segunda-feira, 10 de março de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 10/03/2025

ANO C


Mt 25,31-46

Comentário do Evangelho

O Julgamento Final e o Chamado à Misericórdia


O texto do julgamento final está localizado na parte final do Evangelho de Mateus, onde Jesus compartilha seu discurso sobre o fim dos tempos. Ele se apresenta como o “Filho do Homem”, o juiz glorioso que realizará o julgamento de todas as nações, conforme é descrito em Daniel 7,13. Neste julgamento, a figura do pastor é evocada, que separa as ovelhas dos cabritos, simbolizando a distinção entre os justos e os ímpios. O “Filho do Homem” é comparado a um rei que chama para si os abençoados, que receberão a salvação, e afasta os malditos, destinados ao castigo eterno. A base para essa separação é uma fé que se reflete nas ações de misericórdia, conforme mencionado nas Escrituras, como em Isaías 58,7. Os famintos, sedentos, estrangeiros, desnudos, doentes e prisioneiros representam os vulneráveis que pedem ajuda e acolhimento. O rei, cheio de compaixão, se identifica com essas pessoas e nos ensina que o que fazemos ou deixamos de fazer por elas, estamos fazendo ou deixando de fazer a Ele. O discípulo é chamado a vivenciar e praticar a misericórdia. A fé em Deus e o amor a Cristo se concretizam no amor ao próximo.
https://catequisar.com.br/liturgia/o-julgamento-final-e-o-chamado-a-misericordia/

Comentário do Evangelho

Vinde, benditos de meu Pai!


O texto do julgamento final pertence à última seção do evangelho de Mateus, onde se apresenta o discurso de Jesus sobre o fim dos tempos. Ele se revela como o “Filho do Homem”, juiz glorioso, que julgará todas as nações, como se vê em Daniel 7,13. Nesse julgamento também é retomada a figura do pastor, que separa ovelhas de cabritos, fazendo alusão à separação dos justos e dos ímpios. O Filho do Homem é identificado com um rei que convoca para si os benditos, que herdarão a salvação, e expulsa os malditos, que serão condenados no fogo eterno. O critério dessa seleção é uma fé baseada nas obras de misericórdia já apresentadas nas Escrituras (Is 58,7). Os famintos, sedentos, estrangeiros, nus, doentes, prisioneiros são os vulneráveis que clamam por ajuda e proteção. O rei, marcado pela compaixão, se coloca no lugar deles. Aquilo que se faz ou não a um deles, atinge-lhe diretamente. O discípulo é chamado a experimentar a misericórdia e a praticá-la. O amor a Deus e a fé em Jesus ganham concretude no amor ao próximo.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/vinde-benditos-de-meu-pai-

Reflexão

Deus repete a cada cristão, hoje, o convite que fez a Moisés e ao povo hebreu no deserto: “Sede santos”. Como? Jesus mesmo nos instrui, apresentando um elenco de ações que passaram para a tradição cristã como as “obras de misericórdia corporal”: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, assistir o doente, vestir o que sente frio, acolher o estrangeiro e o peregrino, visitar os presos, enfim, agir com justiça e fraternidade. Aquele que não agir assim, não será digno do Reino. É o próprio Cristo que se manifesta no rosto de cada um desses necessitados. Neste tempo quaresmal, vale a pena reler a exortação apostólica Gaudete et Exsultate, do papa Francisco, exatamente sobre o chamado à santidade no mundo atual.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/10-segunda-feira-11/

Reflexão

«Todas as vezes que não fizestes isso a um desses mais pequenos, foi a mim que o deixastes de fazer!»

Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart
(Tarragona, Espanha)

Hoje é-nos recordado o juízo final, «quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos» (Mt 25.31), e é-nos sublinhado que dar de comer, beber, vestir… resultam obras de amor para um cristão, quando ao fazê-las se sabe ver nelas o próprio Cristo.
Diz São João da Cruz: «À tarde te examinarão no amor. Aprende a amar a Deus como Deus quer ser amado e deixa a tua própria condição». Não fazer uma coisa que tem que ser feita, em serviço dos outros filhos de Deus e nossos irmãos, supõe deixar Cristo sem estes detalhes de amor devido: pecados de omissão.
O Concilio Vaticano II, e a Gaudium et spes, ao explicar as exigências da caridade cristã, que dá sentido à chamada assistência social, diz: «Sobretudo em nossos dias, urge a obrigação de nos tornarmos o próximo de todo e qualquer homem, e de o servir efetivamente quando vem ao nosso encontro, quer seja o ancião, abandonado de todos, ou o operário estrangeiro injustamente desprezado, ou o exilado, ou o indigente que interpela a nossa consciência, recordando a palavra do Senhor: «todas as vezes que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes» (Mt 25,40)»
Recordemos que Cristo vive nos cristãos… e diz-nos: «Eu estou convosco todos os dias até ao fim do mundo» (Mt 28,20).
O IV Concilio de Latrão define o juízo final como verdade de fé: «Jesus Cristo há-de vir no fim do mundo, para julgar os vivos e os mortos, e para dar a cada um segundo as suas obras, tanto aos condenados como aos eleitos (…) para receber segundo as suas obras, boas ou más: aqueles com o diabo castigo eterno, e estes com Cristo glória eterna».
Peçamos a Maria que nos ajude nas ações de serviço a seu Filho nos irmãos.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Imolamo-nos a Deus, entreguemo-nos a ele todos os dias com todas as nossas ações, subamos resolutamente a sua cruz» (S. Gregório Nazianzeno)

- «Por meio de obras corporais [de misericórdia] tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs que precisam ser alimentados, vestidos, abrigados, visitados. Precisamente tocando aquele que sofre a carne de Jesus crucificado, o pecador poderá receber como um dom a consciência de que ele mesmo é um pobre mendigo» (Francisco)

- «Jesus, desde a manjedoura até a cruz, partilha a vida dos pobres; ele conhece a fome, a sede e a privação. Mais ainda: identifica-se com os pobres de todas as classes e faz do amor ativo por eles a condição de entrada no seu Reino» (Catecismo da Igreja Católica, n. 544)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-10

Reflexão

O Juízo como lugar de exercício da esperança

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, diante a imagem do Juízo final, a Quaresma nos renova a esperança Naquele que nos faz passar da morte à vida. O juízo é um “lugar de exercício da esperança”. A imagem do Juízo final não é uma imagem horripilante, senão uma imagem decisiva de esperança: Unicamente Deus pode criar justiça.
Deus revelou seu rosto precisamente na figura daquele que sofre e compartilha a condição do "homem abandonado" levando-a consigo Este Inocente que sofre converteu-se em esperança-certeza: Deus existe, e Deus sabe criar a justiça de um modo que nós não somos capazes de conceber e que, porém, podemos intuir na fé. Sim, existe a ressurreição da carne; existe uma justiça! Existe a “revogação" do sofrimento passado, a reparação que restabelece o Direito.
—A fé no Juízo final é, acima de tudo, esperança, cuja necessidade se fez evidente precisamente nas convulsões dos últimos séculos: a injustiça da história não terá a última palavra...
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-10

Comentário sobre o Evangelho

Anúncio do juízo final: «Tudo o que fizestes a um dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes!»


Hoje, escutamos o relato do “juízo final”. Bom tema para a Quaresma! Juízo? No fim? Sim!, no fim da vida cada um verá como aproveitou (ou desaproveitou) a sua própria vida. É inevitável! Não somos nem robots nem animaizinhos sem consciência: somos seres livres; livres para amar.
- Como é que se ama? Jesus Cristo concretizou-o nas obras de misericórdia: «Tive fome, e deste-me de comer; tive sede…». Deus sente (ou sofre) o nosso amor (ou desamor) com os irmãos.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-03-10

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Porque ele é santo, Deus propõe que nós, seu Povo, sejamos santos e já agora. E nos ensina que santidade é fazer só o bem a nossos semelhantes: "não furteis, não digais mentiras, nem vos enganeis uns aos outros". "Não explores o teu próximo", "não ponhas tropeço diante do cego", "julga teu próximo conforme a justiça", "não tenhas no coração ódio contra teu irmão". "Repreende o teu próximo para não te tornares culpado de pecado por causa dele". "Não procures vingança", "ama teu próximo como a ti mesmo". Jesus mostra a que ponto chega seu amor por nós: considera feito ou negado a si o que fizermos ou deixarmos de fazer a qualquer ser humano, que é carne de sua carne, é seu irmão!
Oração
CONVERTEI-NOS, Ó DEUS, nosso Salvador, e, para que o esforço quaresmal nos seja proveitoso, instruí nossas mentes com a doutrina celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=10%2F03%2F2025&leitura=meditacao

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