terça-feira, 11 de novembro de 2025

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

São Martinho de Tours - 11 de novembro




Nasceu em 316 na Panônia (atual Hungria), numa família pagã que da parte do pai (oficial do exército romano) fez de Martinho um militar, enquanto o Pai do Céu o estava fazendo cristão, já que começou a fazer o Catecumenato.
Certa vez quando militar, mas ainda não batizado, Martinho partiu em duas partes seu manto para dá-lo a um pobre, e assim Jesus aparece-lhe durante a noite e disse-lhe: “Martinho, principiante na fé, cobriu-me com este manto”. Então este homem de Deus foi batizado e abandonou a vida militar para viver intensamente a vida religiosa e as inspirações do Espírito Santo para sua vida.
Com a direção e ajuda do Bispo Hilário, Martinho tornou-se monge, Diácono, fundador do primeiro mosteiro na França e depois sacerdote que formava os seus “filhos” para a contemplação e ao mesmo tempo para a missão de evangelizar os pagãos; diferenciando-se com isso dos mosteiros do Oriente.
Por ser fiel no pouco, São Martinho recebeu o mais, que veio com a sua Ordenação para Bispo em Tours. Isto não o impediu de fundar ainda muitos outros mosteiros a fim de melhor evangelizar sua Diocese. Entrou no Céu em 397.
São Martinho de Tours, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2020

São Martinho de Tours


Seu gesto: poucos personagens podem ter sua história resumida em uma única ação, tão poderosa a ponto de permanecer indelével e profunda em uma vida. São Martinho pertenceu a uma categoria especial de santos. Seu famoso manto é a antonomásia de um homem que nasceu em 316 ou 317, ao término do Tardo Império Romano, na Panônia, hoje Hungria.
Filho de um tribuno militar, Martinho viveu em Pavia, porque seu pai, um veterano do exército, havia recebido de presente um terreno naquela cidade. Seus pais eram pagãos, mas a criança era atraída pelo cristianismo; com apenas 12 anos, queria ser asceta e retirar-se para o deserto. Mas um edito imperial colocou-lhe a farda e a espada antes de seu sonho de oração em solidão. Por isso Martinho teve que se alistar e acabou em um quartel na Gália.
Seu gesto do manto ocorreu em torno do ano 335. Como membro da guarda imperial, o jovem soldado era muito requisitado para as rondas noturnas. Em uma delas, durante o inverno, Martinho deparou-se, a cavalo, com um mendigo seminu. Movido de compaixão, tirou seu manto, cortou-o em duas partes e deu a metade ao pobre. Na noite seguinte, Jesus apareceu-lhe em sonho, usando a metade do manto, dizendo aos anjos: “Este aqui é Martinho, o soldado romano não batizado: ele me cobriu com seu manto”. O sonho impressionou muito o jovem soldado que, na festa da Páscoa seguinte, foi batizado. Recebeu o Sacramento por volta dos 20 anos.
Por 20 anos, ele continuou a servir o exército de Roma, dando testemunho da sua fé em um ambiente tão distante dos seus sonhos de adolescente. Mas ele ainda tinha uma longa vida para ser vivida. Logo que pôde, ao ser dispensado do exército, foi ter com Dom Hilário, bispo de Poitiers, firme opositor da heresia ariana. Esta oposição do purpurado custou-lhe o exílio, pois o imperador Constâncio II era um seguidor da doutrina de Ário. No entanto, Martinho tinha ido visitar a sua família na Panônia. Ao saber da notícia, retirou-se para um mosteiro perto de Milão. Quando o Bispo voltou do exílio, Martinho foi visitá-lo, obtendo dele a permissão para fundar um mosteiro perto de Tours, e por ele foi ordenado diácono e presbítero. Assim, vivendo uma vida austera em cabanas, o ex-soldado — que havia dado seu manto a Jesus — tornou-se pobre como desejava. Rezava e pregava a fé católica em terras francesas, onde ficou conhecido por muitos.
Cerca de 10 anos mais tarde, os cristãos de Tours, tendo ficado sem Pastor, aclamaram-no seu Bispo em 371. Desde então, Martinho dedicou-se com zelo fervoroso à evangelização no campo e à formação do clero. Martinho aceitou, mas com seu estilo próprio de vida: não quis viver como príncipe da Igreja, para que as pessoas – pobres, presos e enfermos – continuassem a encontrar abrigo sob seu manto. São Martinho viveu nas adjacências dos muros da cidade, no mosteiro de Marmoutier, o mais antigo da França. Dezenas de monges o seguiram, muitos deles pertenciam à casta nobre.
Em 397, em Condate, atual Candes de Saint Martin, o Bispo de 80 anos partiu com a missão de reconstituir um cisma surgido entre o clero local. Em virtude do seu carisma, pacificou os ânimos. Mas, antes de regressar para Tours, foi acometido por uma série de febres violentas. São Martinho de Tours faleceu, deitado na terra nua, conforme o seu desejo. Uma grande multidão participou do enterro de um homem tão querido, generoso e solidário como um verdadeiro cavaleiro de Cristo.
Sobre ele, disse o Papa Emérito no Angelus em 11 de novembro de 2007: “Queridos irmãos e irmãs, o gesto caritativo de São Martinho inscreve-se na mesma lógica que levou Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a deixar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia, Sinal supremo do amor de Deus, Sacramentum caritatis. É a lógica da partilha, com a qual se expressa de modo autêntico o amor ao próximo. Ajude-nos, São Martinho, a compreender que só através de um compromisso comum de partilha é possível responder ao grande desafio do nosso tempo: isto é, de construir um mundo de paz e de justiça, no qual cada homem possa viver com dignidade. Isso pode acontecer se prevalecer um modelo mundial de autêntica solidariedade, capaz de garantir a todos os habitantes do planeta o alimento, as curas médicas necessárias, mas também o trabalho e os recursos energéticos, assim como os bens culturais, o saber científico e tecnológico”.
São Martinho de Tours, rogai por nós!

Oração a São Martinho de Tours:
Glorioso São Martinho, nosso amigo e protetor, que ao dividir vosso manto com o mendigo que padecia de frio na neve encontrastes o próprio Senhor Jesus, ajudai-nos a saber partilhar o que temos com os mais empobrecidos que encontramos em nosso caminho, principalmente as crianças mais abandonadas, reconhecendo nelas a imagem de nosso divino mestre. Ó bom Jesus, por intercessão de São Martinho, dai-nos os dons da caridade e do amor fraterno que nos fazem servir com desprendimento aos vossos filhos mais excluídos dessa terra.

Referência:
vaticannews.va
Fonte: Canção Nova em 2022

São Martinho de Tours, o dono do manto que cobriu Jesus

Bispo


Origens

Seu gesto: poucos personagens podem ter a sua história resumida em uma única ação tão poderosa a ponto de permanecer indelével e profunda em uma vida. São Martinho de Tours pertenceu a uma categoria especial de santos. Seu famoso manto é a antonomásia de um homem que nasceu em 316 ou 317, ao término do Tardo Império Romano, na Panônia, hoje Hungria.

O Serviço Militar

Filho de um tribuno militar, Martinho viveu em Pavia porque seu pai, um veterano do exército, havia recebido de presente um terreno naquela cidade. Seus pais eram pagãos, mas a criança era atraída pelo cristianismo. Com apenas 12 anos, queria ser asceta e retirar-se para o deserto. Mas um edito imperial colocou-lhe a farda e a espada antes de seu sonho de oração em solidão. Por isso Martinho teve que se alistar e acabou em um quartel na Gália.

O Grandioso Gesto com o Manto

Seu gesto do manto ocorreu em torno do ano 335. Como membro da guarda imperial, o jovem soldado era muito requisitado para as rondas noturnas. Em uma delas, durante o inverno, Martinho deparou-se, a cavalo, com um mendigo seminu. Movido de compaixão, tirou seu manto, cortou-o em duas partes e deu a metade ao pobre.

São Martinho de Tours teve compaixão pelo próximo

O Sacramento do Batismo

Na noite seguinte, Jesus apareceu-lhe em sonho, usando a metade do manto, dizendo aos anjos: “Este aqui é Martinho, o soldado romano não batizado: ele me cobriu com seu manto”. O sonho impressionou muito o jovem soldado que, na festa da Páscoa seguinte, foi batizado. Recebeu o Sacramento por volta dos 20 anos.

Testemunho de sua Fé

Por 20 anos, ele continuou a servir o exército de Roma, dando testemunho da sua fé em um ambiente tão distante dos seus sonhos de adolescente. Mas ele ainda tinha uma longa vida para ser vivida. Logo que pôde, ao ser dispensado do exército, foi ter com Dom Hilário, bispo de Poitiers, firme opositor da heresia ariana. Esta oposição do purpurado custou-lhe o exílio, pois o imperador Constâncio II era um seguidor da doutrina de Ário. No entanto, Martinho tinha ido visitar a sua família na Panônia. Ao saber da notícia, retirou-se para um mosteiro perto de Milão.

Fundação do Mosteiro

Quando o Bispo voltou do exílio, Martinho foi visitá-lo, obtendo dele a permissão para fundar um mosteiro perto de Tours, e por ele foi ordenado diácono e presbítero. Assim, vivendo uma vida austera em cabanas, o ex-soldado — que havia dado seu manto a Jesus —, tornou-se pobre como desejava. Rezava e pregava a fé católica em terras francesas, onde ficou conhecido por muitos.

As ações de São Martinho de Tours foi percebida pelo povo

Proclamado Bispo pelo povo

Cerca de 10 anos mais tarde, os cristãos de Tours, tendo ficado sem Pastor, aclamaram-no seu Bispo em 371. Desde então, Martinho dedicou-se com zelo fervoroso à evangelização no campo e à formação do clero. Martinho aceitou, mas com seu estilo próprio de vida: não quis viver como príncipe da Igreja, para que as pessoas – pobres, presos e enfermos – continuassem a encontrar abrigo sob seu manto. São Martinho de Tours viveu nas adjacências dos muros da cidade, no mosteiro de Marmoutier, o mais antigo da França. Dezenas de monges o seguiram, muitos deles pertenciam à casta nobre.

O fim e o legado de sua vida

Páscoa

Em 397, em Condate, atual Candes de Saint Martin, o Bispo de 80 anos partiu com a missão de reconstituir um cisma surgido entre o clero local. Em virtude do seu carisma, pacificou os ânimos. Mas, antes de regressar para Tours, foi acometido por uma série de febres violentas. São Martinho de Tours faleceu, deitado na terra nua, conforme o seu desejo. Uma grande multidão participou do enterro de um homem tão querido, generoso e solidário como um verdadeiro cavaleiro de Cristo.

Papa Emérito sobre São Martinho de Tours

Sobre ele, disse o Papa Emérito no Angelus em 11 de novembro de 2007:

“Queridos irmãos e irmãs, o gesto caritativo de São Martinho inscreve-se na mesma lógica que levou Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a deixar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia, Sinal supremo do amor de Deus, Sacramentum caritatis. É a lógica da partilha, com a qual se expressa de modo autêntico o amor ao próximo. Ajude-nos, São Martinho, a compreender que só através de um compromisso comum de partilha é possível responder ao grande desafio do nosso tempo: isto é, de construir um mundo de paz e de justiça, no qual cada homem possa viver com dignidade. Isso pode acontecer se prevalecer um modelo mundial de autêntica solidariedade, capaz de garantir a todos os habitantes do planeta o alimento, as curas médicas necessárias, mas também o trabalho e os recursos energéticos, assim como os bens culturais, o saber científico e tecnológico.”

Minha oração

“São Martinho, que cobristes Jesus com teu manto no pobre abandonado, que também possamos imitar-te com nossa vida, cuidando dos menos favorecidos. Ensinai-nos a olhar os pobres e encontrar neles o rosto de Cristo, amar esses irmãos como Jesus nos ensinou. Amém.”

São Martinho de Tours, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 11 de novembro

Junto ao lago de Mariótides, no Egipto, São Menas, mártir. († s. IV in.)
- Em Vence, na Provença da Gália, atualmente na França, a comemoração de São Verão, bispo. († s. V in.)
- Na província de Sâmnio, território da atual Itália, a comemoração de São Menas, solitário, cujas virtudes são mencionadas pelo papa São Gregório Magno. († c. 580)
- Em Amatonte, próximo de Limassol, na ilha de Chipre, o passamento de São João o Esmoler, bispo de Alexandria. († 620)
- No mosteiro de Malone, no Brabante, na atual Bélgica, São Bertuíno, venerado como bispo e abade. († 698)
- Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Teodoro Estudita, abade. († 826)
- No mosteiro de Grottaferrata, na região de Frascáti, próximo de Roma, São Bartolomeu, abade.(† 1065)
- Em Nagasaki, no Japão, Santa Marina de Omura, virgem e mártir. († 1634)
- Em Verona, na Itália, a Beata Vicenta Maria, virgem, fundadora, juntamente com o beato Carlos Steeb, do Instituto das Irmãs da Misericórdia de Verona. († 1855)
- Em Laski Piasnica, perto da cidade de Wejherowo, na Polónia, a Beata Alice Kotowska, virgem da Congregação das Irmãs da Ressurreição do Senhor e mártir. († 1939)
- Em Sófia, na Bulgária, a paixão do Beato Vicente Eugénio Bossilkov, bispo de Nicópolis e mártir, da Congregação da Paixão de Jesus. († 1952)

Fonte:
Martirológio Romano
- Vaticannews.va
- Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
https://santo.cancaonova.com/santo/sao-martinho-de-tours-o-dono-do-manto-que-cobriu-jesus/?sDia=11&sMes=11&sAno=2025

São Martinho de Tours

São Martinho de Tours bispo
(316-397)

Bastou o episódio do manto dividido em dois para abrigar contra o frio um mendigo encontrado à noite, quando estava de ronda, para torná-lo popular no decurso dos séculos. A vida de Martinho é constelada de gestos generosos.
Nascido na província romana da Panônia, o pai, militar, o encaminhou à mesma carreira em Pavia, para onde fora destinado. Martinho foi logo promovido ao grau de circitor, isto é, de ronda noturna, e foi durante este serviço que dividiu seu manto com o pobre friorento.
Recebeu o batismo na Páscoa de 339 e continuou a vida militar até os 40 anos. Depois da dispensa foi para Poitiers encontrar-se com o bispo Hilário, que o acolheu em sua diocese, ordenando-o exorcista e hospedando-o em uma vila um pouco distante, onde Martinho levou vida monacal, logo rodeado de discípulos.
Surgiu assim o primeiro mosteiro da Europa, em Ligugé. Realizava-se assim sua grande aspiração, expressa na juventude e contrariada pelo pai, obstinadamente pagão. Mas em Ligugé permaneceu apenas dez anos.
O bispo de Tours havia morrido, e os fiéis logo pensaram em Martinho. Não foi fácil convencê-lo; para vencer sua resistência, tiveram de recorrer a um estratagema: um certo Rusticus convidou-o a sua casa, para visitar a mulher enferma e tocá-la com as mãos. Martinho não pôde subtrair-se a um ato de caridade e foi. Mas no caminho um grupo de cristãos raptou-o e levou-o a Tours, onde a população o aclamou bispo. Isso também aconteceu a Ambrósio em Milão e a Agostinho em Hipona.
Martinho foi consagrado bispo em 4 de julho de 371. E foi um pastor zeloso e ativo, sobretudo um grande missionário, porque não se limitou a guiar seu rebanho e a servir de árbitro entre os cidadãos e as autoridades romanas. Percorreu os campos e as vilas e preparou seus sacerdotes para a missão, fundando em Mormutier o primeiro centro de formação missionária da Gália.
Ao findar o outono de 397, estava em visita pastoral em uma paróquia rural quando sentiu avizinhar-se a última hora. Estendeu-se sobre uma rude mesa recoberta de cinzas e em oração esperou a morte, que chegou em 8 de novembro. No dia 11 de fevereiro realizaram-se as exéquias em Tours, onde foi colocado em uma simples tumba. Contra esta se enfureceram os huguenotes que, em 25 de maio de 1562, queimaram os restos mortais do grande bispo.
Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.
Fonte: Paulinas e Catolicanet em 2015

São Martinho do Tours, Bispo

São Martinho é um santo muito querido para os franceses, e muito popular em todo mundo. Nasceu na Hungria, mas seus pais foram morar na Itália. Era filho de um veterano do exército e aos 15 anos já vestia o uniforme militar.
Uma noite viu em sonhos que Jesus Cristo estava vestido com o meio manto que ele tinha dado a um pobre e ouviu que lhe dizia: "Martinho, hoje me cobriu com seu manto".
Logo depois desta visão renunciou às armas e decidiu seguir a Cristo em uma tropa mais nobre. Em seguida foi a Poitiers onde era Bispo o grande sábio São Hilário, o qual o recebeu como discípulo e se encarregou de instruí-lo. Como Martinho sentia um grande desejo de dedicar-se à oração e à meditação, São Hilário lhe cedeu umas terras em um sítio muito solitário e lá foi com vários amigos, fundando o primeiro convento ou mosteiro que houve na França. Nessa solidão esteve dez anos dedicados a orar, a fazer sacrifícios e a estudar as Sagradas Escrituras.
Em Tours fundou outro convento e logo tinha já 80 monges. E graças aos milagres, a pregação, e a piedade do novo Bispo, logo desapareceu o paganismo nessa região.
https://www.acidigital.com/santo/144/sao-martinho-do-tours-bispo

São Martinho de Tours

NascimentoNo ano 315
Local nascimentoSabaria (Panônia)
OrdemBispo Diocesano de Tours
Local vidaTours
EspiritualidadeGuarda imperial, cavalgava com sua manta, quando avistou a um pobre que estava com frio e deu-lhe a metade dela, antes de entrar o para o sacerdócio. Era filho de um tribuno romano e aos 15 anos já pertencia a divisa militar e aos 18 anos abandonou a milícia, recebeu o batismo e seguiu santo Hilário de Poitiers, seu mestre. Após um breve noviciado de vida eremítica na ilha Galinária, fundou vários mosteiros: Ligugé, o mais antigo da Europa e Marmoutier, que se tornou um grande centro de vida religiosa. Por seu empenho, os monges tornaram-se mestres de espiritualidade, elaboradores do pensamento teológico. Além disso, São Martinho, grande e evangelizador da França, exerceu grande influência na estruturação da Igreja, empreendeu a evangelização nos meios rurais, chamando para Cristo todos os miseráveis e abandonados. Por toda parte conseguia substitui templos pagãos por oratórios. Por seu empenho hoje existem três mil e setecentas paróquias que o tem por padroeiro e quatrocentas vilas levam seu nome na França.
Local morteCandes, durante uma visita pastoral
Morte8 de novembro de 397, aos 81 anos de idade
Fonte informaçãoOs santos de cada dia
Oração"Teus monges todos choravam: ias, Martinho, morrer: 'Se ao povo sou necessário, já não recuso viver!' Aos nossos bispos concede toda a união, toda a paz; aumenta a glória da Igreja, calcando aos pés Satanás. Ressuscitaste três mortos, do caos venceste o terror; partindo ao meio o teu manto, vestiste o próprio Senhor. Enfrentarias a luta, armado apenas da cruz, mas de ti foge o demônio: todo o teu ser era luz ... Tu proclamaste o Deus trino, e a Jesus, Filho de Deus. A mesma fé professando, cantar possamos nos céus".
DevoçãoÀ caridade e ao ministério da pregação
PadroeiroDos comissários e da pobreza
Outros Santos do diaMenos (Anc); Valentim, Feliciano e Vitorino, Antônio, Atenodoro, Bartolomeu (abs).
Fonte: ASJ em 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 11/11/2025

ANO C


Lc 17,7-10

Comentário do Evangelho

Servos Humildes no Reino de Deus


Na leitura de hoje (Evangelho segundo Lucas 17,7‑10), o Senhor nos convida a reconhecer a nossa verdadeira condição diante de Deus: não somos servos que merecem aplausos ou recompensas, mas discípulos que realizam o que lhe foi confiado com humildade. Ao lembrar que o empregado só cumpre o dever que lhe foi dado, Jesus nos aponta que o seguimento não é vender favores ou cobrar serviços — é gratuito‑doação, sem ostentação.
Essa palavra liberta da “mentalidade do mérito” e do “ser visto” para nos colocar no lugar correto: o de quem recebe e acolhe o dom, o de quem permanece fiel no silêncio, na rotina, no serviço sem aplauso. É aí que se revela o Reino: quando atitudes pequenas são vividas por gratidão, não por vantagem; quando a obediência não busca confirmação, mas vive a confiança.
Podemos perguntar‑nos: onde posso praticar hoje esse “servei silencioso”? Em que tarefas ou relações insisto em receber aplausos ou compensações, em vez de agir como “servo inútil” na linguagem do Evangelho? Que libertação preciso viver para que minhas ações sejam manifestação do amor gratuito de Deus, e não moeda de troca ou busca de reconhecimento?
Que ao dizer “fizemos o que devíamos fazer”, o façamos com paz, sem orgulhos, sabedores de que o Senhor já nos serviu em sua cruz, e que a verdadeira recompensa é habitar em sua intimidade.
https://catequisar.com.br/liturgia/servos-humildes-no-reino-de-deus/

Comentário do Evangelho

Quando tiverdes feito tudo o que vos foi mandado, dizei: 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'


A fé autêntica se desdobra no serviço humilde e obediente ao Senhor. Jesus é o maior exemplo disso, quando se faz servo para lavar os pés dos discípulos e se doa por amor na cruz. O Mestre se utiliza da imagem de um camponês e de seu servo. O intuito não é rebaixar os discípulos, mas despertá-los para cumprir os deveres da missão. Eles jamais devem esperar reconhecimento ou privilégios de Deus, mas se assegurarem simplesmente de seu serviço como dom dado pelo Senhor. O discípulo, chamado a lavrar o campo e a pastorear o rebanho que lhe foi confiado, assume seu trabalho de forma desinteressada e sem recompensa. Sua doação é total e, por isso, se coloca sempre disponível ao Senhor. Sua relação com ele não exige bênçãos ou prestígio diante dos outros, como se portam os líderes religiosos de Israel. Ela é resposta a um chamado gratuito de Deus que confia em seus discípulos. Não permitamos que o orgulho e a avareza tomem conta de nossa missão, mas nos coloquemos sempre na postura de pobres servos, confiantes em Deus e gratos pela nossa vocação.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/quando-tiverdes-feito-tudo-o-que-vos-foi-mandado-dizei-somos-servos-inuteis-fizemos-o-que-deviamos-fazer-111125

Reflexão

Cada cristão deve se apresentar diante de Deus como Maria, dizendo: “Eis aqui o servo do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa Palavra”. Isso não é sinal de escravidão, mas de que aceitamos o projeto de Deus e seguimos o Evangelho como um dever, pois sabemos que ele é o caminho para a verdadeira vida. Somos simples servos, escolhidos para colaborar na construção do Reino. E somos simples servos uns dos outros, devemos estar sempre à disposição do irmão para praticar a justiça e ser solidários. Desse modo, a comunidade crescerá muito mais coesa e dinâmica. Para os ímpios, a vida dos justos é sinal de fracasso, pois não confiam que os justos triunfarão por terem sido criados para a imortalidade e redimidos por Cristo. A recompensa virá, pois Deus está atento ao menor gesto de amor.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/11-terca-feira-12/

Reflexão

«Fizemos o que devíamos fazer»

Rev. D. Jaume AYMAR i Ragolta
(Badalona, Barcelona, Espanha)

Hoje, a atenção do Evangelho não se dirige à atitude do senhor, mas à dos servos. Jesus convida os seus apóstolos, através do exemplo de uma parábola a considerar a atitude de serviço: o servo tem que cumprir o seu dever sem esperar recompensa: «Será que o senhor vai agradecer o servo porque fez o que lhe havia mandado?» (Lc 17,9). Não obstante, esta não é a única lição do Mestre acerca do serviço. Jesus dirá mais adiante aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.» (Jo 15,15). Os amigos não passam contas. Se os servos têm que cumprir o seu dever, muito mais os apóstolos de Jesus, seus amigos, devemos cumprir com a missão encomendada por Deus, sabendo que o nosso trabalho não merece nenhuma recompensa, porque o fazemos por gosto e porque tudo quanto temos e somos é um dom de Deus.
Para o crente tudo é sinal, para o que ama tudo é dom. Trabalhar para o Reino de Deus é a nossa recompensa; por isso não devemos dizer com tristeza nem desânimo: «Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17,19), mas com a alegria daquele que foi chamado a transmitir o Evangelho.
Nestes dias temos também presente a festa de um grande santo, de um grande amigo de Jesus, muito popular na Catalunha, São Martinho de Tours, que dedicou a sua vida ao serviço do Evangelho de Cristo. Dele escreveu Suplicio Severo: «Homem extraordinário, que não foi dobrado pelo trabalho nem vencido pela própria morte, não teve preferência por nenhuma das partes, não temeu a morte, não recusou a vida! Levantados os seus olhos e as suas mãos para o céu, seu espírito invicto não deixava de orar». Na oração, no diálogo com o Amigo, encontramos, efetivamente, o segredo e a força do nosso serviço.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Reconheçamos a graça sem esquecer a nossa natureza; não seja vaidoso se você serviu bem, porque você cumpriu o que tinha que fazer. O sol faz seu trabalho, a lua obedece; os anjos cumprem a sua missão» (Santo Ambrósio)

- «Se fizermos a vontade de Deus todos os dias, com humildade, sem exigir nada Dele, será o próprio Jesus que nos serve, que nos ajuda, que nos encoraja, que nos dá força e serenidade» (Bento XVI)

- «Na medida em que o homem faz mais bem, também se torna mais livre. Não há verdadeira liberdade a não ser a serviço do bem e da justiça. A escolha da desobediência e do mal é um abuso da liberdade e leva à "escravidão do pecado"» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.733)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-11-11

Reflexão

A morte: um olhar à realidade

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, na perspectiva da sabedoria evangélica, a morte mesma aparece como portadora de um ensino saudável, porque obriga a olhar cara a cara a realidade, impulsiona a reconhecer a caducidade do que parece grande aos olhos do mundo. Diante a morte perde interesse todo motivo de orgulho humano (“Somos simples servos”) e, porém, ressalta o que vale de verdade (“fizemos o que devíamos fazer”).
Tudo acaba, todos neste mundo estamos de passo. Somente Deus tem vida em Si mesmo: Ele é a vida. Nossa vida é participada, dada “ab alio” (“por outro”); por isso um homem somente pode atingir à vida eterna por causa da relação particular que o Criador lhe deu consigo.
—Pai, vendo que o homem se afastou de Ti a causa da desobediência (“Somos simples servos”), deste um passo a mais e criaste uma nova relação entre Tu e nós: Cristo teu Filho, assumindo-nos na sua obediência, “deu sua vida por nós”.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-11-11

Comentário do Evangelho

Jesus nos encoraja a servos de Deus. Sem Ele não podemos fazer quase nada


Hoje, Jesus Cristo chama-nos a atenção para a nossa situação. Vivemos num tempo em que, frequentemente, o homem pretende ocupar o lugar de Deus. Desde há alguns séculos, os avanços da ciência e da tecnologia dispararam. O que é bom! Mau é esquecer-se de Deus, pensando que não nos faz falta um “Deus”, que as religiões são um travão para o progresso ou que nós próprios somos “Deus”...
- Mas, na verdade, progredimos muito? O século XX detém o record de assassinatos e genocídios! E a pobreza escandalosa que ainda existe no século XXI? Progresso? Somos bastante inúteis… Se, pelo menos, fossemos servos de Deus…
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-11-11

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Quanta fé, já no Antigo Testamento, na vida eterna! Sim, Deus nos criou “para a imortalidade”, “à imagem de sua própria natureza”. Mas, “por inveja do diabo”, “a morte entrou no mundo”, já a morte física. E morte mesmo é só para os que pertencem ao diabo, pois “a vida dos justos está nas mãos de Deus”. “Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido”, “mas eles estão em paz”. Sim, “os que perseveram no amor ficarão junto dele”, de Deus. Para termos essa invejável sorte dos justos, devemos ser como empregados que trabalham o dia inteiro, a vida toda, para o Pai e, ao final do dia ou da vida, nos consideramos “servos inúteis”, pois tudo o que fizemos não nos compra a vida eterna, que é essencialmente dom, gratuidade do Pai.
Coleta
Ó DEUS, que fostes glorificado pela vida e pela morte do bispo São Martinho, renovai em nossos corações as maravilhas da vossa graça, de modo que nem a morte nem a vida nos possa separar do vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=11%2F11%2F2025&leitura=meditacao