristo. O fermento faz o pão crescer. Dá-lhe corpo, forma, robustez. Nesse sentido, os ideais, as motivações, as esperanças, enfim, tudo o que nos molda e nos dá força e energia pode ser considerado como “fermento” na nossa vida. Mas, como alerta Jesus, o fermento deve vir de Deus e não pode ser a corrupção, a ganância, a falsidade ou o egoísmo, como era o fermento dos fariseus (observância cega da Lei, corrupção religiosa) e de Herodes (poder sem moral, corrupção política). Esses dois fermentos podem fazer crescer, mas será só exteriormente, pois o interior ficará vazio e frágil. Somente o fermento de Deus nos faz crescer integralmente: corpo, mente e vontade.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/18-terca-feira-10/

Reflexão

«Cuidado com o fermento dos fariseus»

Rev. Pe. Juan Carlos CLAVIJO Cifuentes
(Bogotá, Colombia)

Hoje -uma vez mais- vemos a sagacidade do Senhor Jesus. Seu agir é surpreendente, já que se sai do comum da gente, é original. Ele vem de realizar uns milagres e está-se trasladando a outro setor onde a Graça de Deus também deve chegar. Nesse contexto de milagres, ante um novo grupo de pessoas que o espera, é quando lhes adverte: «Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes» (Mc 8,15), pois eles —os fariseus e os de Herodes— não querem que a Graça de Deus seja conhecida, e mais bem eles propagam no mundo o mau fermento, semeando discórdia.
A fé não depende das obras, pois «uma fé que nós mesmos podemos determinar, não é em absoluto uma fé» (Bento XVI). Pelo contrário, são as obras as que dependem da fé. Ter uma autêntica e verdadeira fé implica uma fé ativa e dinâmica; não uma fé condicionada e que só fica-se no externo, nas aparências, na teoria e não na pratica. A nossa deve ser uma fé real. Temos que ver com os olhos de Deus e não com os do homem pecador: «Ainda não entendeis, nem compreendeis? Vosso coração continua incapaz de entender?» (Mc 8,17).
O Reino de Deus se estende no mundo como quando se coloca uma medida de fermento na massa, ela cresce sem que se saiba como. Assim deve ser a autêntica fé, que cresce no amor de Deus. Portanto que nada nem ninguém nos distraiam do verdadeiro encontro com o Senhor e de sua mensagem Salvadora. O Senhor não perde ocasião para ensinar e isso segue fazendo hoje em dia: «Temos que nos liberar da falsa ideia de que a fé já não tem nada que dizer aos Homens de hoje» (Bento XVI).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Lançai então, de vocês o fermento ruim, velho e azedo, e tornai-os o novo, que é Jesus Cristo. Impregnai-vos do sal de Cristo, para que ninguém se corrompa entre vocês, porque pelo vosso cheiro sereis avaliados» (Santo Inácio de Antioquia)

- «Jesus Cristo, denunciando o “fermento” de Herodes, desmascara uma das facetas da tentação pecaminosa: o aparecimento do realismo. É na hora de tomar decisões que surge a pergunta: o que é que realmente conta na minha vida?» (Bento XVI)

- «Tal como o fermento na massa, a novidade do Reino deve levedar a terra com o Espírito de Cristo. Há de manifestar-se pela instauração da justiça nas relações pessoais e sociais, económicas e internacionais, sem nunca esquecer que não há nenhuma estrutura justa sem homens que queiram ser justos» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.832)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-02-18

Reflexão

«Tendo olhos, não enxergais, e tendo ouvidos, não ouvis?»

Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué
(Manresa, Barcelona, Espanha)

Hoje notamos que Jesus – como já se passava com os apóstolos – nem sempre é compreendido. Às vezes torna-se difícil. Por mais que vejamos prodígios, e que se digam as coisas claramente, e nos seja comunicada a boa doutrina, merecemos a sua repreensão: «Ainda não entendeis, nem compreendeis? Vosso coração continua incapaz de entender?» (Mc 8,17).
Gostaríamos de lhe dizer que o entendemos e que não temos o entendimento ofuscado, mas não nos atrevemos. Se ousarmos, como o cego, fazer-lhe esta súplica: «Senhor que eu veja» (Lc 18,41), para ter fé, e para ser, e como o salmista diz: «Inclina o meu coração para as tuas ordens, e não para a ganância injusta» (Sal 119,36) para ter boa disposição, escutar e acolher a palavra de Deus e fazê-la frutificar.
Será bom também, hoje e sempre, ter atenção a Jesus que nos alerta: «Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus» (Mc 8,15), afastados da verdade, “maníacos cumpridores”, que não são adoradores do Espírito em verdade (cf Jo 4,23), e «do fermento de Herodes», orgulhoso, despótico, sensual, que só quer ver e ouvir Jesus para seu prazer.
E, como guardamos este “fermento”? Pois fazendo uma leitura contínua, inteligente e devota da palavra de Deus e, por isso mesmo, “sábia”, fruto de ser «piedosos como crianças: mas não ignorantes, porque cada um há de esforçar-se, na medida das suas possibilidades, no estudo sério, científico da fé (…). Piedade de crianças, pois, e doutrina de segura de teólogos» (São Josemaria).
Assim, iluminados e fortalecidos pelo Espírito Santo, alertados e conduzidos pelos bons Pastores, estimulados pelos cristãos e cristãs fiéis, cremos no que temos de crer, faremos o que temos que fazer. Agora, há que “querer” ver: «E o Verbo se fez carne» (Jo 1,14), visível, palpável; há que “querer” escutar: Maria foi o “isco” para que Jesus tenha dito: «Ditosos os que escutam a palavra de Deus e a guardam» (Lc 11,28).
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-02-18

Reflexão

A tentação: aparência de realismo

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje Jesus Cristo, denunciando o “fermento” (= malícia) de Herodes, desmascara uma das faces da tentação pecaminosa: a aparência de realismo. Ao tomar decisões é quando surge a pergunta: O que é aquilo que tem valor verdadeiro na minha vida? Ai aparece o núcleo de toda tentação: afastar Deus, que, ante tudo aquilo que parece mais urgente na nossa vida, passa a ser algo secundário, ou incluso supérfluo e molesto.
Reconhecer como verdadeiras apenas as realidades políticas e materiais, e deixar a Deus de lado como algo ilusório, esta é a tentação que nos ameaça de muitas maneiras. O real é o que se constata: “poder” e “pão”. Ante isso as coisas de Deus aparecem irreais (um mundo secundário que realmente não se precisa. A questão é Deus: é verdade ou não que Ele é a realidade mesma? É Ele mesmo o Bom, ou nós mesmos devemos inventar o que é bom?
—A questão de Deus é a interrogante fundamental que me coloca ante a encruzilhada da minha existência.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-02-18

Comentário sobre o Evangelho

Jesus adverte os discípulos sobre o perigo dos fariseus e de Herodes


Hoje, alguns discípulos embarcam com Jesus. Tinham-se esquecido de levar pão para a travessia. Quando Jesus os previne do “fermento” (do perigo) dos fariseus, pensam que o Senhor os está a repreender por se terem esquecido dos mantimentos para a viagem.
- O Mestre convida-nos a preocupar-nos menos com os pães (telefone, sapatilhas…) e a dar mais atenção ao “pão da Verdade”, sem nos deixarmos enganar pelas atracções baratas da vida, que embotam o nosso coração.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-02-18

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

A maldade humana crescia na terra, magoando Deus. Ele, no entanto, não desiste de uma humanidade à sua imagem, no amor, e insiste em reiniciá-la com Noé, “que encontrou graça” a seus olhos. Mas antes, precisava limpar a terra das pragas: a maldade humana. Para os povos vizinhos, seus deuses usavam o dilúvio para exterminar aquela maldade. Deus fez o mesmo? A mensagem plena do dilúvio virá na Palavra dos dias seguintes. Hoje guardemos: para semear a boa semente, é preciso acabar com as pragas. Jesus vê aquela maldade no “fermento” dos fariseus e de Herodes, a ambição: sermos donos exclusivos dos bens, roubando de Deus sua primeira e absoluta posse. Não sendo dele, mas só nosso, serão de nosso egoísmo, cobiça a criar fome e morte aos irmãos.
Oração
Ó Deus, unidade suprema e caridade verdadeira, dai aos vossos fiéis um só coração e uma só alma, para que o corpo da vossa Igreja se fortaleça pela concórdia, seja confirmado pela confissão da verdade e se consolide na unidade perfeita. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ou:
Oração
Ó Deus, no amor a vós e ao próximo, ensinastes a vossa Igreja a observar todos os mandamentos celestes. Dai-nos o espírito de paz e reconciliação, para que vossa família viva na concórdia e, unânime, vos sirva de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=18%2F02%2F2025&leitura=meditacao

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