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quinta-feira, 7 de agosto de 2025
"Formosura do Coração de Jesus, cativai meu coração." - Sagrado Coração - Rinaldo e Samuel
Sagrado Coração
Rinaldo e Samuel
Por onde eu ando sinto sua presença
Em todos os lugares está sempre perto de mim
Em minhas escolhas vens me iluminar
Como posso te deixar se mesmo quando eu erro vens me amar
E me ajudas a acertar e na tua direção caminhar
Como seria a minha vida se as tuas mãos não estivessem sobre mim
Como seriam os meus sonhos se o teu espírito não habitasse em mim
O teu amor me envolve
O teu amor me protege
És o meu porto seguro
O melhor lugar de está é o teu coração
Sagrado coração.
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 07/08/2025



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COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 07/08/2025
ANO C
Mt 16,13-23
Comentário do Evangelho
A identidade de Jesus
As multidões acorrem a Jesus de todas as partes; Jesus, por sua vez, acolhe a todos, ensina, instrui (Mt 5–7; 10; 13) e cura a todos (12,15).
Causa admiração e resistência. No entanto, muitos não chegam a compreender e reconhecer sua identidade profunda (cf. Mt 13,55-58) e querem matá-lo (cf. Mt 12,14). A razão da resistência e rejeição ao evangelho tem nome: incredulidade (13,58).
A dupla pergunta posta por Jesus aos os seus discípulos (16,13-15) revela a consciência que Jesus tem dessa incompreensão que atinge, inclusive, os discípulos.
O evangelho segundo João no-lo apresenta sem rodeios: “Vós me procurais não porque vistes sinais, mas porque comestes e ficastes saciados” (Jo 6,26).
A confissão de fé de Pedro ante a revelação de Deus – fé sobre a qual a Igreja está fundada (vv. 16-18) – precisará passar pelo crivo da paixão, morte e ressurreição do Senhor para poder ser vivida, ou melhor, se tornar um modo de viver (cf. v. 21). O Messias que Jesus é não é exatamente o que Pedro pensa ter encontrado (cf. vv. 22-23). Será necessário um longo caminho para que ele e todos os discípulos cheguem a uma conversão profunda, que atinja e ilumine a sua própria visão do Messias prometido por Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 08/08/2013
Vivendo a Palavra
Jesus, diante da confissão de Pedro de que Ele era o Messias – o Filho de Deus Vivo –, previne a seus discípulos que o caminho da sua Ressurreição passaria pelo julgamento injusto dos homens, pelo sofrimento e pela morte. Ele queria ensinar que ser seu discípulo é segui-lo em todas as circunstâncias da existência.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/08/2013
VIVENDO A PALAVRA
Jesus, diante da confissão de Pedro de ser Ele o Messias – o Filho de Deus Vivo –, previne a seus discípulos que o caminho da sua Ressurreição passaria pelo julgamento injusto dos homens, pelo sofrimento e pela morte. Ele queria ensinar que ser seu discípulo é segui-Lo em todas as circunstâncias da existência.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/08/2019
vIVENDO A PALAVRa
Ao fazer uma pesquisa sobre sua identidade, Jesus pretende despertar nos discípulos o desejo de aprender mais a respeito dele. Simão declara: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Jesus o confirma, declarando que tal confissão procede de uma revelação do Pai. Pedro (em grego, petros) significa pedra, pedregulho que se pode lançar, ao passo que pedra (em grego, petra) significa a rocha sobre a qual se pode construir um edifício. Pois bem, a comunidade que aí será edificada é domínio de Jesus (“minha igreja”), na qual Pedro terá função mediadora central. Contra a Igreja, nada poderá o poder da morte: a obra de Jesus é imortal. No final, Jesus acrescenta que está destinado a sofrer nas mãos de seus inimigos, a morrer e, ao terceiro dia, ressuscitar. Portanto, ele é o Messias sofredor.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/08/2021
Reflexão
O Evangelho de hoje pode sugerir duas perguntas para a nossa vida pessoal. A primeira é: em que fundamentamos o nosso conhecimento no que diz respeito à nossa fé? A segunda pergunta é: quais são as consequências da nossa fé para a nossa vida? Quanto à primeira pergunta, podemos fundamentar o nosso conhecimento sobre as coisas da fé a partir da Palavra e do Magistério da Igreja, que nos garantem a verdade, mas podemos fundamentar este conhecimento na opinião de muita gente que fala muita coisa a respeito de Deus sem entender nada de nada ou até mesmo termos uma fé sem fundamento nenhum. Quanto à segunda pergunta, podemos fazer da nossa fé o motor da nossa vida ou podemos ter apenas uma fé discursiva ou indiferente, que não representa nada para a nossa vida concreta.
Fonte: CNBB em 08/08/2013
Reflexão
Ao fazer uma pesquisa sobre sua identidade, Jesus pretende despertar nos discípulos o desejo de aprender melhor a respeito dele. Simão declara: “Tu é o Messias, o Filho do Deus vivo”. Jesus o confirma, declarando que tal confissão procede de uma revelação do Pai. Pedro (em grego, petros) significa pedra, pedregulho que se pode lançar, ao passo que pedra (em grego, petra) significa a rocha sobre a qual se pode construir um edifício. Pois bem, a comunidade que aí será edificada é domínio de Jesus (“minha igreja”), na qual Pedro terá função mediadora central. Contra a Igreja, nada poderá o poder da morte; a obra de Jesus é imortal. No final, Jesus acrescenta que está destinado a sofrer em mãos de seus inimigos, a morrer, e ao terceiro dia ressuscitar. Portanto, ele é o Messias sofredor.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 08/08/2019
Reflexão
Ao fazer uma pesquisa sobre sua identidade, Jesus pretende despertar nos discípulos o desejo de aprender mais a respeito dele. Simão declara: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Jesus o confirma, declarando que tal confissão procede de uma revelação do Pai. Pedro (em grego, petros) significa pedra, pedregulho que se pode lançar, ao passo que pedra (em grego, petra) significa a rocha sobre a qual se pode construir um edifício. Pois bem, a comunidade que aí será edificada é domínio de Jesus (“minha igreja”), na qual Pedro terá função mediadora central. Contra a Igreja, nada poderá o poder da morte: a obra de Jesus é imortal. No final, Jesus acrescenta que está destinado a sofrer nas mãos de seus inimigos, a morrer e, ao terceiro dia, ressuscitar. Portanto, ele é o Messias sofredor.
Oração
Ó Jesus Mestre, em resposta à tua pesquisa, Pedro diz: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Bom começo. Mais tarde, Pedro deverá testemunhar sua verdadeira entrega ao teu projeto. Ainda assim, tu lhe confias a responsabilidade por tua Igreja. Ajuda-nos, Senhor, a te conhecer e amar sempre mais. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 05/08/2021
Meditação
Quem é realmente Jesus para você? - Em sua comunidade surgem às vezes pessoas que são verdadeiras pedras de tropeço para a caminhada? - Qual a atuação de Jesus nos evangelhos que lhe fala ao coração de modo especial? - Na sociedade em que você vive, há respeito para com a imagem de Jesus? - Que símbolo mais marcante da vida de Cristo você já viu? - Que tipo de presença de Jesus marcou mais sua vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 08/08/2013
Meditando o evangelho
CUIDADO COM A TENTAÇÃO
A tentação, na vida de Jesus, provinha também de seus amigos mais íntimos. Por isso, ele se mantinha atento, tanto em relação a seus inimigos declarados, quanto àqueles que estavam a seu redor. Até de Pedro, Jesus teve de se precaver.
Este apóstolo reagiu forte, quando Jesus anunciou seu destino de sofrimento, morte e ressurreição. Pedro desejava para Jesus um futuro feito de glória e sucesso, não um fim trágico. Por isso, sugeriu-lhe não nutrir pensamentos que não convinham à sua condição de Messias.
A preocupação do apóstolo aparentemente dava mostras de ser fruto de sua amizade sincera pelo Mestre. Todavia, Jesus não pensava assim; antes, percebeu, imediatamente, na intervenção do discípulo, a presença do tentador. Daí a dureza com que o tratou, chamando-o de Satanás, pedra de tropeço, insensível para as coisas de Deus. Se Jesus tivesse dado ouvido à sabedoria humana de Pedro, teria sido infiel ao Pai. Não era possível realizar o modelo de Messias glorioso, prescindindo da cruz, sem pactuar com projetos contrários àqueles do Pai. O Mestre não estava disposto a escolher o caminho da ambiguidade, servindo a dois senhores. Sua vida estava toda nas mãos do Pai. Não seria um discípulo, mesmo o escolhido para ser líder da comunidade, quem o desviaria de seu caminho.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, abre meus olhos, para eu detectar e rejeitar tudo quanto possa me desviar do teu caminho.
Fonte: Dom Total em 08/08/2019 e 05/08/2021
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Vai para trás de mim
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus exalta Pedro pela sua profissão de fé. Depois, Pedro é afastado e chamado de satanás. Antes, Pedro é a pedra fundamental da construção da Igreja de Cristo. Depois, torna-se pedra de tropeço. A função dada a Pedro não o torna um super-homem, não o isenta das limitações da natureza, não muda automaticamente o seu pensamento. Ele tem em mente o Cristo glorioso e não o homem da cruz. Rejeitando o homem das dores, qualquer um se alia a satanás que impõe dores ao homem.
Fonte: NPD Brasil em 08/08/2019
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Chegou a hora...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
No coração dos discípulos havia chegado a hora tão esperada, depois de questiona-los sobre quem era ele, para o povão, agora Jesus pergunta direto a eles sobre a sua identidade “E para vocês, quem sou eu?. Parece que Jesus fazia a prova final para saber se eles haviam entendido tudo certinho, pois estava chegando a hora da verdade.
Pedro fala em nome de todos, pareceu ser sempre um discípulo aplicado e bom, e a sua resposta está corretíssima sobre quem é Jesus “O Cristo, o Filho de Deus vivo”. E Pedro tirou dez pois a resposta estava corretíssima, contudo, faltava algo muito importante: Que Jesus era Deus, eles já o sabiam, na bela resposta de Pedro, mas como ele iria agir para libertar o povo?
Na cabeça dos discípulos, estava chegando a hora do Mestre, ele iria manifestar quem era de verdade, os poderosos iriam tremer na base com o seu poder, e os discípulos, naturalmente, seria o seleto grupo do primeiro escalão. Israel voltaria a ser a grande Nação, que imporia as demais a sua grandeza e magnificência e todos os reinos da terra iriam se curvar diante de Israel e do Rei Messias, mais forte e poderoso do que o Rei Davi. Jesus pede-lhes que guardem aquele segredo Messiânico para que ele pudesse pegar todos de surpresa.
Por isso dá para se imaginar a cara de decepção, os olhares de espanto e frustração dos discípulos sonhadores, quando Jesus começa a falar de sua paixão e morte em Jerusalém. Pedro percebe o clima que pairou sobre o grupo e indignado exclamou “Que Deus não permita tal coisa, Senhor! Isso não te acontecerá!”.
Aqui a gente pode até pensar “Ah, mas esse Pedro não têm jeito mesmo, olha aí, querendo impedir que Jesus cumpra a sua missão de salvar a humanidade, que coisa, não é atoa que Jesus soltou os cachorros em cima dele, chamando-o de Satanás!”.
Mas temos que nos perguntar se por acaso não cometemos esse mesmo pecado, quando vivemos uma religião sem compromisso, a espera do “Dia do Senhor” quando Jesus vier nas nuvens para colocar as coisas em seu devido lugar...Imaginamos que neste dia os maus irão ver o que é bom prá tosse, e que nós, os bons iremos nos sentir confortados ao ver que o Senhor nos dará razão, pela nossa prática cristã.
Quem vive essa religião da Glória e do gozo celestial já aqui nesta terra, quem se esconde nas comunidades para não enfrentar os desafios da Vida Cristã no meio do mundão, quem procura viver um cristianismo bem light, sem muito radicalismo e exageros. Quem vive se iludindo com o Cristo criado pelo consumismo. Todos esses ouvirão naquele dia o mesmo que Pedro ouviu” Afasta-te de mim Satanás, pois não pensas as coisas de Deus”.
2. Quem dizem as pessoas ser o Filho do Homem? - Mt 16,13-23
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Pedro é elogiado: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas”, e logo depois repudiado: “Afasta-te de mim, Satanás”. Ele é a pedra sobre a qual será construída a Igreja, e é pedra de tropeço para Cristo. “Mistérios da Meia Noite, que voam longe, que você nunca não sabe nunca se vão se ficam, quem vai quem foi”, pondera Zé Ramalho cantando o amor. Pedro, pedra, que muito ama, que Satanás quis peneirar.
Fonte: NPD Brasil em 05/08/2021
HOMILIA DIÁRIA
A doce e suave presença de Cristo entre nós
Papa Francisco é essa doce e suave presença de Cristo entre nós. Devemos amar o Papa. O santo Padre para nós é a figura da unidade, da autoridade, da Doutrina e do Magistério da Igreja.
“E Jesus disse: ‘Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la’.” (Mt 16,18)
Ouvindo o Evangelho de Mateus, que confirma a autoridade do apóstolo Pedro sobre a Igreja do Senhor, aquele a quem foi dado a chave do Reino dos Céus, aquele a quem foi dado a graça de cuidar da Igreja de Deus, nós queremos lembrar, com todo amor e carinho, a recente visita de Pedro até nós, o Papa Francisco.
Antes dele, tivemos 266 outros Pedros, cada um deles com seu carisma, com seu jeito próprio de ser. Cada Papa é único, mas a autoridade é a mesma, pois são para nós a presença suave de Cristo, os Vigários de Jesus.
Hoje, nós queremos louvar e bendizer a Deus pela autoridade com a qual Ele constituiu a Sua Igreja, pois esta é una, está constituída na fé do próprio Cristo, que é o alicerce da Igreja.
O Senhor, indo para o Céu, precisava de alguém que cuidasse desse bem mais precioso que Ele nos deixou: a Igreja. Essa missão coube ao apóstolo Pedro, junto com outros apóstolos, na autoridade de Jesus. Na profissão de fé do apóstolo Pedro, está constituída a nossa Igreja. Cada vez que vemos o Papa, nós vemos Pedro, a Igreja de Cristo.
Papa Francisco é essa doce e suave presença de Cristo entre nós. Devemos amar o Papa, independente de ele ser Pedro, João, João Paulo, Bento, Francisco. O santo Padre para nós é a figura da unidade, da autoridade, da Doutrina e do Magistério da Igreja.
Muitas vezes, vemos um espetáculo, pois cada igreja ensina o que quer e como quer. No entanto, no mundo inteiro, nós temos uma única doutrina, uma única fé, um único batismo; e isso não nasceu no ano passado nem há 10 anos. Há mais de dois mil anos fazemos parte da única Igreja fundada pelo Senhor na autoridade do apóstolo Pedro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 08/08/2013
HOMILIA DIÁRIA
Carreguemos a nossa cruz de cada dia
“Vai para longe, satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” (Mateus 16,23)
Jesus estava perguntando para os homens quem era o Filho do Homem, e, diante de tantas respostas, é Pedro quem dá Lhe a resposta essencial: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
Jesus é para nós o Cristo, é o Senhor, Ele é a vida de Deus, Ele é Deus vivo e presente no meio de nós. E Pedro foi feliz, pois foi em cima dessa verdade que ele se abriu e Deus colocou, no seu coração, a responsabilidade de cuidar da Igreja, para que a Igreja do Senhor esteja fundada nessa única verdade.
Cristo é o único fundamento, é a única pedra. A felicidade de Pedro está em seguir Cristo vivo e verdadeiro. O Cristo vivo e glorioso é o Cristo, o Servo sofredor, é Aquele que vai carregar a sua cruz, é aquele que vai ser morto, é aquele que vai ser negado pelos homens.
Diante dessa afirmação do Senhor, Pedro repreende Jesus: “Não, o Senhor não vai passar por isso”. É como se nós também estivéssemos dizendo para Jesus: “Não queremos carregar nenhuma cruz. Não queremos saber de nenhum sofrimento. Não queremos saber de nenhuma vida difícil. Não queremos saber de morrer. Não morreremos”.
Caminhemos em direção ao Céu sem deixar de carregar a nossa cruz de cada dia
Assim como Jesus disse a Pedro, Ele também diz a nós: “Esse pensamento é mundano”. É assim que o demônio quer que nós pensemos, é assim que satanás ilude o mundo, é a propaganda dele. Ninguém mais vai ter problema, doença, enfermidade; vai ser tudo prosperidade, vai ser tudo muito bem.
Não é verdade, pois a vida humana caminha para a glória de Deus, e os discípulos seguem o seu Senhor e Mestre na agonia da cruz para poder chegar à glória da ressurreição. Não podemos separar o Cristo, como se um fosse o Cristo sofredor e o outro fosse o Cristo glorificado e ressuscitado.
O Cristo sofredor, o Cristo servo e desprezado pelos homens, é o Cristo glorioso. Do mesmo jeito, Cristo está conosco no sofrimento e na alegria, na doença e na cura, está conosco na morte para nos conceder a ressurreição.
Não pensemos nem deixemos que a nossa vida seja guiada apenas pelo pensamento de que Deus concede apenas aos Seus prosperidade, porque o Seu próprio Filho experimentou a cruz no sentido mais profundo que ela possa ter.
A vida de Cristo não foi próspera, cheia de momentos felizes onde tudo ia bem, onde só acontecia coisas maravilhosas. É claro que Ele experimentou, na carne humana, tudo aquilo que são as vicissitudes da vida humana de correr, de ter alegria, mas de ter tristezas, de ter momentos felizes, mas também decepções. É verdade que Ele experimentou alegrias que fez o seu coração exultar, mas experimentou uma tristeza profunda, que suou até sangue. Por isso, Deus não quer que nos percamos na vida, sobretudo, na nossa relação com Ele.
Caminhemos em direção ao Céu sem deixar de carregar a nossa cruz de cada dia. O que passar disso não é de Deus, é a visão mundana que, muitas vezes, invade a nossa mística e a nossa espiritualidade de seguidores de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 08/08/2019
HOMILIA DIÁRIA
Encontremos a verdadeira identidade de Jesus
“Então Jesus lhes perguntou: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’ Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo’.” (Mateus 16,15-16)
A pergunta de Jesus aos Seus discípulos: “Quem eu sou para vocês?”, “Quem eu represento?”, “O que é que vocês estão vendo em mim?”. É uma pergunta latente para todos nós. Precisamos saber quem é Jesus, pois nós nos relacionamos com Ele, falamos com Ele, proclamamos o senhorio d’Ele.
E quem é Jesus? Quem é Jesus para você? Quem é Jesus na sua vida? Essa pergunta tem que ser respondida a cada dia. E aqui não é uma resposta teórica, não é uma fórmula pronta ou respondida, mas é uma resposta, primeiro, afetiva, que vem lá do fundo da alma e do coração daquele que, verdadeiramente, se relaciona com Jesus e descobriu, encontrou a identidade d’Ele.
Se não nos identificarmos com Jesus, teremos com Ele um relacionamento superficial, e relacionamento superficial infelizmente não produz frutos ou produz frutos superficiais. Por isso vinham muitas respostas: “Alguns dizem que é João Batista; outros dizem que é Elias, outros dizem que é uns dos profetas”. A sociedade em que vivemos também dá muitas respostas confusas a respeito de Jesus, os próprios seguidores d’Ele, muitas vezes, não sabem quem é Jesus, não conhecem a verdadeira identidade d’Ele.
Simão Pedro respondeu do fundo da sua alma, ele reconheceu quem era Jesus, ele reconheceu que Jesus era o Messias, o Filho de Deus e, nesta felicidade da resposta de Simão, a felicidade da resposta da identidade de quem era, Jesus deu a ele a primazia entre os apóstolos: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro”.
Os próprios seguidores de Jesus, muitas vezes, não conhecem a verdadeira identidade d’Ele
É sobre a proclamação de fé de Pedro que a Igreja nasce, é sobre essa verdade fundamental, mas deixe-me dizer: Pedro reconhece quem é Jesus, mas ele ainda não tem a sabedoria para reconhecer plenamente a identidade de Jesus.
Quando Jesus diz a eles que o Messias vai sofrer da parte dos homens, os sumos sacerdotes, mas depois vai ressuscitar. Pedro, o mesmo que foi feliz, vai ser muito infeliz porque ele vai repreender Jesus, porque ele não quer aceitar a humanidade sofredora de Jesus.
A infelicidade nossa que queremos Jesus como Senhor, como Messias, como nosso Deus, mas não queremos assumir a nossa humanidade, não queremos assumir a cruz de cada dia, não queremos assumir o sofrimento, não queremos assumir nossas fragilidades, não queremos assumir a morte.
Jesus repreende: “Vai para longe de mim, Satanás!”. Esses pensamentos não são de Deus, são dos homens e seja repreendido todo pensamento mundano que, muitas vezes, tomam conta de nós que não queremos assumir a cruz de cada dia, não queremos abraçar o sofrimento. Queremos viver apenas o engano, a ilusão da prosperidade tão propagada, mas não queremos assumir o Evangelho da cruz e vai para longe da Igreja, vai para longe de nós todo pensamento que nos afasta do Cristo crucificado.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 05/08/2021
Oração Final
Pai Santo, faze-nos conscientes de que os sofrimentos inevitáveis da vida – dores, solidão, incompreensões e mesmo a morte... – fazem parte do Caminho que devemos percorrer com esperança e que nos levará ao teu abraço paterno no Reino que para nós tens preparado. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/08/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos conscientes de que os sofrimentos inevitáveis da vida – as dores, a solidão, as incompreensões e até mesmo a morte… – fazem parte do Caminho que devemos percorrer, cheios de esperança, e que nos levará ao teu abraço paterno/maternal no Reino que para nós tens preparado. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/08/2019
oRAÇÃO FINAl
Ó Mestre Jesus, em resposta à tua pesquisa, Pedro diz: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Bom começo. Mais tarde, Pedro deverá testemunhar sua verdadeira entrega ao teu projeto. Ainda assim, tu lhe confias a responsabilidade por tua Igreja. Ajuda-nos, Senhor, a te conhecer e amar sempre mais. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/08/2021
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