ANO C

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C – Verde
“O Senhor é Nosso Deus.”
Lc 15,1-10 – Forma breve
OU
Lc 15,1-32 – Forma longa
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Reunimo-nos
para celebrar a fé e nossa caminhada rumo à liberdade e vida, tendo Deus como
líder e autor da vida em plenitude para todos. Ele não nos rejeita por sermos
pecadores. Ao contrário, procura-nos incansavelmente para conosco celebrar o
banquete festivo da fraternidade. Por isso, a Eucaristia é a celebração do amor
de Deus em nossa vida. Contudo, ela não cessa de apontar as idolatrias e
farisaísmos nossos. O fato de comungarmos o corpo do Senhor não nos coloca
acima dos outros. Não somos os noventa e nove justos que não necessitam de
conversão, mas a ovelha extraviada e a moeda perdida. Talvez sejamos também
"o filho mais velho" que ainda não compreendeu o amor preferencial do
Pai pelos marginalizados e pecadores. Professemos, seguindo a orientação de
Paulo, a fé em Cristo Jesus, que veio ao mundo para salvar os pecadores, dos
quais nós somos os primeiros.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE
DEUS: Irmãos e irmãs, o Pai, rico em misericórdia, nos reúne hoje
em sua casa e nós, seus filhos e filhas, queremos participar do banquete que
Ele preparou, sacramento da oferta que seu Filho Jesus fez de sua vida. Hoje, a
misericórdia de Deus nos alcançará de um modo todo particular por sua Palavra e
por nossa participação no mistério do seu Corpo e Sangue que comungaremos. Por
essa bondade e por sua misericórdia, celebremos nosso louvor e nossa ação de
graças dominical.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: O amor de Deus para com os homens é tão gratuito que não
podemos pretender ter direito a ele; é tão absoluto que jamais podemos dizer
que nos falta. O amor humano, ao contrário, é tão limitado e fechado pelo nosso
egoísmo, tão raramente ultrapassa a estrita justiça ou se liberta da severidade
moralista, que facilmente imaginamos um Deus vingador e uma religião baseada no
temor. Quem de nós se lembra de que a "graça" que pedimos a Deus
significa "ternura" e "piedade" pelo pecador? Só um estudo
atento da Palavra de Deus pode ajudar-nos a tomar consciência do sentido da
misericórdia indefectível de Deus.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: O Pai,
rico em misericórdia, nos reúne hoje em sua casa e nós, seus filhos e filhas,
queremos participar do banquete que Ele preparou. Hoje, a misericórdia de Deus
nos alcançará de um modo todo particular por sua Palavra e por nossa
participação no mistério do seu Corpo e Sangue que comungaremos. Por essa
bondade e por sua misericórdia, celebremos nosso louvor e nossa ação de graças
dominical.
ACOLHER INCOMODA
A palavra acolher significa abrigar, dar refúgio ou receber para
proteger. A atitude de acolher exige, da parte daquele que acolhe, abertura e
disposição para receber. Numa realidade como a nossa, de uma cidade grande, a
atitude de acolhida encontra muitos obstáculos, e o principal deles é o medo em
relação àquele que se aproxima. O que ele quer? Qual a intenção? Quem é essa
pessoa? O que ele vai tirar de mim? Acolher não é apenas uma ocasião para dar
alguma coisa, mas também para receber e aprender com a vida e com a história do
outro.
Quando o filho pródigo retornou para casa, ele encontrou o pai,
de braços abertos e disposto a acolher. O pai mandou fazer uma festa, não
poupou despesas e nem recursos, tirou o anel do dedo e devolveu ao filho a
dignidade e um lugar na família. Mas sua atitude não passou despercebida. No
regresso do filho mais velho, um empregado avisou que o irmão mais novo tinha
voltado, e que estava acontecendo uma grande festa, que custou muito. Como
acolher esse irmão, que desperdiçou a própria herança, e agora gastou o que
restou? Como receber esse que foi embora, e agora retorna assim, sem mais nem
menos? Acolher incomoda.
O filho mais velho sentiu-se incomodado pelas palavras do
empregado, e sua atitude foi de fechar- -se. Ele estava perdendo, e ainda se
lamentou com o pai, por nunca ter recebido um sinal de amor ou de afeto. As
palavras do empregado despertaram nele o rancor e a amargura, e tornaram
explicita a sua incapacidade de acolher. Jesus usou esta parábola para falar da
incapacidade dos fariseus em acolher aqueles que se aproximavam para ouvir a
palavra. Os publicanos se tornaram um sinal da contradição dos fariseus, que
mesmo conhecendo a palavra de Deus, não sentiram o apelo à conversão. Acolheu
os pecadores não enfraquece o povo de Deus.
As palavras do empregado, impregnadas de maldade, e a atitude
fechada do filho mais velho não podem ser aceitas na comunidade cristã e nem
entre os discípulos de Cristo. É preciso reaprender a acolher, mesmo diante dos
obstáculos e do medo do tempo presente. Acolher é uma atitude que renova a vida
da comunidade, que permite aprendizado com as histórias e experiências vividas
pelo outro. Além disso, acolher mostra a sintonia entre a vida do discípulo e o
coração de Deus, porque antes de tudo, no mistério da encarnação do Filho, a
nossa humanidade foi acolhida e redimida. Se acolher incomoda, o cristão
escolhe incomodar sempre.
Dom Devair Araújo da Fonseca
Bispo auxiliar de São Paulo
Comentário do Evangelho
Alegria pela conversão dos pecadores
O evangelho deste domingo nos
apresenta uma sucessão de três parábolas de misericórdia: ovelha perdida e
reencontrada (vv. 4-7), moeda perdida e reencontrada (vv. 8-10) e o pai
misericordioso (vv. 11-32). Estas três parábolas são a resposta de Jesus à murmuração
dos escribas e fariseus: “Este homem acolhe os pecadores e come com eles” (v.
2). O tema da alegria pela conversão dos pecadores está presente nas três
parábolas (vv. 6.7.9.10.32). Se há alegria no céu, deve haver na terra!
Na parábola do pai misericordioso,
a atitude do pai que acolhe o filho mais novo com festa (vv. 22-24) contrasta
com a atitude de raiva e de murmuração do filho mais velho (vv. 25-30). Parece
que Jesus queria identificar a atitude do filho mais velho com a atitude dos
escribas e fariseus. O filho mais velho é convidado a entrar no coração
compassivo do pai (v. 20), pois “era preciso festejar e alegrar-nos, porque
este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado”
(v. 32).
Se as parábolas são a resposta de
Jesus à murmuração dos escribas e fariseus, elas visam exortar o leitor do
evangelho a proceder como Deus procede, a identificar-se com o Deus “de piedade
e de ternura, lento para a ira, e rico em amor” (Jn 4,2).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito que possibilita a
conversão, mantém meu coração aberto aos pecadores, confiante de que são
atraídos pela misericórdia do Pai.
Fonte: Paulinas em 15/09/2013
Vivendo a Palavra
A pérola mais preciosa e bela
entre todas as parábolas de Jesus, Ele a conta para pecadores e cobradores de
impostos – que o ouviam atentos – e diante de fariseus e doutores da Lei que o
criticavam. São detalhes que passam despercebidos para nós, que preferimos
testemunhar a nossa fé diante de ouvintes escolhidos e santos...
Fonte: Arquidiocese BH em 15/09/2013
VIVENDO A PALAVRa
A pérola mais preciosa e bela entre as
parábolas de Jesus, Ele a conta para pecadores e cobradores de impostos – que o
ouviam atentos – e diante de fariseus e doutores da Lei que o criticavam. São
detalhes que às vezes passam despercebidos para nós, que preferimos testemunhar
a nossa fé diante de ouvintes escolhidos e santos...
REFLEXÃO
O LUGAR DO ACOLHIMENTO
Uma palavra poderia resumir a
mensagem da liturgia de hoje: misericórdia. Dentre os seus muitos sentidos,
podemos destacar aquele presente em sua raiz, o qual evoca a expressão “coração
de pobre”. Outro sentido muito evocado no Antigo Testamento é a misericórdia
como “útero”. O misericordioso é aquele que acolhe a vida no mais íntimo de seu
ser. Deus, nessa perspectiva, é o Pai da misericórdia. Ele gera o povo. Ser
misericordioso como Deus é ter espaço para acolher o irmão.
Num olhar frio, a parábola do
filho pródigo (Lc 15,11-32), à primeira vista, parece-nos desconcertante.
Como um pai pode ser tão bobo? Esse filho rebelde saiu pelo mundo, promoveu
“gastanças” e farras, fez tudo que não presta, e agora, quando volta, o pai o
acolhe com abraços, beijos e até faz festa!
Ocorre que estamos falando de um
amor que “tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Cor 13,7). É
amor tão profundo, que bobagem mesmo seria querer entendê-lo com nossa lógica
vingativa. O coração do pai não recorda o passado ofensivo. A ele interessa o
presente feliz. Interessa o filho vivo e cheio de vontade de recomeçar.
A parábola quer revelar o coração
misericordioso de Deus. O Deus que Jesus veio revelar é o do perdão, e não da
condenação ou do castigo. É um Deus que, numa linguagem muito simples, se
poderia comparar a um pai de coração mole, sempre pronto a acolher o filho de
coração duro. Filho que se arrepende e volta para casa.
O pai respeita a liberdade do
filho, mesmo que este tenha buscado a felicidade em caminhos errados. Jesus
quer nos ensinar que o Senhor ama o pecador, mas abomina o pecado. Pecado que
oprime, escraviza, humilha e tira o sentido da vida.
O filho pródigo é a imagem do povo
de Deus errante. É também a imagem do povo que quer acertar e sabe que sua
única esperança é o Deus verdadeiro. O filho pródigo é cada um de nós. O pai
misericordioso nos ensina atitudes de compaixão, tolerância e misericórdia.
Nosso coração esteja sempre disponível para acolher o outro e enxergá-lo em sua
capacidade de mudança, e não em seus erros.
Essa página da Bíblia põe por
terra o orgulho e a arrogância do mundo. Põe por terra todas as iniciativas que
tramam a vingança, a humilhação, a morte. “Sede misericordiosos como o vosso
Pai é misericordioso” (Lc 6,36).
Pe. Antonio Iraildo Alves de
Brito, ssp
Fonte: Paulus em 15/09/2013
REFLEXÃO
A GRATUIDADE DO AMOR E DO PERDÃO
Jesus recebe crítica dos fariseus
e dos mestres da lei porque se aproxima dos pobres e pecadores. Diante disso, o
evangelista nos presenteia com três parábolas chamadas “da misericórdia de
Deus”, no capítulo 15 de Lucas. Esse capítulo é como que o coração do Evangelho
de Lucas e representa o cume da caminhada de Jesus a Jerusalém, donde podemos
rever o percurso feito e vislumbrar o trajeto a ser percorrido. Nele
encontramos a gratuidade do amor e do perdão de Deus.
Na terceira parábola, Jesus revela
a imagem de Deus. Ele é um pai que sabe perdoar, acolher, abraçar e beijar o
filho que retorna ao lar, faz festa, divide com os filhos os bens que tem,
permite-lhes fazer a própria experiência de vida.
Esta parábola, com certeza,
desconcertou os ouvintes de Jesus e, hoje, desconcerta também a nós. As
atitudes do pai questionam qualquer sociedade que valorize as aparências, o
poder da autoridade (familiar), o moralismo de fachada, a supervalorização e a
concentração dos bens.
Quando lemos a parábola, ficamos
mais focados no pai que demonstra seu amor e perdoa e no filho mais novo que
abandona a casa e depois se arrepende e volta aos braços do pai. Esquecemos,
com frequência, as atitudes do filho mais velho.
Este é, muitas vezes, proposto
como exemplo de fidelidade, pois não abandona o pai, dedica-se ao trabalho e à
família e não imita a vida desordenada do irmão. É um fiel cumpridor das leis
e, por isso, pensa ter mais méritos diante do pai. Ele aplica a si a teologia
da retribuição, a teologia do “toma lá, dá cá”. Mas o amor de Deus é gratuito e
não se deixa comprar por cumprimento de leis.
Esse filho nunca abandonou a casa,
mas, com a volta do irmão, sente-se estranho na família; sempre obedeceu ao
pai, mas não conhece a lei do amor; reconhece-se bom filho, mas não aceita o
retorno do irmão. Numa palavra, é pessoa ressentida, incapaz de amar, perdoar e
acolher. Não entende nem aceita a atitude de misericórdia do pai.
Pe. Nilo Luza, ssp
Fonte: Paulus em 15/09/2013
Reflexão
O
capítulo quinze de Lucas é o coração do seu evangelho. São três parábolas da
misericórdia e do amor de Deus pelos “perdidos”. Depois de ser criticado pelos
fariseus e pelos mestres da Lei porque convivia com pecadores, Jesus conta três
parábolas que convidam à alegria por recuperar o que estava perdido. Nesse
texto, Jesus assume as feições de um pastor que busca a ovelha perdida, de uma
pobre mulher que perde dez por cento de suas escassas economias e do pai que
não se conforma com a perda do filho. As parábolas concluem com festa e
banquete. Na terceira, não se sabe se o filho mais velho participou ou não do
banquete preparado pelo pai. As noventa e nove ovelhas, as nove moedas e o
filho mais velho podem representar a atitude de quem se considera justo e praticante
fiel das leis. Quem vai bem e está no caminho certo, continue em frente; não
ignorando, porém, quem está numa pior. A ovelha perdida, a moeda extraviada e o
filho fugitivo representam aqueles que necessitam da busca e da compaixão.
Estes são os que despertam o interesse de Deus para que sejam recuperados e
reintegrados. São os que estão em perigo ou perdidos que deveriam despertar o
interesse também da sociedade.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel
Duarte, ssp)
Meditação
Que lugar ocupa o exame de
consciência em sua vida? - É difícil trazer alguém de volta para a prática da
religião. Mas você procura fazer sua parte principalmente com o testemunho
pessoal? - Consegue tratar com amor os que lhe magoam? Como age? - Consegue
superar a barreira do rancor? - Em sua vivência da fé há alguma coisa que
precisa ser melhorada?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 15/09/2013
Meditando o evangelho
ENSINANDO A PERDOAR
Um dos maiores desafios para quem vive em comunidade é o perdão. Por
outro lado, a sobrevivência de qualquer comunidade humana dependerá da
capacidade que seus membros têm de perdoar. Sem isto, não há comunidade que
possa subsistir por muito tempo.
Em se tratando da comunidade cristã, o perdão torna-se um imperativo. Os
discípulos de Jesus foram exortados a considerar as raízes teológicas do
perdão. No ato de perdoar o próximo e de se reconciliar com ele, Deus se
faz presente. Por conseguinte, o perdão supera os limites humanos.
Quando alguém perdoa o próximo, age em conformidade com Deus que concede
prodigamente o seu perdão ao ser humano. Para tanto, fecha os olhos para a
maldade humana, quando a pessoa se reconhece pecadora e se volta para ele.
A capacidade divina de perdoar é ilimitada. Deus conhece perfeitamente de que é
feito o ser humano, e sabe muito bem que sua fidelidade pode não ser
definitiva. Quem é perdoado hoje pode voltar a pecar amanhã. No entanto, sempre
que se converte e volta arrependido, encontrará um Pai bondoso e
misericordiosos para acolhê-lo.
Os discípulos de Jesus são chamados a imitar o modo de agir de Deus.
Também eles devem perdoar com prodigalidade, tendo um coração cheio de
misericórdia para acolher quem carece de perdão.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor
da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Pai, é meu desejo imitar teu modo de agir, no tocante ao perdão. Faze-me
ser pródigo e misericordioso em relação ao próximo que precisa do meu perdão.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Afinal, o Filho arrependeu-se ou não?
(O comentário do Evangelho
abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora
Consolata – Votorantim – SP)
Esta parábola traz a reflexão praticamente pronta: O Filho mais
novo se arrependeu e voltou a casa do Pai que o perdoou. Será? Deixemos que o
Filho sem juízo nos conte nesta breve entrevista em nosso imaginário, logo
depois da Festança que foi até o amanhecer do Dia.
____Por que você voltou para a casa do Pai?
Filho Pródigo ___ Vou ser sincero, a fome apertou meu amigo,
quando eu pensei que escravos e empregados na casa do meu pai, tinham pão a
vontade, decidi voltar.
___Opa! Espere um pouco, e aquele arrependimento todo que você
manifestou nesse evangelho?
Filho Pródigo___ Apenas um discurso para convencer o Pai de que
eu estava arrependido, palavras bonitas e bem colocadas que iriam tocar no
coração do meu “Velho”
___Mais uma coisinha Filho Pródigo, o que te levou a sair de
casa, se lá você tinha tudo que precisava?
Filho Pródigo___ Na Casa do Pai tinha a impressão de que não era
livre, eu queria aproveitar a vida, fazer tudo o que meu coração desejava gozar
e desfrutar de todos os prazeres e alegrias que o mundão nos oferece. Enfim,
como vocês dizem por aí “Cair na gandaia” de cabeça, e ser livre...
___Deixa ver se eu entendi, as vezes nós cristãos achamos que os
maus, os que não conhecem a Deus e a sua verdade, são mais felizes porque fazem
muitas coisas, sem se importar com a ética, moral, doutrina da Fé e tudo mais.
É a liberdade que o adolescente quer, sem a ingerência dos pais em sua vida...
Filho Pródigo ____Isso mesmo, eles tem com os pais não uma
relação de amor, mas de compromisso e obrigatoriedade em fazer o que eles
mandam, parecem mais empregados do que Filhos.
____E o que mudou na sua vida após a volta a casa paterna?
Filho Pródigo____ Bom, confesso que não fazia ideia de quanto
meu Pai me amava, imagine você que todos os dias ele ficava á minha espera. O
jeito que ele me abraçou, me vestiu aquele manto, me deu a sandália e o cajado,
tudo isso sem exigir que eu tomasse um banho, ele cobriu a minha sujeira e
imundície com aquela veste. E fez uma festa inesquecível. Nesse retorno
descobri algo inédito, o amor do Pai, imenso, grandioso, gratuito e
incondicional. Juro que eu não sabia...
___Então nessa parábola, o foco é o Pai Infinitamente Bom e
Misericordioso?
Filho Pródigo___ Pois é, Se o Pai não me desse a liberdade de
pecar, indo embora da sua casa, jamais eu saberia o quanto ele me ama. Eu sou
cada um de vocês aí na Igreja de 2013, a gente vai e vem, e o Pai ali, de braços
sempre abertos, nos acolhendo com imensa alegria, porque nos ama de maneira
apaixonada...
___Mas não é perigo a gente pensar que a parábola é um incentivo
ao pecado?
Filho Pródigo___ Ao contrário, é um convite para contemplarmos o
grandioso Amor e Misericórdia que Deus Pai tem por nós, pecar é ir contra esse
grandioso amor.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim
– SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. Pecadores aproximavam-se de Jesus
(O comentário do Evangelho
abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’,
Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Cobradores de impostos e pecadores se aproximam de Jesus para
escutá-lo. Jesus os acolhe e come com eles. Fariseus e doutores da Lei criticam
Jesus que se aproxima de gente errada. Os errados querem ouvir Jesus, os certos
o criticam. Jesus conta então três parábolas: a parábola da ovelha perdida, a
da dracma perdida e a do filho pródigo. Explica assim por que permite que os
pecadores se aproximem dele. Deus queria acabar com o povo que tinha feito um
bezerro de ouro para adorar. Moisés intercede dizendo que o povo não vai mudar.
É melhor que Deus mude.
Deus atende à súplica de Moisés “e desistiu do mal que havia
ameaçado fazer ao seu povo”. Deus mostra sua grandeza no perdão. A força da
conversão está no retorno, sem deixar de ser o que somos. O Verbo de Deus não
esperou que subíssemos até ele. Ele desceu, armou a sua tenda no meio do nosso
acampamento, tornou-se próximo, tornou-se vizinho e habitou entre nós. Ele não
rejeita ninguém que queira se aproximar dele, que queira ouvi-lo. Ainda existem
fariseus e doutores da Lei? Aceitamos ser próximos de todo mundo? O tema é
bonito, mas é difícil na prática do dia a dia. De qualquer forma, é bom
sentir-se a ovelha perdida que foi encontrada, ou a moeda, ou os dois filhos
compreendidos e aceitos pelo pai. É bom saber que nosso Deus é cheio de
misericórdia e de ternura, e assim procurar ser para os outros o que ele é para
nós. O único bom na parábola do filho pródigo é o Pai.
Liturgia comentada
As três misericórdias... (Lc
15,1-32)
Este Evangelho nos apresenta as
três parábolas que Jesus pronunciou para nos falar da misericórdia, ou melhor,
do entranhado amor de Deus por nós. O pastor incansável que sai a campo em
busca da ovelha tresmalhada. A diligente mulher do povo que varre a casa à
procura da moedinha perdida. Enfim, o velho pai que, simplesmente, espera o
regresso do filho fujão.
Três diferentes maneiras de
ser misericordioso: sair a campo... varrer a casa... esperar...
A primeira é a mais fácil, pois até nos
empresta um nimbo de heroísmo. Vai o pastor por brenhas e vales, busca
incansavelmente até encontrar a SUA ovelha: ferida, emaranhada na moita de
arranha-gato, berne no focinho. Sim, mas é MINHA ovelha. E se alegra ao
recuperá-la.
A segunda é mais trivial, uma
empreitada caseira. Quantas vezes, quem mais precisa de nossa misericórdia está
bem ao lado, debaixo do mesmo teto. O casebre é pequeno, a lamparina de azeite
mal o ilumina. A vassoura de folhas de tamareira permite reencontrar a moeda,
escapada do véu de moedas que ainda recorda à sua dona a remota cerimônia do
casamento. Moedinha pequena, de parco valor, azinhavrada, talvez, mas SUA
moeda. Não admira que as vizinhas cheguem a zombar da alegria de sua dona.
A terceira é realmente a mais dura de
viver. Um filho não é uma ovelha. Não é moeda de metal. Tem arbítrio, vontade
própria. Só resta ao velho pai... esperar... Uma esperança sem garantias,
mantida a pulsar no coração, mesmo contra toda evidência. Voltará o filho algum
dia? Não há certezas, mas o amor não vive de certezas. O amor é capaz de fazer
apostas e... esperar...
De volta à casa do pai, o filho
que pecou avalia que não é mais possível recuperar a estatura filial: “Não
mereço ser tratado como filho... Trata-me como um dos empregados...” Mal sabe
ele que o Pai continua pai. “E enquanto eu for pai, você continua a ser
meu filho...” É da natureza de Deus ser um Pai. Nada que possamos fazer apagará
sua imagem paterna. Daí o beijo, a roupa nova, os sapatos, o anel...
Sair a campo... Varrer a casa...
Esperar... Todos os dias nós temos oportunidades de amar e de exercer a
misericórdia. Alguém anda perdido em seus descaminhos e, a qualquer momento,
poderá apresentar-se à nossa frente.
Quando isso acontecer, como
reagiremos?
Orai sem cessar: “Todos os caminhos do Senhor
são misericórdia” (Sl 25,10)
Texto de Antônio Carlos Santini,
da Comunidade Católica Nova Aliança.
Fonte: NS Rainha em 15/09/2013
COMENTÁRIO
Jesus nos
ensina o perdão! - UM DEUS DE PERDÃO E RECONCILIAÇÃO
I. INTRODUÇÃO GERAL
“Não quero a morte do pecador, e
sim, que ele se converta e viva.” Essas palavras de Ezequiel (18,23) formam o
pano de fundo (deixado na penumbra) da liturgia de hoje
(cf. Lc 15,32). A leitura do livro do Êxodo mostra-nos um Deus que
volta atrás do seu projeto de rejeitar Israel, e o evangelho apresenta as
parábolas de Jesus a respeito de quem se perdeu e por Deus é reencontrado.
Paulo entendia bem isso: na Primeira Carta a Timóteo descreve como, de
perseguidor, ele foi, pela abundante graça de Deus, levado à vida em Cristo.
Jesus veio para salvar os pecadores, e Paulo foi o principal deles. Com isso,
tornou-se exemplo daquilo que ele mesmo pregou: a reconciliação.
1. I leitura (Ex 32,7-11.13-14)
O livro do Êxodo descreve como
Moisés, logo depois da promulgação da Lei e da Aliança (Ex 10-24),
permanece, durante quarenta dias, na montanha do Sinai, onde Deus lhe mostra o
projeto do seu santuário e o encarrega de montá-lo no meio do povo
(Ex 25-31). Ao descer da montanha, porém, encontra o povo em festa, adorando
o bezerro de ouro, símbolo da fecundidade e objeto ritual das religiões dos
povos pagãos. Essa festança é uma desistência da Aliança com o Deus único, que
se manifestou no Sinai e elegeu Israel para ser seu povo-testemunha
(Ex 32,1-6).
A reação de Deus é dura. Não quer
mais esse povo (“teu povo”, diz ele a Moisés, 3,7). Moisés, porém, torna-se
mediador e lembra a Deus suas promessas, como Abraão lhe lembrou sua justiça
(cf. Gn 18,25). E Deus se deixa convencer: “O Senhor desistiu do mal
com que havia ameaçado o seu povo” (Ex 32,14). Essa narração
representa Deus de modo bastante humano (antropomorfismo): tanto a cólera de
Deus, quanto seu arrependimento, são modos de significar que Deus não é
indiferente, nem ao nosso pecado, nem à nossa prece. São maneiras humanas de
falar de seu amor sem fim.
2. Evangelho (Lc 15,1-32)
O evangelho nos mostra Jesus em má
companhia: “todos os publicanos e pecadores” (Lc 15,1). É um escândalo
para os fariseus. Em duas parábolas menores, Jesus apresenta, então, uma imagem
de Deus, descrevendo o pastor que só pensa na ovelha desgarrada, que está em
perigo (15,3-7); ou a dona de casa, procurando adoidada uma moeda extraviada e
ficando fora de si de alegria quando a reencontra (15,8-10). E depois conta a
parábola do filho perdido e reencontrado – obra prima entre as parábolas de
Jesus (15,11-32, na leitura longa, que evidentemente deve ser preferida à
breve!).
Nessas parábolas, o pastor, a
dona de casa, o pai de família parecem alegrar-se mais com o perdido que
reencontraram do que com aquilo que não se perdeu: o rebanho a pastar, as
moedas no pote, o filho que fica em casa trabalhando… Como entender isso? Será
que a “opção preferencial” pelas ovelhas perdidas os leva a se
esquecerem das que ficaram no rebanho? Pensar isso seria
uma ideia bem mesquinha do carinho de Deus. Se o pai faz festa para o
filho pródigo, é porque “aquele que estava morto voltou à vida”, e se não faz
nada especial para o outro filho, que sempre está com ele, é porque o “estar
sempre com ele” deve ser a mais profunda alegria (Lc 13,31-32). Olhando
bem, porém, tem-se a impressão de que o filho mais velho optou por ficar com o
pai apenas por comodismo (ou para ficar certo da herança). Se for assim, é ele
que deve reconhecer seu afastamento interior e voltar ao pai; quem sabe se,
então, o pai oferecerá um bom churrasco também para ele?
Reconhecemos no filho mais velho a
figura do fariseu: tem as contas em dia, mas o coração longe de Deus. Não é tal
a atitude dos que reclamam porque o padre anda nas favelas em busca de ovelhas
perdidas em vez de rezar missas nos oratórios particulares ou ir a reuniões
piedosas? Os que falam assim deveriam, felizes por ter Deus sempre diante dos
olhos, ser solidários com a Igreja que busca os abandonados, em vez de se
sentirem abandonados. Esqueceram quanta atenção receberam? Não perceberam que o
próprio fato de se sentirem perto de Deus é sua felicidade? Em vez de criticar
a prioridade dada aos excluídos, deveriam ser os primeiros a estimular o
reencontro deles, tornando-se “agentes da reconciliação”.
Deus tem razão: quem vai bem, siga
à frente (cf. Ap 22,11). Mas aquele que está errado é que necessita
de atenção. O médico não vem para os sãos, mas para os doentes (cf. Mc 2,17).
Já o pensamento “elitista” diz: ocupa-te com os “bons”, os que rendem. Não
percas teu tempo com os que não valem nada, deixa-os se perderem. Deixa-os
viver na falta de higiene e na subnutrição. Expulsa o povinho de sua área e o
“primitivo” de suas terras…
O pensamento de Deus não é assim.
Ele sabe que rejeitar um só homem seria a mesma coisa que rejeitar a todos,
pois o princípio é o mesmo. Por isso, deseja ansiosamente a volta de qualquer
um, até o mínimo, o mais rebaixado, aquele que conviveu com os porcos (que
horror, para os judeus!). Pois esse perdidão é seu filho, mesmo se o próprio já
não se acha digno de ser chamado assim. Deus não pode esquecer seu filho (Jr
31,20; Is 49,15). Nós gostamos de resolver os “casos difíceis” pela
expulsão, a repressão (e vemos os frutos…). Deus opta pela reconciliação.
3. II leitura (1Tm 1,12-17)
Confirmando essa imagem de Deus,
Paulo, na Primeira Carta a Timóteo, proclama que “encontrou misericórdia” (1Tm
1,13.16). Essa carta dirigida a Timóteo, que o acompanhou desde
sua “segunda viagem” missionária (cf. At 16,1), é uma espécie de
“testamento espiritual”. Inicia-se com o tema da vinda de Jesus ao mundo para
salvar os pecadores. Paulo mesmo experimentou isso e, além disso, recebeu
missão importante, pelo que exprime sua gratidão.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
Opção preferencial pelos
pecadores? Certo dia, eu tive de interromper uma palestra ministrada a um
grupo de padres porque não aceitavam que os pecadores convertidos serão tão
bem-vindos no céu quanto os que se comportaram bem. Será que Deus é generoso
demais para com os malandros que se convertem?
São Paulo diz com clareza: “Jesus
veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro” (2ª
leitura). A 1ª leitura de hoje nos ensina que Deus é capaz de mudar de ideia:
quando o pecador se arrepende, Deus o reconcilia consigo. O evangelho (texto
longo) nos mostra Deus como um pastor procurando a ovelha perdida, ou como um
pai que espera a volta de seu filho vagabundo.
Nós achamos estranho Deus dar mais
atenção a uma ovelha desgarrada do que a noventa e nove que permanecem no
rebanho. Não será melhor que uma se perca do que o rebanho todo? Pois bem, foi
exatamente isso que disse o sumo sacerdote Caifás para justificar o assassinato
de Jesus. “É melhor que um morra pelo povo todo” (Jo 11,49-51)! Deus,
porém, em relação ao pecador, não segue o raciocínio de Caifás. É mais
parecido com um motorista que não se preocupa com aquilo que funciona bem, mas
fica atento àquilo que parece estar com defeito. Os pensamentos de Deus não
ficam parados nos bons; ele está mais preocupado com os extraviados. Faz “opção
preferencial” pelos que mais necessitam, os que estão em perigo e, sobretudo,
os que já caíram – pois para Deus nenhum mortal está perdido definitivamente.
Quem caiu tem de ser recuperado. Essa é a preocupação de Deus. Com os
bons, preocupam-se os seus semelhantes; para Deus, todos importam. Por
isso ele se preocupa com quem é abandonado por todos. Ele não descansa enquanto
uma ovelha estiver fora do rebanho. Ele não quer a morte do pecador,
mas sua volta e sua vida (Ez 33,11).
E nós? Nós devemos assumir os
interesses de Deus. A Igreja deve voltar-se com preferência para os pecadores,
orientá-los com todos os recursos do carinho pastoral e mostrar-lhes o
incomparável coração de pai de Deus. Quem se considera justo, como o irmão do
filho pródigo, não se deve queixar desse modo de agir de Deus. Pois
ser justo é estar em harmonia com Deus, receber dele o bem e a felicidade,
estar realizado. Por que então criticar a generosidade de Deus para com o
pecador convertido? O “justo” alegre-se com o pecador, aquele que realmente
necessitava atenção, o morto que voltou à vida! Mas talvez muitos se comportem
como justos, não por amor e alegria em união de coração com Deus, mas por medo…
e então, frustrados porque Deus é bom, resmungam, como Jonas quando a cidade de
Nínive se converteu (Jn 4,1-11). “Não é a justos que vim chamar, mas
a pecadores” (Mc 2,17).
Pe. Johan Konings, sj
Nascido na Bélgica, reside há
muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e
licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de
Leuven (Lovaina). Atualmente, é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo
Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da
liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e
formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor
e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje.
Fonte: Vida Pastoral em 15/09/2013
REFLEXÕES
DE HOJE
15 DE SETEMBRO-DOMINGO
VEJA
AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO
HOMILIA
DIÁRIA
O Pai nunca desiste de nó
Não se esqueça: o Pai nunca se cansa. Ele nunca desiste de nós, está
sempre de braços abertos nos esperando com o Seu amor.
“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não
deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até
encontrá-la?” (Lc 15,4).
Hoje, a liturgia nos dá a graça de celebrarmos os
perdidos que foram encontrados ou reencontrados pela graça de Deus.
O capítulo 15 do Evangelho segundo Lucas nos
apresenta essa realidade: a ovelha que se perde, a moeda que se perde e o filho
que se perde. Mas qualquer uma das três coisas, quando é reencontrada traz, um
sentido novo.
A ovelha, tão importante para o pastor, perde-se
nos “pastos” da vida. O pastor deixa as noventa e nove ovelhas para ir buscar
aquela única que se perdeu. E que alegria ao coração encontrar aquela ovelha
que havia se perdido!
A mesma coisa a mulher que tem dez moedas de prata:
se ela perde uma só, deixa no cantinho as outras nove moedas e vai atrás
daquela única, porque ela é muito importante. E que alegria ao encontrá-la de
volta!
E de uma forma mais profunda, o Pai, que perde um
só dos Seus filhos, que parte para longe, abandonando a casa d’Ele para viver
uma vida de perdido, dissoluta nesse mundo de meu Deus. O Pai espera ansioso,
com o coração aberto que esse filho volte. E quando esse filho volta… Que
alegria! Que festa!
Hoje, nós queremos fazer festa com todos aqueles
que estão voltando para a casa de Deus, que estão procurando o caminho da vida
e encontram em Deus o sentido para a sua existência. Como devemos acolhê-lo,
meus irmãos? Como devemos abrir o nosso coração para celebrar a volta daquele
que se perdeu em algum caminho da vida? Quando olhamos para nossa própria
história, quem de nós não se confunde no caminho? Quem de nós não acaba sendo
um pouquinho mais, um pouquinho menos “pródigo” na vida e, por sentir-se
revoltado e abandonado, corre, muitas vezes, para longe do Pai?
Não se esqueça: o Pai nunca se cansa. Ele nunca
desiste de nós, está sempre de braços abertos nos esperando com o Seu amor. Se
por algum motivo você está longe da casa de Deus, dos Seus braços, aprenda,
tome consciência e tenha a certeza de que Ele está de braços abertos aguardando
o seu retorno.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e
colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, dá-nos a ousadia dos Profetas do teu
Reino. Que a tua Palavra, ouvida com atenção, seja incorporada ao nosso jeito
de viver e, desta forma, se faça transparente para ser recebida por nossos
companheiros de jornada. E que sejamos humildes e alegres, te pedimos pelo
Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito
Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/09/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a ousadia dos Profetas do teu
Reino. Que a tua Palavra, ouvida por nós com carinho, seja incorporada ao nosso
jeito de viver e, desta forma, ela se faça generosa e transparente para ser
recebida pelos companheiros de jornada. E que sejamos humildes e alegres, te
pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na
unidade do Espírito Santo.

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