segunda-feira, 24 de novembro de 2025

O ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - 18/11/2025 A 26/11/2025

NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
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Santo André Dung-Lac e companheiros mártires - 24 de novembro



Neste dia comemoramos a santidade dos 117 mártires vietnamitas que testemunharam seu amor a Cristo, tanto na vida como na morte
O Papa João Paulo II, em 1988, canonizou na verdade alguns, dos muitos ousados na fé, que se encontram entre o período de 1830 até 1870.
O Vietnã conheceu a Boa-nova de Jesus Cristo no século XVI, e o acolheu em sua integridade: “Então, entregar-vos-ão à aflição, matar-vos-ão, sereis odiados por todos os pagãos por causa do meu nome…mas quem perseverar até o fim, este será salvo”. (Mt 24,9-13)
Santo André Dung-Lac, era de família pobre, reconheceu a riqueza do Dom Sacerdotal e foi ordenado Padre em 1823; em meio às perseguições desejava ardentemente testemunhar Jesus Cristo com o martírio, pois dizia que “aqueles que morrem pela fé sobem ao céu”.
Na Ásia, iniciou-se grande perseguição aos cristãos. De 1625 a 1886, os governantes tudo fizeram para despertar o ódio e a vingança contra a religião cristã e àqueles que anunciavam o Evangelho ou tornavam-se cristãos. Mas, quanto mais os perseguiam, mais aumentava o fervor dos cristãos. Esse período culminou com a morte de 117 santos: Sacerdotes, Bispos, pais de famílias, jovens, crianças, catequistas, seminaristas, militares. Todos estes mostrando a universalidade do chamado à Santidade com o próprio sangue.
Santo André Dung-Lac e companheiros mártires, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 2015

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires


Memória dos santos André Dung Lac, presbítero e companheiros mártires. Numa celebração comum se veneram os 117 missionários que sofreram o martírio no Tonquim, Anam e Cochinchina, regiões da Ásia, do atual Vietnã – oito bispos, muitos presbíteros e um ingente número de fiéis de ambos os sexos e de todas as condições e idades –, que aceitaram o desterro, os cárceres, os tormentos e enfim os mais cruéis suplícios, por recusarem calcar a cruz e abjurar da fé cristã.
O cristianismo chegou ao Vietnã no início do século XVI por obra do padre Alexandre Rhodes, jesuíta francês, considerado “apóstolo da jovem Igreja asiática”, ainda dividida em três regiões: Tonquim, Aname e Cochinchina. Em 1645, foi expulso do país. Desde então, ao longo dos séculos, a situação dos cristãos tornou-se cada vez mais difícil, por causa das sucessivas ondas de perseguições, que se alternavam com breves períodos de paz.
Tran An Dung nasceu em Bac Ninh, em 1795, no seio de uma família tão pobre que, para garantir a sobrevivência do filho, foi obrigada a confiá-lo aos cuidados de um catequista católico. Por isso, foi educado na fé e batizado com o nome de André. Este futuro mártir foi ordenado sacerdote. Em 1823, tornou-se vice-pároco, em Dongchuan, onde ficou conhecido por seu estilo de vida simples, assistência assídua aos pobres e sobriedade em tudo. Em 1833, após a celebração da Missa, foi preso pela primeira vez pelos guardas imperiais. Ao ser resgatado, mediante o pagamento de uma alta soma de dinheiro, arrecadado pelos fiéis, decidiu mudar seu nome de Dung para Lac, para chamar menos atenção. Assim, arriscou evangelizar as populações das províncias mais perigosas de Hanói e Nam-Dihn.
No final de 1839, André foi preso, pela terceira vez, junto com seu irmão Pedro. Assim, começou a entender que era chamado para o martírio: o Senhor queria que ele banhasse, com seu próprio sangue, aquela terra atormentada. Por isso, pediu ao Bispo para não pagar por sua libertação. Durante a sua transferência para a prisão de Hanói, muitos fiéis se reuniram e choravam; mas ele encorajava a todos, recomendando que continuassem a viver segundo os ensinamentos da Igreja. Na nova prisão, os dois irmãos sacerdotes foram obrigados a retratar-se e pisar na cruz. Como resposta, ajoelharam-se e a beijaram. Logo, para eles, a sentença não podia ser outra que a pena de morte: ambos foram justiçados com a decapitação, em dia 21 de dezembro, na periferia da cidade, no portão de Cau-Giay.
De 1645 a 1886, os editais contra os cristãos, no Vietnã, foram 53, causando a morte de 113 mil fiéis. Diante da firmeza da sua fé, a monarquia vietnamita determinou a sua dispersão e confisco dos bens. O primeiro grupo de 64 mártires foi beatificado por Leão XIII, em 1900; depois, Pio X beatificou outros três grupos, entre os quais alguns Dominicanos: dois em 1906 e o outro em 1909. Por fim, Pio XII beatificou o quinto grupo em 1951. Com um Decreto, datado de 1986, a Igreja reuniu todos estes grupos distintos em um único, composto de 117 mártires – entre sacerdotes, religiosos e leigos –que foram canonizados por São João Paulo II, em 1990. O líder deste grande grupo foi Santo André Dung-Lac, que, provavelmente, era o mais conhecido. Entre os 117 mártires, 96 eram de nacionalidade vietnamita, 11 espanhóis da Ordem dos Pregadores e 10 franceses da Sociedade de Missões Estrangeiras de Paris.
Essa data demonstra a grande força da união comunitária em favor da fé. O exemplo dos primeiros mártires estimulou os conseguintes a fazerem o mesmo entregando suas vidas em oferta de oblação, em testemunho de fidelidade a Jesus até a morte. Isso marca o trabalho catequético e a experiência religiosa desse grupo que não se preocupou com aquilo que passa, mas preferiu abraçar as coisas que não passam. Nota-se, então, até que ponto pode chegar uma comunidade de fé reunida em torno amor a Jesus, ela é capaz do martírio.
Santo André Dung-Lac e companheiros mártires, rogai por nós!

Referências:
vaticannews.va
Martirológio Nacional

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires

Bispos, Presbíteros e Mártires


Origens

Memória dos santos André Dung Lac, presbítero e companheiros mártires. Numa celebração comum se veneram os 117 missionários que sofreram o martírio no Tonquim, Anam e Cochinchina, regiões da Ásia, do atual Vietnã . Entre eles, há oito bispos, muitos presbíteros e um ingente número de fiéis de ambos os sexos e de todas as condições e idades. Estes abraçaram seu desterro, os cárceres, os tormentos e enfim os mais cruéis suplícios, por recusarem calcar a cruz e abjurar da fé cristã.

A Chegada do Cristinismo no Vietnã

O cristianismo chegou ao Vietnã no início do século XVI por obra do padre Alexandre Rhodes, jesuíta francês, considerado “apóstolo da jovem Igreja asiática”, ainda dividida em três regiões: Tonquim, Aname e Cochinchina. Em 1645, foi expulso do país. Desde então, ao longo dos séculos, a situação dos cristãos tornou-se cada vez mais difícil, por causa das sucessivas ondas de perseguições, que se alternavam com breves períodos de paz.

A vida do Santo André Dung-Lac

Santo André Dung-Lac

Tran An Dung nasceu em Bac Ninh, em 1795, no seio de uma família tão pobre que, para garantir a sobrevivência do filho, foi obrigada a confiá-lo aos cuidados de um catequista católico. Por isso, foi educado na fé e batizado com o nome de André. Este futuro mártir foi ordenado sacerdote. Em 1823, tornou-se vice-pároco, em Dongchuan, onde ficou conhecido por seu estilo de vida simples, assistência assídua aos pobres e sobriedade em tudo.

A Primeira Prisão

Em 1833, após a celebração da Missa, Santo André Dung-Lac foi preso pela primeira vez pelos guardas imperiais. Ao ser resgatado, mediante o pagamento de uma alta soma de dinheiro, arrecadado pelos fiéis, decidiu mudar seu nome de Dung para Lac, para chamar menos atenção. Assim, arriscou evangelizar as populações das províncias mais perigosas de Hanói e Nam-Dihn.

O Chamado para o Martírio

No final de 1839, André foi preso, pela terceira vez, junto com seu irmão Pedro. Assim, começou a entender que era chamado para o martírio: o Senhor queria que ele banhasse, com seu próprio sangue, aquela terra atormentada. Por isso, pediu ao Bispo para não pagar por sua libertação.

Páscoa

Durante a sua transferência para a prisão de Hanói, muitos fiéis se reuniram e choravam; mas ele encorajava a todos, recomendando que continuassem a viver segundo os ensinamentos da Igreja. Na nova prisão, os dois irmãos sacerdotes foram obrigados a retratar-se e pisar na cruz. Como resposta, ajoelharam-se e a beijaram. Logo, para eles, a sentença não podia ser outra que a pena de morte: ambos foram justiçados com a decapitação, em dia 21 de dezembro, na periferia da cidade, no portão de Cau-Giay.

A Via de Santificação dos Mártires no Vietnã

Editais contra os Cristãos

De 1645 a 1886, os editais contra os cristãos, no Vietnã, foram 53, causando a morte de 113 mil fiéis. Diante da firmeza da sua fé, a monarquia vietnamita determinou a sua dispersão e confisco dos bens.

Grupos Beatificados

O primeiro grupo de 64 mártires foi beatificado por Leão XIII, em 1900; depois, Pio X beatificou outros três grupos, entre os quais alguns Dominicanos: dois em 1906 e o outro em 1909. Por fim, Pio XII beatificou o quinto grupo em 1951. Com um Decreto, datado de 1986, a Igreja reuniu todos estes grupos distintos em um único, composto de 117 mártires – entre sacerdotes, religiosos e leigos –que foram canonizados por São João Paulo II, em 1990.

O Líder do Grupo: André Dung- Lac

O líder deste grande grupo foi Santo André Dung-Lac, que, provavelmente, era o mais conhecido. Entre os 117 mártires, 96 eram de nacionalidade vietnamita, 11 espanhóis da Ordem dos Pregadores e 10 franceses da Sociedade de Missões Estrangeiras de Paris.

A Comemoração de hoje nos faz refletir sobre a união em favor da fé

A Data

Essa data demonstra a grande força da união comunitária em favor da fé. O exemplo dos primeiros mártires estimulou os conseguintes a fazerem o mesmo entregando suas vidas em oferta de oblação, em testemunho de fidelidade a Jesus até a morte. Isso marca o trabalho catequético e a experiência religiosa desse grupo que não se preocupou com aquilo que passa, mas preferiu abraçar as coisas que não passam. Nota-se, então, até que ponto pode chegar uma comunidade de fé reunida em torno amor a Jesus, ela é capaz do martírio.

Minha oração

“Nossos companheiros mártires, rogamos a vossa fortaleza nos momentos mais intensos de tentação e apostasia da fé. Pedimos que nos preparem nesta vida para as moradas eternas onde viveremos felizes para sempre junto a Jesus. Amém.”

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 24 de novembro

Em Aquileia, na Venécia, no atual Friúli, região da Itália, a comemoração de São Crisógono, mártir, que é celebrado em Roma no dia do aniversário da dedicação da igreja cujo título tem o seu nome. († s. IV in.)
- Em Amélia, na Úmbria, região da Itália, Santa Firmina, mártir. († c. s. IV)
- Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, também região da Itália, São Protásio, bispo. († c. 356)
- Na cidadela de Blaye, próxima de Bordéus, na Aquitânia, atualmente na França, São Romão, presbítero. († c. 380)
- Em Cloyne, na Irlanda, São Colmano, bispo. († 604-608)
- No território Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, São Porciano, abade. († d. 532)
- Em Córdova, na Andaluzia, região da atual Espanha, as santas Flora e Maria, virgens e mártires. († 851)
- Em Reims, na França, a paixão de Santo Alberto de Lovaina, bispo de Liège e mártir. († 1192)
- No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, região da Itália, o Beato Bálsamo, abade. († 1232)
- Em Dong Hoi, cidade do Anam, no atual Vietnam, os santos Pedro DumoulinBorie, bispo, da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris, Pedro Vo Dang Khoa Vicente Hguyen The Diem, presbíteros. († 1838)
- Em Milão, na Itália, a Beata Maria Ana Sala, virgem da Congregação das Irmãs de Santa Marcelina. († 1891)
- Em Picadero de Paterna, no território de Valência, região da Espanha, as beatas Niceta da Santa Prudência e companheiras, virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártires. († 1936)
- Em Paracuellos del Jarama, localidade próxima de Madrid, também na Espanha, o Beato Félix Alonso Muñiz, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1936)

Fonte:
Martirológio Romano
- Vaticannews.va
- Vatican.va

Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

Santo André Dung-Lac e companheiros

Santo André Dung-Lac
e companheiros
"Mártires do Vietnã"
Séculos XVI a XX

A evangelização do Vietnã começou no século XVI, através de missionários europeus de diversas ordens e congregações religiosas. São quatro séculos de perseguições sangrentas que levaram ao martírio milhares de cristãos massacrados nas montanhas, florestas e em regiões insalubres. Enfim, em todos os lugares onde buscaram refúgio. Foram bispos, sacerdotes e leigos de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e alguns deles catequistas, seminaristas ou militares.
Hoje, homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas, beatificados no ano jubilar de 1900 pelo papa Leão XIII. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870. Dentre eles muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja Católica vietnamita.
Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823. Durante seu apostolado, foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio.
Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: "Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores. Seria melhor deixar-nos prender e morrer".
Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.
Passada essa fase tenebrosa, veio um período de calma, que durou cerca de setenta anos. Os anos de paz permitiram à Igreja que se reorganizasse em numerosas dioceses que reuniam centenas de milhares de fieis. Mas os martírios recomeçaram com a chegada do comunismo à região.
A partir de 1955, os chineses e os russos aniquilaram todas as instituições religiosas, dispersando os cristãos, prendendo, condenando e matando bispos, padres e fiéis, de maneira arrasadora. A única fuga possível era através de embarcações precárias, que sucumbiam nas águas que poderiam significar a liberdade, mas que levavam, invariavelmente, à morte.
Entretanto o evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita, pois quanto mais perseguido maior se tornou seu fervor cristão, sabendo que o resultado seria um elevadíssimo número de mártires. O papa João Paulo II, em 1988, inscreveu esses heróis de Cristo no livro dos santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de santo André Dung-Lac no dia de sua morte.
Texto: Paulinas Internet
Fonte: Paulinas em 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/11/2025

ANO C


Lc 21,1-4

Comentário do Evangelho

A Verdadeira Doação: O Exemplo da Viúva Generosa


No Evangelho de hoje, somos convidados a olhar com atenção para dois gestos contrastantes: de um lado, a abundância e a segurança dos ricos que depositam grandes ofertas; de outro, a pequena contribuição de uma viúva pobre que entrega tudo o que tem para viver.
Jesus destaca esta mulher como exemplo de verdadeira doação: não importa o montante, mas a confiança com que se entrega ao Pai. Na pobreza, ela dá tudo — enquanto os outros oferecem apenas o que lhes sobra. Esse gesto revela a essência da fé cristã: não a contagem de moedas, mas a entrega sincera e total do próprio coração.
Além disso, o texto nos leva a refletir sobre o significado da “oferta” no contexto da vida cristã. Oferecer algo a Deus é também dispor-se a viver segundo seus valores, não meramente cumprir rituais. A atitude da viúva mostra que a generosidade verdadeira nasce de quem reconhece que tudo vem de Deus e, por gratidão, devolve‑lhe o que mesmo lhe parece pouco.
Que neste dia possamos aprender com ela: não medir nossas dádivas pelo valor, mas pela entrega. E que, ao olharmos para a própria vida, descubramos o que ainda precisa ser dado, confiando que Deus acolhe cada gesto pequeno, sensibiliza o coração e transforma em bênçãos invisíveis que Ele opera em nós e pelos outros.
https://catequisar.com.br/liturgia/24-11-2025/

Comentário do Evangelho

De fato, todos esses lançaram como donativo do que têm em excesso, mas ela, de sua pobreza, lançou tudo o que tinha para viver


Jesus outrora havia denunciado os fariseus como amigos do dinheiro e os escribas como aproveitadores de viúvas. Agora ele contrapõe os ricos a uma viúva indigente, símbolo da fragilidade social em Israel. Tanto eles quanto ela estão depositando suas oferendas no Templo para a manutenção do culto. As ofertas também poderiam ser colocadas fora desse recinto, a fim de ser assistência social aos mais necessitados, em especial, os órfãos e as viúvas. Jesus enaltece a atitude da viúva pela oferta de duas moedinhas do menor valor disponível à época. Ela, que é vítima de exploração e que deveria receber ajuda do Templo, não hesita em dar tudo o que tem; confia incondicionalmente e totalmente em Deus; sabe que tudo provém dele e é desapegada, inclusive, do pouco que possui. Os ricos, por sua vez, doam o que sobra como contribuição para cumprir os preceitos religiosos. Suas ofertas são percebidas por todos, sobretudo pelo aviso do sacerdote encarregado de acolhê-las. Sua segurança está mais no dinheiro que no próprio Deus. Assim, temos ofertado tudo a Deus ou queremos entregar apenas o que nos sobra?
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/de-fato-todos-esses-lancaram-como-donativo-do-que-tem-em-excesso-mas-ela-de-sua-pobreza-lancou-tudo-o-que-tinha-para-viver-241125

Reflexão

Duas ofertas no templo. Uma de alguns ricos e outra de uma viúva pobre que deposita no tesouro duas pequenas moedas. Ações semelhantes, mas gestos simbólicos muito diferentes, pois enquanto os ricos dão alguns “trocados”, que em nada lhes fará falta, a viúva entrega tudo o que tem para viver. Doa a própria vida. Este Evangelho ilustra a convicção de que é Deus que realiza toda espécie de prodígios na nossa vida. Diante de tão grande dom, o cristão não pode corresponder apenas com “sobras”. Somos chamados, a exemplo da viúva, a entregar-nos totalmente, mostrando nossa total adesão ao sublime mistério de amor.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/24-segunda-feira-11/

Reflexão

«Mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver»

Rev. D. Àngel Eugeni PÉREZ i Sánchez
(Barcelona, Espanha)

Hoje, como quase sempre, as coisas pequenas passam ignoradas, pequenas esmolas, sacrifícios pequenos, pequenas orações (jaculatórias), mas o que parece pequeno e sem importância constitui muitas vezes a trama e também o remate das obras-primas: tanto das grandes obras de arte como da obra máxima da santidade pessoal.
Pelo fato de essas coisas pequenas passarem desconhecidas, a sua retidão de intenção está garantida: com elas não procuramos o reconhecimento dos outros, nem a glória humana. Só Deus as descobrirá no nosso coração, como só Jesus se apercebeu da generosidade da viúva. É mais do que garantido que a pobre mulher não anunciou o seu gesto com um toque de trompete e até é possível que se envergonhasse bastante e se sentisse ridícula perante o olhar dos ricos, que deitavam grandes donativos no cofre do templo e disso faziam alarde. Porém, a sua generosidade, que a levou a tirar forças da fraqueza no meio da sua indigência, mereceu o elogio do Senhor, que vê o coração das pessoas: «Em verdade, vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Pois todos eles depositaram como oferta parte do que tinham de sobra, mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver» (Lc 21,3-4).
A generosidade da viúva pobre é uma boa lição para nós, discípulos de Cristo. Podemos dar muitas coisas, como os ricos que «depositavam as suas ofertas no cofre» (Lc 21,1), mas nada disso terá valor se só dermos “daquilo que nos sobra”, sem amor e sem espírito de generosidade, sem nos oferecermos a nós próprios. Diz Sto. Agostinho: «Eles punham os olhos nas grandes oferendas dos ricos, louvando-os por isso. Porém, embora tivessem logo visto a viúva, quantos viram aquelas duas moedas?... Ela deu tudo o que possuía. Tinha muito, porque tinha Deus no seu coração. É muito mais ter Deus na alma do que ouro na arca». É bem certo: se somos generosos com Deus, muito mais o será Ele conosco.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Nunca conteis o dinheiro que dais, porque digo sempre: se quando dais esmola a mão esquerda não deve saber o que faz a mão direita, então direita também não o deverá saber» (São José Benedito Cottolengo)

- «As Escrituras convidam-nos a considerar a esmola com uma visão mais profunda, que transcende a dimensão puramente material, e ensina-nos a ver que há mais felicidade em dar do que em receber» (Bento XVI)

- «O décimo mandamento proíbe a cupidez desregrada, nascida da paixão imoderada das riquezas e seu poder» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.552)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-11-24

Reflexão

A santidade na vida ordinária

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, a discreta oferenda da viúva pobre "desperta" a atenção de Jesus. No seu olhar, os Santos não são uma exígua casta de escolhidos, senão uma multidão inumerável: os reconhecidos de forma oficial e também os batizados de todas as épocas que se esforçaram por cumprir a vontade divina. Da maioria deles ―como no caso desta viúva― não conhecemos nem o rosto nem o nome, mas com os olhos da fé vemo-los resplandecer no firmamento de Deus.
Contemplar o luminoso exemplo dos santos suscita em nós o grande desejo de ser como eles, felizes por viver perto de Deus, na grande família dos amigos de Deus. Esta é a vocação de todos nós, reafirmada com vigor pelo Concilio Vaticano II. E para ser santos não é necessário realizar ações extraordinárias, nem ter carismas excepcionais.
―Senhor, a santidade exige um esforço constante, mas é possível a todos, porque ―antes de ser obra do homem― é um dom da tua misericórdia.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-11-24

Comentário do Evangelho

O dom da pobre viúva: Jesus pede para ser generoso


Hoje sentimos a proximidade de Jesus: Ele vê tudo! Nada escapa a sua olhada amorosa. Ninguém prestou atenção naquela pobre mulher, menos ainda no seu donativo. Ninguém! Mas Jesus ficou apaixonado por ela. O que ela deu sim que é um “tesouro” para Deus.
—Onde está o “truque”? Os outros lançavam «o que lhes sobrava, ela em compensação lançou (…) tudo quanto tinha para viver». Simplesmente TUDO, ou seja, ela mesma. Ante Deus não contam as quantidades, senão você mesmo!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-11-24

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

O Pai nos quer em seus caminhos. A quem lhe é fiel, como Daniel, Ele dá inteligência com que entra em sua intimidade, conhece-lhe a vontade e a pode revelar a seus irmãos. Jesus não é um filho fiel seu, mas seu único Filho e a encarnação da própria fidelidade a Ele. Assim, consegue ler a mais íntima verdade também de cada um de nós, sem possíveis aparências enganosas. A viúva que ofertou “duas pequenas moedas”, deu mais que todos, pois doou “tudo quanto tinha para viver”, enquanto aqueles doaram o que “lhes sobrava”. Todos os bens são de Deus, doá-los mesmo em quantidade é nada doar a seu único Dono. Doar-lhe o que ele não tem mas tanto deseja, que é nossa vida, nosso coração, isso é oferta: “filho, dá-me o teu coração!”
Coleta
Ó DEUS, fonte e origem de toda paternidade, que tornastes fiéis à cruz do vosso Filho os Santos mártires André e seus companheiros até o derramamento do seu sangue; por sua intercessão, concedei-nos que, difundindo o vosso amor possamos ser chamados vossos filhos e filhas e o sejamos de fato. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=24%2F11%2F2025&leitura=meditacao