ANO B


2 de Fevereiro
de 2015
Lc 2,22-40
Comentário do
Evangelho
A salvação realizada por Deus
em Jesus Cristo
A festa da Apresentação do Senhor é celebrada quarenta dias
depois do Natal. Lucas não tem preocupação com a exatidão histórica nem com a
exatidão em mencionar o uso dos costumes judaicos, pois a apresentação do
recém-nascido ao Senhor e a purificação da mãe que deu à luz são ritos
distintos. Em nosso texto, o evangelista parece confundi-los (Lv 12,1ss; Ex
13,1.11-12). Lucas omite toda a questão relativa ao resgate, prescrito pela Lei
(cf. Nm 3,47-48). Lucas, contudo, parece querer fazer os seus leitores, cristãos
da segunda geração de cristãos e de cultura grega, compreenderem que as
promessas do Antigo Testamento se realizam em Jesus Cristo. Simeão, homem cheio
do Espírito Santo, e a profetiza Ana, mulher da palavra inspirada, são como que
os olhos e voz do Antigo Testamento que contempla e proclama a salvação
realizada por Deus em Jesus Cristo. A cada noite, a Igreja canta o cântico de
Simeão, o Nunc Dimitis; ela o faz para proclamar cada dia, sem exceção, a
realidade da salvação oferecida a todas as pessoas e que continua atuante na
vida do universo inteiro.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Jesus, divino Mestre, nós vos adoramos,
Filho unigênito de Deus, vindo ao mundo para dar aos homens a vida em plenitude.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Deus está sempre vindo ao nosso encontro, mas
precisamos estar abertos à sua presença, precisamos querer vê-lo. Simeão e Ana
queriam ver o Messias e estavam abertos à ação do Espírito Santo. Por isso,
tiveram a oportunidade de reconhecer o salvador da humanidade naquele menino
que, juntamente com tantos outros de sua época, eram apresentados em
cumprimento da Lei do Senhor. Quem quer ver Jesus hoje também deve estar aberto
ao Espírito Santo que nos move constantemente para a caridade e nos leva a
reconhecer a presença do divino Mestre nos pobres e necessitados que precisam
na nossa caridade.
FONTE: CNBB
Comentário do Evangelho
LUZ PARA ILUMINAR OS POVOS
A presença de
Simeão e Ana no rito litúrgico da apresentação do Menino Jesus no templo de
Jerusalém serviu para explicitar a identidade e a missão do Filho de Deus. Ele
era muito diferente dos inúmeros primogênitos trazidos ao templo para serem
consagrados ao Senhor.
Simeão
estava convicto de tratar-se do Messias. O Espírito Santo havia-lhe revelado
que não morreria antes de vê-lo. Quando chegou no templo, também movido pelo
Espírito Santo, e deparou-se com o menino Jesus, não teve dúvidas de que a
promessa divina estava sendo cumprida. Daí seu hino de louvor, proclamando-o
como presença da salvação na história do povo eleito, luz para iluminar todos
os povos e ajudá-los a superar as trevas do erro, e motivo de glória para
Israel. Posto como sinal de contradição, haveria de provocar divisão a seu
respeito: enquanto seria reconhecido e acolhido por uns, tornar-se-ia motivo de
escândalo e ódio para outros. Seria impossível manter-se neutro diante dele,
pois sua presença revelaria os pensamentos escondidos no íntimo dos corações.
Por
sua vez, Ana tornou-se uma espécie de apóstola do Messias Jesus, pois “falava
do menino a quantos esperavam a redenção de Jerusalém”. Ela demonstrou estar
absolutamente certa de quem se tratava. Daí ter-se empenhado em dizer a todos que,
afinal, a salvação estava acontecendo.
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, ouvi as nossas súplicas. Assim
como o vosso Filho único, revestido da nossa humanidade, foi hoje apresentado
no templo, fazei que nos apresentemos diante de vós com os corações
purificados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
FONTE: dom total

3 de Fevereiro
de 2015
Mc 5,21-43