ANO A
Lc 8,19-21
Comentário do Evangelho
No centro da vida cristã deve estar a Palavra de Deus.
A visita
da família de Jesus é, para ele, ocasião de ensinar os seus discípulos acerca
do específico da comunidade cristã (cf. Lc 6,46-49). É Marcos quem, no seu
evangelho, informa a razão da visita da família de Jesus: pensavam que
estivesse fora de si (Mc 3,21). No evangelho de João, são os adversários de
Jesus que têm essa opinião a respeito dele (Jo 10,10-20). Aproveitando a
ocasião e ignorando a intenção de sua parentela, Jesus ensina que a pertença ao
povo que ele reúne não se dá pela descendência do sangue, mas por uma atitude
que engaja o discípulo no dinamismo da escuta e da prática da Palavra de Deus
(cf. Lc 6,46-47). Mais adiante no relato evangélico, àquela mulher que,
admirada pelas palavras de Jesus, gritou: “Felizes as entranhas que geraram e
os seios que te amamentaram”, Jesus respondeu: “Felizes são os que ouvem a
Palavra de Deus e a praticam” (Lc 11,27-28). A mãe de Jesus passou, na tradição
da Igreja, a ser modelo do discípulo porque ela é a mulher que escutou a
Palavra de Deus e a praticou (Lc 1,38). No centro da vida cristã deve estar a
Palavra de Deus. Em Jesus, Verbo de Deus, a Palavra de Deus adquire todo o seu
sentido e é uma fonte de verdadeira vida.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que
minha condição de membro da grande família do Reino se expresse no meu modo de
proceder. Pela disposição a amar, quero dar provas de ser teu filho.
Vivendo a Palavra
Jesus mostra o caminho
seguido por Maria para tornar-se sua Mãe e o deixa aberto para quem quiser
segui-la, tornando-se seu irmão: basta ouvir a Palavra de Deus e a vivê-la nas
relações existenciais. Que sejamos, como Ele, mansos e humildes de coração. O fardo
será leve e o jugo, suave.
Reflexão
Existem
muitas pessoas que querem demonstrar-se religiosas, mostrar a todos que
participam da vida da Igreja e têm amizade com o clero e até usam dos cargos e
funções sociais para conseguir isso. Porém, essas pessoas querem apenas se
promover, não querem nenhum compromisso com o Evangelho e com o Reino de Deus.
A atitude de Jesus nos mostra quem é importante para ele: aquele que ouve a
Palavra de Deus e a coloca em prática, aquele que é capaz de amar, perdoar,
partilhar, acolher, socorrer, consolar, compreender, ensinar, comprometer-se,
doar-se, reunir, celebrar, orar, ser feliz com os que são felizes, chorar com
os que choram, são empáticos, solidários, vivem o amor de Deus.
Fonte: CNBB
Recadinho

Você
procura colocar em prática os ensinamentos de Jesus para assim fazer parte de
sua família? - Lembra-se de que, como irmãos, temos os mesmos deveres, os
mesmos direitos e os mesmos bens? - É fácil desejar ao próximo tudo aquilo que
desejamos a nós mesmos? - Colocar os ensinamentos de Jesus em prática consiste
em amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos. Comente isso.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
A FAMÍLIA DO REINO
A opção
pelo Reino estabelece laços profundos de amizade entre os discípulos, gerando
neles uma solidariedade exemplar. Este parentesco espiritual, em muitos casos,
pode ser mais sólido que o próprio parentesco sanguíneo. E, o mais importante:
gera um ambiente de igualdade onde Deus Pai nos faz todos irmãos e irmãs.
O
relacionamento físico com Jesus de Nazaré já não tem importância. A família do
Reino se constitui a partir da escuta e da vivência da Palavra de Deus e não da
pertença à família histórica de Jesus. O tempo e o espaço também não contam.
Seja qual for a época em que se vive ou se viveu, é possível sentir a
proximidade familiar em relação aos outros cristãos, desde pautemos nossa vida
pela mesma proposta do Reino. Além disso, onde quer que estejam e de onde quer
que venham, quando dois cristãos se encontram, deveriam imediatamente sentir
brotar no coração um forte afeto fraternal, por terem o mesmo projeto de vida,
e estarem unidos pela mesma opção por Jesus e por seu Reino.
Desde os
primórdios, a comunidade cristã compreendeu este dado de sua identidade. E,
assim, estabeleceu uma nítida diferença em relação à tradição judaica, cujo
apego às genealogias e à consanguinidade era bem conhecida.
A família
do Reino, como é constituída, pode reunir gente de todas as raças, povos,
famílias e nações.
Oração
Senhor Jesus, faze crescer
em mim o afeto por meus irmãos e irmãs de fé, sabendo que somos membros de uma
só família, a família do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe.
Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e
disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que enriquecestes
são Pio de Pietrelcina com o espírito de verdade e de amor para apascentar o
vosso povo, concedei-nos, celebrando sua festa, seguir sempre mais o seu
exemplo, sustentados por sua intercessão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE
DIA
23 DE SETEMBRO-TERÇA
Minha mãe e meus
irmãos são aqueles que ouvem a
Palavra de Deus, e a põem em prática.
Pai,
que minha condição de membro
da grande família do Reino
se expresse no meu modo de proceder.
Pela disposição a amar,
quero dar provas de ser teu filho.
HOMILIA
A PROVA DE SER
FILHO DE DEUS
“Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem
a mensagem de Deus e a praticam”. Ao declarar que todo aquele que faz a vontade
de Deus é a Sua família, Ele não estava renunciando à Sua família segundo a
carne. Como filho mais velho, Ele continuou a cuidar do bem estar da Sua mãe.
Isto foi comprovado quando, ao dar a Sua vida na cruz, Ele passou essa
responsabilidade ao discípulo a quem ele amava. Simplesmente Jesus define
claramente que o parentesco de ordem humana, seja a mãe, os irmãos ou irmãs que
ele tinha, não tem qualquer significação no Reino de Deus.
O relacionamento
mais chegado do Senhor Jesus é com o Seu Pai, que está nos céus, o próprio Deus
Pai. O único “parentesco” permanente que Ele pode ter é de ordem espiritual - e
é com aqueles que fazem a vontade de Deus. A estes, Ele chama de meus irmãos.
Deixando de lado os laços sanguíneos,
representado pelo parentesco segundo a carne com sua mãe e seus irmãos, o
Senhor Jesus passará agora a ampliar o Seu ministério a todos aqueles que O
receberem, sem distinção entre judeus e gentios. Não se dará mais exclusividade
a Israel, devido à sua incredulidade e rejeição.
O relacionamento segundo a carne passa a ser
inteiramente superado por afinidades espirituais. A obediência a Deus é agora o
fator predominante e definitivo para estabelecer tais afinidades, sem outra
distinção qualquer.
O mesmo se aplica a
todo aquele que recebe Cristo como o seu Senhor e Salvador. Ele disse: Se
alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos
e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo.
Nosso relacionamento espiritual com Cristo produz um vínculo maior do que nosso
parentesco de sangue.
Um aspecto muito importante que deve ser
esclarecido é sobre os irmãos de Jesus. Há dias uma das assíduas comentadoras
da homilia diária perguntava sobre este aspecto. Os irmãos de Jesus, como fica
claro pelo próprio texto bíblico, eram filhos de Alfeu e sua esposa, e não de
José e Maria. A dúvida sobre se Maria teve outros filhos só revela a Em
diversos lugares o Evangelho fala desses ‘irmãos’. Assim, S. Marcos e S. Lucas
referem que ‘estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua
mãe e teus irmãos que querem ver-te” (Mt 12, 46-47; Mc 3, 31-32; Lc 8, 19-20; e
também em Jo 7, 1-10).
Toda a pessoa que pergunte sobre os irmãos de
Jesus somente revela a sua ignorância da própria Bíblia. Até porque as línguas
hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzam o nosso ‘primo’ ou
‘prima’, e serve-se da palavra ‘irmão’ ou ‘irmã’.
No Antigo Testamento encontramos e sobretudo em
Gn 37, 16; 42, 15; 43, 5; 12, 8-14; 39, 15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par
23, 21), e primos segundos (Lv 10, 4) - e até ‘parentes’ em geral (Job 19,
13-14; 42, 11). Há muitos exemplos na Sagrada Escritura. Lê-se no Gêneses que
‘Taré era pai de Abraão e de Harão, e que Harão gerou a Lot (Gn 11, 27), que, por
conseguinte, vinha a ser sobrinho de Abraão. Contudo, no mesmo Gênesis, mais
adiante, chama a Lot ‘irmão de Abraão’ (Gn 13, 3). ‘Disse Abraão a Lot: nós
somos irmãos” (Gn 14, 14). Jacó se declara irmão de Labão, quando, na verdade,
era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29, 12-15).
No Novo Testamento, fica claríssimo que os
‘irmãos de Jesus’ não eram filhos de Nossa Senhora. Os supostos ‘irmãos de
Jesus’ são indicados por S. Marcos: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria e
irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão e não estão aqui conosco suas
irmãs?” Tiago e Judas, conforme afirma S. Lucas, eram filhos de Alfeu e
Cleófas: ‘Chamou Tiago, filho de Alfeu… e Judas, irmão de Tiago” (Lc 6, 15-16).
E ainda: “Chamou Judas, irmão de Tiago” ( Lc 6, 16). Quanto a ‘José’, S. Mateus
diz que é irmão de Tiago: “Entre os quais estava… Maria, mãe de Tiago e de José
(Mt 27, 56). Em S. Mateus se lê: “Estavam ali (no calvário), a observar de
longe…., Maria Mágdala, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de
Zebedeu”. Essa Maria, mãe de Tiago e José, não é a esposa de S. José, mas de
Cleofas, conforme S. João (19, 25). Era também a irmã de Nossa Senhora, como se
lê em S. João (19, 25): “Estavam junto à Cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua
mãe, Maria (esposa) de Cleofas, e Maria de Mágadala”. Simão, irmão dos três
outros, ‘Tiago, José e Judas’ são verdadeiramente irmãos entre si, filhos do
mesmo pai e da mesma mãe. Alfeu ou Cleophas é o pai deles.
Da mesma forma, se Nossa Senhora tivesse outros
filhos, ela não teria ficado aos cuidados de S. João Evangelista, que não era
da família, mas com seu filho mais velho, segundo ordenava a Lei de Moisés. Eis
um dilema sem saída para os protestantes, pois os ‘irmãos de Jesus’ são filhos
de Maria Cléofas e Alfeu.
Também decorre uma
pergunta: Por que nunca os evangelhos chamam os ‘irmãos de Jesus’ de ‘filhos de
Maria’ ou de ‘José’, como fazem em relação à Nosso Senhor? E por que, durante
toda a vida da Sagrada Família, apenas conta-se três membros: Jesus, Maria e
José?
Portanto, a própria Sagrada Escritura demonstra
que os supostos ‘irmãos’ de Jesus são seus primos e não seus irmãos carnais.
Sua afirmação de que o trecho de S. Mateus tem duas passagens, uma referindo-se
à filiação carnal e a segunda à filiação espiritual fica sem sentido, visto que
não conferem com o texto bíblico. Até porque o parentesco de sangue não é
sequer mencionado pelos seus irmãos nas cartas que escreveram e que se
encontram no Novo Testamento, indicando que não davam valor a isso. Ao invés
disso, eles se dizem servos de Jesus Cristo.
Pai que minha condição de membro da grande
família do Reino se expresse no meu modo de proceder. Pela disposição a amar,
quero dar provas de ser teu filho.
Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMILIA
É preciso ouvir a Palavra e colocá-la em
prática
Muita
gente ficou no meio do caminho, porque até ouviu muito a Palavra de Deus, mas
não teve disposição o suficiente para colocá-la em prática.
“Minha mãe
e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”(Lucas 8, 21).
A maravilha da Palavra
de Deus hoje nos ensina o caminho, o segredo, para nos tornar também parentes
do Senhor; irmãos, mãe, aqui não importa o grau de parentesco. Talvez você
pense que Maria é a Mãe de Jesus só porque ela O gerou, mas a ligação aqui não
é simplesmente sanguínea, é uma ligação tão e mais profunda do que esta, é
espiritual! Maria não é somente Mãe de Jesus – essa já é uma graça grande demais,
mas ela também é discípula do Seu Filho.
Qual
é a condição para ser discípulo e discípula de Jesus? Primeira coisa: ouvir a
Palavra de Deus, ouvir aquilo que vem do coração de Jesus, deixar os nossos
ouvidos atentos para sermos alimentados, formados e conduzidos por essa
Palavra. Quem ouve o Senhor tem a mentalidade d’Ele!
Se
você escuta só as pessoas do mundo e o que os outros dizem, você vai adquirindo
a mentalidade daqueles a quem você escuta. Ao passo que, quem ouve o Senhor,
pensa como Ele, começa a ter dentro de si a mentalidade de Deus. Por isso,
ouvir não é uma atitude qualquer, é a atitude da pessoa que está vigilante.
Pode
ser que você esteja ouvindo o que estou falando, mas não esteja absorvendo o
que está sendo dito. Ouvir é, antes de tudo, abrir-se para acolher, para que
entre dentro de você aquilo que está sendo semeado. A atitude do discípulo, a
cada dia, é ouvir as palavras, é ouvir aquilo que vem do coração do Seu Mestre,
que orienta, conduz e direciona a nossa vida. Contudo, não basta só as ouvir!
A
segunda disposição para ser um discípulo do Senhor é colocar em prática aquilo
que ouviu, aquilo que aprendeu, que escutou, que foi ensinado aos nossos
corações. Para se colocar em prática é preciso ter atitude para ouvir e para
colocar em prática o que se ouviu: são necessários atos, disposições,
abnegações, renúncias; deixar talvez muitas coisas, que até gostamos, para
abraçar a vida que estamos recebendo da Palavra de Deus.
Muita gente ficou no meio do caminho, porque
até escutou muito a Palavra de Deus, mas não teve disposição o suficiente para
colocá-la em prática. Louvamos o nosso Deus, porque nos deu Sua
Mãe como modelo de mulher, de discípula, de mãe, como aquela que escuta e põe
em prática a Palavra de Deus. Pedimos que o Senhor nos conceda também a mesma
disposição, que nos ajude a escutar a cada dia Sua Palavra e nos dê as
inclinações necessárias para que coloquemos em prática aquilo que escutamos do
coração de Deus.
Que
o bom Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
LEITURA ORANTE
Lc 8,19-21 - Como ser da família de Jesus?
Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai, a graça e a
alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de
Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus,
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos,
para que melhor compreendamos as Sagradas
Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso
seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra
boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 8, 19-21,
e observo Jesus e sua Mãe.
A mãe e os irmãos de Jesus vieram até o lugar onde ele estava, mas, por
causa da multidão, não conseguiam chegar perto dele. Então alguém disse a
Jesus:
- A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.
Mas Jesus disse a todos:
- Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a mensagem de Deus e a
praticam.
Este texto que meditamos apresenta a pessoa
de Maria, Mãe de Jesus. Ela e seus parentes queriam falar com ele. E ele diz
que são de sua família os que ouvem a Palavra de Deus e a praticam. Numa
primeira leitura pode parecer que Jesus é deselegante com sua mãe, mas, num
momento de melhor compreensão pode-se perceber que aconteceu o contrário. Ao
dizer que são de sua família os que fazem a vontade do Pai, ele incluiu sua
Mãe. Ela foi a primeira , na Anunciação, a dizer “sim” ao projeto do Pai.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Sou da família de Jesus?
Os bispos, na Conferência de
Aparecida disseram: "A máxima realização da existência cristã
como um viver trinitário de "filhos no Filho" nos é dada na Virgem
Maria que, através de sua fé (cf. Lc 1,45) e obediência à vontade de Deus (cf.
Lc 1,38), assim como por sua constante meditação da Palavra e das ações de
Jesus (cf. Lc 2,19.51), é a discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do
Pai em seu projeto de enviar seu Verbo ao mundo para a salvação humana, com sua
fé Maria chega a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo, e
também se faz colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua
figura de mulher livre e forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada
para o verdadeiro seguimento de Cristo. Ela viveu completamente toda a
peregrinação da fé como mãe de Cristo e depois dos discípulos, sem estar livre
da incompreensão e da busca constante do projeto do Pai. Alcançou, dessa forma,
o fato de estar ao pé da cruz em comunhão profunda, para entrar plenamente no
mistério da Aliança." (DAp 266)
E eu, digo “sim” à vontade
de Deus, mesmo que seja contrária ao meu projeto?
Busco descobrir a cada dia
qual é a vontade de Deus para mim?
3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras
orações e concluo com a
Oração do Anjo:
- O anjo do Senhor anunciou a Maria.
- E ela concebeu do Espírito Santo.
- Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em mim conforme a tua Palavra.
- E o Verbo Divino se fez homem.
- E habitou entre nós.
Ave Maria, cheia de graça...
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de busca e acolhimento da
vontade de
Deus para cada instante do meu dia.
Palavra para lembrar durante o dia: sou da
família de Jesus.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, faze-nos ouvintes atentos e encantados
pela tua Palavra Criadora, feita carne em Jesus de Nazaré e nos dá coragem e
força para torná-la viva em nossas relações com os irmãos peregrinos que
colocaste junto a nós na caminhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão,
na unidade do Espírito Santo.

Nenhum comentário:
Postar um comentário