quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Terço - Mistérios Dolorosos - Terça-feira e Sexta-Feira.


Terço do Rosário: Mistérios Dolorosos 


 

São Pedro e São Paulo Apóstolos - 29 de Junho


Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos" por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.
Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.
Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.
Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".
São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

São Pedro e São Paulo

Apóstolos
+ século I

A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.
E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.
Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.
A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.
Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.
São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.
São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".
São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

Santos Pedro e Paulo

Comemoramos no dia 29 de Junho o dia dedicado ao príncipe dos Apóstolos e primeiro Papa da Igreja, São Pedro. Esta festa foi instituída por volta do século IV, antes mesmo de ser definida a data atual do natal. Ele era um pescador, e seu nome originalmente era Simão, filho de Jonas e irmão de André. Mas Jesus mudou-lhe o nome para Pedro que significa pedra, pois ele seria a rocha forte sobre a qual Jesus edificaria sua Igreja. Por isso comprovadamente ele foi o primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Morreu crucificado como Jesus, mas de cabeça para baixo, pois não se achava digno de morrer de maneira igual ao mestre.

São Pedro, primeiro Papa 

Pontificado - c. 30 a 67

Comemoração litúrgica:  29 de junho (*)

Também nesta data:  São Paulo ,  Santa Judite e Santa Ema

* Caindo em dia da semana,  a comemoração de S. Pedro e S. Paulo é festejada no Domingo subseqüente (Dia do Papa).

Quem é que não conhece a  vida de São Pedro, daquele pescador da Galiléia, escolhido por Nosso Senhor para ser o primeiro Apóstolo? São Pedro, forte na fé, dedicado ao Divino Mestre a  ponto de querer  defendê-lo com a espada!  São Pedro que, fraco na tentação, negou o Mestre, mas pela contrição se  levantou e  por Jesus  foi nomeado chefe da Igreja! Não é tanto que  a  vida de São Pedro que hoje se nos apresenta, senão mais o seu pontificado.
Na primeira  vocação do Apóstolo, Jesus o fitou e  disse: " Tu és Simão, filho de Jona; serás chamado " Cefas", que quer dizer Pedro, isto é, pedra".  (Jo I, 42). Essa  mudança de nome  é significativa. Jesus  mesmo deu a explicação desse nome, quando em Cesaréia de Filipe disse: "... Tu és Pedro, e sobre esta pedra  edificarei a  minha Igreja e  as portas  do inferno não prevalecerão contra ela.  Dar-te-ei as  chaves do reino dos céus;  tudo que ligares na terra, será ligado nos céus; e tudo que desligares na terra será desligado nos céus". (Mt. 16, 18).
Noutras palavras Jesus anuncia, entre outras cousas: que Pedro é a rocha inabalável, que serve de  fundamento à Igreja; na mesma recebe o supremo poder e a ela são entregues as chaves do céu.
Depois da gloriosa Ressurreição, da pesca milagrosa, do repasto misterioso na praia do lago Genesaré, Jesus dirigiu-se a Pedro, perguntando-lhe: "Simão, filho de Jonas, amas-me mais que estes?" Ele respondeu:  "Sim, Senhor, sabeis que vos amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta os meus cordeiros". (Jo. 21,16 - 17). Com estas palavras Pedro foi pelo divino Mestre instituído pastor do seu rebanho.
Assim São Pedro o compreendeu, e pelos Apóstolos foi reconhecido Chefe da Igreja. Logo depois da Ascensão de Jesus  Cristo, Pedro propôs a eleição de um substituto de Judas. Na festa de Pentecostes, Pedro  tomou a palavra e  falou com tanta convicção e tanto poder, que no mesmo dia  três mil judeus pediram o batismo. Foi Pedro também o  primeiro que  com grandes milagres confirmou a verdade da fé, que pregava. Ao pobre paralítico que, sentado na porta do templo, lhe pediu esmola,  disse o Apóstolo: "Prata e ouro não possuo, mas o que tenho te dou: Em nome de Jesus  de Nazaré, levanta-te e anda".
No mesmo momento o paralítico se levantou e andou. Além destes Pedro operou ainda muitos milagres. Doentes que lhe tocavam  a  orla do manto, ou se lhe colocavam na sombra, ficaram curados. As autoridades  do templo do templo quiseram proibir a  Pedro a  pregação da nova doutrina. Este, por'm,  respondeu: "É preciso obedecer a  Deus de  preferência aos homens". Assim, Pedro pregou o Evangelho com toda a franqueza, não temendo cárcere e  açoites. Foi também o primeiro  dos Apóstolos que pregou aos gentios, como prova a conversão de  Cornélio.
É difícil resumir em poucas  palavras  o que o grande Apóstolo fez pela propagação da santa fé. Atravessou toda a Palestina, pregou e fez milagres estupendos, onde quer que chegasse. Curou instantaneamente a  Enéas  da  paralisia, de que sofria  havia oito anos;  chamou à vida a Tabitha, ordenou sacerdotes e sagrou bispos. Fixou residência em Antioquia, onde permaneceu durante sete anos. Preso por ordem de Herodes em Jerusalém, foi por um anjo libertado da prisão. Depois disto se dirigiu a  Roma, a sede da idolatria. De lá mandou missionários  para a França, Espanha, Sicília e Alemanha. Nove anos depois, sendo expulso de Roma, voltou a Jerusalém, onde pouco tempo ficou,  para procurar  outra vez a  capital do império. Em Roma vivia um grande  feiticeiro chamado Simão. Tendo muito prestígio entre os romanos e sendo protegido de Nero, marcou um dia em que,  para comprovar a  verdade da sua doutrina,  diante de  todo o povo ia elevar-se ao céu. Chegou o dia determinado e Simão de fato subiu aos ares. Pedro  fez o exorcismo e  ordenou aos maus espíritos que se afastassem, e Simão caiu de  uma altura considerável, fraturando as pernas.  Este  fato abriu os olhos a muita  gente,  que em seguida muitos  vieram pedir  o Sacramento do Batismo. Mas serviu este  fato também para que se desencadeasse uma furiosa tempestade contra a jovem Igreja.
O Imperador  Nero atiçava as  paixões contra os cristãos. Pedro  conservara-se  algum tempo escondido da sanha do tirano e  projetara a  fuga de Roma. Saindo da  cidade - assim conta a lenda - teve uma visão. Viu diante de si o divino Mestre. "Senhor, para onde ides?" perguntou-lhe o Apóstolo. " A Roma, para ser crucificado outra vez",  respondeu Jesus. Pedro  compreendeu o sentido das palavras e voltou para trás. Foi preso e  levado ao cárcere mamertino, onde se achava também São Paulo.
A prisão durou oito meses. Nesse meio tempo, São Pedro converteu os carcereiros Martiniano e  Processo, que, com mais  quarenta e oito neo-cristãos, sofram o martírio. Escreveu duas Epístolas,que são as  primeiras cartas pastorais dirigidas à Cristandade.
Condenado à morte, São Pedro  foi, como o  divino Mestre, cruelmente açoitado e  em seguida levado à colina vaticana para ser crucificado. Estando tudo pronto para a execução, São Pedro pediu aos algozes que o pregassem na cruz com a cabeça para baixo, porque se achava indigno de  morrer como o divino Mestre. Assim morreu o primeiro Papa da Igreja Católica. No lugar do suplício foi mais tarde edificada a  Basílica de  São Pedro. Os restos mortais do Príncipe dos Apóstolos e  primeiro Papa se acham na mesma Basílica.

Reflexões:
São Paulo  é chamado o Apóstolo dos  Gentios. realmente é admirável sua atividade na propagação da fé. De perseguidor de  Jesus  Cristo fez-se um Apóstolo da Igreja, um missionário, o modelo dos missionários  de todos os tempos. As Epístolas de São Paulo dão-nos uma imagem nítida das suas lutas, dificuldades, provações e tribulações de toda a sorte. Mas em tudo venceu o amor a Jesus, a Jesus crucificado. São Paulo é um gigante no amor ao Salvador. "Jesus é minha vida", confessa ele, e para Jesus não havia trabalho que não fizesse, dificuldade que não vencesse. No fim da vida, pôde, em verdade, dizer: "Combati o  bom combate, terminei a carreira e conservei a fé". Para que possamos afirmar a mesma coisa, é preciso que imitemos o grande Apóstolo no imenso amor a  Jesus e à Santa Igreja. É preciso que com ele, sacrifiquemos a nossa carne., demos desprezo ao mundo, tenhamos amor aos nossos irmãos, sejamos castos e  puros, e da nossa vida façamos um hino de louvor a Deus. Destarte, seremos herdeiros da coroa, que nos dará o justo juiz no dia da recompensa. 

São Pedro e São Paulo
NascimentoNo séc. I
Local nascimentoBetsaida
OrdemApóstolos de N.S. Jesus Cristo
Local vidaCom Jesus pregando
EspiritualidadeNeste dia a Santa Igreja comemora as duas grandes colunas da Igreja nascente: São Pedro, Príncipe dos Apóstolos e Vigário de Jesus Cristo, e São Paulo, o Apóstolo dos Gentios. Sabemos por aqueles Evangelhos que Pedro era Galileu, que vivia em Betsaida, que estava casado, era pescador e irmão do Apóstolo São André. Portava o nome de Simão, porém o Senhor, em ao primeiro encontro a qual teve com a ele, disse-lhe que se chamaria Cefas, que em aramaico significa "pedra" e que, na forma espanhola, mudou até converter-se para Pedro. Pedro, o primeiro Papa, apesar de ter negado a Jesus três vezes, foi sempre o entusiasta pelo Cristo e pela sua missão. Foi assim que aprendeu a servir e não a ser servido. Apesar de distinguido pelo Cristo, após a tríplice profissão de amor, continuou com seu temperamento impulsivo, mas humildemente apegado ao Mestre. Depois de Pentecostes, foi o primeiro a falar ao povo. Também foi ao Templo para rezar, e aí fez o milagre pela fé em Jesus ressuscitado. Falou às autoridades do Templo. Julgou a Ananias e Safira. Visitou as diversas comunidades e decidiu que a Igreja devia ocupar-se também dos gentios, recebendo os não-judeus. Depois do Concílio de Jerusalém, pelos idos de 49, pouco se ouve falar, nos Atos dos Apóstolos, desse príncipe, dessa Pedra, que é Pedro. Sabemos, pela história, que foi Bispo de Roma. E a ele se atribuem duas Cartas preciosas, do Novo Testamento. São Paulo entra em cena por ocasião da morte do diácono Estevão. Daí por diante, podemos acompanhá-lo passo a passo em suas viagens de evangelização e, também, pelos Atos dos Apóstolos e pelas 14 Epístolas ou cartas, dirigidas às comunidades cristãs de ontem e de hoje. A "paixão" de São Pedro teve local em Roma, durante o reinado de Nero. De acordo com uma antiga tradição, encerraram Pedro no presídio Mamertina, onde agora encontra-se a Igreja de São Pietro em Cárcere. Morreu crucificado de cabeça para baixo, a pedido do próprio Pedro, quando iriam crucificá-lo igual a Jesus. É impossível resumir tudo o que São Paulo fez em favor do cristianismo em todos os tempos. Uns, o apresentam como o maior promotor da liberdade do cristianismo. Outros, como autor da síntese mais completa do mistério de Cristo. E ninguém consegue resumir a grandeza e a sublimidade de sua pessoa. São Paulo, é o "Apóstolo dos Gentios" e Protetor da família Paulina. Não somente possuímos um análise exterior de seus feitos, proporcionado por seu discípulo São Lucas nos Atos dos Apóstolos, como contamos com as revelações íntimas de suas cartas, que se bem que tinham o propósito de beneficiar aos destinatários, refletem também sua alma. Em sua terceira viagem, entre os anos 52 e 56, logo após atravessar Galácia, retrocedeu o caminho para Macedônia onde embarcou para fazer uma quinta visita a Jerusalém. Em Éfeso, ocorreu o distúrbio promovido por Demétrio, o platero e do talhador, quando as prédicas de Paulo arruinaram as lucrativos transações dos mercadores na compra e venda das imagens da deusa Diana. Em Jerusalém foi recebido de maneira indigna e realizou uma grande comoção popular, quando o Apóstolo fez uma visita ao Templo. Ali foi detido, maltratado, preso. Seu cativeiro em Cesárea durou dois anos. Vendo que não encontravam provas contra ele e que Paulo exigiu seus direitos de cidadão romano, sua causa foi vista pelo próprio imperador, Nero. Parece que em seguida ao julgamento foi posto em liberdade. Realizou então uma quarta viagem. A Tradição diz que a Paulo condenaram-no cortando-lhe a cabeça, em um lugar da Via Ostiense chamado Aquae Salviae (a atual Tre Fontane) perto do local onde hoje se levanta a basílica de São Paulo e onde se venera a tumba do Apóstolo. É crença comum dizer que São Paulo foi executado no mesmo dia e ano que São Pedro.
Local morteRoma
MorteNo séc. I
Fonte informaçãoOs santos de cada dia
OraçãoSenhor, Deus Todo-Poderoso, pela intercessão dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, eu vos peço que envieis o Espírito Santo para que me defenda de todos os perigos, me ilumine o entendimento e me leve a conhecer a verdade de Vossa doutrina. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.
DevoçãoÀ evangelização
PadroeiroDos apóstolos, chaves da casa e longevidade
Outros Santos do diaMarcelo e Anastácio (mártires); Ciro, Cássio (bispos); Benta, Ema de Gurk (virgem); Maria, mãe de Marcos; Coca (abade).
FONTE: ASJ

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 29/06/2012


Mateus 8,1-4

Comentário do Evangelho

Jesus reintegra o excluído

Jesus veio não para o "pequeno resto de Israel", como se consideravam as elites religiosas de Jerusalém, mas para a comunicação e a comunhão com as multidões. Todos os quatro evangelistas mencionam continuamente a presença de Jesus entre estas multidões, tanto de gentios como de judeus, acolhendo-as, deixando-se tocar por elas e as tocando, dirigindo-lhes a palavra e resgatando-lhes a vida e a dignidade.
O leproso que se aproxima de Jesus, caindo de joelhos, pede por sua purificação. A lepra era caracterizada pela impureza e não pela doença, incorrendo nas exclusões legais. O leproso devia afastar-se das comunidades, viver isolado, com vestes rasgadas e má aparência, gritando: "Impuro, impuro..." (Lv 13,44-46), e quem o tocasse tornar-se-ia também um impuro. Jesus toca o leproso, transgredindo a lei, porém, em vez de tornar-se impuro, é o leproso que é purificado. Jesus, compassivo, conscientemente despreza a estrutura religiosa legalista e excludente, emanada do Templo de Jerusalém e das sinagogas, desobedecendo e removendo seus critérios. Jesus reintegra o excluído pelo sistema legal religioso, infringindo os preceitos e normas deste sistema.

Vivendo a Palavra

Depois de proclamar o ‘Sermão da Montanha’, Jesus está de volta à planície. Em seu primeiro sinal Ele ensina que viver no Reino do Pai é um ato livre. Exige o envolvimento de nossa vontade. E mostrou isto, dizendo ao leproso: «Eu quero, fique purificado.» Com que disposição nós nos dedicamos ao Reino?

Reflexão

O Evangelho de hoje nos mostra coisas muito interessantes. Inicialmente, Jesus desce do monte, o que nos mostra que devemos subir ao monte para conversar sobre coisas importantes, mas não podemos ficar lá para sempre, precisamos descer. As multidões o seguiam, porque o discurso do Evangelho convence, faz com que as pessoas deem sua adesão a Jesus e à causa do Reino. Por fim, nos mostra que as verdades refletidas sobre o monte devem ser vividas, pois Jesus faz isso, vendo a necessidade de quem dele se aproxima e fazendo o que está ao seu alcance para que o mal seja vencido e todas as pessoas possam ter uma vida digna de filhos e filhas de Deus.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. “Jesus quebra o protocolo religioso”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Caro Discípulo anônimo, começaríamos indagando se concorda com o título da reflexão, pois assim nos parece, que Jesus não obedeceu a norma prescrita em Levíticos. Será por isso que Jesus pediu sigilo desse milagre? E por que o homem curado da lepra é orientado a procurar o Sacerdote? Jesus é quem cura e o Sacerdote é que homologa a ação?

Do Discípulo amado para o Aprendiz

Amado, primeiramente concordo com o título, de fato havia a proibição de se tocar, ou até mesmo de se chegar perto de um leproso, ele próprio tinha que alertar as pessoas aos gritos de “impuro... impuro!”. Por isso, também o Leproso infligiu a Lei Religiosa, mas a questão que o evangelho apresenta é o porquê dessa atitude.
Da parte do leproso vemos um belíssimo ato de Fé, perceba as palavras ricas de significado que ele dirige ao Mestre “Senhor, se queres...”, essa expressão, somada á sua atitude de prostrar-se diante de Jesus, revela a grande confiança que ele deposita naquele homem e assim ele supera toda a liderança religiosa do seu tempo, que olhava Jesus com desconfiança, isso é, não o aceitava como Senhor.
É bom lembrar que o leproso era alguém excluído e banido do sistema religioso, pois sendo impuro, não tinha a menor chance de ser salvo.
Vocês aí do ano de 2012 tem pessoas assim na sociedade, excluídas não só do ambiente religioso, mas até da sociedade, e qualquer um desses pode conquistar a atenção e a misericórdia de Deus, superando todos os que andam “Religiosamente corretos”.
Por seu lado, Jesus age com toda misericórdia, que é a base das relações de Deus para com o homem “Estendeu a mão, tocou-o e disse: eu quero, sê curado”. No templo, o reconhecimento da cura passava por todo um ritual onde o homem curado tinha de oferecer alguma oferta. Diante de Jesus o homem reconheceu-se pequeno, totalmente dependente da misericórdia Divina: se queres...
Para que a cura se tornasse oficial, de fato era necessária a homologação do templo, através do ritual conduzido pelo Sacerdote. Jesus não menospreza a religião do Judaísmo, apenas quer mostrar que a cura verdadeira de todo ser humano, isto é, a Salvação, vem de Deus, onde o rito, e as normas religiosas, eram apenas um sinal, uma visibilidade da Graça concedida. É uma forma de dizer aos seus conterrâneos que Aquele que era maior que a Lei, já estava no meio deles.
A Igreja com toda a sua liturgia, sacramentos e práticas pastorais, deve a todo o momento ter essa consciência de que ela é o Sacramento da Salvação, e que a Graça concedida e o Reino inaugurado, são maiores que a própria Igreja.

2. Jesus reintegra o excluído
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Pai, purifica o meu coração, de modo que esteja a salvo do egoísmo desumanizador.

3. SEJA PURIFICADO!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)

A cena do encontro de Jesus com um leproso, e sua cura, é carregada de sentido.
O milagre acontece no âmbito de relações interpessoais. De um lado, está Jesus, cujo poder taumatúrgico é muito conhecido, bem como sua disposição a colocar-se a serviço dos oprimidos de todos os tipos. De outro, encontra-se um indivíduo estigmatizado por causa de uma doença, que afastava de si as pessoas e o obrigava a viver segregado de qualquer contato social. Havia algo ainda mais grave: a lepra excluía-o da comunidade religiosa, portanto, de Deus.
O milagre de Jesus consistirá em refazer a rede de relações da qual o leproso fora afastado.
O segundo é o âmbito da vontade livre. Aí, Jesus age de maneira bem simples: nada de gestos mágicos nem de cerimônias. O leproso recorre a ele, com toda a liberdade e confiança: "Senhor, se tu queres, tens o poder de purificar-me". E Jesus o cura com um ato de sua vontade: "Eu quero, fique purificado". A doença do leproso não o compele a buscar a cura, independentemente de sua vontade.
O terceiro é o âmbito da fé. Se o homem recorreu a Jesus, foi porque reconhecia seu poder. Sem este pressuposto, não seria movido a desrespeitar uma convenção social, e a aproximar-se do Mestre.
Oração
Espírito de purificação, tira do meu coração o egoísmo que contamina e corrompe minha relação com o Pai e com os meus semelhantes.

Coloque suas preocupações nas mãos de Jesus

Postado por: homilia
junho 29th, 2012

Estamos diante da cultura hebraica, herdeira da antiga cultura mesopotâmica, a qual considerava como lepra diversas afecções da pele, inclusive bolores que se manifestavam em roupas e paredes.
A lei judaica exigia que a lepra fosse considerada uma doença de excomunhão. Eis o porquê, depois da constatação da cura, de o curado ter de se apresentar ao sacerdote para ser purificado.
É nesse contexto que Jesus cita, expressamente, não só a cura, mas a purificação dos leprosos.
Mais do que a própria doença, o leproso também sofria a exclusão social, porque era considerado religiosamente impuro e pecador. Quem o tocasse se tornaria também impuro. A reintegração dele, após sua cura, era feita diante do sacerdote, mediante ofertas, de maneira semelhante a outros ritos de sacrifício por faltas contra a Lei, que eram qualificadas de pecado.
Nos nossos dias, há muitos leprosos feitos pela sociedade exclusivista. Eles clamam pela cura, querem se aproximar de Jesus, mas a situação social e até mesmo familiar os impede de fazê-lo.
No texto de hoje, o homem se aproxima em vez de se afastar, pois a pureza de Jesus é tão profunda que não pode ser atingida pelo contato exterior. O leproso, num ato de humildade e abandono, confiante e em sinal de adoração, suplicando se ajoelha: “Senhor, eu sei que pode me curar se quiser”.
Jesus, estendendo a mão, toca-o e lhe diz: “Sim, eu quero. Você está curado”. As palavras do Senhor marcam a iniciativa de se passar por cima da interdição da lei, a qual proibia qualquer contato com um leproso.
Ele não hesita em tocá-lo, ciente de que, longe de ser contaminado pelo leproso, é Ele quem purificará o impuro por Seu simples contato. Não é, aliás, do exterior que vem a impureza, mas sim do interior do coração. Não se trata de uma simples cura, mas de compaixão.
Cristo, com Sua prática libertadora e vivificante, acolhe este homem que se prostra diante d’Ele, tocando-o, livrando-o da doença e da exclusão. A acolhida e a identificação com o excluído restituem-lhe a dignidade, integrando-o na comunidade.
A quem entregar todas nossas perturbações? Os discípulos de Jesus colocam n’Ele todas as suas preocupações, pois só Ele é capaz de aliviá-los de suas dificuldades, aflições ou doenças. A pergunta que nos fazemos é: “Buscamos o Senhor com fé e total confiança como este leproso do Evangelho?” Ele não duvidou: “Senhor, eu sei que pode me curar se quiser”.
Assim como ele encontrou a cura pela fé, você também será alvo da misericórdia de Deus. Não diga que tudo está perdido, porque o Senhor já não o escuta, não o ouve nem o atende. Onde você pode apresentar as suas feridas ou à Quem pode entregar a sua difícil situação?
Você que vive a segunda união e quer comungar, mas não pode por causa de sua situação de vida, a resposta para você é: “Só em Deus encontrará refúgio, só n’Ele encontrará a paz, porque Ele o ama, acolhe-o e abraça.
Padre Bantu Mendonça

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante rezando, com todos que se
encontram neste espaço da internet:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
"Espírito Santo,
tu que vieste dos céus abertos, do Pai,
e que permaneceste conosco, em Jesus,
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações,
abre-nos à Palavra!
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade,
terreno bom,
onde tu possas trabalhar com liberdade,
de modo que a nossa vida
seja sinal eloquente da tua caridade.
Amém."

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto:
Mt 8,1-4,
e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
No tempo de Jesus, o portador de lepra era considerado impuro e pecador. A doença era vista como castigo de Deus. Por isso, a pessoa deveria afastar-se da sociedade e viver em um lugar deserto. Jesus se sensibilizou com a dor, o sofrimento e a exclusão daquele homem. E o cura.
Depois diz ao homem curado: "Vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou." Este exame era necessário para reintegrar a pessoa curada, ou seja, devolver o homem ao convívio social.
O leproso era o caso extremo de modelo da marginalização religiosa e social. Declarar injusta a exclusão do leproso significava denunciar toda e qualquer marginalização. Ao curar o homem, Jesus "tocou" nele. Ao tocá-lo, violou a Lei. Se alguém tocasse um leproso, ficava também impuro, (Cf Lv 5,5-6).
Com isso, Jesus declarou que a marginalização, embora pretenda respaldar-se na Lei divina, não vem de Deus. Em consequência, é inadmissível e injustificável marginalizar alguém em nome de Deus. O leproso torna-se representante de todos os que, em nome de uma Lei religiosa, eram excluídos pela sociedade.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Tenho algum preconceito?
Quem marginalizo?
Denuncio a lepra social das injustiças e discriminações?
Os Bispos na Conferência de Aparecida manifestaram uma preocupação:
"Frente a esta forma de globalização (dinâmica de concentração de poder e de riqueza), sentimos um forte chamado para promover uma globalização diferente, que esteja marcada pela solidariedade, pela justiça e pelo respeito aos direitos humanos, fazendo da América Latina e do Caribe não só o Continente da esperança, mas também o Continente do amor, como propôs SS. Bento XVI no Discurso Inaugural desta Conferência". (DAp 64)

3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
"Jesus, Mestre: que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de solidariedade para com os que sofrem.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Oração Final
Pai Santo, aceita a fragilidade da nossa fé, mas aceita também, nós pedimos, a nossa grande vontade de crer. Envia o teu Espírito para que, com a sua presença consoladora, nós nos tornemos testemunhas do teu Amor pelos homens e mulheres que criaste com tanto amor. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DIÁRIA - 29/06/2012



Tema do dia

«Eu quero, fique purificado.»

O Segundo Livro dos Reis narra a derrocada de Jerusalém diante da Babilônia de Nabucodonosor. Foi um episódio que marcou a história do povo, tornou-se objeto central de muitas visões proféticas e salmos. Origem do exílio que durou quase meio século.

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Verde. 6ª-feira da 12ª Semana Tempo Comum


Primeira leitura (2º Reis 25,1-12)
Sexta-Feira, 29 de Junho de 2012 - 12ª Semana Comum

Leitura do Segundo Livro dos Reis.

1No nono ano do reinado de Sedecias, no dia dez do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Ba­bilônia, veio atacar Jerusalém com todo o seu exército. Puseram-lhe o cerco e construíram torres de assalto ao seu redor. 2A cidade ficou sitiada e rodeada de valas até o décimo primeiro ano do reinado de Sedecias. 3No dia nove do quarto mês, quando a fome se agravava na cidade e a população não tinha mais o que comer, 4abriram uma brecha na muralha da cidade. Então o rei fugiu de noite, com todos os guerreiros, pela porta entre os dois muros, perto do jardim real, se bem que os caldeus cercavam a cidade, e seguiram pela estrada que conduz a Arabá.
5Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei e alcançou-o na planície de Jericó, enquanto todo o seu exército se dispersou e o abandonou. 6Os caldeus prenderam o rei e levaram-no a Rebla, à presença do rei da Babilônia, que pronunciou sentença contra ele. 7Matou os filhos de Sedecias, na sua presença, vazou-lhe os olhos e, preso com uma corrente de bronze, levou-o para Babilônia. 8No dia sete do quinto mês, data que corresponde ao ano de­zenove do reinado de Na­bu­co­do­nosor, rei da Babilônia, Nabuzardã, comandante da guarda e oficial do rei da Babilônia, fez a sua entrada em Jerusalém.
9Ele incendiou o templo do Senhor e o palácio do rei e entregou às chamas todas as casas e os edifícios de Jerusalém. 10Todo o exército dos caldeus, que acompanhava o comandante da guarda, destruiu as muralhas que rodeavam Jerusalém. 11Nabuzardã, comandante da guarda, exilou o resto da população que tinha ficado na cidade, os desertores que se tinham passado ao rei da Babilônia e o resto do povo. 12E, dos pobres do país, o comandante da guarda deixou uma parte, como vinhateiros e agricultores.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 136)
Sexta-Feira, 29 de Junho de 2012 - 12ª Semana Comum

— Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!
— Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!

— Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. Nos salgueiros por ali penduramos nossas harpas.
— Pois foi lá que os opressores nos pediram nossos cânticos; nossos guardas exigiam alegria na tristeza: “Can­tai hoje para nós algum canto de Sião!”
— Como havemos de cantar os cantares do Senhor numa terra estrangeira? Se de ti, Jerusalém, algum dia eu me esquecer, que resseque a minha mão!
— Que se cole a minha língua e se prenda ao céu da boca, se de ti não me lembrar! Se não for Jerusalém minha grande alegria!


Evangelho (Mateus 8,1-4)
Sexta-Feira, 29 de Junho de 2012 - 12ª Semana Comum


Jesus cura um leproso

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

1Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. 3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica limpo”. No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra. 4Então Jesus lhe disse: “Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.