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sábado, 1 de julho de 2023
Julho Verde 2023 - Estamos no #JulhoVerde, mês de conscientização do câncer de cabeça e pescoço.
INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO SANTO PADRE PARA JULHO DE 2023
Intenção
Por uma vida Eucarística
Rezemos para que os católicos ponham no centro da vida a celebração da Eucaristia, que transforma em profundidade as relações humanas e dispõe ao encontro com Deus e com os irmãos.
Reflexão
A intenção de oração deste mês conduz-nos àquilo que é o centro da vida cristã: a Eucaristia. O desejo do Papa é que os cristãos realcem toda a profundidade e significado da Eucaristia, celebrada e vivida em comunidade, para que transforme as nossas relações e nos disponha ao encontro com Deus e uns com os outros.
O sacramento da Eucaristia remete-nos para a Última Ceia e para o gesto do lava-pés, onde Jesus diz aos seus discípulos: «dei-vos o exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também» (Jo 13, 5). Com o testemunho da sua vida, Jesus convida os seus amigos a viver em atitude de serviço generoso e gratuito. Por isso, o Papa Francisco fala da vida eucarística como uma atitude correta diante dos outros, de dar sem receber, com generosidade. A lógica da Eucaristia está no facto de recebermos Jesus que nos ama e cura as nossas fragilidades para amarmos os outros e para os ajudarmos nas suas fragilidades. Aqui reside a força do amor da Eucaristia, «força do amor que se faz pequeno para ser acolhido e não temido; força do amor que se parte e se divide para alimentar e dar vida; força do amor que se fragmenta para reunir todos nós em unidade», lembra o Papa.
A Eucaristia transforma em profundidade as relações humanas, dispõe-nos a ir ao encontro de Deus e de quem vive ao nosso lado. Neste sentido, rezamos para que as nossas comunidades católicas vivam cada vez mais unidas a partir da comunhão do sacramento da Eucaristia, fonte de graça e força para uma vida espiritual mais autêntica.
Oração
Jesus, Pão de Vida,
cada vez que te recebemos na Eucaristia
dás um novo sentido às nossas fragilidades,
e recordas-nos quão valiosos somos aos teus olhos.
Que a participação frequente neste sacramento
nos una cada vez mais a ti
e nos leve a viver como tu,
imitando-te na tua capacidade para deixar-se
partir e entregar-se aos irmãos,
e para responder ao mal com o bem.
Que este Pão de Vida que Tu és, Jesus,
nos dê a audácia de sair de nós mesmos
e de nos aproximarmos, amorosamente,
da fragilidade do outro.
Amém.
Pai-Nosso...
Desafios
- Celebração da Eucaristia: Participar na Eucaristia com renovada devoção.
- Escutar a Palavra de Deus: Fazer da Palavra de Deus parte essencial da oração pessoal.
- Partilhar a vida: Fazer da presença junto do outro Pão de Vida.
- Deixar-se transformar: Partilhar as fragilidades com Jesus na oração.
- Abrir-se à missão: Colaborar na missão de compaixão de Jesus.
LEITURA ORANTE DO DIA 01/07/2023


LEITURA ORANTE
Mt 8,,18-22 - Muito além das fronteiras. "Abram as portas"
Preparamo-nos para a Leitura, agradecendo,
com todos os que neste espaço se encontram com a Palavra:
Agradeço-te, meu Deus,
porque me chamaste,
tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia,
muitas vezes difíceis e pesadas,
para aqui me encontrar contigo.
Dispõe o meu coração na paz e na humildade
para poder ser por ti encontrado/a e ouvir a tua Palavra.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Mt 8,5-17 - Cura sem limites.
Quando Jesus entrou na cidade de Cafarnaum, um oficial romano foi encontrar-se com ele e pediu que curasse o seu empregado. Ele disse:
- Senhor, o meu empregado está na minha casa, tão doente, que não pode nem se mexer na cama. Ele está sofrendo demais.
- Eu vou lá curá-lo! - disse Jesus.
O oficial romano respondeu:
- Não, senhor! Eu não mereço que o senhor entre na minha casa. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz.
Quando Jesus ouviu isso, ficou muito admirado e disse aos que o seguiam:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel! E digo a vocês que muita gente vai chegar do Leste e do Oeste e se sentar à mesa no Reino do Céu com Abraão, Isaque e Jacó. Mas as pessoas que deviam estar no Reino serão jogadas fora, na escuridão. Ali vão chorar e ranger os dentes de desespero.
E Jesus disse ao oficial:
- Vá para casa, pois será feito como você crê.
E naquele momento o empregado do oficial romano ficou curado.
Refletindo
Jesus foi à casa de Pedro e viu a sogra dele de cama, com febre. Jesus tocou na mão dela, e a febre saiu dela. Então ela se levantou e começou a cuidar dele.
Depois do pôr-do-sol, o povo levou até Jesus muitas pessoas que estavam dominadas por demônios. E ele, apenas com uma palavra, expulsava os espíritos maus e curava todas as pessoas que estavam doentes. Jesus fez isso para cumprir o que o profeta Isaías tinha dito:
"Ele levou as nossas doenças
e carregou as nossas enfermidades."
O oficial romano, por ser pagão, era para os judeus "impuro", isto é, inaceitável. Um judeu observante não falava co um pagão e, muito menos, entrava na sua casa. Era o preconceito por ser considerado impuro. O oficial romano é também chamado "centurião", derivado de "cento", ou seja, chefe de um batalhão de cem soldados. Pela sua fé, elogiada por Jesus, o centurião se torna representante de todos os pagãos que crerão em Jesus. Fica também entendido que as fronteiras do Reino de Deus vão muito além das fronteiras que criamos. A fronteira é a fé. Sem esta fé não se entra no Reino.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós?
"Não temam! Abram, abram de par em par as portas a Cristo!... ", disse Bento XVI. Jesus não se deixa vencer pelo preconceito. Deixou-se vencer pela humildade e pela fé do oficial romano. Questiono-me se a minha fé me permite abrir as portas da minha casa, do meu coração, da minha família, do meu trabalho para Cristo. Pergunto-me ainda se me deixo vencer por algum preconceito. Se ainda não tenho fé que rompe as fronteiras, vou repetir hoje muitas vezes:
Senhor! Eu não mereço que o senhor entre na minha casa
Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos o
Salmo 73(74)
Não esqueçais até o fim / a humilhação dos vossos pobres.
1. Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre / e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? / Recordai-vos deste povo que outrora adquiristes, † desta tribo que remistes para ser a vossa herança / e do monte de Sião que escolhestes por morada! – R.
2. Dirigi-vos até lá para ver quanta ruína: / no santuário o inimigo destruiu todas as coisas; / e, rugindo como feras, no local das grandes festas, / lá puseram suas bandeiras vossos ímpios inimigos. – R.
3. Pareciam lenhadores derrubando uma floresta, / ao quebrarem suas portas com martelos e com malhos. / Ó Senhor, puseram fogo mesmo em vosso santuário! / Rebaixaram, profanaram o lugar onde habitais! – R.
4. Recordai vossa aliança! A medida transbordou, / porque nos antros desta terra só existe violência! / Que não se escondam envergonhados o humilde e o pequeno, / mas glorifiquem vosso nome o infeliz e o indigente! – R.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Lembraremos do centurião e nos motivaremos no dia de hoje, com as palavras do papa Bento XVI no início de seu Pontificado, fazendo eco a João Paulo II: "Não temam! Abram, abram de par em par as portas a Cristo!... quem deixa Cristo entrar a não perde nada, nada - absolutamente nada - do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade abrem-se as portas da vida. Só com esta amizade abrem-se realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta... Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo. Quem se dá a Ele, recebe cem por um. Sim, abram, abram de par em par as portas a Cristo e encontrarão a verdadeira vida."
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Palavra se fez carne - 01 de julho, sábado, 12ª Semana do Tempo Comum
01 de julho, sábado, 12ª Semana do Tempo Comum
- Hoje é dia 01 de julho, sábado, 12ª Semana do Tempo Comum.
- Para chegar a Jesus, basta ser sincero. A confissão da grandeza de Jesus acompanha normalmente o reconhecimento da nossa própria pequenez. Consciente disso, começa tua oração.
- Escute o Evangelho de Mateus, capítulo 8, versículos 5 a 17:
Naquele tempo, quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: "Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia". Jesus respondeu: "Vou curá-lo". O oficial disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um : 'Vai!', e ele vai; e a outro: 'Vem!', e ele vem; e digo ao meu escravo: 'Faze isto!', e ele faz". Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: "Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes". Então, Jesus disse ao oficial: "Vai! e seja feito como tu creste". E naquela mesma hora o empregado ficou curado. Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: "Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades".
- Hoje, meditamos sobre a cura de um empregado do oficial romano. O oficial relata a doença para Jesus e Jesus toma a iniciativa de curá-lo. Então, o oficial demonstra sua grande fé dizendo que não é digno de receber Jesus em sua casa, mas confia que somente a ordem de Jesus seria suficiente para que o homem recuperasse a saúde. Assim se faz e Jesus elogia a grande fé que ele demonstra. Ao mesmo tempo, Jesus ensina que muitos estrangeiros irão adentrar o Reino de Deus, enquanto muitos dos que lhe são mais próximos o rejeitarão. Assim também a sogra de Pedro e muitas outras pessoas são curadas pelo poder de Jesus.
- Quais são os exemplos de acolhimento dos valores do Evangelho que as pessoas testemunham, mesmo sem professar a crença no Evangelho? Como nós lidamos com essas pessoas?
- “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado”. Hoje será interessante pensar em como temos agido com as pessoas que parecem ser mais distantes do Senhor. Talvez aqueles que não professam a fé, que não participam de nossas comunidades… Jesus advertiu que talvez elas entrem no Reino de Deus, enquanto os mais aparentemente próximos dele, não… Em toda celebração Eucarística repetimos as palavras do centurião romano:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra, e serei salvo.
- Senhor, sei que a morada do meu coração não é o espaço digno para tua presença. Mas sei, também, que escolher os espaços menos dignos torna-os cheios de pureza e santidade com a vossa presença. Peço—te, hoje, que entres em minha casa, na morada do meu coração e em cada espaço que precisa ser transformado, que precisa ser curado e dignificado pela vossa presença. Eu acredito no poder da tua Palavra e da tua ordem, portanto, que hoje possas ordenar todas as transformações necessárias na minha vida e na minha conduta, para que eu seja um(a) discípulo(a) mais fiel e corajoso(a). Amém.
A cura pela Palavra | Mt 8,5-17 | Padre Adriano Zandoná (01/07/23)
Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná
Publicado em 30 de jun. de 2023
Evangelho (Mt 8,5-17)
Naquele tempo, quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: “Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! e seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Ele tomou as nossas dores | (Mt 8,5-17) #1165 - Frei Gilson
Sempre esperançosos | Mãe Maria (01/07/2023) - Dom Walmor
Palavra da Salvação, 01/07/2023 com o Padre Rafael dos Santos
Canal do Youtube: WebTV Redentor
Publicado em 30 de jun. de 2023
Sábado, 12ª Semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 8,5-17)
Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”.
10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
13Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! e seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Homilia Diária | A fé do centurião e a falta de fé do povo escolhido (Sábado da 12.ª S. do T. Comum) - Padre Paulo Ricardo
Publicado em 30 de jun. de 2023
Assim como o que fez de Abraão pai de muitos povos não foi propriamente o sangue, mas a fé que teve em Deus, assim também, para pertencer à descendência de Abraão e tornar-se herdeiro das promessas que lhe foram feitas, não é necessário ser filho dele pelo sangue, mas pela fé. É por isso que até mesmo um gentio, como o centurião romano, pode ser mais filho de Israel do que muitos israelitas. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 1.º de julho, e medite conosco sobre mais uma página do santo Evangelho.
HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 8,5-17 - 01/07/2023

A força da Palavra de Jesus transforma a sua vida
“Naquele tempo, quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: ‘Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia’. Jesus respondeu: ‘Vou curá-lo’. O oficial disse: Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. (Mateus 8,5-9)
Bom, já nos parece, a princípio, uma atitude digna de louvor: um oficial que pede pelo seu empregado. Este oficial era também conhecido como “centurião”. O centurião aqui, na verdade, diz respeito à importância que esse homem tinha pelo número de soldados que pertenciam ao seu destacamento.
Era uma voz de comando muito potente, ouvida por muitos soldados. É com esse homem que Jesus se encontra. Uma voz que era ouvida até mesmo na distância através dos chamados: emissários que levavam as ordens desse centurião para outros postos de guarda.
Por que estou dizendo sobre essa realidade? Porque a lógica, aqui, é entender que esse homem que Jesus encontra entendia de voz de comando. Esse homem entendia o que era uma palavra potente, uma palavra forte, uma palavra que tinha o poder de mudar toda uma situação, uma palavra decisiva.
Jesus tem uma palavra potente, e Ele pode, a partir da sua Palavra, mudar a situação
Então, Jesus, encontrando esse homem, e esse homem reconhece esse poder n’Ele, reconhece que Jesus tem uma palavra potente, que Ele pode, a partir da Sua Palavra, mudar a situação do seu empregado que estava enfermo em casa.
Mas o centurião não se vê digno de que Jesus vá, pessoalmente, para curar o seu servo, e exclama: “Senhor, eu não sou digno”. E esta é a mesma expressão que eu e você dizemos antes de recebermos a comunhão na Santa Missa.
Também dizemos, na Santa Missa, a mesma afirmação desse centurião — que reconheceu uma distância que existia entre a força de Jesus, a graça da pessoa de Jesus e a sua pequenez, a sua fragilidade. Certamente, era um homem que estava fora do contexto religioso, era um pagão.
Bom, como eu disse, nós também reconhecemos essa distância quando dizemos: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dize uma palavra e eu serei salvo”.
Entra, Senhor, no nosso coração indigno e, com a Tua majestade, transforma todas as coisas; com a força da Tua Palavra, transforma todas as coisas.
E nós não podemos perder nunca essa consciência de que sempre seremos indignos de receber Jesus em nosso coração. Porque, coitados de nós quando nos aproximarmos da comunhão achando que somos dignos de tamanha graça, pensando que merecemos o que recebemos.
Jesus, hoje, chega na vida desse homem, Ele rompe as distâncias, dá uma palavra potente na vida desse homem e cura o seu servo. É o que Ele quer fazer com cada um de nós!
Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
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