sábado, 29 de novembro de 2025

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Formação - O Ano Litúrgico - Tempo do Advento e Natal


 “O Ano Litúrgico insere-se fundamentalmente na experiência anual do tempo.

O homem percebe-se envolvido na realidade do Tempo. Ele nasce, amadurece e morre.


     Distribui-se através de um ano as principais ações salvíficas ou mistérios de Cristo, para vivê-los, imitando ou comemorando o que Cristo fez pelos homens.


Assim, cada ano constitui uma vivência do mistério total de Cristo, ressaltando em cada tempo ou em cada festa um aspecto do mesmo, desde o Advento, passando pelo Natal, a Epifania, a Quaresma, a Semana Santa, a Páscoa, Ascensão, Pentecostes, o Tempo Comum, o mistério da Igreja, comemorado sobretudo nas festas dos Santos.” (Frei Alberto Beckhäuser, OFM)


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Tempo do Advento

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Advento II - Acolhei-vos mutuamente.pps
Advento III - Alegrai-vos A libertação esta proxima.pps
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Vem Senhor Jesus.ppsx
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Tempo do Natal

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Tempo do Advento


Nᴏ ᴅᴇᴄᴜʀsᴏ ᴅᴏs ǫᴜᴀᴛʀᴏ ᴅᴏᴍɪɴɢᴏs ᴅᴏ Aᴅᴠᴇɴᴛᴏ, ᴏ ᴘᴏᴠᴏ ᴄʀɪsᴛãᴏ é ᴄᴏɴᴠɪᴅᴀᴅᴏ ᴘᴀʀᴀ ᴘʀᴇᴘᴀʀᴀʀ ᴏs ᴄᴀᴍɪɴʜᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴀ ᴠɪɴᴅᴀ ᴅᴏ Rᴇɪ ᴅᴀ Pᴀᴢ. O Cʀɪsᴛᴏ Sᴇɴʜᴏʀ, ǫᴜᴇ ʜá ᴅᴏɪs ᴍɪʟ ᴀɴᴏs ɴᴀsᴄᴇᴜ ᴄᴏᴍᴏ ʜᴏᴍᴇᴍ ɴᴜᴍᴀ ᴍᴀɴᴊᴇᴅᴏᴜʀᴀ ᴇᴍ Bᴇʟéᴍ ᴅᴀ Jᴜᴅéɪᴀ, ᴅᴇsᴇᴊᴀ ᴀʀᴅᴇɴᴛᴇᴍᴇɴᴛᴇ ɴᴀsᴄᴇʀ ᴇᴍ ɴᴏssᴏs ᴄᴏʀᴀçõᴇs, ᴄᴏɴғᴏʀᴍᴇ ᴀs sᴀɴᴛᴀs ᴘᴀʟᴀᴠʀᴀs ᴅᴀ Esᴄʀɪᴛᴜʀᴀ: “Eɪs ǫᴜᴇ ᴇsᴛᴏᴜ à ᴘᴏʀᴛᴀ ᴇ ʙᴀᴛᴏ; sᴇ ᴀʟɢᴜéᴍ ᴏᴜᴠɪʀ ᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴠᴏᴢ ᴇ ᴀʙʀɪʀ ᴀ ᴘᴏʀᴛᴀ, ᴇᴜ ᴇɴᴛʀᴀʀᴇɪ ɴᴀ sᴜᴀ ᴄᴀsᴀ ᴇ ᴛᴏᴍᴀʀᴇᴍᴏs ᴀ ʀᴇғᴇɪçãᴏ, ᴇᴜ ᴄᴏᴍ ᴇʟᴇ ᴇ ᴇʟᴇ ᴄᴏᴍɪɢᴏ” (Aᴘ 3, 20).

Nᴏ Aᴅᴠᴇɴᴛᴏ ᴛᴇᴍᴏs ᴀ ᴏᴘᴏʀᴛᴜɴɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴇ ɴᴏs ᴀᴘʀᴏғᴜɴᴅᴀʀ ɴᴀ ᴇxᴘᴇᴄᴛᴀᴛɪᴠᴀ ᴅᴏ “Sᴇɴʜᴏʀ ǫᴜᴇ ᴠɪʀá ᴘᴀʀᴀ ᴊᴜʟɢᴀʀ ᴏs ᴠɪᴠᴏs ᴇ ᴏs ᴍᴏʀᴛᴏs” ᴇ ɴᴀ sᴇᴍᴀɴᴀ ǫᴜᴇ ᴀɴᴛᴇᴄᴇᴅᴇ ᴀ ғᴇsᴛᴀ ɴᴀᴛᴀʟɪɴᴀ ᴀ ᴘʀᴇᴘᴀʀᴀçãᴏ ᴘʀóxɪᴍᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴄᴇʟᴇʙʀᴀʀ ᴏ “Sᴇɴʜᴏʀ ǫᴜᴇ ɴᴀsᴄᴇᴜ ᴘᴏʙʀᴇ ɴᴏ Oʀɪᴇɴᴛᴇ”. Eɴᴛʀᴇ ᴇssᴀs ᴅᴜᴀs ᴠɪɴᴅᴀs, ᴏ ᴄʀɪsᴛãᴏ ᴄᴇʟᴇʙʀᴀ, ᴀ ᴄᴀᴅᴀ ᴅɪᴀ, ᴏ sᴇᴜ ᴄᴏʀᴀçãᴏ ǫᴜᴇ sᴇ ᴀʙʀᴇ ᴘᴀʀᴀ ᴏ “Sᴇɴʜᴏʀ ǫᴜᴇ ᴠᴇᴍ” ᴇᴍ sᴜᴀ ᴠɪᴅᴀ ᴇ ʀᴇɴᴏᴠᴀ ᴀ sᴜᴀ ᴇxɪsᴛêɴᴄɪᴀ.

Dᴜʀᴀɴᴛᴇ ᴀs ᴄᴇʟᴇʙʀᴀçõᴇs ᴇᴜᴄᴀʀísᴛɪᴄᴀs ᴠᴇʀᴇᴍᴏs ǫᴜᴇ ᴀ ᴄᴀᴅᴀ ᴅᴏᴍɪɴɢᴏ ᴀᴄᴇɴᴅᴇʀᴇᴍᴏs ᴜᴍᴀ ᴠᴇʟᴀ ǫᴜᴇ ᴄᴏᴍᴘõᴇ ᴀ Cᴏʀᴏᴀ ᴅᴏ Aᴅᴠᴇɴᴛᴏ, ʟᴏɢᴏ, ǫᴜᴀᴛʀᴏ ᴠᴇʟᴀs, ǫᴜᴇ ᴘᴏssᴜᴇᴍ ᴅɪғᴇʀᴇɴᴛᴇs sɪɢɴɪғɪᴄᴀᴅᴏs ᴅᴇɴᴛʀᴏ ᴅᴏ ᴄᴏɴᴛᴇxᴛᴏ ᴅᴏ ᴄʀɪsᴛɪᴀɴɪsᴍᴏ ᴇ sᴜᴀ ᴛʀᴀᴅɪçãᴏ.

A ᴄᴏʀᴏᴀ ᴛᴇᴍ ᴀ ғᴏʀᴍᴀ ᴅᴇ ᴄíʀᴄᴜʟᴏ, síᴍʙᴏʟᴏ ᴅᴀ ᴇᴛᴇʀɴɪᴅᴀᴅᴇ, ᴅᴀ ᴜɴɪᴅᴀᴅᴇ, ᴅᴏ ᴛᴇᴍᴘᴏ ǫᴜᴇ ɴãᴏ ᴛᴇᴍ ɪɴíᴄɪᴏ ɴᴇᴍ ғɪᴍ, ᴅᴇ Cʀɪsᴛᴏ, Sᴇɴʜᴏʀ ᴅᴏ ᴛᴇᴍᴘᴏ ᴇ ᴅᴀ ʜɪsᴛóʀɪᴀ; Os ʀᴀᴍᴏs ᴠᴇʀᴅᴇs ᴇɴғᴇɪᴛᴀᴍ ᴏ ᴄíʀᴄᴜʟᴏ ᴘᴀʀᴀ ʀᴇᴘʀᴇsᴇɴᴛᴀʀ ᴘᴇʀsɪsᴛêɴᴄɪᴀ, ᴀ ᴇsᴘᴇʀᴀɴçᴀ, ᴀ ɪᴍᴏʀᴛᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴇ ᴀ ᴠɪᴛóʀɪᴀ sᴏʙʀᴇ ᴀ ᴍᴏʀᴛᴇ. As ᴠᴇʟᴀs, ᴘᴏʀ sᴜᴀ ᴠᴇᴢ, ɴᴏs ᴛʀᴀᴢᴇᴍ ᴏ sɪɢɴɪғɪᴄᴀᴅᴏ ᴅᴇ ᴀᴘʀᴏxɪᴍᴀçãᴏ ᴅᴏ Nᴀsᴄɪᴍᴇɴᴛᴏ ᴅᴇ Jᴇsᴜs, ʟᴏɢᴏ ᴀ ᴄᴀᴅᴀ ᴠᴇʟᴀ ᴀᴄᴇsᴀ, ᴍᴀɪs ᴘʀóxɪᴍᴀ ᴀ ᴠɪɴᴅᴀ ᴅᴇ Cʀɪsᴛᴏ.

O ᴛᴇᴍᴘᴏ ᴅᴏ Aᴅᴠᴇɴᴛᴏ ᴛᴀᴍʙéᴍ é ᴜᴍ ᴛᴇᴍᴘᴏ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴠᴇʀsãᴏ, ᴘᴏʀᴛᴀɴᴛᴏ, é ᴀ ᴏᴘᴏʀᴛᴜɴɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴇ ᴀᴘʀᴏᴠᴇɪᴛᴀʀ ᴘᴀʀᴀ ғᴀᴢᴇʀ ᴜᴍ ᴇxᴀᴍᴇ ᴅᴇ ᴄᴏɴsᴄɪêɴᴄɪᴀ ᴇ ᴀssɪᴍ ᴘᴇᴅɪʀ ᴘᴇʀᴅãᴏ ᴀ Dᴇᴜs ᴅᴏs ɴᴏssᴏs ᴘᴇᴄᴀᴅᴏs ᴘᴏʀ ᴍᴇɪᴏ ᴅᴀ Cᴏɴғɪssãᴏ, ᴘʀᴇᴘᴀʀᴀɴᴅᴏ ɴᴏssᴏ ᴄᴏʀᴀçãᴏ ᴘᴀʀᴀ ᴜᴍ ᴘᴇɴsᴀʀ ʀᴇɴᴏᴠᴀᴅᴏ, ᴜᴍ ᴄᴏʀᴀçãᴏ ʀᴇsᴛᴀᴜʀᴀᴅᴏ, ᴀᴛɪᴛᴜᴅᴇs ɴᴏᴠᴀs ᴄᴏᴍ ᴏ ᴏʟʜᴀʀ sᴇᴍᴘʀᴇ ᴘᴀʀᴀ Jᴇsᴜs.
Por: Gustavo Méllynx

Postado por Idemi Caregnato Cruvinel
no Google+ 2014

Bom dia!!! O Amor está chegando...

Prepare o seu Advento


O Advento chegou com aquele aroma especial que as festas de final de ano proporcionam às pessoas, mas, além de festejarmos, é preciso nos prepararmos para receber o Menino Jesus em nossos corações e lares.
Após a Festa de Cristo Rei, a Igreja celebra o Tempo do Advento, um momento de preparação para a chegada do Salvador. A liturgia deste domingo e dos seguintes narram para os católicos toda a história do nascimento de Jesus Cristo, por isso é preciso que as pessoas vivam este momento de alegria que é o Natal.
Segundo o sacerdote da Comunidade Canção Nova padre João Gualberto as leituras apresentam algumas pessoas significativas e marcantes na história de Jesus João Batista e Maria.
“Cada domingo, a liturgia aborda uma temática, porque primeiro é Isaías falando de um tempo novo em que o Messias viria; no segundo, João Batista preparando o povo para esta vinda; o terceiro domingo fala da alegria, anunciando que este tempo está próximo; quarto domingo ressalta que o Messias virá”, explicou o padre Gualberto.
Esta liturgia é representada pela Coroa do Advento. Deste modo, a cada domingo uma vela é acesa simbolizando a chegada do Menino Jesus. É interessante que a luz que ilumina o nascimento do Salvador também seja a luz da nossa vida.
“É momento da família Igreja e a família doméstica se reunirem para celebrar o nascimento do seu Salvador, portanto é preciso se preparar muito bem, não só fazendo memória, mas contemplando este mistério do Deus feito Homem”, disse o sacerdote.
Viva este momento de festa e troca de presentes, mas não se esqueça de viver o seu advento e de participar da celebração da Santa Missa de Natal.

ADVENTO É TEMPO DE CAMINHAR, DEIXANDO-SE CONDUZIR PELA ESTRELA QUE NOS APROXIMA DO MENINO JESUS.

ADVENTO... ELE ESTÁ PRA CHEGAR... - ADVENTO: Tempo de vigilância (Pe. Marcelo Rezende Guimarães)


ADVENTO

Tempo de vigilância

Pe. Marcelo Rezende Guimarães

Escreve a nossa liturgista Ione Buyst, em seu livro Preparando Advento e Natal (Paulinas, São Paulo), p. 13: “Costumamos dizer que o Ano Litúrgico começa no 1o domingo do Advento, assim como o ano civil começa em 1o de janeiro. Mas, na verdade, o Ano Litúegico não tem começo nem fim. Todo ano comemoram-se duas grandes festas: Páscoa e Natal. A Páscoa é mais importante que o Natal. É a maior festa cristã, porque celebra a ressurreição de Jesus. Ambas as festas são precedidas por um tempo de preparação”.
“Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais...” (Alceu Valença, Anunciação). Esta música popular, cantada por muitos jovens, pode nos ajudar a entrar no espírito do tempo do Advento, seguir as pistas dos sinais do Reino e acolher a presença de um Deus que vem ao nosso encontro.
As antigas comunidades cristãs, quando começaram a celebrar o Natal, o fizeram, ao mesmo tempo, como o desdobramento da alegria pascal e como celebração do início do mistério da salvação. E assim como a festa da páscoa era preparada por um tempo de jejum e escuta da Palavra, colocaram também um tempo de preparação antes da festa do Natal.
A palavra Advento, como tantos outros termos importantes do cristianismo, foi tirada do vocabulário pagão, e significa chegada ou vinda. Ao longo do tempo, foi assumindo o sentido tanto do nascimento do Senhor (o Senhor veio!), quanto da preparação para este evento (o Senhor vem!) e também da espera da segunda vinda de Cristo (o Senhor virá!).
A liturgia ocidental, nas duas primeiras semanas do advento, acentua a espera da segunda vinda de Cristo no final dos tempos, enquanto nas outras duas semanas coloca a ênfase na preparação para a solenidade do Natal.
Os cristãos primitivos tinham o costume de esperar a celebração e cada domingo com uma vigília de oração. Com isto desejavam expressar uma verdade profunda de seu modo de viver o cristianismo. Como afirmou Santo Agostinho em uma destas vigílias: “Para nós, cristãos, viver não é outra coisa que vigiar. E vigiar é abrir-se à vida”.
No Evangelho, encontramos muitas palavras de Jesus nos exortando à vigilância. Um dos textos que inspirou muito a liturgia do advento é a parábola das virgens sábias, contada em Mt 25,1-13, com sua imagem das lâmpadas acesas e seu mandamento de vigiar.
Isto poderia ser vivenciado, por exemplo, retomando a antiga tradição das vigílias (o Ofício Divino das Comunidades tem um roteiro muito bom). Mas também poderia ser feito através da solenização do acendimento da coroa do advento, como expressão da vontade comunitária de vigiar. É claro que tudo isto terá um sentido profundo se dedicarmos um tempo maior para a oração pessoal e escuta da Palavra de Deus.
Concluindo, citemos de novo Ione Buyst: “A celebração do Ano Litúrgico é uma forma de a gente lembrar, ao longo da caminhada, a presença dinâmica de Deus em meio a seu povo. E, lembrando, unimo-nos e nos comprometemos com ele. Celebrando a Páscoa de Jesus, fazemos hoje, nele, a nossa Páscoa. Celebrando o Natal de Jesus, fazemos hoje, nele, o nosso Natal. Celebrando o Advento... de Jesus, ele se manifesta a nós e nos faz caminhar mais depressa em direção ao Reino. Foi por isso que o papa Paulo VI disse que a celebração do Ano Litúrgico não é só recordação de um fato passado, mas ‘goza de de força sacramental e especial eficácia para alimentar a vida cristã’” (ibid., p. 14).

Perguntas para reflexão pessoal e em grupos

1. Por que existe o Ano Litúrgico e qual o seu sentido?
2. Como se encaixa o Advento no Ano Litúrgico? Qual o seu sentido?
3. Qual a atitude que se espera do cristão no tempo do Advento?

ADVENTO - SIGNIFICADO E ORIGEM


Todos os grandes eventos exigem uma preparação. Por isso, a Igreja instituiu, na Liturgia, um período que antecede o Natal: o Advento que, ao longo da história da Igreja, tomou diversas formas.


Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com frequência. E quando o visitante é   ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.
Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo eximiamente ordenado, na expectativa do grande dia.
Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente. Esse período é chamado de Advento.

Significado do termo

Advento – adventus, em latim – significa vinda, chegada. É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali cultuada permanecia em meio a eles durante a solenidade. Na linguagem corrente, significava também a primeira visita oficial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adventus augusti, e um cronista da época qualifica de adventus divi o dia da chegada do Imperador Constantino. Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no fim dos tempos.

Surgimento do Advento cristão

Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a “Quaresma de São Martinho”, que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho.
São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro Papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.
No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.
Apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos. Daí o fato de tantos mosaicos representarem vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho vocábulo pagão adventus se entende também no sentido bíblico e escatológico de “parusia”.
O Advento nas Igrejas do Oriente


Nos diversos ritos orientais, o ciclo de preparação para o grande dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo formou-se com uma característica acentuadamente ascética, sem abranger toda a amplitude de espera messiânica que caracteriza o Advento na liturgia romana.
Na liturgia bizantina destaca-se, no domingo anterior ao Natal, a comemoração de todos os patriarcas, desde Adão até José, esposo da Santíssima Virgem Maria. No rito siríaco, as semanas que precedem o Natal chamam-se “semanas das anunciações”. Elas evocam o anúncio feito a Zacarias, a Anunciação do Anjo a Maria, seguida da Visitação, o nascimento de João Batista e o anúncio a José.

O Advento na Igreja Latina

É na liturgia romana que o Advento toma o seu sentido mais amplo. Muito diferente do menino pobre e indefeso da gruta de Belém, nos aparece Cristo, no primeiro domingo, cheio de glória e esplendor, poder e majestade, rodeado de seus Anjos, para julgar os vivos e os mortos e proclamar o seu Reino eterno, após os acontecimentos que antecederão esse triunfo: “Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre as nações aterradas com o bramido e a agitação do mar” (Lc 21, 25). “Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem” (Lc 21, 36). É a recomendação do Salvador.
Como ficar de pé diante do Filho do Homem? A nós cabe corar de vergonha, como diz a Escritura. A Igreja assim nos convida à penitência e à conversão e nos coloca, no segundo domingo, diante da grandiosa figura de São João Batista, cuja mensagem ajuda a ressaltar o caráter penitencial do Advento.
Com a alegria de quem se sente perdoado, o terceiro domingo se inicia com a seguinte proclamação: “Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto”. É o domingo Gaudete. Estando já próxima a chegada do Homem- Deus, a Igreja pede que “a bondade do Senhor seja conhecida de todos os homens”. Os paramentos são cor-de-rosa.
No quarto domingo, Maria, a estrela da manhã, anuncia a chegada do verdadeiro Sol de Justiça, para iluminar todos os homens. Quem, melhor do que Ela, para nos conduzir a Jesus? A Santíssima Virgem, nossa doce advogada, reconcilia os pecadores com Deus, ameniza nossas dores e santifica nossas alegrias. É Maria a mais sublime preparação para o Natal.
Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: “Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Cor 2, 9).

A Coroa do Advento

Ela é tão simples quanto bonita: um círculo feito de ramos verdes, geralmente de ciprestes ou cedros. Nele coloca-se uma fita vermelha longa que, ao mesmo tempo enfeita e mantém presos à haste circular os ramos. Quatro velas de cores variadas completam essa bela guirlanda que, nos países cristãos, orna e marca há séculos a época do advento. A esta guirlanda dá-se o nome de Coroa do Advento.

Um antigo costume piedoso

Nos domingos de Advento, existe o piedoso costume de as famílias e as comunidades católicas se reunirem em torno de uma coroa para rezar. A “liturgia da coroa”, como é conhecida esta oração, realiza-se de um modo muito simples. Todos os participantes da oração colocam-se em torno daquela guirlanda enfeitada e a cerimônia tem início, Em cada uma das quatro semanas do advento acende-se uma nova vela, até que todas sejam acesas.
O acender das velas é sempre acompanhado com um canto. Logo em seguida, lê-se uma passagem das Sagradas Escrituras que seja própria para o tempo do Advento e é feita uma pequena meditação. Depois disso é que são realizadas algumas orações e são feitos alguns louvores para encerrar a cerimônia. Geralmente a guirlanda da coroa, bem como as velas são bentas por um sacerdote.
Origem

A Coroa de Advento tem sua origem na Europa. No inverno, seus ainda bárbaros habitantes acendiam algumas velas que representavam a luz do Sol. Assim, eles afirmavam a esperança que tinham de que a luz e o calor do astro-rei voltaria a brilhar sobre eles e aquecê-los. Com o desejo de evangelizar aquelas almas, os primeiros missionários católicos que lá chegaram quiseram, a partir dos costumes dos da terra, ensinar-lhes a Fé e conduzi-los para Jesus Cristo. Foi assim que, criaram a “coroa do advento”, carregada de símbolos, ensinamentos e lições de vida.
A forma circular


O círculo não tem princípio, nem fim. É interpretado como sinal do amor de Deus que é eterno, não tendo princípio e nem fim. O círculo simboliza também o amor do homem a Deus e ao próximo que nunca deve se acabar, chegar ao fim. O círculo ainda traz a ideia de um “elo” de união que liga Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.
Ramos verdes

Verde é a cor que representa a esperança, a vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida terrena. Os ramos verdes lembram as bênçãos que sobre os homens foram derramadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua primeira vinda entre nós e que, agora, com uma esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na segunda e definitiva volta dEle.
Quatro velas

O advento tem quatro semanas, cada vela colocada na coroa simboliza uma dessas quatro semanas. No início a Coroa está sem luz, sem brilho, sem vida: ela lembra a experiencia de escuridão do pecado.
À medida em que nos aproximamos do Natal, a cada semana do Advento, uma nova vela vai sendo acesa, representando a aproximação da chegada até nós Daquele que é a Luz do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é quem dissipa toda escuridão, é quem traz aos nossos corações a reconciliação tão esperada entre nós e Deus e, por amor a Ele, a “paz na Terra entre os homens de boa vontade”. (Fontes: Pe. Mauro Sérgio da Silva Isabel, EP; Revista Arautos do Evangelho, Dez/2006, n. 60, p. 18-19 / Fonte: http://www.acidigital.com)


Advento: significado e origem, Advento – adventus, em latim – significa vinda, chegada. É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali cultuada permanecia em meio a eles durante a solenidade. Na linguagem corrente, significava também a primeira visita oficial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adventus augusti, e um cronista da época qualifica de adventus divi o dia da chegada do Imperador Constantino.

Fonte: Arautos em 2019

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ADVENTO... TEMPO DE ESPERA.

Boa Noite! ADVENTO - Tempo de espera! VINDE SENHOR JESUS!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 29/11/2025

ANO C


Lc 21,34-36

Comentário do Evangelho

Vigilância e Oração: Prepare-se para o Reino de Deus


No Evangelho de hoje, Jesus Cristo nos dirige um apelo direto à vigilância: “Tomai cuidado para que os vossos corações não fiquem insensíveis… Ficai atentos e orai em todo o tempo…”
Essa advertência não é para semear medo, mas para cultivar uma postura de atenção e confiança. Somos convidados a perceber que as distrações da vida — o excesso, o consumo, a ansiedade — podem nos desconectar da verdadeira presença de Deus. Quando deixamos o coração endurecer, corremos o risco de perder o tino para o que realmente importa: o encontro com o Filho do Homem.
Ao mesmo tempo, há uma promessa no chamado à oração e à vigilância: não estamos sós nem abandonados. A Palavra assegura que, com atenção e oração, teremos força para “escapar de tudo o que deve acontecer” e permanecer firmes em pé diante d’Ele.
Para você que lê com fé, o convite é simples: imagine‑se em pé, vigilante, livre das amarras do costume e das preocupações, olhando com clareza para o que Deus quer fazer em sua vida agora. Não espere para reagir — desperte hoje para viver no amor e na fidelidade.
https://catequisar.com.br/liturgia/29-11-2025/

Reflexão

No dia que marca o fim do ano litúrgico, o Evangelho nos mostra que o dia do Senhor está próximo, e os cristãos devem esperá-lo com um coração fiel, para serem acolhidos pelo Filho do Homem. Como que preanunciando esse dia, Daniel revela que o fim da perseguição está próximo, que o tirano perseguidor será condenado e que a realeza e o poder que existem debaixo dos céus serão entregues ao povo dos santos do Altíssimo. A comunidade deve sempre tomar cuidado para não relaxar ou dar mau exemplo, assumindo os vícios da sociedade mundana. A vida desregrada e o envolvimento com os bens materiais ofuscam a mensagem de Jesus e não permitem que o Reino de Deus seja concretizado. Estejamos preparados e vigilantes para esse dia, como pede Jesus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/29-sabado-11/

Reflexão

«Ficai atentos e orai a todo momento»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, último dia do Tempo Comum, Jesus adverte-nos com clareza meridiana sobre a sorte da nossa passagem por esta vida. Se nos empenhamos, obstinadamente, em viver absorvidos pelos afazeres imediatos da vida, chegará o último dia da nossa existência terrena tão de repente que a própria cegueira da nossa gula nos impedirá de reconhecer o mesmíssimo Deus que virá (porque aqui estamos de passagem, sabia?) para levar-nos à intimidade do Seu Amor infinito. Será qualquer coisa como o que ocorre com um menino malcriado: está tão entretido com os seus brinquedos, que no final esquece o carinho dos seus pais e a companhia dos seus amigos. Quando se dá conta, chora desconsolado pela sua inesperada solidão.
O antídoto que Jesus nos oferece é igualmente claro: «ficai atentos e orai a todo momento» (Lc 21, 36). Vigiar e orar … O mesmo aviso que deu aos seus Apóstolos na noite em que foi traído. A oração tem uma componente admirável de profecia, muitas vezes esquecida na pregação, ou seja de passar de mero “ver” a “observar” o quotidiano na sua mais profunda realidade. Como escreveu Evágrio Pôntico, «a vista é o melhor de todos os sentidos; a oração é a mais divina de todas as virtudes». Os clássicos da espiritualidade chamam-lhe “visão sobrenatural”, olhar com os olhos de Deus. Ou o que é o mesmo, conhecer a Verdade: de Deus, do mundo, de mim próprio. Os profetas foram, não só os que “pregaram o que haveria de vir”, mas também os que sabiam interpretar o presente na sua justa medida, alcance e densidade. Resultado: souberam reconduzir a história, com a ajuda de Deus.
Tantas vezes nos lamentamos da situação do mundo. – Onde iremos parar? Dizemos. Hoje, que é o último dia do Tempo Comum, é dia também de resoluções definitivas. Quem sabe, já está na hora de mais alguém estar disposto a levantar-se da sua embriaguez do presente e ponha mãos à obra de um futuro melhor. Quer ser você? Pois, ânimo! E que Deus o abençoe.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Devemos ter paciência e perseverança, queridos irmãos, para que, depois de ter sido admitidos na esperança da verdade e da liberdade, possamos chegar mesmos à verdade e à liberdade» (São Cipriano)

- «No nosso coração aninha-se, a nostalgia da escravidão, porque aparentemente é mais reconfortante, mais do que a liberdade, que é muito mais arriscada. E nós gostamos de ser enjaulados por muitos fogos de artifício, aparentemente bonitos, mas, que na realidade duram apenas alguns momentos» (Francisco)

- «(…) A Epístola aos Gálatas opõe as obras da carne aos frutos do Espírito: ‘As obras da natureza decaída ("carne") são claras: imoralidade, impureza, libertinagem, idolatria… excessos de bebida e de comida e coisas semelhantes a estas. Sobre elas vos previno, como já vos tinha prevenido: os que praticam ações como estas, não herdarão o Reino de Deus’ (5,19-21)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.852)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-11-29

Reflexão

Consciência de vida eterna

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje devemos fazer que madure em nós uma nova consciência da nossa vocação à vida eterna, vivendo de tal maneira que podamos comparecer —cara a cara diante de Deus— com a nossa vida atual. O tempo que é pura transição desmorona-se e converte-se em mera caducidade.
Durante as décadas passadas, se escondeu cada vez mais o pensamento do mais além e a da vida eterna, e se considerou marginal incluso na predicação da Igreja. Temia-se, quiçá, que a excessiva atenção ao pensamento do mais além levasse aos cristãos a descuidar este mundo e sua concreta realidade histórica. Parecia que os cristãos se haviam preocupado só a meias de construir este mundo, pondo em jogo só a metade do seu coração. Mas, certamente o mundo não resultou mais habitável ou mais humano com estas ideologias.
—Concede-me, Jesus, viver com “consciência de vida eterna” e, assim liberar-me da avidez de querer acabar tudo e imediatamente, porque sei que este é tempo de trabalhar.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-11-29

Comentário do Evangelho

Jesus pede para orar e não nos deixar sermos dominados pelo materialismo: "Estejam acordados"


Hoje, Jesus pede-nos um espírito desperto e vigilante. Acontece algo? Sim, Cristo veio à terra há vinte séculos e muitos ainda não sabem ou não fazem caso: os seus corações estão muito ocupados com coisas e mais coisas. A liberdade serve sobretudo para amar, não para se entreter.
- Quando rezamos somos capazes de honrar Deus no meio deste mundo tão apaixonante, gozando das coisas sem deixar-nos roubar o coração pelas coisas. Só há um amor que tem o direito de “roubar” o meu coração!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-11-29

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

O último dia do ano litúrgico alerta-nos para o final dos tempos, sob Jesus, trazido do céu até nós por Maria, mas já voltado para o céu. Enquanto isso, os santos do Altíssimo sofrem sob reinos que às vezes até os vencem. Mas chegará o dia em que “o Ancião de muitos dias”, o Pai, fará justiça a seus santos, destruirá os reinos do mal e passará seu reino eterno ao povo de seus santos, sob a guia de seu eterno Filho, o Filho do Homem, “a quem todos os reis servirão e prestarão obediência”. Até que esse dia chegue, cabe-nos o alerta do próprio Jesus que virá até cada um de nós, finalizando nosso tempo na terra: fiquemos atentos, oremos a todo momento para termos força de ficar de pé diante dele, por termos seguido a Ele na prática do bem.
Coleta
Senhor Deus, concedei aos vossos servos e servas a perfeita saúde de alma e de corpo, e, pela gloriosa intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, livrai-nos das tristezas do tempo presente e conduzi-nos às alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=29%2F11%2F2025&leitura=meditacao