TEXTOS BÍBLICOS PARA A SEMANA:
2ª Br -Ez 24,15-24; Cant.: Dt 32,18-21; Mt 19,16-22
3ª Br -Ez 28,1-10; Cant.: Dt 32,26-36; Mt 19,23-30
4ª Br –Is 9,1-6; Sl 112 (113), 1-2.3-4.5-6.7-8; Lc 1,26-38
5ª Br -2Cor 10,17-11,2; Sl 148; Mt 13,44-46
6ª Vm - Ap 21,9b-14; Sl 144(145); Jo 1,45-51
Sb Vd -Ez 43,1-7a; Sl 84(85); Mt 23,1-12
21º DTC: Js 24,1-2.15-17.18; Sl 33(34),2-3.16-17.18-19.20-21.22-23 (R/. 9a); Ef 5,21-32; Jo 6,60-69
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- OFÍCIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO
- Terço da Divina MIsericórdia
- Primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco
sábado, 18 de agosto de 2012
Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo

Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos

"Mediante o Rosário, o povo cristão aprende com Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo, e a experimentar a profundidade do seu amor."
São João Paulo II
Santo Ezequiel Moreno y Diaz - 19 de agosto
Santo Ezequiel Moreno y Diaz
Ezequiel Moreno y Diaz nasceu no dia 9 de abril de 1848, em Alfaro Terazona, Espanha. Seus pais, honrados e piedosos, deram aos cinco filhos uma educação cristã. Ezequiel percebeu desde criança a chamada de Deus à vida religiosa e missionária.
São Ludovico (Luiz de Anjou) - 19 de agosto
São Ludovico (Luiz de Anjou)
Ludovico de Anjou, embora de descendência francesa,
nasceu na Itália, provavelmente na Sardenha, em 1274. Era o mais velho entre os
quatorze irmãos. Sua mãe era Maria, sobrinha de santa Isabel da Hungria e irmã
de três príncipes que também chegaram a ser reis e santos: Estêvão, Ladislau e
Henrique. Seu pai era Carlos II de Anjou, rei de Nápoles, Sicília, Jerusalém e
Hungria, e filho do papa Inocêncio II. Ludovico também era sobrinho-neto de são
Luiz IX, rei da França.
São João Eudes - 19 de Agosto
O santo deste dia foi definido por São Pio X como "autor, pai, doutor, apóstolo, promotor e propagandista da devoção litúrgica aos sagrados Corações de Jesus e Maria". São João Eudes nasceu na Normandia, em 1601, num tempo em que o século XVII estava sendo marcado pelo jansenismo, quietismo e filosofismo.
HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 19/08/2012
Lucas 1,39-56
Comentário do Evangelho
Em comunhão com Maria,
seguindo Jesus
Lucas, em seu evangelho, com as narrativas de infância de Jesus, deixa perceber a sua origem simples, em uma casa pobre, na pequena vila de Nazaré, longe de Jerusalém, capital religiosa da Judeia, e de qualquer outra grande cidade onde se concentram as elites privilegiadas.
Os quatro evangelhos apresentam a inauguração do ministério de Jesus a partir do seu encontro com João Batista, do qual recebe o batismo. Lucas antecipa este encontro já no ventre de suas mães, e evidencia a íntima relação entre João Batista e Jesus com os paralelos entre as anunciações de suas concepções e as narrativas de seus nascimentos.
Maria, em seu cântico, manifesta-se solidária com os pequenos e humildes excluídos. Ela exprime que tem consciência de que a ação de Deus nela, que a engrandece, se dá em benefício de todos os povos. Ela sabe que não pode separar uma graça pessoal de um dom em favor da comunidade e do povo.
Os pobres poderão reconhecer que Deus está a favor deles, está entre eles. Que eles têm direito a uma vida mais digna e que têm motivo de lutar por ela. Não tem mais sentido um sistema religioso ou social que favorece os ricos e induz os pobres à humilhação e ao conformismo em vista de uma recompensa futura.
A tradição da Igreja reconhece que Maria, uma vez terminados seus dias aqui na terra, foi assumida no seio de Deus, na unidade de seu ser, corpo e alma, gozando já da vida eterna e da glória divina, participando da vida da Trindade. É uma nova compreensão da ressurreição com maior alcance do que as primeiras concepções de Paulo, apóstolo (segunda leitura).
O livro do Apocalipse, como é próprio deste gênero literário herdado do Primeiro Testamento, apresenta de maneira gloriosa o confronto entre a mulher e o dragão (primeira leitura). Nesta mulher a tradição viu a imagem da Igreja, bem como a de Maria.
Pela fé aspiramos a estar em comunhão com Maria, seguindo o Caminho que é Jesus.
José Raimundo Oliva
Vivendo a Palavra
A Igreja reverencia a Mãe de Jesus, reconhecendo que ela está inteira, como Pessoa, no seio do Pai Misericordioso: de corpo, alma e espírito. Toda ela – exterioridade, interioridade e profundidade – foi acolhida na glória do Reino do Céu junto a seu Filho, o Cristo Jesus.
Reflexão
O encontro de Maria com Isabel nos
mostra um pouco do que deve ser um encontro de verdadeiro amor entre duas
pessoas. Por um lado, vemos Maria, que vai ao encontro de Isabel assim que sabe
da sua situação, vai para servir, fazer com que seu amor se transforme em gesto
concreto. Quando encontra Isabel, a saúda, pois valoriza aquele momento de
encontro e também a pessoa com quem se encontra. Por outro lado, vemos Isabel
que, ao ver sua prima, exalta imediatamente todos os seus valores como mãe do
seu Senhor, assim como as suas virtudes. E este encontro termina com um cântico
de exaltação ao amor de Deus.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. "............"
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
(..................)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail cruzsm@uol.com.br
2. Infância de Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da assunção de tua mãe santíssima me inspire a viver em comunhão com Deus, servindo-o como servo humilde.
3. A GLORIFICAÇÃO DE MARIA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A festa da assunção de Nossa Senhora leva-nos a repensar todo o seu peregrinar neste nosso mundo, pois se trata de celebrar o desfecho de sua caminhada. O fim da existência terrena de Maria consistiu na plenificação de todos os seus anseios de mulher de fé e disponível para servir. A expressão "repleta de graça", dita pelo anjo, encontrou sua expressão consumada na exaltação dela junto de Deus.
A estreita conexão entre a existência terrena de Maria e a sua sorte eterna foi percebida desde cedo pela comunidade cristã, apesar de a Bíblia não contar os detalhes de sua vida e de sua morte. A comunidade deu-se conta de que Deus assumiu e transformou toda a sua história, suas ações e seu corpo.
O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o "Senhor" esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat –, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.
A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia.
Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra.
Oração
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.
19.08.2012
20º DTC - SOLENIDADE DE ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA — ANO B
(BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)
__ "Glorificação de Maria: modelo e meta da humanidade" __
20º DTC - SOLENIDADE DE ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA — ANO B
(BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)
__ "Glorificação de Maria: modelo e meta da humanidade" __
POSTED IN: Roteiros Homiléticos
UM GRANDE SINAL PARA A IGREJA E PARA A HUMANIDADE
Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj*
(Texto publicado originalmente em Revista Vida
Pastoral ano 53 - número 285, julho-agosto de 2012).

I. INTRODUÇÃO GERAL
A festa da Assunção de Maria é a festa
da assunção da Igreja. Maria colabora no mistério da redenção, associando-se a
seu Filho (LG 56). Sua assunção é figura do que acontecerá com todos os
seguidores de Jesus no fim dos tempos. Porque Maria não é apenas a imagem (o
reflexo), mas também a imagem típica (o protótipo) da Igreja. A Igreja deve ser
aquilo que Maria é. E, enquanto peregrina neste mundo, a Igreja tem Maria como
um sinal “até que chegue o Dia do Senhor” (LG 68). O que celebramos na festa de
hoje é a vitória de Cristo sobre todos os poderes que tentam impedir o reino de
Deus. Celebramos, tendo Maria como sinal, a vitória da Igreja inteira sobre a
morte e o pecado.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. Evangelho (Lc 1,39-56): Feliz aquela
que acreditou, pois a palavra do Senhor se cumprirá
Esse trecho do evangelho está vinculado
ao texto da anunciação, como seu desenvolvimento. Ao ouvir a mensagem do anjo
Gabriel em relação à encarnação do Filho de Deus, tendo como sinal a gravidez
de Isabel, Maria se dirige prontamente para a região montanhosa.
A conexão entre esses trechos nos
aponta duas verdades sobre Maria: sua fé e seu compromisso com o reino. Com a
fé que ela demonstra na palavra de Deus, temos em Maria a verdadeira discípula,
que ouve a Palavra e a põe em prática. A fé na palavra de Deus gera
compromisso, que leva o discípulo a realizar na vida o que ouviu. É o que Maria
nos mostra com seu exemplo.
Maria é exemplo de discípula para quem
acredita no cumprimento das promessas divinas, porque ela mesma está à
disposição de Deus para servi-lo como instrumento dócil. Foi isso o que
aconteceu quando disse: “Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua
palavra” (1,38). E, imediatamente, saiu para visitar sua prima. Ao chegar, é
saudada por Isabel, e algo de revelador acontece. O teor da saudação diz
respeito a duas realidades. A primeira refere-se à atitude crente de Maria. Ela
é bendita porque acreditou. Aqui é exaltada a sua fé. Foi sua total adesão à
palavra de Deus que operou um milagre em sua vida e na vida da humanidade: a
encarnação do Filho. Daqui passamos para a outra realidade da saudação: “e
bendito é o fruto do teu ventre!” Maria, que carrega no útero o Filho de Deus,
é identificada com a arca da aliança. No Antigo Testamento, a arca da aliança
era símbolo do encontro entre Deus e a humanidade. No útero de Maria dá-se o
encontro entre Deus e a humanidade, pois Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro
homem.
Maria representa a Igreja, que se
compromete com o reino pela fé na palavra de Deus e pela exigência de gerar o
Cristo para o mundo por meio do anúncio, do testemunho e do serviço.
2. I leitura (Ap 11,19a;
12,1.3-6a.10ab): No deserto, Deus preparou um lugar para a Mulher
A principal personagem que aparece no
grande sinal do céu não tem sua identidade imediatamente revelada pelo livro do
Apocalipse, é chamada apenas de “mulher”. Somente no desenrolar da narrativa é
que sua identidade fica clara.
A mulher é adornada pelos astros que a
envolvem, o que significa que ela é a coroação de todas as obras da criação.
Essa representação alude ao sonho de José, filho de Jacó (Gn 37,9),
interpretado pelos sábios judeus como referência à vinda do reino onde tudo na
natureza e na história estaria submetido ao poder de Deus.
Em oposição à mulher está a figura
tenebrosa do dragão, descrito com características horripilantes, adornado pelos
principais símbolos do poder humano: chifres e diademas. O significado dessa
figura nos é dado pelo texto de Dn 7,24; trata-se dos governantes dos impérios,
são os poderes do mundo.
O dragão intenta fazer mal à mulher,
mas ela é levada para o deserto, lugar que Deus lhe tinha preparado, e ali é
cuidada. Então a mulher representa o novo povo de Deus. A Igreja, comunidade
dos seguidores de Cristo, enquanto aguarda a segunda vinda do Senhor, suporta
as dificuldades do deserto, situação na qual o novo povo de Deus esperou para
entrar na terra prometida.
Enquanto essa cena se desenrola na
terra, especificamente no deserto, uma voz proclama que há uma nova realidade
no céu: ali o reino de Deus já acontece plenamente (v. 10). Cristo, o ser
humano plenificado e vitorioso, é a garantia de nosso acesso ao céu. Isso
significa que a mulher que ainda permanece no deserto pode ter certeza da
vitória em sua luta contra o dragão.
3. II leitura (1Cor 15,20-27a)
Cristo ressuscitou como primícias dos
que morreram A Lei, em Dt 26,2, exigia que os primeiros frutos (as primícias)
fossem oferecidos ao Senhor para expressar a gratidão do agricultor e o
reconhecimento de que Deus era o responsável pela colheita. Quando o israelita
oferecia os primeiros frutos a Deus, estava agradecendo pela colheita inteira.
Os primeiros frutos saídos da terra eram parte da colheita, e tão certo quanto
as primícias são a prova de que há uma colheita, a ressurreição de Cristo é a
garantia de nossa ressurreição nele.
Cristo, primícias dentre os mortos,
ascendeu ao céu e ofertou a si mesmo a Deus como o representante de seus
seguidores, ou seja, da Igreja, que ascenderá depois dele. Não é somente o
primeiro na ordem do tempo que ressuscitou dos mortos (primeiro a sair de
dentro da terra), mas é o principal no que se refere a dignidade e importância,
estando conectado com todos os demais que vão ressuscitar. Cristo é o ser
humano ressuscitado, e nossa ressurreição é a partir dele. Portanto, nossas esperanças
não são vãs, nossa fé não é inútil e nós não seremos desapontados.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
– Em 1974, o papa Paulo VI escreveu um
documento sobre a devoção a Maria (Marialis Cultus) que continua a ser a norma
para a devoção mariana entre os católicos. Depois de normatizar a devoção
mariana em função de Cristo, o papa destaca em dois números (MC 26 e 27) a
mesma devoção em relação ao Espírito Santo. Isso significa primeiramente que
não pode haver culto a Maria em si mesma.
– O texto retirado do livro do
Apocalipse é claramente cristológico, como se pode ver nos seguintes trechos:
“Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de
ferro. E o seu filho foi elevado para Deus até o seu trono” (v. 5). “Agora,
veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo”
(v. 10).
– Portanto, a homilia não deve
contribuir para um devocionismo exagerado (não fundamentado nem na Escritura
nem na tradição genuína) a respeito da mãe do Senhor e nossa mãe, modelo
daquilo que devemos ser e que seremos na plenitude dos tempos.
* Graduada em Filosofia pela
Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de
Filosofia e Teologia (FAJE), onde também cursou mestrado e doutorado em
Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente leciona na Faculdade
Católica de Fortaleza e em diversas outras faculdades de Teologia e centros de
formação pastoral.
Deixe-se visitar por Jesus e Maria
Postado por: homilia
agosto 19th, 2012
Todo aquele intercâmbio de vida, todo aquele diálogo de amor à luz do Espírito Santo, leva Maria a um canto de ação de graças e de louvor, inspirado no canto de Ana, a mãe de Samuel (cf. Sm 2,1-10). É que tanto lá como aqui, se realimenta a esperança dos pobres por uma intervenção de Deus Salvador. Jesus, de fato, significa “Deus salva”.
A primeira parte do canto apresenta o louvor e a santificação do nome de Deus por parte de Maria. Na verdade, Deus pôs Seu olhar sobre aquela humilde jovem de Nazaré, fazendo grandes coisas em seu favor. Deus exalta sua humildade, de tal modo que todas as gerações têm a obrigação de chamar a Mãe de Deus de “Bem-Aventurada”, ou seja, de santa.
Assim, Jesus é concebido como a misericórdia de Deus em ação, trazendo vida para todos, restaurando a fraternidade entre os filhos de Deus.
Ao descrever a visita de Maria a Isabel, Lucas quer mostrar Maria como um modelo de solidariedade, da comunidade fiel que atende a todos os irmãos necessitados. O serviço de Maria a Deus se concretiza no serviço aos irmãos necessitados. Descrevendo a visita de Maria a Isabel, Lucas quer ensinar como as pequenas comunidades devem fazer para transformar a visita de Deus em serviço aos irmãos e irmãs. Nossa acolhida à Palavra de Deus concretiza-se no serviço concreto às pessoas mais carentes.
Lucas acentua a prontidão de Maria em atender ao apelo de Deus contido nas palavras do anjo. O anjo tinha lhe falado da gravidez de Isabel. Imediatamente, Maria sai de sua casa para se colocar a serviço de Isabel. De Nazaré até as montanhas de Judá são mais de cem quilômetros de caminhada. Tal atitude de Maria frente ao apelo da Palavra quer nos ensinar que não devemos nos fechar sobre nós mesmos, atendendo apenas as pessoas que nos são conhecidas ou que estão mais perto de nós. Devemos sair de casa, e estar bem atentos às necessidades concretas das pessoas e procurar ajudar na medida de nossas capacidades e possibilidades.
Até pouco tempo Maria levava uma vida “normal”; porém, depois do grande anúncio tudo muda; só Deus sabe o que passou em seus pensamentos, talvez muitas preocupações diante de um fato tão grandioso, do qual estava participando diretamente. Porém, uma coisa é certa: ela confia no Senhor. Não ficou presa no fato em si, mas põe-se, como nos diz a leitura, a caminho.
No diálogo que teve com o anjo, ‘na Anunciação’, Maria fica sabendo que também Isabel foi agraciada milagrosamente: “Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice, e este é o sexto mês para aquela que chamavam de estéril”. Maria vai visitar sua prima e, ao vê-la, confirma-se o que anjo já lhe havia falado.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo.
Ao chegar na casa de Isabel, após uma longa viagem de pouco mais de cem quilômetros, as duas mulheres se encontram, e não só elas, mas também os frutos da bondade e do amor de Deus. Aqui aproveito para abrir um pequeno parêntese: Maria estava com poucos dias de gestação, e ainda assim o seu filho foi percebido por Isabel, e o ainda não nascido João Batista. Como é que podem alguns ainda colocar em dúvida se o feto não constitui ainda um ser humano, capaz de reconhecer as grandes maravilhas de Deus, mesmo que estes sejam de poucos centímetros?
Maria foi a primeira anunciadora da Boa Nova. Junto com ela, leva a mesma alegria recebida do anjo, leva também o Cristo e o Espírito Santo. Como não querer bem a uma mulher que soube realizar a vontade do Pai? Maria é aquela que conduz Jesus até aquela família. Mais tarde, será ela também que pede a Jesus para que ajude os noivos nas bodas de Caná; e ainda hoje ela continua atenta às nossas necessidades, com seu olhar materno.
Diante de tudo que recebeu, ela não se exalta, mas bendiz o Senhor: “Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus meu Salvador”. Este canto, que Lucas colocou nos lábios de Maria, relembra o que Deus fez em Maria, a Serva do Senhor. Mas recorda também o que Deus fez pelos pobres através de Jesus. Ele inverte as falsas situações humanas no campo religioso, político e social.
“Pois Sua misericórdia perdura para sempre para os que o temem. Aos que não o temem – os orgulhosos – Ele dispersou com a força do seu braço. Ele derrubou do trono os poderosos. Quanto aos humildes, submissos e oprimidos, Ele os exaltou. Ele cumulou de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias”. Deixemo-nos visitar por Deus! Mas estejamos atentos com a mesma sensibilidade de Isabel e João Batista. Que possamos reconhecê-Lo, acolhê-Lo e com Ele alegrar-se.
Pai, conduza-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por Ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.
Padre Bantu Mendonça
Leitura Orante
Lc 1,39-56 - Maria visita Isabel
Dia 19 de agosto, celebramos a Assunção de Maria ao céu

O dogma da Assunção afirma que a Mãe
de Deus, no fim de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória
celestial.
Este dogma foi proclamado pelo Papa
Pio XII, no dia 1o. de novembro de 1950, na Constituição Munificentissimus Deus:
"Declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada
Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi
assunta em corpo e alma à glória do céu".
Por que é importante que os
católicos recordemos e aprofundemos no Dogma da Assução da Santíssima Virgem
Maria ao Céu?
O Novo Catecismo da Igreja Católica
responde à esta interrogação:
"A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na
Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais
cristãos"(966).
O Novo Catecismo da Igreja Católica
(966) nos explica assim, citando a Lumen Gentium 59, que por sua vez cita a
Bula da Proclamação do dogma:
"Finalmente a
Virgem Imaculada, preservada livre de toda macha de pecado original, terminado
o curso da sua vida terrena foi levada à glória do Céu e elevada ao trobno do
Senhor como Rainha do Universo, para ser conformada mais plenamente a seu
Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte".
E o Papa João Paulo II, em uma das
suas catequeses sobre a Assunção, explica:
"Maria Santíssima nos mostra o
destino final dos que 'escutam a Palavra de Deus e a cumprem'(Lc. 11,28). Nos
estimula a elevar nosso olhar às alturas onde se encontra Cristo, sentado à
direita do Pai, e onde também está a humilde escrava de Nazaré, já na glória
celestial"(JPII, 15/agosto/97).


- A todos nós que nos
encontramos neste ambiente virtual,
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles", ficai conosco, aqui reunidos, pela grande rede da internet,
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles", ficai conosco, aqui reunidos, pela grande rede da internet,
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto
Lc 1,39-56.
Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi
depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na
casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo,
Isabel disse bem alto:
- Você é a mais abençoada de todas as
mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que
a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a
criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois
acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
A Canção de Maria
Então Maria disse:
- A minha alma anuncia a grandeza do
Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador.
Pois ele lembrou de mim, sua humilde
serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada,
porque o Deus Poderoso fez grandes
coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o
temem em todas as gerações. Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos
com todos os planos deles. Derruba dos seus tronos reis poderosos. Dá fartura
aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias. Ele cumpriu as
promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.
Lembrou de mostrar a sua bondade a
Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre.
Maria ficou mais ou menos três meses
com Isabel e depois voltou para casa.
No episódio da
Visitação, Maria e Isabel viveram uma experiência inédita de si mesmas, quando
uma se abriu para a experiência da outra, para a habitação de Deus na outra.
No momento, elas conseguiram assumir em si a outra pessoa, ou outro projeto de
Deus. Elas se visitaram enquanto mães. Elas se reconheceram enquanto
pessoas amadas e chamadas por Deus. Elas vibraram de alegria e se abençoaram
enquanto foram capazes de escutar uma outra voz, capazes de agradecer, e de
rezar.
Os bispos do Brasil, nas Novas Diretrizes da Igreja (2011-2015) apontam para a
gratuidade e missionariedade, sempre a "partir de Cristo". É o que
vivem Maria e Isabel.
A solidariedade é uma resposta ao chamado de Deus e, de qualquer maneira que
ela seja vivida, constitui sempre uma forma ativa de compromisso, é um serviço
recíproco.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Convida-me a ser uma pessoa solidária. Recordamos as palavras dos bispos na
Conferência de Aparecida:
“Agora, desde Aparecida, Maria convida-os a lançar as redes ao mundo,
para tirar do anonimato aqueles que estão submersos no esquecimento e aproximá-los
da luz da fé. Ela, reunindo os filhos, integra nossos povos ao redor de Jesus
Cristo.” (DAp 265).
No episódio da Visitação é difícil dizer qual das duas mulheres precisava da
outra, qual delas auxiliava e servia a outra. Nós estamos acostumados a dizer
que Maria foi ao encontro de Isabel para servi-la: isso por força do hábito, e
que empreendeu uma viagem para ver a outra. Mas a dinâmica desse episódio não é
assim tão simples. A obrigação que motivou a visita de Maria a Isabel, segundo
nos informou Lucas, não era uma obrigação de caráter material, de serviços
práticos, desses auxílios caseiros que Isabel poderia receber sem problema
algum por outras vias. Era uma necessidade que elas tinham de se confrontar na
fé.
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Faço minha oração pessoal e rezo a
Maria:
Odogitria Pan-Haghia
Pe. Zezinho, scj
Odogitria
Mostra-nos, Maria, os caminhos de Jesus
Odogitria
Mostra-nos, Maria, o caminho pra Jesus
Pan haghia, toda santa és Maria
Pan haghia, toda santa és Maria
Sabes conduzir
Sabes conduzir ao teu Jesus
Quem procura uma luz
CD Quando Deus se calou, Pe. Zezinho, scj
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus e o coração de Maria,
reconhecendo as graças que Ele nos concede a cada instante.
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, que nos deste Maria como modelo de
vida Cristã, dá-nos também coragem e força para assumir em nossa existência as
atitudes da Mãe de Jesus: amor universal, humildade, disponibilidade para
servir, capacidade de ouvir e de calar. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na
unidade do Espírito Santo.

Confira as cifras do Salmo 44
Cifra para aprender a tocar o Salmo 44, utilizado na missa do dia 19/08/2012, Ano B;
G C D G
— À vossa direita se encontra a rainha,/
— À vossa direita se encontra a rainha,/
——–C G/B A/C# D4 D
com veste esplendente de ouro de Ofir.
com veste esplendente de ouro de Ofir.
————G C D G
— À vossa direita se encontra a rainha,/
— À vossa direita se encontra a rainha,/
——-C G/D D G
com veste esplendente de ouro de Ofir.
com veste esplendente de ouro de Ofir.
——–G D/G C/G G/B
— As filhas de reis vêm ao vosso encontro,/
— As filhas de reis vêm ao vosso encontro,/
———-C G/B A/C# D4 D
e à vossa direita se encontra a rainha/
e à vossa direita se encontra a rainha/
——–Am7 G/B D4 D G
com veste esplendente de ouro de Ofir.
com veste esplendente de ouro de Ofir.
— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/
“Esquecei vosso povo e a casa paterna!/
Que o Rei se encante com vossa beleza!/
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
“Esquecei vosso povo e a casa paterna!/
Que o Rei se encante com vossa beleza!/
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
— Entre cantos de festa e com grande alegria,/
ingressam, então, no palácio real”.
ingressam, então, no palácio real”.
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