quinta-feira, 6 de junho de 2024

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 06/06/2024

ANO B


Mc 12,28b-34

Comentário do Evangelho

A razão e a plenitude da Lei de Deus é o amor

Dessa vez, um escriba, um intérprete da Lei, entra em cena para perguntar acerca do primeiro entre todos os mandamentos. Ele estava presente à discussão de Jesus com os saduceus. O tom, aqui, não é de controvérsia, pois ele viu que Jesus respondera muito bem à objeção dos saduceus. Há um mútuo apreço entre Jesus e ele. No tempo de Jesus, a Torá oral circulava como norma e reivindicava o status de inspirada, como a Torá escrita. A exigência de cumprir de modo irrepreensível os 613 preceitos poderia levar a não mais se saber qual mandamento é o fundamento da Lei, ou qual mandamento tem precedência em relação a todos os outros. A resposta de Jesus faz com que o reconhecimento da unicidade de Deus preceda tudo (v. 29; cf. Dt 6,4-5). O fundamento de toda a Lei é o amor a Deus e ao próximo (ver: Lv 19,18). A resposta de Jesus é apreciada e repetida pelo escriba anônimo. A razão e a plenitude da Lei de Deus é o amor. No amor a Lei é levada à sua plenitude.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, que o Reino aconteça sempre mais em minha vida, pela vivência radical do amor a Deus e ao próximo.
Fonte: Paulinas em 06/06/2013

Comentário do Evangelho

O amor na origem de tudo

O evangelho deste dia é um entre outros diálogos didáticos que se encontram na segunda parte do evangelho segundo Marcos. A finalidade desses diálogos é instruir os discípulos e apresentar o específico da vida cristã. O que talvez para nós, hoje, seja óbvio, não o era para os contemporâneos de Jesus, como também para os seus próprios discípulos. Ante um universo de 613 preceitos que deveriam ser cumpridos de maneira irrepreensível, qual a hierarquia entre eles, e qual teria precedência sobre outros? Qual é aquele mandamento que está na origem de todos os demais? A questão apresentada pelo escriba é pertinente e ajuda a esclarecer os discípulos. O amor está na origem de tudo: da criação e da Lei dada por Deus a Israel. Sem a referência a essa origem a lei passa a ser um fardo difícil de carregar e que leva à morte. A resposta de Jesus é clara: o amor a Deus que exige o amor ao próximo. A exigência do amor não pode figurar simplesmente como um entre outros mandamentos, pois ele é o fundamento da Lei. Para os cristãos, o amor é a expressão máxima da vida cristã (cf. 1Cor 13,1ss).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me compreender sempre mais que o eixo da minha vida de fé deve consistir num amor entranhado a ti e a meu próximo.
Fonte: Paulinas em 28/03/2014

Vivendo a Palavra

Ouça, ó Israel! Ouça, ó Igreja de Jesus pelos séculos afora! O Senhor nosso Deus é o único Senhor! Tudo tão simples, não precisamos dizer nenhuma palavra, apenas ouvir. Mas nós teimamos em longas orações, muitas palavras, às vezes vazias e repetitivas... Ouçamos a Palavra do Senhor, para vivê-la!
Fonte: Arquidiocese BH em 06/06/2013

Vivendo a Palavra

Jesus ensina o Amor total, o Amor de corpo inteiro, com todas as dimensões do nosso ser. Isto é Amor eficaz: cuidar para que cada irmão nosso possa viver em condições humanas, seja cercado de carinho, tenha acesso à cultura, à informação e aprenda a glorificar ao Senhor que é Deus e Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/03/2014

VIVENDO A PALAVRA

O Amor exige que estejamos inteiros – coração, alma, entendimento e forças físicas – e este é o obstáculo que encontramos hoje, o ‘pecado do mundo’: a sociedade contemporânea nos quer divididos, fragmentados, fragilizados, para nos tornarmos clientes fáceis do consumismo, da superficialidade, da propaganda que nivela por baixo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/06/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus ensina ao doutor da Lei (e a nós, a sua Igreja de hoje) que o verdadeiro Amor a Deus e, de modo semelhante, o amor ao Próximo, deve envolver todas as dimensões do nosso ser: o espírito, a razão, as emoções e as forças do corpo. Diante de Deus, dos Irmãos e de nós mesmos, não podemos estar divididos, dispersos, mas devemos viver sempre a nossa inteireza, a nossa unidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/06/2020

Reflexão

O apóstolo São João nos diz que quem afirma que ama a Deus a quem não vê e não ama o seu irmão a quem vê é um mentiroso. O evangelho do hoje nos mostra que o amor a Deus está intimamente atrelado ao amor aos irmãos, de modo que só ama verdadeiramente a Deus quem vive concretamente o amor ao próximo, pois Deus é amor e quem ama permanece em Deus, o que faz com que o amor ao próximo se torne a grande forma de culto a Deus. Quando não vivemos o amor, não cultuamos verdadeiramente a Deus, e assim nos submetemos às mais variadas formas de idolatria que nos são propostas pelo mundo moderno.
Fonte: CNBB em 06/06/2013

Reflexão

Muitas pessoas acham que para serem salvas, é suficiente cumprir todas as suas obrigações de ordem religiosa como a participação nas celebrações e atos devocionais. O escriba do Evangelho de hoje afirma que amar a Deus e ao próximo é melhor do que as práticas religiosas, no caso os holocaustos e os sacrifícios, e Jesus confirma isso ao afirmar que ele não está longe do reino de Deus. A nossa vida religiosa só tem sentido enquanto é um reflexo do amor vivido concretamente, ou seja, enquanto é manifestação da nossa solidariedade. Caso contrário, a religião se reduz a práticas mágicas, bruxarias, rituais vazios, que nada acrescentam a ninguém e não nos aproxima de Deus.
Fonte: CNBB e 28/03/2014

Reflexão

Até agora, Jesus vem sendo atacado por representantes das autoridades judaicas, com o objetivo de vê-lo cair em contradição ou posicionar-se radicalmente contra o governo. De todas as tramoias, Jesus tem-se livrado de modo brilhante, enquanto nos deixa ensinamentos perenes. No episódio aqui descrito, um doutor da Lei, de boa índole e respeitoso com Jesus, apresenta-lhe uma questão central na lei judaica: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Com a citação de dois textos bíblicos (Dt 6,4-5; Lv 19,18), Jesus harmoniza o amor a Deus com o amor ao próximo. Não se pode amar a Deus sem amar o próximo. E o amor ao próximo é reflexo ou consequência do amor a Deus. Todas as outras leis e tradições estão submetidas a este núcleo. Ensinamento ao alcance de todos. Mais exigente é praticá-lo.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 07/06/2018

Reflexão

Até agora, Jesus vem sendo atacado por representantes das autoridades judaicas, com o objetivo de vê-lo cair em contradição ou posicionar-se radicalmente contra o governo. De todas as tramoias, Jesus tem-se livrado de modo brilhante, enquanto nos deixa ensinamentos perenes. No episódio aqui descrito, um doutor da Lei, de boa índole e respeitoso com Jesus, apresenta-lhe uma questão central na lei judaica: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Com a citação de dois textos bíblicos (Dt 6,4-5; Lv 19,18), Jesus harmoniza o amor a Deus com o amor ao próximo. Não se pode amar a Deus sem amar o próximo. E o amor ao próximo é reflexo ou consequência do amor a Deus. Todas as outras leis e tradições estão submetidas a este núcleo. Ensinamento ao alcance de todos. Mais exigente é praticá-lo.
Oração
Senhor Jesus, respondes, com precisão, ao mestre da Lei sobre “qual é o primeiro de todos os mandamentos”: amar a Deus acima de todas as coisas. E a este vinculas o segundo: amar ao próximo como a si mesmo. Ajuda-nos, Senhor, a viver segundo essas duas dimensões do amor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 04/06/2020

Recadinho

Será que estou muito longe do Reino de Deus? - O que faço para poder merecer o Reino? - Procuro ouvir a mensagem de Jesus? - Coloco o Evangelho em prática no meu dia a dia? - Amo realmente meu próximo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional, em 28/03/2014

Meditando o evangelho

A PRIMAZIA DO AMOR

É de se admirar que um escriba - mestre da Lei - tenha-se colocado diante de Jesus, na posição de discípulo. Os escribas eram reconhecidos como pessoas sábias. Por conseguinte, capazes de interpretar a Lei e descobrir-lhe sentidos novos. O povo consultava-os quando tinham dúvidas. Por sua vez, os escribas tinham consciência de sua posição elevada.
O escriba, que sabia dar respostas a tantas questões complicadas, tinha, agora, sérias dúvidas a respeito de uma questão fundamental: qual ação humana mais agrada a Deus, e coloca o ser humano em comunhão com o Pai?
A resposta de Jesus é como que o resumo de toda a Escritura: amar a Deus, consagrando-se totalmente a ele, e amar ao próximo como a si mesmo. Estes são os dois eixos da religião que agrada a Deus. Tudo o mais será complemento e terá valor relativo. É preciso dar primazia ao amor!
A preocupação do mestre da Lei tinha sua razão de ser. Com muita facilidade, no caminho para Deus, o ser humano embrenha-se por atalhos, abandonando a estrada principal. Deixando de lado o caminho do amor a Deus e ao próximo, por mais que alguém se esforce, jamais alcançará a meta almejada. Só o caminho do amor pode levar-nos ao destino esperado: o Pai.
Oração
Espírito de conhecimento, conduze-me sempre pelo caminho do amor, o único que pode me levar até o Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Infundi, ó Deus, vossa graça em nossos corações, pra que, fugindo aos excessos humanos, possamos, com vosso auxílio, abraçar os vossos preceitos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 28/03/2014

Meditando o evangelho

O PRIMEIRO DOS MANDAMENTOS

A religião judaica, no tempo de Jesus, havia se transformado num emaranhado de 613 prescrições, efetivamente de valor desigual, mas todas exigindo serem cumpridas. Neste contexto, era normal perguntar-se pelo mandamento principal, fonte de sentido para todos os demais.
É notável a vinda de um mestre da Lei para interrogar Jesus a respeito do primeiro dos mandamentos. Ele deveria conhecer muito bem a resposta para sua pergunta. Jesus, porém, não se esquiva de respondê-lo e resume toda a Lei em dois grandes mandamentos: amar a Deus e amar ao próximo como a si mesmo.
Os dois níveis de amor subsistem num regime de mútua-integração. Um não existe sem o outro. A prática de um, necessariamente, leva à prática do outro. A manifestação concreta do amor a Deus acontece no amor ao próximo. A presença do amor de Deus abre o discípulo do Reino para o amor verdadeiro ao outro. Por outro lado, o amor ao próximo, quando bem vivido, conduz o discípulo do Reino até Deus e o faz encontrá-lo. Portanto, tende a ultrapassar os limites das relações humanas e projetar-se até Deus. Assim, a exigência radical da Lei consiste no amor. E o amor não exclui ninguém. Antes, inclui tudo e todos, tanto Deus quanto o próximo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, ensina-me a amar de verdade e a transformar o amor no verdadeiro motor da minha vida.
Fonte: Dom Total em 07/06/2018 e 04/06/2020

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. AS EXIGÊNCIAS DE DEUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)

A religião tem suas exigências. É preciso, porém, ter bom senso para não atribuir a Deus exigências humanas muitas vezes sem relevância. Assim como existem pessoas cuja tendência é minimizar as exigências religiosas, existem outras que tendem para o exagero. Ambas as posturas são incorretas, e não colaboram para um experiência religiosa sadia.
No tempo de Jesus, havia uma ala do judaísmo tendente ao exagero, a ponto de reduzir a fé a um complexo de leis e mandamentos, de difícil execução. Será que Deus quer transformar nossa vida num infindável pode/não pode, deve/não deve, é permitido/é proibido? Uma religião assim vivida torna-se empobrecedora, porque torna o indivíduo escravo da Lei, sem tempo para relacionar-se com Deus de maneira prazerosa e alegre.
A fé pregada por Jesus apoia-se em dois pilares: o amor a Deus e o amor ao próximo. Isto é o essencial. Tudo o mais é complemento, e pode ser relativizado. Quem ama a Deus, recusa toda forma de idolatria, não aceitando ser subjugado por nenhum outro Absoluto fora dele. Quem ama o próximo, põe freios ao seu egoísmo, de modo a jamais desejar-lhe o mal, ou a fazer algo que possa prejudicá-lo.
Portanto, a única exigência da religião de Jesus é que a pessoa não coloque a si mesma como centro, e sim, Deus e o amor ao próximo.
Oração
Espírito de equilíbrio, que eu encontre, no amor a Deus e ao próximo, o eixo de minha prática religiosa, sem desviar-me para o exagero nem para a lassidão.
Fonte: NPD Brasil em 06/06/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Amor a Deus e ao Próximo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Muitas vezes nos evangelhos, algumas pessoas importantes que se aproximam de Jesus para o interrogá-lo, entre elas Escribas e Doutores da Lei, já o rejeitaram e só estão a procura de um argumento para denunciá-lo ao Conselho visando a sua condenação e morte.
Mas no evangelho de hoje esse Escriba procurou Jesus com sinceridade para lhe perguntar qual era o Mandamento mais importante de toda a Lei de Moisés.
Jesus mostra com absoluta clareza aquilo que está no centro da Lei “O amor sem medidas para com Deus, em primeiro lugar, e o amor ao próximo” que é tão importante quanto o primeiro, e que , no dizer de Jesus, não há nenhum outro que supere esses dois.
É fácil percebermos quando a pessoa que se aproxima de Jesus para conhecê-lo e experimentá-lo, está a procura de algo novo. Basta ver o entusiasmo na concordância com a Palavra “Perfeitamente Mestre, dissestes bem...”. E o Escriba repetiu exatamente, palavra por palavra, o ensinamento que Jesus acabara de fazer, respondendo a sua pergunta e ainda fez uma bela interpretação “Esse amor a Deus e ao próximo supera todos os holocaustos e sacrifícios”. O Escriba captou que algo bem maior e mais profundo do que as Verdades do Judaísmo estava ali diante dele, trazido por Jesus, o grande Mestre.
Vivemos em uma sociedade que até conhece e crê em Jesus, mas que dificilmente concorda com a sua Palavra e o seu ensinamento, centralizado na preservação da Vida e da Dignidade humana, em um Reino pautado pela Justiça e Igualdade. Basta ver o que a nefasta cultura da pós Modernidade apregoa sobre aborto, divórcio, eutanásia e outros pontos que contrariam totalmente esse Amor a Deus e ao próximo.
Jesus ao final da conversa encheu o coração daquele Escriba de alegria e esperança quando lhe disse “Na verdade não estás longe do Reino de Deus”. Certamente não dirá o mesmo do Homem ateu da pós-modernidade, perdido na sua arrogância, prepotência e Egocentrismo, sempre pensando que o Homem é o Centro do Mundo. Quanta ilusão...

2. Ouve, Israel!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Perguntas sinceras e perguntas ardilosas. Os saduceus se foram e chega um escriba. Este quer saber qual é o primeiro de todos os mandamentos. Jesus lhe dirá que ele não está longe do Reino de Deus, o que dá a entender que Jesus viu no escriba um homem sincero. O escriba sabia a resposta de sua pergunta, mas queria confrontá-la com o pensamento de Jesus. Ele o chama de Mestre, e mestre é quem ensina. Todos os judeus conhecem de cor o Shemá Israel do Deuteronômio. “Ouve, Israel”, seguido do mandamento do amor: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Ao demonstrar o seu acordo com o que Jesus lhe diz, ou ao sentir o seu pensamento aprovado por Jesus, o escriba acrescenta que o amor supera todos os holocaustos e sacrifícios. A prática do amor é o ato de culto por excelência.
Fonte: NPD Brasil em 07/06/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Um Escriba Fiel...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nem todos os Escribas, Fariseus e Doutores da Lei eram cabeças duras e não aceitavam os ensinamentos de Jesus, alguns tinham o coração mais aberto e nutriam pelo Mestre grande admiração e carinho. Assim, não se pode generalizar, em todas as classes e categorias de pessoas há as sensatas e as insensatas, os que creem e os que são indiferentes, os que buscam algo novo e vislumbram isso em Deus, e os que se prendem simplesmente a matéria, rejeitando qualquer experiência mística.
O escriba que hoje Marcos apresenta no evangelho é alguém bem intencionado, embora a pergunta seja um tanto capciosa. A Lei de Moisés tinha 613 mandamentos, sendo 365 negativos e 248 positivos, que eram as obrigações de um Israelita. Entre os 613 qual era o primeiro em termos de importância, é o que quer saber aquele Homem das Letras...
Jesus não revoga 611 mandamentos, ao contrário, de forma magistral apresenta uma belíssima síntese de todo conteúdo Mosaico. "Ouve, Israel, o Senhor, Nosso Deus, é o único Senhor: amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu Espírito e de todas as tuas forças. Eis aqui o segundo: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior que estes não existe.
O Escriba não só concorda com a afirmativa de Jesus, como vai repeti-la e fazer uma hermenêutica: se estes dois mandamentos não forem praticados, inútil será diante de Deus qualquer sacrifício ou holocausto! Por esta razão Jesus vai dizer a ele: "Não estás longe do Reino de Deus".
Ficamos longe do Reino de Deus, quando deturpamos os ensinamentos do evangelho a nosso bel prazer, ficamos longe do Reino de Deus quando fazemos uma interpretação equivocada sobre a Lei do amor, imaginando que são dois amores ou duas formas de amar, em momentos diferentes e circunstâncias diferentes. Ficamos longe do Reino de Deus quando pensamos que nossas práticas piedosas e nossas celebrações são manifestações do nosso amor a Deus, achando que isso é mais que suficiente.
Enfim, ficamos longe de Deus quando deixamos de amar o próximo, mas nos iludimos com nossa prática religiosa, achando que estamos amando a Deus. Quando assim agimos, som os mentirosos e enganadores, segundo São João! Quanto mais perto do próximo, mais perto de Deus e do seu Reino.

2. Qual é o primeiro de todos os mandamentos? - Mc 12,28b-34
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Ilumine o seu dia com a luz do amor. O amor é mais do que um bom sentimento. É o próprio Espírito Santo em nós. “O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”, escreve o apóstolo São Paulo aos romanos. Perguntaram a Jesus qual era o primeiro de todos os mandamentos. Não o primeiro em ordem numérica, e sim o primeiro em importância. Jesus respondeu recitando o Shemá Israel, “Ouve Israel”, que todos conheciam de cor. E acrescentou por conta própria, sem ter sido perguntado: “O segundo mandamento é: Amarás teu próximo como a ti mesmo”. Não queira amar a Deus sobre todas as coisas sem, ao mesmo tempo, amar o próximo como Jesus amou. Ensina o apóstolo São João que, se nos amarmos uns aos outros, Deus permanecerá em nós, e o seu amor em nós será levado à perfeição. E ensina também que, quem não ama o seu irmão a quem vê, não poderá amar a Deus a quem não vê”.
Fonte: NPD Brasil em 04/06/2020

HOMILIA

O MEU PASSAPORTE PARA O CÉU

No tempo de Jesus, havia uma ala do judaísmo tendente ao exagero, a ponto de reduzir a fé a um complexo de leis e mandamentos, de difícil execução. Será que Deus quer transformar nossa vida num infindável pode/não pode, deve/não deve, é permitido/é proibido? Uma religião assim vivida se torna empobrecedora, porque torna o indivíduo escravo da Lei, sem tempo para relacionar-se com Deus de maneira prazerosa e alegre.
Neste ambiente, um mestre da Lei de Moisés reconhece em Jesus como Mestre e por isso tentando acalmar a discussão que se tinha levantado à volta d’Ele o interroga: Qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei Partimos do princípio de que os escribas eram intelectuais, conhecedores profundos e pormenorizados dos textos da Lei de Moises. Sendo assim, Jesus olhando bem para ele, poderia até se questionar como é possível, este homem sendo doutor da Lei não sabia qual era o maior. Mas tudo bem:
Escuta Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente e com todas as tuas forças. E o segundo mais importante é este: Amarás próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois.
Jesus, fazendo uma análise da figurado deste escriba, e pelo seu interesse, chega a conclusão de que ele não está longe do Reino de Deus. Pelos detalhes, esta narrativa assemelha-se à cena do jovem rico (Mc 10,17-22), ao qual apenas faltou dar tudo aos pobres e seguir Jesus. Ao escriba faltava romper seus laços com as doutrinas e observâncias legais. E para ti o que falta, que barreira deves romper para seguir e adorares à Deus Único e verdadeiro? Saiba que a expressão da sua adesão ao amor de Deus não é o culto religioso, não é a observância do domingo, cumprimento de liturgias, mas sim o amor concreto e solidário ao próximo, que se resumem no: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a ti mesmo.
Nesta resposta de Jesus vemos duas realidades. A relação do homem com Deus. E do homem como o homem para depois voltarem os dois para Deus o princípio e o fim do homem. Portanto o segundo mandamento completa o primeiro e que, em conjunto, resumem toda a lei e todos os profetas. Sendo assim, Jesus explica ao escriba a impossibilidade que existe em cumprir o primeiro mandamento sem o segundo.
Para João não é possível a amar a Deus, que não vemos, se não amarmos o nosso próximo que vemos. Se a assim for não passamos de mentiroso. Porque Deus é amor e quem o ama deve amar o irmão. Logo, os dois mandamentos se abraçam e se completam. Este é o modelo que o próprio evangelho nos apresenta na relação amistosa entre Jesus e o escriba, pois ambos se elogiam reciprocamente. Nisto consiste o amor: no reconhecimento de uma recíproca igualdade e numa mútua e perpétua fidelidade. É assim com amor: dá e recebe como Jesus. N’Ele está constantemente a cumprir-se o tudo dar de Deus ao mundo no Filho e o tudo receber por parte do Filho para tudo dar ao Pai nos seus irmãos.
A fé pregada por Jesus apoia-se em dois pilares: o amor a Deus e o amor ao próximo. Isto é o essencial. Tudo o mais é complemento, e pode ser relativizado. Quem ama a Deus, recusa toda forma de idolatria, não aceitando ser subjugado por nenhum outro Absoluto fora dele. Quem ama o próximo, põe freios ao seu egoísmo, de modo a jamais desejar-lhe o mal, ou a fazer algo que possa prejudicá-lo.
Ante a sábia resposta do Verdadeiro Mestre, o mestre da Lei, no diálogo com Jesus enxerga e afirma que o amor a Deus e ao próximo supera todos os holocaustos e sacrifícios. Reconhece, assim, os dois maiores mandamentos. Jesus, então, afirma que ele não está longe do Reino de Deus.
Portanto, a única exigência da religião de Jesus é que a pessoa não coloque a si mesma como centro, e sim, Deus e o amor ao próximo como passaporte para o Reino do Céu. A expressão de nossa adesão ao amor de Deus não é o culto religioso, mas sim o amor concreto e solidário. Pois o próximo é a ponte, é a escada, é o passaporte que nos faz atravessar o mar vermelho, o deserto, a morte em direção a terra prometida onde jorra leite e mel ou seja a nossa pátria definitiva: o Reino do Céu!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 28/03/2014

REFLEXÕES DE HOJE

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 28/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

É preciso ouvir a Deus em primeiro lugar

Precisamos fazer o mais difícil: ouvir a Deus em primeiro lugar. Você ama o Senhor, mas você O escuta? Você conhece a vontade d’Ele?

“Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo!” (Mc 12,29-31)

Parece tão simples, mas aí está a essência da vida cristã, do relacionamento do homem com Deus, e está a nossa missão aqui na Terra. A primeira delas nos impulsiona a viver tudo: “Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor.”
Para podermos amar o Senhor, servi-Lo e sermos inteiros d’Ele sobre todas as coisas, nós precisamos fazer o mais difícil: ouvi-Lo em primeiro lugar. Você ama o Senhor, mas você O escuta? Você conhece a vontade d’Ele? Você transforma as coisas que “acha” em vontade de Deus?
A vontade do Senhor está em saber escutá-Lo, colocar-se em Sua presença, deixar que Ele seja luz, seja guia, referência e direção para a sua vida. Coloque-se na presença do Senhor, escute a Sua Palavra, escute aqueles que falam em nome d’Ele e faça o discernimento da direção que o Pai quer dar à sua vida, porque, quando você O escuta, obedece a quem ama, daí o amor que você tem a Deus será mais completo, mais real, mais sincero.
Quando você coloca o Senhor em primeiro lugar em sua vida, o restante vem em consequência. Faça d’Ele seu amor primeiro. Quando você assim o faz, amar o próximo será uma condição essencial. Você o respeitará, não o prejudicará nem o quererá mal algum, porque o amor puro de Deus, em seu coração, impulsiona-o a amar o próximo.
Quando o amor do Pai não é profundo em nós, temos muita dificuldade para amar o nosso irmão, para respeitar o nosso próximo, para conviver até com as pessoas mais difíceis e complicadas ao nosso lado. Só o amor de Deus pode nos ensinar a amar o próximo. Quando eu inverto a ordem e me coloco em primeiro lugar, as coisas estão invertidas. Coloque Deus em primeiro lugar e o resto virá em consequência.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 06/06/2013

HOMILIA DIÁRIA

Só ama o próximo quem ama a Deus de todo o coração

Quando eu amo a Deus com todo o meu coração e com toda a minha alma, eu sou capaz de amar o meu próximo, eu sou capaz de respeitar o meu próximo, eu sou capaz de reconhecer o lugar que ele merece no meu coração.

”O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo!” (Marcos 12-28-31)

Os Mandamentos do Senhor não são pesados para nós, desde que saibamos colocar as coisas na devida ordem e no devido critério. Sim, é preciso ter prioridades em nossa vida; a vida de um ser humano, de um filho de Deus, começa a ficar bagunçada e a perder a ordem quando ele não estabelece critérios de prioridades.
E quais são as prioridades da nossa vida? A prioridade é aquilo que vem do fundo da nossa alma, as prioridades vêm das nossas paixões e de tudo daquilo que para nós é importante.
“Amarás o Senhor teu Deus com toda a sua força, com todo o teu coração, com toda a tua capacidade”. Saber colocar Deus em primeiro lugar significa ter os pensamentos de Deus, os sentimentos d’Ele e ser guiado por Ele. A voz interior d’Ele, que clama em nós, ordena, primeiro, a nossa vontade, pois quantas vezes nós temos vontades negativas dentro de nós? Quantas vezes vêm desejos dentro de nós que não são bons, são maus! Mas, se nós permitirmos que a voz interior, a voz de Deus, a qual nós encontramos um dia, comande a nossa vontade, nós poderemos discipliná-la mais. A voz de Deus, que comanda os nossos desejos e as nossas intenções, vai nos levar a cada dia a adorarmos o Senhor pela oração, pois quando amamos a Deus, nós acordamos sedentos d’Ele e dormimos com Ele dentro de nosso coração.
Quando nós amamos a Deus, nós O colocamos naquilo que fazemos; nós O colocamos em nosso trabalho, em nossas relações, nós O colocamos aonde nós vamos e onde estamos.
Amar a Deus não significa ser de Deus somente quando eu estou na Santa Missa, quando eu estou fazendo uma oração. Ser de Deus e amar a Deus significa colocá-Lo em primeiro lugar em todos os lugares e em tudo o que faço Ele ser prioridade para mim.
Quando eu amo a Deus com todo o meu coração e com toda a minha alma, eu sou capaz de amar o meu próximo, eu sou capaz de respeitá-lo e de reconhecer o lugar que ele merece no meu coração. É o amor de Deus que orienta todos os amores do nosso coração!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

O amor divino nos ensina a amar o próximo

Quando amamos Deus sobre todas as coisas, o amor divino nos ensina a amar o próximo

“Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força!” (Marcos 12,29-30)

Deus está dizendo a cada um de nós: “Ouve, padre Roger. Ouve, José. Ouve, Maria. Ouve, Pedro. Ouve, Paulo”. Deus está nos chamando pelo próprio nome, mas escutemos com bastante atenção, porque o que mais precisamos na vida é saber ouvi-Lo.
O filho é ligado com seu pai e com sua mãe pela capacidade de ouvir, pois o que ele vai falar aprende escutando.
Quem não desenvolve a audição não é capaz de desenvolver a fala. Para falar de Deus é preciso, acima de tudo, escutar o Senhor. Precisamos deixar que os nossos ouvidos (ouvido interior, ouvido da alma e do coração), todo o nosso entendimento vibre para escutar o Senhor.
Deus é o único Senhor, precisamos amá-Lo de todo o coração, de toda a alma e entendimento, com toda inteligência e vontade, ou seja, de forma inteira amarmos o Senhor, e assim estaremos cumprindo todo e qualquer mandamento.
A desordem da vida humana provém da desordem da vivência da Lei Divina. Quando amamos o Senhor, o coração anda em ordem, porque o amor a Deus coloca ordem dentro do nosso coração.
Há amores que entram em nós e provocam verdadeiras revoluções. Só o amor a Deus pode colocar ordem nas desordens da nossa alma, só amando a Deus podemos fazer escolhas acertadas na vida.
Quando o amor de Deus é relativizado, colocado em segundo ou terceiro lugar, não fazemos escolhas acertadas e iluminadas. Aqui, não é somente fanatismo religioso, pelo contrário, é amor religioso, é amor divino, é amor correspondência, quando correspondemos ao amor que Deus tem por nós. Quando amamos a Deus sobre todas as coisas, o amor divino nos ensina a amar o próximo, porque o segundo mandamento é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
O segundo mandamento tem duas faces, não é separado, amamos a nós mesmos, queremo-nos bem, cuidamos de nós, mas amamos o nosso próximo com o mesmo amor e a mesma intensidade.
Quem não ama a si mesmo, não pode amar ninguém.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/06/2018

HOMILIA DIÁRIA

Estabeleçamos uma relação de amor com Deus

“Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força!” (Marcos 12,29-30)

Um mestre da Lei estava questionando Jesus a respeito do primeiro mandamento. Ora, se ele pergunta pelo primeiro mandamento é porque é o mais importante, ele assume a primazia sobre qualquer outra coisa. Ele perguntou isso porque viu Jesus cuidando do próximo, amando as pessoas, cuidando dos doentes e enfermos, dos marginalizados e maltratados. Ele viu Jesus exercendo um amor ao próximo e parecia que não O via amando tanto a Deus.
Na visão de alguns, a religião é somente o culto que prestamos a Deus. Por isso, ele chega para perguntar: “Mestre, qual é o primeiro de todos os mandamentos?”. E Jesus responde conforme o Pai mesmo ensinou a Moisés em Deuteronômio 6,4: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”.

Coloquemos o amor acima de todas as coisas

O primeiro mandamento consiste em ouvir a Deus, mas ouvi-Lo direcionando, guiando e conduzindo a nossa vida. Ninguém ama aquele a quem não escuta, você não ama quem está ao seu lado, se você não é capaz de escutá-lo. Não estabelecemos uma relação de amor autêntica com Deus, se não O escutamos de todo o nosso coração. Por isso, o primeiro mandamento é ouvir a Deus, e O amando de todo o coração, alma e entendimento acima de todas as coisas, prestando a Ele todo o culto de amor, é Ele mesmo quem vai nos direcionar para que amemos e cuidemos do nosso próximo.
Do mesmo jeito que nos cuidamos, nos preocupamos e nos amamos, precisamos amar uns aos outros.
Em síntese, o primeiro mandamento é amar, dessa forma, ame a Deus sobre tudo, e o amor a Ele nos ensinará a amarmos a nós mesmos, amarmos uns aos outros de verdade e não somente em palavras. Por isso, coloquemos o amor acima de todas as coisas.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 04/06/2020

Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a compreender que nosso amor a Ti se traduz pelo amor de coração, entendimento, alma e forças aos irmãos que estão ao nosso lado neste planeta jardim encantado de que devemos cuidar. Nós pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/06/2013

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a compreensão de que amar não é apenas sentir simpatia ou mesmo pena de alguém, mas assumir atitude positiva de ajuda e de carinho. Não se trata tanto de gostar, romanticamente, mas de trabalhar para que esse alguém possa viver como um Irmão. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/03/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, tu que és UM com o Filho e o Espírito Santo, mantém-nos conscientes de que fomos criados à tua imagem e devemos, por isto, manter a nossa unidade pessoal. Que vivamos inteiros o momento presente da nossa existência: envolvidos nele com nosso espírito, inteligência, sentimentos e forças. Como nos ensinou Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/06/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai misericordioso, que nos criaste à tua imagem e semelhança, ajuda-nos a viver nossa Unidade pessoal para que o amor que dedicamos a Ti e se mostra no amor que nos une aos irmãos, não discrimine ninguém, seja espontâneo, gratuito, livre e libertador. Pois era assim o Amor que viveu Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/06/2020

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