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sábado, 5 de outubro de 2013
TERÇOS – VÍDEOS
TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEOS

"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!
LITURGIA DIÁRIA - O Domingo – Crianças
Dia 06 – MISSA DO 27º
DOMINGO DO TEMPO COMUM
Senhor, aumenta nossa fé!
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 06/10/2013
6 de Outubro de
2013
Ano C

Lc 17,5-10
Comentário do
Evangelho
O
que importa, aqui, não é o tamanho da fé, mas em que ela nos faz apoiar nossa
vida e nossa vocação.
Talvez, muitos leitores do
evangelho de hoje se sintam confusos pelo que aí é dito; outros tantos se
deixarão levar pelo imediatamente percebido na leitura, sem aprofundar o
sentido do texto. Tentemos ajudar o leitor a conhecer a mensagem que o autor
quis transmitir com o seu texto.
“Aumenta a nossa fé!” (v. 5). Esta é a súplica dos
apóstolos, os enviados. A fé é fundamentalmente adesão à pessoa de Jesus Cristo
e, em razão dessa adesão, ela se transforma em testemunho. Tendo já sido
enviados em missão (9,1-6), os apóstolos experimentaram a necessidade de uma
comunhão estreita com Jesus. Sem esta relação estreita, o “sucesso” da missão
fica comprometido. A fé oferece a possibilidade de fazer tudo em Deus, sem se
deixar seduzir pelo prestígio, nem desanimar pelo fracasso. A fé está ligada à
missão. Diante da súplica dos Doze, que também é a nossa, Jesus responde: “Se
tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta
amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria” (v. 6).
A fé, dizemos nós, remove montanhas! É preciso bem compreender, pois o que
importa, aqui, não é o tamanho da fé, mesmo porque ela não é mensurável, mas em
que ela nos faz apoiar nossa vida e nossa vocação. É a confiança no poder de
Deus, na palavra de Cristo, que pode transformar a realidade tanto pessoal como
social. É Deus quem age, não importa qual seja a nossa fé ou o nosso grau de
confiança nele. Quando a ação do discípulo no desempenho de sua missão é feita
em nome do evangelho, não há nada que seja impossível. “Para Deus tudo é
possível”, dirá o Anjo Gabriel a Maria (1,37). Para o discípulo apoiado na
palavra de Jesus Cristo, não há nada que possa desencorajá-lo.
Vivendo a Palavra
Como os Apóstolos, também nós devemos pedir ao
Pai que aumente a nossa fé. Paulo lembra a Timóteo que ‘Deus não nos deu um
espírito de medo, mas um espírito de força, de amor e de sabedoria’. Portanto,
sejamos agradecidos e cultivemos com zelo e carinho a semente de fé depositada
em nós.
Meditação
Diante
das dificuldades da vida, o que lhe dá forças? - Você reza pedindo que Deus
fortaleça sua fé? - Que lugar ocupam em sua vida a humildade e a arrogância? -
Você serve com alegria? - Sabe ser disponível socorrendo os pobres e os simples?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
REFLEXÕES DE HOJE
06 DE OUTUBRO - DOMINGO
27º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO-C
VEJA MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO
Liturgia comentada
Somos servos inúteis... (Lc 17,5-10)
Em nossa vida, tudo é graça. Tudo é
dom. Mesmo o bem que fazemos, só o fazemos porque o amor de Deus agiu em nós.
Um santo dizia: “Se eu pequei, Deus me perdoou; se eu não pequei, Deus me
sustentou.” De fato, se o Senhor nos entregar a nós mesmos, às nossas más
inclinações, afastando-se de nós, boa coisa não sairá...
Hoje, mesmo na Igreja, cresce outra vez
a heresia pelagiana. Segundo esta concepção do homem, nós seríamos capazes de
fazer o bem e chegar à salvação apenas contando com nosso esforço e boa
vontade. Leia-se: sem a graça de Deus. Tal mistura de voluntarismo e esforço
heroico (derivada de uma ilusão otimista acerca de nossa natureza!) acaba por
dispensar a Deus e por nos colocar em seu pedestal.
Entretanto, este acesso de loucura
existencial é diretamente contradito pelo ensinamento de Jesus: “Sem mim, nada
podeis fazer.” (Jo 15,5.) Em tudo, dependemos do Senhor. Sem o Espírito Santo,
nos desviamos da verdade. Contando apenas conosco, decaímos em terríveis
degradações morais.
Ora, no Evangelho de hoje, somos
interpelados por esta frase dura de engolir: “Somos servos inúteis...” Alguns
pretendem atenuar a tradução: “Somos uns servos quaisquer... Somos uns pobres
servidores...” Mas é bater de frente contra a tradução direta (e literal) da
expressão original de São Lucas!
Creio que Jesus sabia o que dizia aos
nos qualificar assim. Por um lado, ao chamar apóstolos e discípulos, é claro
que Jesus contava com nossa cooperação na construção do Reino. Quis precisar de
nossa... inutilidade. Por outro lado, o Mestre devia saber do risco que
corremos quando cumprimos nossa obrigação e nos julgamos credores de Deus, com
direito a regalias e retribuições especiais. Ele sabe como a vaidade modula
nossa voz e orienta nossos gestos. Assim, dá-nos o rótulo de “inúteis” como
antídoto contra a soberba. Que bom!
Após uma de minhas primeiras pregações,
fui cumprimentado por uma freira bem velhinha (já em fase terminal, devido a um
câncer, sem que eu o soubesse). Minha resposta foi pedir-lhe que rezasse por
mim, para que eu não ficasse vaidoso. A baixinha cresceu à minha frente, cheia
de santa fúria, e botou o indicador em meu nariz: “Vaidoso?! Deus sabe que
você, sozinho, não vale nada!” Deus lhe pague, Irmã Margarida!
Orai sem cessar: “Ó Deus, conheces a
minha tolice!” (Sl 69,6)
Texto de Antônio Carlos Santini,
da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
06 de outubro – 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
A SOBERANIA DE DEUS E NOSSA FIDELIDADE
I. INTRODUÇÃO GERAL
O mote
da liturgia de hoje é: fé e fidelidade. O termo bíblico – emuná em
hebraico, pistis em grego, fides em latim – tem esses dois
sentidos. Ora, a base de nossa fidelidade está na firmeza inabalável e soberana
de Deus. Se dizemos que nossa fé nos salva, isso não é por causa da nossa
qualidade, mas porque nossa fé nos une a Deus, que nos salva. Fé é adesão firme
a Deus, que é fiel. É a total entrega ao seu desígnio, que muitas vezes
supera nossa compreensão imediata, mas, em última instância, nos confirma na
salvação. No Antigo Testamento, por exemplo, na 1ª leitura de hoje, a fé é
a adesão em autenticidade e lealdade a Deus; no Novo Testamento, trata-se da
adesão a Jesus Cristo, que nos une a Deus.
II.
COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1.
II leitura (Hab 1,2-3; 2,2-4)
Habacuc 1,2-2,4
é um diálogo entre Deus e o profeta. Diante da desordem que reina em Judá, nos
últimos anos antes do exílio, Habacuc grita a Deus com impaciência,
quase com desespero. Deus, porém, anuncia que tratará o mal da infidelidade com
um remédio mais tremendo ainda: os babilônios. Quando Habacuc reclama
contra essa solução – na leitura deste domingo –, Deus responde: “Eu sei o que
faço; não preciso prestar contas; mas os justos se salvarão por sua fidelidade”
(2,2-4). O profeta se queixa, porque a impiedade está vencendo, porque o
direito e o próprio justo são pisados ao pé. Deus, porém, não precisa prestar
contas para o ser humano. Este é que lhe deve obediência, também nas horas
difíceis: é a “fé/fidelidade” que faz viver o justo (2,4).
2.
Evangelho (Lc 17,5-10)
O
evangelho começa com a prece dos apóstolos: “Senhor, aumenta nossa fé”. Às
vezes precisa-se de muita fé para acolher a palavra de Jesus, pois o evangelho
não é tão evidentemente gratificante. Daí os discípulos dizerem: “Dá-nos
mais fé”.
A
resposta de Jesus é uma admoestação para que tenham fé que transporta
montanhas! Jesus fala aqui no estilo hiperbólico, exagerado, dos orientais, mas
não deixa de ser verdade que quem se entrega em confiança a Deus em Jesus
Cristo faz coisas que outros não fazem e que o próprio crente não se julga
capaz de fazer.
Somos
como peões de fazenda, que, depois de terem executado seu longo e
cansativo serviço, não podem reclamar, pois apenas cumpriram seu dever (cf.
1Cor 9,16). Assim como, em Habacuc, Deus não presta contas ao profeta, o
“dono” na parábola do evangelho não precisa prestar contas a seus servos.
Depois da longa jornada dos servos no campo, ele pede que lhe preparem a comida
e a sirvam, sem reclamar. Fizeram somente seu dever. Claro que Jesus não está
justificando esse modo de agir do dono; apenas usa uma cena cotidiana de seu
tempo para expressar que Deus não precisa prestar contas: quando o servimos,
fazemos apenas o que devemos fazer.
Nossa
mentalidade atual não aceita isso facilmente. Em nossa sociedade, a mínima prestação
de serviço exige uma gratificação específica. Ainda que, muitas vezes, a
gratificação não valha o serviço, essa mentalidade exclui todo o espírito do
“simples serviço”. Até as prefeituras e governos estaduais fazem propaganda com
as obras que nada mais são que a execução de seu dever! Ora, no Reino de Deus,
o que conta é o espírito de participação. Faz-se o que o Reino exige, sem
cobrar nada extra. A recompensa existe no participar, como Paulo diz a
respeito de anunciar o evangelho gratuitamente (1Cor 9,16). Ao
interpretar a parábola de Jesus, devemos pôr entre parênteses os traços
paternalistas da cena que ele evoca. O que ele quer mostrar é que participamos
no projeto de Deus, não em função de uma compensação extra, mas porque é a obra
de Deus. O próprio Deus é nossa recompensa, e a realização de seu amor supera
qualquer recompensa extra que poderíamos imaginar.
3.
II leitura (2Tm 1,6-8.13-14)
A 2ª
leitura é tomada do início da Segunda Carta a Timóteo. Esta carta
impressiona-nos por seu estilo vivo – uma fotografia em alta
definição do Apóstolo no fim de seus dias. É seu testamento espiritual. No
trecho de hoje, Paulo exorta seu amigo Timóteo a manter a plena fidelidade ao
Senhor. Pois também o ministro da fé deve firmar-se na fidelidade, para poder
confirmar os seus irmãos na fé.
Em
Romanos 1,16, Paulo escreveu que não se envergonhava por causa do Evangelho. A
Segunda Carta a Timóteo repete a mesma afirmação, para exortar os pastores que
o sucedem, a fim de que se lembrem de estarem servindo ao Cristo aniquilado.
Nas cidades do “mundo civilizado” de então, o cristianismo era ridicularizado e
perseguido. Por isso, Paulo exorta seu discípulo a não se envergonhar e a
guardar a doutrina sadia que dele recebeu (contra as fantasias gnósticas e
outras que se introduziram no cristianismo primitivo). Exorta-o a guardar o
“bom depósito”, ou seja, o bem nele depositado, a ele confiado
(1,14). Esse “bom depósito” é a plena verdade do Evangelho. Repleto
dela, o discípulo poderá distribuí-la aos outros, pois o cristão é responsável
não só por sua própria fé, mas também pela fé e fidelidade do seu irmão. Ora,
nas circunstâncias daquele tempo e de todos os tempos, isso só é possível com a
força do Espírito Santo.
Recebemos
hoje, portanto, uma mensagem para valorizar a fé, inclusive, como base da
oração. Mas nossa fé não é uma espécie de fundo de garantia para que Deus nos
atenda. Assim como ele não precisa prestar contas, também não é forçado por
nossa fé. Nossa fé é necessária para nós mesmos, para ficarmos firmes na adesão
a Deus em Jesus Cristo. Deus mesmo, porém, é soberano, e soberanamente nos dá
mais do que ousamos pedir, como diz a oração deste domingo.
III.
PISTAS PARA REFLEXÃO
Somos
simples servos: quem não gosta de um elogio? Não estão nossas igrejas
tradicionais cheias de inscrições elogiando os generosos doadores dos bancos e
dos vitrais? Ora, o evangelho de hoje nos propõe uma atitude que parece
inaceitável a uma pessoa esclarecida: o empregado não deve reclamar quando,
depois de todo o serviço no campo, em vez de ganhar elogio, ele ainda deve
servir a janta. Ele é um empregado sem importância especial; tem de fazer seu
serviço, sem discutir…
Essa
parábola não é para ensinar a forma de tratar os empregados, Jesus nos
quer ensinar a estar a serviço do Reino, sem atribuirmos importância a nós
mesmos. Ele mesmo dará o exemplo disso, apresentando-se, na Última Ceia, como
aquele que serve (Lc 22,27). Isto não rima com a mentalidade calculista e
materialista da nossa sociedade, que procura compensação para tudo o que se faz
– aliás, compensação superior ao valor daquilo que se fez…
Ora, se
levamos a sério a parábola de Jesus, como ensinamos os empregados e os
operários a reivindicar sempre mais (porque, se não reivindicam, são
explorados)? Certamente, Jesus não quer condenar os movimentos de
reivindicação, mas seu foco é outro. Ele quer apontar a dedicação integral no
servir. Interesse próprio, lucro, reconhecimento, fama, poder… não são do nível
do Reino, mas apenas da sobrevivência na sociedade que está aí. A parábola não
quer desvalorizar as reivindicações da justiça social, mas insistir na
gratuidade do serviço do Reino.
Diante
disso, convém fazer um sério exame de consciência acerca da retidão e da
gratuidade de nossas intenções conscientes e de nossas motivações
inconscientes. Na Igreja, tradicional ou progressista, quanta ambição de poder,
quanto querer aparecer, quantas compensaçõezinhas!
E mesmo
com relação às estruturas da sociedade, a parábola de Jesus, hoje, nos ensina a
não focalizarmos única e exclusivamente as reivindicações. Estas são
importantes, no seu devido tempo e lugar, para garantir a justiça e conseguir
as transformações necessárias. Mais fundamental, porém, na perspectiva de Deus,
é criar o espírito de serviço e disponibilidade, que nunca poderá ser pago.
Quem vive no espírito de comunhão nunca achará que está fazendo demais para os
outros.
“Somos
simples servos”. Antigamente se traduzia: “Somos servos inúteis”. Tal tradução
era psicológica e sociologicamente nefasta, pois fomentava a acomodação; e
também contraditória, pois servo inútil não serve… Servindo com simplicidade,
não em função de compensações egoístas, mas em função da fidelidade e da
objetividade, somos muito úteis para o projeto de Deus.
Pe. Johan Konings, sj
Nascido
na Bélgica, reside há muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor
em Teologia e licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade
Católica de Leuven (Lovaina). Atualmente, é professor de Exegese Bíblica na
Faje, em Belo Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a
partir da liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de
Cristo e formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo
João: amor e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje.
E-mail:
konings@faculdadejesuita.edu.br.
6 de outubro: 27º domingo
comum
A FORÇA DA FÉ
Diante das ações e
ensinamentos do Mestre, os apóstolos reconhecem os próprios limites. Pedem, por
isso, que Jesus lhes aumente a fé. Querem de presente uma fé maior, que os
torne capazes de perdoar mais facilmente e fazer coisas maiores.
A resposta de Jesus
vem com uma comparação. A fé é como um grão de mostarda. Um grão que é dom de
Deus, mas precisa ser semeado para frutificar. A fé, dom de Deus, tem em si o
poder de se transformar e transformar as realidades, mas os frutos da fé
dependem de cada um de nós.
Se o destino natural
da semente é se transformar e frutificar, qual seria o nosso destino? Vem então
a outra comparação feita por Jesus, que fala de um servidor ocupado
simplesmente em servir. Trata-se da atitude fundamental diante de Deus:
reconhecermo-nos devedores àquele de quem tudo recebemos e de quem somos
simples servos. Serviço que se aprende, afinal, do próprio Mestre, o exemplo de
servidor.
O que os apóstolos
queriam era muito bom: continuar, com uma “fé maior”, os sinais de vida da
missão de Jesus, suas ações e ensinamentos. Mas fé não é questão de tamanho. Se
tivermos fé, será como um grão de mostarda, que tem o poder de transformar e
gerar vida. Se não frutificar, pode ser outra coisa, mas não fé.
E os frutos da fé só
podem vir pelo serviço desinteressado a Deus. Mas como a Deus só podemos servir
servindo o próximo, então talvez nosso melhor pedido a Deus seja: que
perseveremos em nossa missão de servir o projeto de Deus mudando o mundo para
melhor, pois nisso está o poder de nossa fé.
Diante de Deus somos
simples servidores: devemos tudo a ele e nada podemos exigir. Que possamos
seguir nosso destino natural, com a fé que permite ir além, como uma semente
que morre para trazer vida.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
http://www.paulus.com.br/portal/odomingo/6-de-outubro-27o-domingo-comum#.UlDApNI3uSo
A fé é aquela virtude que nos mantêm de pè
A fé é aquela virtude que nos mantêm de pé, e
não nos permite desanimar mesmo que os desafios sejam os maiores do mundo.
Naquele tempo, os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a
nossa fé!” O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um
grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e
planta-te no mar’, e ela vos obedeceria” (cf Lc 17,5-6).
Nosso Mestre Jesus está hoje nos ensinando o que a fé pode fazer
em nossa vida. Você muitas vezes já escutou – ou até falou – que a fé move
montanhas. E a fé, de fato, move montanhas. Quantas montanhas estão em nosso
coração, impedindo-nos de caminhar, de irmos para frente, de olharmos o outro
lado do horizonte? Como, meu Deus, vou vencer esse monte ou essa montanha de
problemas, de preocupações, de coisas que tem impedido a minha vida de ser
melhor?
Nós só podemos clamar, como hoje clamaram os apóstolos: “Senhor,
aumenta a nossa fé!”; e o Senhor que conhece a nossa pobreza, a nossa fraqueza,
vem em nosso socorro e faz crescer em nós a fé como este dom sublime.
Vamos meditar uma questão: uma vez que estamos no Ano da Fé, nós
temos a fé como dom teologal, aquilo que é infuso por Deus em nós. A fé como
virtude teologal, nos permite chegar até Deus, acreditar e depender d’Ele. A
própria Palavra diz que “sem fé ninguém pode agradar a Deus”; ninguém pode fazer
a vontade d’Ele, sem fé não podemos contemplar a grandeza de Deus no meio de
nós.
A partir daí, vamos entender que “fé” e “acreditar” não são a
mesma coisa, ainda que para ter fé é preciso acreditar. Mas nem todos que
acreditam tem fé! Nós acreditamos naquilo que as pessoas nos dizem, acreditamos
nas placas e bulas de remédios, acreditamos no motorista que vai nos levar para
ali e aqui.
Mas a fé a qual nos referimos se trata de uma relação pessoal
entre nós e Deus. Fé é um modo próprio de se relacionar com Ele; a fé que nos
dá a convicção de que quando oramos, estamos conversando com o Senhor. A fé que
nos faz sentir a presença de Deus onde não tem nenhum vestígio d’Ele ali.
A fé é aquela virtude que nos mantêm de pé, e não nos permite
desanimar mesmo que os desafios sejam os maiores do mundo. Fé é aquilo que nos
faz acreditar no impossível. Quando muitos dizem: “Não têm mais jeito, eu não
vou conseguir!” é a fé que nos leva adiante.
Que nós guardemos esse dom grandioso de Deus que é a nossa fé.
Que lutemos e alimentemos a nossa fé, porque é ela que vai nos manter de pé,
hoje e na eternidade na presença do Senhor.
Senhor eu creio, mas aumenta a minha fé!
Que Deus abençoe você!
LEITURA ORANTE
Lc 17,5-10 - Aumenta nossa fé!

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se encontram
neste ambiente
virtual. Rezamos, em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos, a dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 17,5-10
Os apóstolos pediram ao Senhor:
- Aumente a nossa fé.
E ele respondeu:
- Se a fé que vocês têm fosse do tamanho de uma
semente de mostarda, vocês poderiam dizer a esta figueira brava: "Arranque-se
pelas raízes e vá se plantar no mar!" E ela obedeceria.
Jesus disse:
Façam de conta que um de vocês tem um empregado que
trabalha na lavoura ou cuida das ovelhas. Quando ele volta do campo, será que
você vai dizer: "Venha depressa e sente-se à mesa"? Claro que não!
Pelo contrário, você dirá: "Prepare o jantar para mim, ponha o avental e
me sirva enquanto eu como e bebo. Depois você pode comer e beber." Por
acaso o empregado merece agradecimento porque obedeceu às suas ordens? Assim
deve ser com vocês. Depois de fazerem tudo o que foi mandado, digam:
"Somos empregados que não valem nada porque fizemos somente o nosso
dever."
Os discípulos pedem a Jesus: "Aumente a nossa fé". O exemplo
da mostarda faz entender que não se trata de aumentar quantitativamente a
capacidade de crer. Trata-se de qualidade. Jesus, com o exemplo do grão de
mostarda, demonstra que basta pouco para fazer coisas consideradas impossíveis.
A imagem da figueira brava que pode ser arrancada "pelas raizes" e
jogada no mar, revela o que pode realizar a confiança total em Deus. Já a
parábola do servo desmonta toda pretensão humana que busca usar ou
instrumentalizar Deus através de relacionamento em favor dos próprios
"direitos"ou interesses. É uma crítica a uma religião
mercantilista, que procura negociar com Deus em favor da teologia da
prosperidade. Na verdade, "somos empregados que não valem nada".
Fizemos apenas o "nosso dever".
2.Meditação (Caminho)
2.Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Pensando na forte expressão “somos servos inúteis” ou na tradução que li
“ empregado que não vale nada”, recordo-me das palavras sábias e experientes do
bem-aventurado Tiago Alberione, ao reler a história de Deus na sua vida. Disse
ele: “Sou como um “semicego” (AD 202), iluminado e guiado passo a passo; uma
vez mais o instrumento inadequado” (cf. AD 209)
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "Jesus convida a nos
encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele porque é a fonte
da vida (cf. Jo 15,1-5) e só Ele tem palavra de vida eterna (cf. Jo 6,68). Na
convivência cotidiana com Jesus e na confrontação com os seguidores de outros
mestres, os discípulos logo descobrem duas coisas originais no relacionamento
com Jesus. Por um lado, não foram eles que escolheram seu mestre foi Cristo quem
os escolheu. E por outro lado, eles não foram convocados para algo
(purificar-se, aprender a Lei...), mas para Alguém, escolhidos para se vincular
intimamente a sua pessoa (cf. Mc 1,17; 2,14). Jesus os escolheu para “que
estivessem com Ele e para enviá-los a pregar” (Mc 3,14), para que o seguissem
com a finalidade de “ser d’Ele” e fazer parte “dos seus” e participar de sua
missão. (DAp,131).
E eu me interrogo:
Como é meu discipulado?
Tenho consciência de que sou
uma pessoa escolhida por Deus para seu serviço? De que sirvo a Deus e não a mim
mesmo?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
(Bv. Alberione)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo,
acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas.
Bênção
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai
Santo, aumenta a nossa fé e nos ensina a partilhá-la com os companheiros que
colocaste ao nosso lado na caminhada. Que sejamos para eles, Pai amado,
testemunhas do teu inefável Amor e de que tudo nos deste, até o teu Filho
Unigênito que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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