HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 04/04/2025
ANO C

Jo 7,1-2.10.25-30
Comentário do Evangelho
A Missão Divina de Jesus

As curas realizadas por Jesus no sábado e seus discursos causam uma grande hostilidade entre os judeus. O Mestre enfrenta um grande risco de vida na Judeia, mas, mesmo estando na Galileia, decide ir a Jerusalém por ocasião da Festa das Cabanas. Durante essa celebração, que ocorre no outono, é feita a recordação da estadia dos israelitas sob tendas no deserto. Apesar das dificuldades, o Senhor os ajudou durante essa jornada.A Festa das Cabanas culmina no Templo, onde as lâmpadas do candelabro eram acesas, simbolizando a presença divina no meio do povo de Deus. Jesus aproveita esse momento para ensinar no Templo, mais uma vez falando sobre sua origem e sua relação com o Pai. As autoridades judaicas, no entanto, levantam suspeitas sobre sua origem, tentando confrontar suas palavras com as Escrituras Sagradas.Jesus deixa claro: Ele não vem em seu próprio nome como um agitador, mas é enviado pelo Pai para cumprir uma missão divina. A incompreensão por parte dos judeus, originada de seu coração fechado, leva-os a querer prendê-lo. No entanto, o momento da glorificação de Jesus na cruz ainda não chegou. Até esse grande evento, o Cristo continuará a ensinar e realizar mais sinais, preparando o caminho para o cumprimento de sua missão redentora.https://catequisar.com.br/liturgia/a-missao-divina-de-jesus/
Comentário do Evangelho
"Eu, porém, não vim por mim mesmo, mas é verdadeiro aquele que me enviou, o qual não conheceis. Eu o conheço porque venho de junto dele, e ele me enviou"

As curas em dia de sábado e os discursos de Jesus provocam hostilidade entre os judeus. O Mestre corre risco de vida na Judeia. Mesmo estando na Galileia, resolve ir para Jerusalém em razão da festa das Cabanas. Nessa ocasião, celebra-se a colheita dos frutos no outono e recorda-se também a estadia dos israelitas sob tendas no deserto, que, em meio às provações, são ajudados pelo Senhor. A festa culmina no Templo, onde se acendiam as lâmpadas do candelabro, sinal da presença de Deus no meio do povo. Jesus então vai ensinar nesse lugar. Mais uma vez fala de sua origem e de sua relação com o Pai. As autoridades judaicas levantam suspeitas sobre a origem do Messias com o pretexto de confrontar o discurso do Mestre com as Escrituras. Jesus é claro: não vem por ele mesmo como um agitador qualquer, mas é enviado pelo Pai para uma missão. A incompreensão dos judeus, fruto de seu fechamento, leva-os a querer prendê-lo, mas a hora, pela qual o Cristo será glorificado na cruz, ainda não chegou. Até esse grande momento será preciso ensinar e realizar mais sinais.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/eu-porem-nao-vim-por-mim-mesmo-mas-e-verdadeiro-aquele-que-me-enviou-o-qual-nao-conheceis-eu-o-conheco-porque-venho-de-junto-dele-e-ele-me-enviou%E2%80%9D
Reflexão
A espera do Messias faz parte da cultura judaica. Todos esperavam o messias anunciado pelos profetas para dar início ao tempo da graça do Senhor. Mas havia muitas divergências sobre como seria esse messias, por isso o reconhecimento de Jesus gera muitas polêmicas e controvérsias. Ao longo do Evangelho de João, vamos constatando que tudo o que falam sobre o messias confirma ser Jesus o esperado. Quando chegar a hora, tema caro a João, todos saberão que Jesus é o Filho de Deus, o Justo, já anunciado no Antigo Testamento.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/4-sexta-feira-10/
Reflexão
«Ninguém lhe deitou as mãos, porque ainda não era chegada a sua hora»
Fr. Matthew J. ALBRIGHT(Andover, Ohio, Estados Unidos)
Hoje, o Evangelho permite-nos contemplar a confusão que surgiu quanto à identidade e missão de Jesus Cristo. Quando nos pomos cara a cara com Jesus, há mal-entendidos e conjecturas acerca de quem Ele é, como se cumprem n’Ele, ou não, as profecias do Antigo Testamento e sobre o que Ele fará. As suposições e os preconceitos conduzem à frustração e à ira. Isto sempre foi assim: a confusão à volta de Cristo e dos ensinamentos da Igreja desperta sempre controvérsia e divisões religiosas. O rebanho dispersa-se se as ovelhas não reconhecem o seu pastor!As pessoas dizem: «Este nós sabemos de onde vem. Do Cristo, porém, quando vier, ninguém saberá de onde seja» (Jo 7,27), e concluem que Jesus não pode ser o Messias porque Ele não corresponde à imagem de “Messias” em que tinham sido instruídos. Por outro lado, sabem que os Príncipes dos Sacerdotes O querem matar, mas ao mesmo tempo vêem que Ele se movimenta livremente sem ser preso. De modo que se perguntam se talvez as autoridades «terão reconhecido verdadeiramente que este é o Cristo» (Jo 7,26).Jesus atalha a confusão identificando-se a si próprio como o enviado por Ele que é “verdadeiro” (cf. Jo 7,28). Cristo tem consciência da situação, tal como João a retrata, e ninguém lhe deita a mão porque ainda não tinha chegado a hora de revelar plenamente a sua identidade e missão. Jesus desafia as expectativas ao mostrar-se, não como um líder conquistador para derrotar a opressão romana, mas como o “Servo Sofredor” de Isaías.O Papa Francisco escreveu: «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira dos que se encontram com Jesus». É urgente que ajudemos os outros a irem mais além das suposições e dos preconceitos sobre quem é Jesus e o que é a Igreja, e ao mesmo tempo facilitar-lhes o encontro com Jesus. Quando uma pessoa consegue saber quem é realmente Jesus, então abundam a alegria e a paz.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Muitas vezes, procurar Jesus é uma coisa boa porque é a mesma coisa que procurar a Palavra, a verdade e a sabedoria. Enquanto mantivermos a semente da verdade depositada na nossa alma, e os mandamentos, a Palavra não se afastará de nós» (Orígenes)
- «A liberdade nem sempre é poder fazer o que se quer: isto torna-nos fechados, distantes e impede-nos de ser amigos abertos e sinceros. A liberdade é o dom de se poder escolher o bem: isto sim é liberdade» (Francisco)
- «Jesus, como antes d'Ele os profetas, professou pelo templo de Jerusalém o mais profundo respeito. Ali foi apresentado por José e Maria, quarenta dias depois do seu nascimento. Na idade de doze anos, decidiu ficar no templo para lembrar aos seus pais que tinha de Se ocupar das coisas de seu Pai. Ao templo subiu todos os anos, ao menos pela Páscoa, durante a vida oculta. O seu próprio ministério público foi ritmado pelas peregrinações a Jerusalém nas grandes festas judaicas» (Catecismo da Igreja Católica, nº 583)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-04-04
Reflexão
«Mas ninguém lhe pôs as mãos, porque ainda não tinha chegado a sua hora»
Rev. D. Josep VALL i Mundó(Barcelona, Espanha)
Hoje, o evangelista João diz-nos que a Jesus «não tinha chegado a sua hora» (Jo 7,30). Refere-se à hora da Cruz, no preciso e precioso momento de dar-se pelos pecados de toda a Humanidade. Ainda não tinha chegado a sua hora, mas estava muito próxima. Será na Sexta-feira Santa quando o Senhor levará até ao fim a vontade do pai Celestial e sentirá —como escrevia o Cardeal Wojtyla— todo «o peso daquela hora na qual o servo de Yahvé deverá cumprir a profecia de Isaías, pronunciando o seu “sim”».Cristo —no seu constante desejo sacerdotal— fala muitíssimas vezes desta hora definitiva e determinante (Mt 26,45; Mc 14,35; Lc 22,53; Jo 7,30; 12,27; 17,1). Toda a vida do Senhor será dominada por uma hora suprema e irá desejá-la com todo o seu coração: «Um batismo eu devo receber, e como estou ansioso até que isto se cumpra!» (Lc 12,50). E «na véspera da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, a hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim» (Jo 13,1). Naquela sexta-feira, o nosso Redentor entregará o seu espírito nas mãos do Pai, e desde esse momento a sua missão, já cumprida, passará a ser a missão da Igreja e de todos os seus membros, animados pelo Espírito Santo.A partir da hora de Getsemaní, da morte do Senhor na Cruz e da Ressurreição, a vida começada por Jesus «guia toda a História» (Catecismo da Igreja n.1165). A vida, o trabalho, a oração, a entrega de Cristo torna-se presente agora na sua Igreja: é também a hora do Corpo do Senhor; da sua hora advém a nossa hora, a de o acompanhar na oração de Getsemaní, «sempre despertos —como afirma Pascal— apoiando-o na sua agonia, até ao final dos tempos». É a hora de agir como membros vivos de Cristo. Por isso, «tal como a Páscoa de Jesus, acontecida “uma vez por todas” permanece sempre atual, da mesma forma a oração da Hora de Jesus continua sempre presente na Liturgia da sua Igreja» (Catecismo da Igreja n. 2746).https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-04-04
Reflexão
Caráter litúrgico do quarto Evangelho
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, ambientados na “festa judia das Tendas”, comprovamos que o Evangelho de João toma seu ritmo do calendário de festas de Israel. Ao começo da atividade de Jesus encontramos a "Páscoa dos judeus", da qual se deriva o tema o verdadeiro templo (em conexão com cruz e a ressurreição) (cf. 2,13-25).A cura do paralítico —marco da primeira grande predicação pública de Jesus em Jerusalém—aparece relacionada com "uma festa dos judeus" (5,1), provavelmente a “festa das Semanas” (Pentecostes). A multiplicação dos pães (e a predicação eucarística do Evangelho de João) conecta com a festa da Páscoa (cf. 6,4). Finalmente, encontramos novamente a Jesus em Jerusalém na festa da Dedicação do Templo (cf. 10,22).—O caminho de Jesus culmina na sua última festa da Páscoa (cf. 12,1): ai, como verdadeiro cordeiro pascoal, derramará seu sangue na cruz. Sua oração sacerdotal desenvolve-se, justamente, a partir do conteúdo teológico da festa da Expiação.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-04-04
Comentário do Evangelho
Jesus sobe ao Templo de Jerusalém e ensina que vem do Pai
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Hoje, a Semana Santa já está próxima. Em Jerusalém, o ambiente à volta de Jesus de Nazaré está crispado. Jesus sobe discretamente à capital. Renova-se a controvérsia: «Este sabemos de onde é; quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde é». Na verdade, não sabem de onde vem.- «Eu não vim por minha vontade»: Jesus Cristo vem do Pai, é concebido por obra do Espírito Santo e nascido de Maria. Não faltam dados; falta é fé!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-04-04
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
O justo incomoda os ímpios: “Só o vê-lo nos é insuportável... repreende em nós as transgressões da Lei... vamos condená-lo à morte vergonhosa” para ver se Deus lhe vem em socorro, pois se diz filho dele. Palavras do Antigo Testamento, mas como valem para Jesus! E Jesus diz que o rejeitam porque recusam já a Fonte de onde veio. Sim, vem do Pai e com a missão de desmontar todo sistema de maldade, dominação, aqui existente. Sistema regido exatamente por seus opositores que, mais que o matar, anseiam mesmo exterminar o Reino, esse sistema divino-humano de vida, de irmãos se amando, se solidarizando na igualdade de condições, no serviço mútuo, que Ele veio viver como Primogênito e propor a todos.OraçãoÓ DEUS, que preparastes para a nossa fraqueza os auxílios necessários à nossa renovação, dai-nos recebê-los com alegria e vê-los frutificar em nossa vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=04%2F04%2F2025&leitura=meditacao
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