
Centremos o nosso coração na riqueza do Reino dos Céus
“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus.” (Mateus 19,23)
Toda questão gira em torno do valor que as coisas materiais têm na nossa vida. Primeiro, as coisas materiais não podem ser desprezadas, elas têm o seu valor e a sua importância, elas só não podem ser os bens maiores da nossa vida. Porque há um padrão que envolve a nossa sociedade, a pessoa é valorizada por aquilo que ela possui, as pessoas prestam reverência a quem tem dinheiro, poder, e nos sentimos importantes ou menos importantes se temos ou não temos.
Em Deus não temos nada, não somos nada; n’Ele nós viemos do nada e voltaremos a ser nada, voltaremos a ser o pó da terra.
Se o coração vive em função do “ter” e não do “ser”, não conquistamos o Reino dos Céus
Você pode até ter muitos bens, você pode, na hora que morrer, pedir para fazer o melhor velório, preparar para você uma lápide linda no cemitério, mas você é pó como os outros. Agora, os valores eternos que cultivamos na vida e no coração permanecem para sempre, colocam-nos dentro do reino mais precioso, que é o Reino dos Céus.
Por isso, dificilmente você entra no Reino dos Céus se é apegado ao que tem. A sentença não é para quem tem bens materiais, mas é para quem faz dos bens materiais a riqueza da sua vida. Você pode não ter muitas coisas, mas se o coração é avarento, orgulhoso, se o coração vive em função do “ter” e não do “ser”, não conquistamos o Reino dos Céus.
Isso é impossível humanamente? Pode ser nos critérios da sociedade em que estamos, mas para Deus não. Por isso, quando encontro Deus na minha vida e O deixo guiar os meus pensamentos, posso possuir o que possuir nesta vida, trabalhando e conquistando, mas não me apego a nada, porque sei que tudo que possuo vou deixar de possuir, mas tenho a convicção de que se Deus é tudo para mim, eu serei para sempre d’Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

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