terça-feira, 18 de novembro de 2025

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 18/11/2025

ANO C


Lc 19,1-10

Comentário do Evangelho

Zaqueu: A Salvação Entrou em Sua Casa


Na leitura de hoje, somos convidados a refletir sobre o encontro de Zaqueu com Jesus (Lc 19,1‑10): um homem rico, chefe dos cobradores de impostos, decide mudar profundamente sua vida ao acolher Jesus em sua casa. Ele se ergueu, desceu do sicômoro, acolheu com alegria e se comprometeu a repartir seus bens e reparar os danos que tivera causado.
Este episódio coloca em evidência a dinâmica da conversão e da mudança de vida. Zaqueu demonstra que, quando Jesus se aproxima, todas as barreiras — sociais, morais, interiores — podem ser superadas. A decisão de descer da árvore simboliza a humildade e o desejo de sair de sua posição privilegiada para encontrar‑se com Jesus. A espontaneidade da resposta (“Hoje entrou salvação nesta casa”) revela que não importa o passado: o Filho do Homem veio “buscar e salvar o que estava perdido”.
Para nós, isso sugere que precisamos escutar o chamado de Jesus, acolhê‑lo em nosso cotidiano e permitir que Ele transforme o nosso agir, sobretudo no que diz respeito à justiça, à partilha e à reparação das faltas. A presença de Jesus exige mais do que palavras: ela exige conversão concreta, mudança visível, compromisso com o bem‑comum e a dignidade de todos.
Que neste dia possamos como Zaqueu abrir espaço em nossa casa e nosso coração, receber Jesus com alegria e deixar que a salvação se manifeste em nossas atitudes, tornando‑nos verdadeiros filhos e filhas de Abraão.
https://catequisar.com.br/liturgia/18-11-2025/

Comentário do Evangelho

Zaqueu, desce depressa, pois hoje preciso ficar em tua casa


Jesus entra em Jericó e desperta a curiosidade de mais um excluído da sociedade. É um homem rico, cobrador de impostos, de estatura pequena, que passa despercebido pela multidão. Procura ver Jesus, mas não vai ao seu encontro. Sobe em um sicômoro, árvore muito alta, para observá-lo discretamente. É surpreendido com o olhar do Mestre, que o percebe, chama-o para descer e ir ao seu encontro. Jesus, que recebia com frequência convite das elites religiosas para refeições, agora se convida para cear com um pecador público. Zaqueu desce depressa, com alegria, porque o Cristo o acolhe. O fato gera murmuração porque Jesus é acusado de compactuar com pecadores. Zaqueu, de pé, em uma atitude de prontidão e de vida nova, assume uma conversão radical. Restitui generosamente as pessoas que defraudou e partilha metade dos bens aos pobres, superando toda prescrição dos costumes da época. Zaqueu acolheu a salvação do Messias. De pecador, agora é reconhecido como um filho de Abraão, herdeiro da fé de Israel. Deixemos a salvação entrar em nossa vida e produzir frutos de conversão!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/zaqueu-desce-depressa-pois-hoje-preciso-ficar-em-tua-casa-181125

Reflexão

Pistas para reflexão

A coerência de Eleazar é o testemunho autêntico de fidelidade à Lei de Deus. Embora sofra as consequências, ele não abre mão de valores inegociáveis. / Zaqueu é exemplo de que todo o mundo tem a possibilidade de mudar. Escolher o céu exige mudança radical, do pensar e do agir.
(Liturgia Diária)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/18-terca-feira-12/

Reflexão

«O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido»

Rev. D. Enric RIBAS i Baciana
(Barcelona, Espanha)

Hoje, Zaqueu sou eu. Esse personagem era rico e chefe dos publicanos; eu tenho mais do que necessito e também muitas vezes atuo como um publicano e esqueço-me de Cristo. Jesus, entre a multidão, procura Zaqueu; hoje, no meio deste mundo, precisamente procura-me a mim: «Desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa»(Lc 19,5).
Zaqueu deseja ver a Jesus; não o conseguirá sem esforçar-se e sobe a árvore. Quisera eu ver tantas vezes a ação de Deus! Mas não sei se estou verdadeiramente disposto a fazer o ridículo obrando como Zaqueu. A disposição do chefe de publicanos de Jericó é necessária para que Jesus possa agir; se não se apressa, pode perder a única oportunidade de ser tocado por Deus e assim, ser salvado. Possivelmente, eu tive muitas ocasiões de encontrar-me com Jesus, e talvez vendo que já era hora de ser corajoso, de sair de casa, de encontrar-me com Ele e de convidá-lo a entrar no meu interior, para que Ele possa dizer também de mim: «Hoje aconteceu a salvação para esta casa, porque também este é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,9-10).
Zaqueu deixa entrar a Jesus na sua casa e no seu coração, ainda que não se sente digno dessa visita. Nele a conversão é total: começa pela renúncia à ambição de riquezas, continua com o propósito de partilhar os seus bens e termina com uma vontade firme de fazer justiça, corrigir os pecados que cometeu. Pode que Jesus me este pedindo algo parecido desde faz tempo, mas eu não quero escutar e faço ouvidos surdos; necessito converter-me.
Dizia São Máximo: «Nada há mais querido e agradável a Deus como a conversão dos homens a Ele com um arrependimento sincero». Que Ele me ajude hoje a fazê-lo realidade.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O que se faz com uma disposição de ânimo triste e forcado não merece gratidão nem nobreza. Assim, quando façamos o bem, devemos fazê-lo, não tristes, mas com alegria» (São Gregório de Nissa)

- «”Vida eterna” tenta de dar um nome a essa “desconhecida realidade conhecida”. Seria o momento de se submergir no oceano do Amor infinito. Podemos unicamente tentar de pensar que este momento é a vida em sentido pleno. Temos que pensar nesta línea se nos quisermos entender o objetivo da esperança Cristiana» (Bento XVI)

- «A Comunhão afasta-nos do pecado. O corpo de Cristo que recebemos na Comunhão é “entregue por nós” e o sangue que nós bebemos é “derramado pela multidão, para remissão dos pecados”. É por isso que a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem nos purificar, ao mesmo tempo, dos pecados cometidos, e nos preservar dos pecados futuros» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1393)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-11-18

Reflexão

A “Vida” eterna não é simplesmente “o que vem depois”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, saboreamos a “mudança de ambiente” que se verifica à volta de Zaqueu com a sua conversão. Essa vida plena, de repouso e justiça, de paz e comunhão —o que esperamos da “Vida” eterna— podemos gozá-la por antecipação já (no tempo) vivendo em comunhão com Deus.
A “Vida” eterna não é simplesmente “o que vem depois” e algo de que agora não conseguimos fazer a mínima ideia. Como se trata de uma “forma de existência”, pode estar já presente no seio da nossa vida material, como o novo, o outro, o maior, embora de modo fragmentário e incompleto. Na contemplação do Deus vivo podemos chegar a algo assim como o fundamento original da nossa alma: um “Amor poderoso” que já não nos pode ser arrebatado através das vicissitudes da vida, e do qual procedem a alegria e o impulso para ir avançando.
—Senhor, a “Vida” eterna existe no meio do fluir da temporalidade, ali onde alcançamos o “cara a cara” contigo.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-11-18

Comentário do Evangelho

"Zacchaeus, desça imediatamente, porque hoje eu tenho que ficar em sua casa"


Hoje Zaqueu nos dá um grande exemplo. Sempre andamos olhando de meio lado a ver se nos olham e como nos olham! Zaqueu não se importa do que digam as pessoas. Para ele não há nem estatura nem “de meio lado”; só importa Jesus. E Deus não defrauda: «Zaqueu, desce logo, porque hoje tenho que me hospedar na sua casa».
— Resultado final: «Ele desceu logo, e o recebeu muito contente»... Tu, de quem estás pendente? Quando não estás com Jesus, com quem estás?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-11-18

OU

Mt 14, 22-33

Dedicação Basílicas São Pedro e São Paulo

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Nós, Igreja de Jesus sob o comando de Pedro, é uma barca que deve de uma margem chegar à outra no mar da vida, às vezes “agitada pelas ondas” e vento contrário. Jesus anda “sobre o mar”, tem poder sobre toda adversidade. Comunica a Pedro, e a nós, o mesmo poder, alicerçado na fé, que deve estar acima de todo medo. Duvidar desse Jesus que partilha conosco seu poder é afundar-nos. Paulo está prisioneiro em Roma em uma casa alugada, “com um soldado que o vigiava”. Sem hesitar, “com toda coragem e sem obstáculos, ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo”. Com o salmista nos ensinaria: “não terei medo de milhares que me cercam e, furiosos, se levantam contra mim”, “pois o Senhor é meu sustento”!
Coleta
GUARDAI, SENHOR, a vossa Igreja sob a proteção dos apóstolos São Pedro e São Paulo, dos quais ela recebeu o primeiro anúncio do Evangelho; por sua intercessão, vosso povo obtenha aumento de graça celeste até o fim dos tempos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=18%2F11%2F2025&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 18/11/2025

ANO C


Lc 19,1-10

Comentário do Evangelho

“Hoje aconteceu a salvação para esta casa”.

Com este relato de Zaqueu, próprio de Lucas, o leitor é convidado a aprender um paradoxo do encontro entre Jesus e Zaqueu: Jesus vinha procurar e salvar Zaqueu antes mesmo que este buscasse vê-lo e conhecê-lo.
Zaqueu é apresentado em função de Jesus, que devia passar por lá e que Zaqueu queria ver. O centro de atração de Zaqueu e da multidão é Jesus. O relato visa, por um lado, à revelação da identidade perdida de Zaqueu, como homem de fé (“Filho de Abraão – v. 9) e, em segundo lugar, Zaqueu vai descobrir em Jesus seu Senhor: No v. 3 o narrador diz que Zaqueu procurava ver quem era Jesus; no v. 8, ele disse ao Senhor: “Pois bem, Senhor…” Esta transformação foi possível pela iniciativa de Jesus. Jesus, o Senhor, não é só o ato da transformação, ele a provoca.
Toda a dinâmica do relato vai na direção da identidade profunda de Zaqueu e Jesus. Procurando ver Jesus, Zaqueu foi visto por ele. O encontro com Jesus transformou a vida de Zaqueu, inclusive do ponto de vista ético: “Senhor, a metade dos meus bens eu darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais.” (v. 8). A salvação vem por Jesus sem que seja preciso esperar mais: “Hoje aconteceu a salvação para esta casa” (v. 9).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, faze-me puro de coração, como o Zaqueu convertido, tornando-me desapegado das coisas deste mundo e capaz de dividi-las com os pobres.
Fonte: Paulinas em 19/11/2013

Comentário do Evangelho

Deus nos vê, onde quer que estejamos

O relato do episódio de Zaqueu, em Jericó, é um dos mais belos relatos dos evangelhos, e exemplo da implicação ética da iluminação pela fé. A apresentação de Zaqueu é feita em função de Jesus, que iria passar por lá e que ele queria vê-lo. O que não imaginava e certamente compreendeu somente mais tarde é que Jesus vinha procurá-lo e salvá-lo antes mesmo que buscasse vê-lo e conhecê-lo. No episódio da iluminação do cego, o leitor já foi informado de que uma multidão acompanhava Jesus. A atração, tanto da multidão como de Zaqueu, é Jesus de Nazaré que passava por Jericó, subindo para Jerusalém. O relato tem por finalidade revelar a identidade perdida de Zaqueu como homem de fé, e, de sua parte, Zaqueu fará a experiência de que, estando diante de Jesus, se está diante do Senhor. Essa transformação (o Jesus que ele queria ver era o Senhor) é devida à iniciativa de Jesus. Querendo ver Jesus, Zaqueu foi visto pelo Senhor. Deus nos vê, onde quer que estejamos. O encontro com o Senhor transformou a vida de Zaqueu. Expressão dessa transformação é a atitude ética do chefe dos publicanos: partilha dos bens e restituição do que foi roubado dos outros. A salvação vem por Jesus, sem que seja preciso esperar mais. A conclusão do relato é a oportunidade em que Jesus afirma a finalidade da encarnação do Verbo de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, faze-me puro de coração, como o Zaqueu convertido, tornando me desapegado das coisas deste mundo e capaz de dividi-las com os pobres.
Fonte: Paulinas em 17/11/2015

Vivendo a Palavra

Às vezes nós nos colocamos na posição de Zaqueu e, de cima da árvore (pensando em nos manter à margem da história) tentamos ver Jesus passar. Tomemos consciência de que Ele nos chama e desçamos para acolher o Mestre em nossa casa, dispostos a reparar a omissão ou o medo que nos escravizam.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/11/2013

Vivendo a Palavra

Zaqueu desejou ver Jesus, mais do que por curiosidade, pois o seu coração estava pronto para a conversão. Coisa parecida acontece conosco: temos procurado conhecer Jesus, aproximarmos do seu Evangelho, mas nem sempre estamos preparados para seguir o Caminho que Ele seguiu e nos indicou, em busca da Verdade e da Vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/11/2015

VIVENDO A PALAVRA

Às vezes nós nos colocamos na posição de Zaqueu e, de cima da árvore (pensando em nos manter à margem da história) tentamos ver Jesus passar. Tomemos consciência de que Ele nos chama e desçamos para acolher o Mestre em nossa casa – a nossa morada interior –, dispostos a reparar a omissão ou o medo que nos escravizam.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/11/2019

Reflexão

O Evangelho de hoje nos mostra os passos que todos nós devemos dar no caminho da conversão. Inicialmente, Jesus nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós, respondendo a essa provocação, procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus entra na nossa vida e nós, porque alegremente o acolhemos, fazemos a experiência da sua companhia e da sua amizade através da intimidade da experiência interior, o que nos faz vislumbrar os verdadeiros valores que nos fazem felizes, de modo que procuramos viver o amor fazendo o bem e reparando o mal que praticamos. Assim, Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos possibilita trilhar o caminho da salvação.
Fonte: CNBB em 19/11/2013 17/11/2015

Reflexão

“O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”. Solene afirmação de Jesus, não compreendida por “todos” os que o criticavam por hospedar-se na casa do rico Zaqueu. Sem conhecer Jesus, Zaqueu se coloca na dinâmica de quem quer vê-lo. Deixa cair a barreira da etiqueta (não ficava bem a um chefe de fiscais subir na árvore, feito criança curiosa); não se importa tampouco com o preconceito alheio sobre sua profissão (eram malvistos). Jesus, senhor de excelente presença de espírito, entabula rápida conversa com Zaqueu, em cuja casa se propõe ficar. É o tempo do diálogo descontraído e sincero, do arrependimento de Zaqueu pelos roubos cometidos. É a ocasião para assumir, com gestos concretos, novo projeto de vida. Livre e alegre, o convertido abre-se à justiça e à fraternidade.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 19/11/2019

Reflexão

“O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.” Solene afirmação de Jesus, não compreendida por todos os que o criticavam por hospedar-se na casa do rico Zaqueu. Sem conhecer Jesus, Zaqueu se coloca na dinâmica de quem quer vê-lo. Deixa cair a barreira da etiqueta (não ficava bem a um chefe de fiscais subir na árvore, feito criança curiosa) e não se importa com o preconceito alheio sobre sua profissão (cobradores de impostos eram malvistos). Jesus, senhor de excelente presença de espírito, entabula rápida conversa com Zaqueu, em cuja casa se propõe ficar. É o tempo do diálogo descontraído e sincero, do arrependimento de Zaqueu pelos roubos cometidos. É a ocasião para assumir, com gestos concretos, novo projeto de vida. Livre e alegre, o convertido abre-se à justiça e à fraternidade.
Oração
Ó Jesus Salvador, com tua inesperada presença ao pé da árvore, surpreendes o rico Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos. A refeição na casa dele, a convivência descontraída, as conversas, tudo concorreu para que ele mudasse de vida. Libertado dos bens materiais, assume novo projeto de vida. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 16/11/2021

Recadinho

Dou testemunho público de minha fé ou tenho vergonha de declarar minha religião? - Será que preciso corrigir alguma coisa na rota de minha vida como Zaqueu? - O que levou Zaqueu a se converter? O que me leva a viver minha fé? - Jesus estendeu sua mão amiga a Zaqueu. Procuro agir como discípulo missionário de Jesus? - A meta primordial do cristão é fazer-se pequeno diante dos homens, para ser considerado grande diante de Deus! Faça sua parte. E verá que Deus passará a habitar na casa de seu coração!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 19/11/2013

Meditando o evangelho

AS ETAPAS DA SALVAÇÃO

O encontro de Zaqueu com Jesus mostra como a conversão acontece em etapas. De certo modo, esta revela como a salvação acontece na vida de quem se torna discípulo do Reino.
O primeiro passo consiste no desejo de ver Jesus. No caso de Zaqueu, o Evangelho não esclarece os motivos deste anseio. Sabemos, apenas, ter sido tão forte que nada deteve o homem até vê-lo realizado.
O segundo passo exige a superação de todos os obstáculos. Para Zaqueu, um empecilho era sua baixa estatura. O problema foi resolvido: subiu numa árvore.
O terceiro passo comporta deixar-se amar por Jesus, sem restrições nem desconfiança, abrindo-lhe as portas do coração. Zaqueu desceu depressa da árvore, para receber Jesus em sua casa, com alegria.
O quarto passo é uma mudança radical de vida. Radical significa deixar de lado os esquemas e mentalidades antigos, para adequar-se às exigências do Reino. Isto não se faz com palavras ou com boas intenções, mas com gestos concretos. Zaqueu dispôs-se a dar metade de seus bens aos pobres e a ressarcir, quatro vezes mais, aquilo que havia roubado. Desta forma, ele provou que, realmente, a salvação tinha entrado em sua casa.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito que gera conversão, toca o meu coração, abrindo-o para acolher a salvação e manifestá-la com gestos concretos de amor.
Fonte: Dom Total em 17/11/201519/11/2019 16/11/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Como Zaqueu...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Há um verbo interessante nessa narrativa do evangelista São Lucas, carregado de sentido teológico: Zaqueu subiu em uma árvore, para poder ver Jesus. Como se tivéssemos em baixo de nós um grande espelho, esse ato na verdade é invertido, e quando, como Zaqueu, subimos, na verdade descemos.
Na História da Salvação, desde o antigo Testamento até o tempo da Plenitude em Jesus Cristo, as muitas “subidas” significam a “Ascese espiritual” onde, referências geográficas como montes e montanhas, e nomes de forte simbolismo como Sinai e Horeb, entre outros, apontam para esse Ver, conhecer e experimentar a Deus, que se revela aos homens. Essa teologia, rica em sinais Teofânicos, continua com maior intensidade no Novo Testamento, no Sermão da Montanha, Tabor, Getsêmani e por fim o Monte Gólgota ou Calvário.
Entre os Salmos, formas da devoção popular para expressar seus pedidos, desejos, angústias e alegrias, temos o Salmo das Subidas, que se refere a peregrinação do Povo Judeu ao templo, lugar do encontro e da experiência com o Deus da Aliança, e nos anos 60 lembro-me de um canto de entrada que lembrava essa ascese “Com a Igreja subiremos, no altar do Senhor...” .É preciso subir, elevar-se, quem quiser ver, ouvir e experimentar a Jesus, terá de subir, Como Pedro Thiago e João que viram a transfiguração do Senhor no alto do Monte Tabor, mas esse SUBIR supõe um DESCER.
Zaqueu, antes de subir naquela árvore, teve de descer de si mesmo, do seu posto de chefe dos cobradores de impostos, do seu Status de pessoa importante, se sua posição social, por que e para que? Porque tinha ouvido falar de Jesus e queria conhecê-lo, mas havia duas coisas que o atrapalhavam nesse seu desejo, de um lado a multidão que se aglomerava em torno de Jesus e o ocultavam dos demais, e de outro, uma deficiência física: era baixinho, mas o maior empecilho estava no fato de que era “alto” em poder, em riqueza e importância social, o que Zaqueu tinha de baixa estatura, tinha de grandeza na sociedade, era muito rico, lembra-nos o Evangelista... Rico não precisa subir em árvores para ver uma celebridade, possivelmente estará junto com a celebridade no palco ou palanque montado. Rico não precisa espremer-se em meio a multidão, pois tem o melhore lugar, reservado junto com a sua comitiva.
Mas o coração de Zaqueu andava inquieto há muito tempo, não foi coisa de momento pois esse pensamento vinha sendo gestado em seu coração, exatamente como Maria, que antes de acolher Jesus em seu ventre, já o tinha acolhido em seu coração.
E como o coração tem razões, que a própria razão desconhece, naquele momento Zaqueu esqueceu do seu cargo, da sua posição, da sua importância, do decoro que deve pautar as ações de alguém que ocupa um cargo importante,  e subiu na figueira para ver Jesus passar e assim, acabou sendo encontrado por Jesus. Quando desejamos vê-lo Ele já nos encontrou, o Deus Poderoso e Onipotente, não entra em nossa vida sem o nosso consentimento, não força, não exige, mas chama e propõe.
Por isso que a vida de Zaqueu mudou naquele dia, antes de acolhê-lo em sua casa já o tinha acolhido em seu coração e daí a Salvação aconteceu. “Hoje a Salvação entrou nessa casa, isso é, no coração e na vida de Zaqueu. Quem conhece e experimenta Jesus movido por um desejo profundo, não conseguirá mais ser o mesmo, a vida é transformada e renovada, a conversão de Zaqueu e o seu desejo sincero de devolver ao próximo o que havia fraudado, é apenas consequência da sua adesão a Jesus, o Filho de Deus, adesão que vem do kerígma provocado pelo primeiro anúncio, e que só é possível quando, a exemplo do nosso Mestre e Senhor, também tenhamos a humildade de descer de nós mesmos, para poder com Ele subir, COMO ZAQUEU...

2. O recebeu com alegria! - Lc 19,1-10
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Zaqueu, um rico cobrador de impostos, soube que Jesus estava em Jericó. Ele queria ver Jesus, mas não por mera curiosidade. De fato, queria ver quem era Jesus. Jesus percebeu o esforço de Zaqueu, subindo numa árvore, e atendeu ao seu desejo. “Zaqueu, desce depressa. Eu hoje devo ficar em tua casa” foram as palavras de Jesus. “Desce depressa”, “eu devo ficar em tua casa” são expressões que chamam a atenção do leitor. Assim Jesus deu a Zaqueu a oportunidade de conhecê-lo mais de perto. Sua conversão foi real. Devolveu quatro vezes mais e deu a metade de seus bens aos pobres. Reconheceu os seus erros e reparou os males cometidos. Eis o exemplo de uma boa confissão. O arrependimento seguido do pedido de perdão precisa ser visto em atos concretos. A reconciliação pede um encontro, a reparação pede o conserto dos estragos feitos.
Fonte: NPD Brasil em 19/11/2019

HOMILIA

ZAQUEU, A SALVAÇÃO CHEGOU EM TUA CASA

O Evangelho nos apresenta a encantadora história de Zaqueu. Jesus chegou a Jericó. Não é a primeira vez que vai, e nesta ocasião, ao aproximar-se, também curou a um cego (v. Lc 18, 35 ss). Isto explica por que há tanta multidão esperando-o. Zaqueu, «chefe de publicanos e rico», para vê-lo melhor, sobe em uma árvore no caminho que as pessoas seguem (logo na entrada de Jericó há ainda um velho sicômoro que seria o de Zaqueu!). «Quando Jesus chegou àquele lugar, levantando os olhos lhe disse: Zaqueu, desce logo; porque convém que hoje eu fique em sua casa. Apressou-se a descer e lhe recebeu com alegria. Ao vê-lo, todos murmuravam dizendo: Foi hospedar-se na casa de um homem pecador.
O episódio serve para evidenciar, uma vez mais, a atenção de Jesus pelos humildes, os rejeitados e desprezados. Seus concidadãos desprezavam a Zaqueu porque praticava injustiças com o dinheiro e com o poder, e possivelmente também porque era pequeno de estatura; para eles, Zaqueu não é mais que «um pecador». Jesus ao contrário vai encontrar-lhe em sua casa; deixa à multidão de admiradores que lhe recebeu em Jericó e vai para casa só de Zaqueu. Faz como o bom pastor, que deixa as noventa e nove ovelhas para buscar a que completa a centena, a que se perdeu.
Também a atuação e as palavras de Zaqueu contêm um ensinamento. Estão relacionadas com a atitude para com a riqueza e para com os pobres. Deste ponto de vista, o episódio de Zaqueu deve ser lido com o fundo das duas passagens que lhe precedem, a do rico e a do jovem rico.
O rico negava ao pobre até as migalhas que caiam de sua mesa; Zaqueu dá a metade de seus bens aos pobres; se usa de seus bens só para si e para seus amigos ricos que lhe podem corresponder; outro usa seus bens também para os demais, para os pobres. A atenção, como se vê, está no uso que se deve fazer das riquezas. As riquezas são iníquas quando se equiparam, subtraindo-as aos mais frágeis e empregando-as para o próprio luxo desenfreado; deixando de ser iníquas quando são fruto do próprio trabalho e se põem a serviço dos demais e da comunidade.
Confrontar o episódio do jovem rico é igualmente instrutivo. Ao jovem rico Jesus diz que venda tudo o que tem e dê aos pobres (Lc 18, 22); com Zaqueu, se contenta com sua promessa de dar aos pobres a metade de seus bens. Zaqueu, em outras palavras, continua sendo rico. A tarefa que realiza lhe permite seguir sendo rico inclusive depois de ter renunciado à metade de seus pertences.
Isto retifica uma falsa impressão que se pode ter de outras passagens do Evangelho. Não é a riqueza em si o que Jesus condena sem apelação, mas o uso iníquo dela. Existe salvação também para o rico! Zaqueu é a prova disto. Deus pode fazer o milagre de converter e salvar a um rico sem, necessariamente, reduzi-lo ao estado de pobreza. Uma esperança, esta, que Jesus não negou jamais e que inclusive alimentou, não desdenhando frequentar, Ele, o pobre, também a casa de alguns ricos e chefes militares.
Certo: Ele jamais encontrou os ricos nem buscou seu favor suavizando, quando estava em sua companhia, as exigências de seu Evangelho. Completamente ao contrário! Zaqueu, antes de ouvir o que lhe foi dito: Hoje chegou a salvação a esta casa, teve que tomar uma valente decisão: dar aos pobres a metade de seu dinheiro e dos bens acumulados, reparar as fraudes cometidas em seu trabalho restituindo o quádruplo. O caso de Zaqueu se apresenta, assim, como o reflexo da conversão evangélica que é sempre e por sua vez conversão a Deus e aos irmãos.
Zaqueu de hoje sou eu, és tu a quem Jesus chama: Desce depressa... a salvação chegou em tua casa.
Paulo Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 19/11/2013

Liturgia comentada

Vou restituir o quádruplo! (Lc 19, 1-10)
Em pleno banquete, cercado de gente conhecida, Zaqueu se toca com a presença de Jesus em sua casa e manifesta publicamente a decisão de restituir os valores que arrecadara em excesso, de modo fraudulento. Estamos diante de um caso de “reparação”.
Quando nos confessamos e recebemos uma “penitência”, o sentido profundo dessa prática é exatamente a reparação do mal causado por nossos pecados. Arrependidos de nossos vícios e crimes, pedimos (e recebemos!) o perdão de Deus, mas ainda estamos obrigados a reparar o mal que cometemos.
Assim nos ensina o “Catecismo da Igreja Católica” (nº 2487): “Toda falta cometida contra a justiça e a verdade impõe o dever de reparação, mesmo que seu autor tenha sido perdoado. Quando se torna impossível reparar um erro publicamente, deve-se fazê-lo em segredo; se aquele que sofreu o prejuízo não pode ser diretamente indenizado, deve-se dar-lhe satisfação moralmente, em nome da caridade. Esse dever de reparação se refere também às faltas cometidas contra a reputação de outrem. Essa reparação, moral e às vezes material, será avaliada na proporção do dano causado e obriga em consciência.”
O gesto de reparação é a prova cabal de um coração contrito e arrependido. Tanto que Jesus não consegue evitar o comentário final: “Hoje, a salvação entrou nesta casa!”
Quando os órgãos de imprensa lançam lama sobre a reputação de gente inocente, raramente tentam reparar os erros cometidos. A manchete de lama vem na primeira página; o “erramos” vem no miolo do jornal, em letrinhas bem pequenas. Nós não podemos ser assim.
Conta-se que uma mulher procurou por Santo Afonso de Ligório para se confessar. Seu pecado de estimação era a calúnia. O Santo teria deixado a confissão interrompida, ordenando que a penitente fosse a casa, pegasse uma galinha e voltasse até a igreja, depenando a pobrezinha. Já de volta ao confessionário, recebeu a penitência: recolher todas aquelas penas que viera jogando ao longo das ruas. A infeliz disse: - “Mas isto é impossível! O vento já espalhou todas elas...” E o Santo: “Assim também não há como recolher todas as calúnias que você tem feito contra os outros...”
Orai sem cessar: “Feliz o homem cujo pecado foi absolvido!” (Sl 32, 1)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 19/11/2013

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 19/11/2013

HOMILIA DIÁRIA

Hoje, o Senhor quer entrar na sua casa

Assim como Zaqueu, abra as portas do seu coração para que Deus entre nele e faça morada.

“A salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão.”

Meus queridos irmãos e irmãs, a Palavra de Deus nos apresenta Zaqueu, um cobrador de impostos que, com certeza, não era bem visto pelas pessoas, pois em sua profissão, muitas vezes, fraudava, era injusto com o povo na cobrança dos tributos. Por isso não era um homem bem quisto por todos naquela época.
Nem por isso Zaqueu deixou de procurar Jesus. Ele sabia que seria muito difícil aproximar-se do Senhor. Primeiro, por causa de sua condição moral, pois via que era mal visto e poderia não ser aceito pelo Senhor; depois, por seu limite físico: Zaqueu era muito baixo, e a multidão que se aproximava de Jesus era muito grande.
Veja a esperteza de Zaqueu! Ele passou por cima de seus próprios limites e subiu em cima de uma árvore. Ele pisou em cima daquilo que era sua “falta de condição moral” para se aproximar do Senhor, pois queria vê-Lo. E antes que Zaqueu O tivesse visto, Jesus já o tinha tinha visto. O Senhor já tinha visto que aquele coração precisava de Sua presença, e é Ele próprio quem toma a iniciativa: “Zaqueu, hoje mesmo quero estar na sua casa”.
Foi assim que o cobrador de impostos desceu depressa da árvore e recebeu Jesus com muita alegria. O Senhor, entrando na casa dele, disse: “Hoje mesmo a salvação entrou nesta casa”. Jesus também quer entrar na sua casa, na sua vida, na sua família. Não importa a sua condição, a sua situação, não importa se na casa que você vive as pessoas cometem pecados, erros ou se não estão vivendo de acordo com a vontade do Senhor.
Se você tem disposição para acolher o Senhor, hoje, Ele quer entrar na sua casa, Ele quer morar onde você mora. Assim como Zaqueu, abra primeiro as portas da sua casa, abra as portas do seu coração para que Deus entre nele e faça morada.
A diferença, a sacudida que você está precisando vai acontecer quando você abrir suas portas para que Jesus entre e faça a diferença no meio dos seus. Acolha-O, acredite n’Ele!
O Senhor não faz distinção de pessoas. Talvez, essa ou aquela pessoa não entre na sua casa, mas Deus faz questão de entrar e morar nela.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 19/11/2013

HOMILIA DIÁRIA

Permita que Deus entre e se hospede em sua casa

Deus deseja estar na casa de cada um de nós e em nossa vida, estar naquilo que vivemos e fazer a diferença na vida de cada um de nós

“Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa.” (Lucas 19,5)

Zaqueu não era um homem bem visto nem bem quisto pelas pessoas da sua época. Ele era um cobrador de impostos, um homem muito rico. Não era o fato de ser muito rico [que fazia com que as pessoas não gostassem dele], mas as pessoas olhavam para ele e viam alguém desonesto, que enriqueceu à custa de cobrar impostos altíssimos das pessoas.
Apesar de tudo, Zaqueu queria encontrar a verdade, por isso saiu da sua baixa estatura e subiu na árvore para ver o Mestre, para escutá-Lo. Antes de Zaqueu vê-Lo, Jesus já O havia visto e desejou muito ir ao seu encontro. Por essa razão, o Senhor mesmo disse: ‘Desce depressa, meu filho! Eu quero hoje estar em sua casa’ (Lucas 19,5).
Sabe, meus irmãos, Deus deseja estar na casa de cada um de nós e em nossa vida para fazer a diferença, Ele deseja estar naquilo que nós vivemos.
Às vezes, podemos nos achar pecadores ou ainda pensarmos que muitas pessoas não sejam merecedoras da presença de Deus. Se o nosso coração humano faz distinção de pessoas, ele as desqualifica, mas o coração de Deus não!
O coração do Senhor entra em todos os corações, em todas as casas. Deus quer se fazer presente na casa da pessoa que se achar mais pecadora, mais indigna; quer entrar para fazer a diferença.
Quando Zaqueu abriu as portas da sua casa para que o Senhor ali entrasse, Ele não julgou, não condenou de forma nenhuma o pecador. Pelo contrário, as pessoas que estavam do lado de fora é que estavam murmurando, reclamando, julgando, condenando e dizendo: “Jesus não sabe quem é este homem! Como vai se hospedar na casa de um pecador?”.
É na casa de um pobre pecador, como eu e você, como aquele irmão, que Deus quer se hospedar, que Ele quer ficar! Podemos não parecer dignos, mas Deus, na Sua infinita misericórdia, quer estar no meio de nós, quer fazer toda a diferença em nossa vida.
Abra as portas do seu coração, da sua casa, e deixe Deus entrar, fazer morada e iluminar. Assim como Zaqueu, que vivia na escuridão interior e a sua alma se abriu. A luz de Deus o iluminou e ele conheceu a verdade, colocou-se à disposição para reparar os males que havia causado na vida das pessoas, para distribuir seus bens aos mais pobres e fazer justiça com quem ele havia sido injusto.
Quando Deus entra em nossa vida, Ele faz a diferença, porque nos permite enxergar a verdade e nos dá a graça de repararmos aquilo que é preciso mudar em nossa vida.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova em 17/11/2015

HOMILIA DIÁRIA

Permitamos que a graça de Jesus entre em nossa vida

Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: ‘Zaqueu, desce depressa! Hoje, eu devo ficar na tua casa’.” (Lucas 19,4)

Zaqueu se esforçou e rompeu com toda a multidão para poder subir na árvore para que pudesse ver a Jesus, mas antes que Zaqueu quisesse ver a Jesus, Ele já havia enxergado a 0,Zaqueu, Jesus conhecia aquele homem. Uma vez que, aquele homem se abriu para ver a Jesus, a graça d’Ele entrou na sua casa, na sua vida, a graça de Jesus veio para transformar a vida, o coração, a casa e a família de Zaqueu. “Hoje mesmo a salvação entrou nessa casa”.
Quando a salvação entra numa casa, a salvação muda a casa, o comportamento, a mentalidade e as atitudes. A luz de Jesus vem para mudar a nossa vida, para chacoalhar a nossa vida, para não nos deixar estagnados, parados e conformados com a nossa vida do jeito em que ela se encontra.
Zaqueu passou a vida toda trabalhando de forma honesta, depois desonesta, era um publicano, um cobrador de impostos, enriqueceu de forma ilícita e poderia estar se fartando dos seus bens. De forma alguma, algo o incomodava, mexia com a sua consciência e com o seu interior, tinha tudo o que era material, mas a sua mente estava obscurecida, algo incomodava e mexia com ele.

Permita, hoje, que a graça de Jesus, a presença d’Ele entre em sua casa, seu coração, sua mente e todo o seu ser

Ele vai buscar em Jesus a luz e a salvação daquilo que perturbava a sua mente e o seu coração. Quando Jesus entrou na casa e na vida de Zaqueu, uma luz se acendeu, ele tomou consciência do que tinha defraudado, do mal que havia praticado e, sobretudo, do cuidado que ele não tinha com seus bens para partilhar e compartilhar com os mais pobres e necessitados.
Na hora em que Zaqueu acolheu a  Jesus, o seu coração se rompeu e novas atitudes ele tomou em sua vida.
Cada vez que a luz de Jesus entra em nossa vida, ela irrompe o nosso coração, irrompe primeiro para tomarmos consciência do nosso pecado, da nossa fragilidade, dos nossos erros, do nosso egoísmo, do nosso comodismo. Quando a luz de Jesus entra em nós, ela irradia novas atitudes, novos comportamentos, ela consegue realizar em nós uma verdadeira metanoia, uma mudança de mentalidade, porque muitas vezes estamos presos, parados e enfurnados naquela forma única de pensar a vida e não conseguimos enxergar o horizonte da fé que nos aponta novos caminhos.
Por isso, a luz de Jesus entrou na casa, na vida, no coração e na mente de Zaqueu. Permita, hoje, que a graça de Jesus, a presença d’Ele entre em sua casa, seu coração, sua mente e todo o seu ser para que algo novo se irrompa. Romper com o que é velho para abraçar a graça nova de Deus a cada dia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 19/11/2019

HOMILIA DIÁRIA

Jesus quer estar em nossa casa

“Hoje, a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão.” (Lucas 19,9)

Zaqueu queria ver Jesus, e fez todo o esforço possível para poder vê-Lo. Era de baixa estatura, tinha uma grande multidão a sua frente, e ele superou os obstáculos; não parou nos obstáculos, ele foi procurar Jesus de todo o seu coração para vê-Lo.
Por que Zaqueu quis ver Jesus? O Senhor já havia visto Zaqueu, é por isso que pediu para que Zaqueu descesse da árvore, porque, naquele dia, Jesus queria estar na casa d’Ele.

A salvação que entrou na casa de Zaqueu também entra, hoje, na nossa casa, na nossa vida, na nossa família

Jesus quer estar em nossa casa, mas nós precisamos querer vê-Lo, porque Ele vai chegar. E qual a importância que nós damos para Ele na nossa casa e na nossa vida? É necessário o empreendimento do esforço, da iniciativa, do correr atrás. Não podemos ser aquelas pessoas acomodadas, esperando que as coisas caiam do céu. Temos que correr para o encontro dos Céus, temos que subir na árvore e superar os obstáculos. Precisamos dos Céus, porque precisamos da graça de Deus.
Vivemos o contrário, como se Deus precisasse de nós. Ele será sempre Deus, independente de mim ou de você, mas seremos sempre miseráveis sem o amor e sem a graça d’Ele.
Deus é tão bom, que toma a iniciativa de vir ao nosso encontro; o que nós precisamos é corresponder, e para corresponder a tamanha graça, precisamos correr atrás, precisamos nos esforçar.
Infelizmente, vivemos a cultura da acomodação, a cultura de tudo receber em casa, tudo pronto, sem o mínimo esforço. Mas aquilo que não tem esforço não tem valor. O valor sublime da vida é o esforço que fazemos para alcançar nossas metas, nossos objetivos e aquilo de que precisamos.
Esforcemo-nos, trabalhemos, empenhemo-nos para conquistar o Reino dos Céus. Aprendamos com Zaqueu que o Reino é conquistado quando superamos os obstáculos, e não quando paramos neles, porque a salvação que entrou na casa de Zaqueu também entra, hoje, na nossa casa, na nossa vida, na nossa família, no nosso coração quando nos empenhamos com determinação em buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus, e o Reino d’Ele vem até nós, e nós vamos até eles.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 16/11/2021

Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem para fazermos parte da história, força para seguirmos o exemplo de Zaqueu. Que o nosso egoísmo não nos impeça de buscar a conversão, de ouvir e viver a tua Palavra Encarnada – Jesus de Nazaré. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/11/2013

Oração Final
Pai Santo, infunde em nós a ousadia da conversão ao teu Reino. Tu, Pai amado, que enviaste o Filho Unigênito para libertar-nos do pecado, dá-nos grandeza d’alma e um coração generoso para segui-lo, anunciando aos peregrinos desta terra que o teu Reino já é uma realidade dentro de nós. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/11/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos coragem para fazer parte da história, e força para seguir o exemplo de Zaqueu. Que o nosso egoísmo não nos impeça de buscar a conversão, de ouvir, viver e anunciar aos irmãos a tua Palavra Encarnada – Jesus de Nazaré. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/11/2019