terça-feira, 23 de março de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

Homilia Diária | Terça-feira da 5ª Semana da Quaresma – Cruz, a nova sarça ardente - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 22 de mar. de 2021

No Antigo Testamento, Deus revelou a Moisés o seu nome, “Eu sou”, no meio de uma sarça que ardia sem se consumir. Semelhante revelação é o que veem os olhos da fé, ao contemplarem elevado na cruz o Filho de Deus. Aquela sarça divina, pregada a um novo e mais nobre madeiro, se consome agora até a morte num fogo inextinguível, que é o amor salvífico que faz arder nela o Espírito Santo: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que Eu sou”. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta Terça-feira, dia 23 de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.

Homilia Diária | Segunda-feira da 5ª Semana da Quaresma – O pecado da presunção - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 21 de mar. de 2021

O pecado da presunção consiste em desprezar a justiça por uma excessiva e desordenada confiança na misericórdia, como se fosse possível alcançar de Deus o perdão, a graça e a glória por caminhos contrários aos da justiça e sabedoria divinas. Na verdade, o mesmo Deus que prometeu a felicidade do céu aos homens, caso se convertessem, também ameaçou com a condenação ao inferno os pecadores que permanecessem no erro. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 22 de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.

Homilia | 5.º Domingo da Quaresma: Um exercício para o Tempo da Paixão - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 20 de mar. de 2021

“Eu, quando for elevado da terra, atrairei todos a mim”: do alto de sua Cruz, Nosso Senhor antecipa o julgamento deste mundo. Mas também nós, católicos, somos chamados a colocar as nossas vidas sob o olhar de Jesus crucificado, através de uma prática que a Igreja recomenda desde tempos imemoriais: o exame de consciência. E, embora devamos nos acostumar a esse exercício todos os dias, é importante que o intensifiquemos especialmente nestes dias que precedem a memória da Paixão do Senhor.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Jo 8,21-30 - 23/03/2021


A verdade nos aproxima de Cristo

“Jesus aos fariseus: ‘Eu parto e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir’” (João 8,21).


Os fariseus religiosos estão sempre colocando obstáculos no caminho de Jesus, estão sempre se opondo, estão sempre querendo colocar Jesus em contradição. Esse não é o principal problema, é que eles fazem da religião argumento para as próprias ilusões da vida, eles transformam a religião em instrumento para coagir, para se aparecerem e se oporem à verdade.
Que religião enganosa eles vivem e, por isso, crescem na ignorância. Não é a ignorância de não conhecer, é a de não querer conhecer; não é a ignorância de não ter a verdade, é a de não querer se abrir para a verdade. A ignorância deles é de se acharem donos da verdade, é acharem que já sabem tudo e não precisam aprender. A ignorância dos fariseus é se acharem donos de Deus e da religião. A ignorância dos fariseus é se acharem mais sábios, mais conhecedores e mais religiosos que os outros. Por isso, a sentença para eles em vida é dura. “Vos morrereis no vosso pecado”.

Peçamos a Deus a graça da profunda humildade porque só por ela nos aproximamos de Jesus

Não há coisa pior do que morrermos no pecado; e Deus não quer que morramos no pecado. Saiba que o grande pecado não é aquilo que queremos na verdade apontar para o mundo, o pecado dos outros. O grande pecado é a nossa própria ignorância a respeito da verdade, o grande pecado é não acolhermos a verdade como tal. É desse pecado que Jesus está se referindo, a esse grupo religioso, que são os fariseus que praticam as obras religiosas de uma forma primaz. São os primeiros a jejuarem, a pagarem o dízimo, a ocuparem os lugares nas sinagogas, são os primeiros a fazerem e se acharem melhores que todos, mas, infelizmente, vivem na ignorância da fé, não acolhem a verdade de Jesus, transformam a religião em propriedade deles.
Que dureza! Jesus disse: “Vós morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados”. Primeiro, peçamos a Deus a graça de abrirmos os nossos olhos porque nos achamos muito sábios e conhecedores da verdade. Peçamos a Deus a graça da profunda humildade porque só por ela nos aproximamos de Jesus e a verdade se aproxima de nós.
Peçamos a graça de ouvir a Jesus, de sermos guiados por Ele e sairmos dessa mania de querermos guiar e iluminar Jesus e dizer o que Ele tem de dizer por nós. É preciso ter a graça de saber ouvir, pois, quem não sabe ouvir morre na ignorância, morre no seu próprio pecado; e Deus não quer que morramos em nenhum dos nossos pecados.
Que Deus cure a nossa cegueira, o nosso orgulho, a nossa soberba; e que nos liberte das ilusões, inclusive, religiosas.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Jo 8,12-20 - 22/03/2021


Jesus é a verdadeira luz da nossa vida

“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (João 8,12).


Em meio às tantas escuridões do mundo em que vivemos, em meio às tantas escuridões que estão na nossa alma e no nosso coração, é preciso olhar para a luz, é preciso encontrar a luz e deixar que ela irradie em toda a nossa vida.
Jesus é a luz! A figura de linguagem que Ele usa para se referir a Ele é para entendermos  que, no meio de tanta escuridão, o quanto precisamos encontrar a claridade da vida, claridade que vem da luz, a luz que ilumina os caminhos e o coração; a luz que nos dá a direção e não deixa o nosso coração caminhar nas trevas e na escuridão da vida.
Olhemos para Jesus e deixemos que Ele dissipe as trevas da nossa alma e da nossa vida. Quando paramos para olhar a nossa própria vida, percebemos que nem tudo reluz, que nem tudo é tão claro, temos muitas coisas obscuras dentro de nós. Nós ignoramos, não olhamos e caminhamos na escuridão, tropeçamos, machucamos, nos atropelamos e atropelamos uns aos outros, nos magoamos, mas também ferimos e machucamos, porque quando não estamos cobertos pela luz, criamos a nossa própria luz.

É preciso encontrar a luz e deixar que ela irradie em toda a nossa vida

Sabe aquelas pessoas que fazem as gambiarras para poder enxergar e ter luz naquela situação? Essa gambiarra não traz a verdadeira luz. Não precisamos das gambiarras do mundo, precisamos da luz verdadeira, luz autêntica e não me refiro à luz que vem da energia elétrica, é a luz que vem da graça que é Deus, porque Ele é a verdadeira luz e quem está n’Ele não está nas trevas.
É preciso primeiro reconhecer as trevas que, muitas vezes, tomam conta da minha alma. Sem viver uma vida religiosa, piegas ou muitas vezes enganosa e ilusória, onde imagino que estou na luz, onde imagino que tenho luz para tudo, solução para tudo.
A luz que vem de Cristo, primeiro, brilha sobre as almas humildes, não é sobre aqueles que se acham sábios, que podem tudo, que têm resposta para tudo. Quantas coisas eu não sei, quantas coisas não tenho resposta e abaixo a minha cabeça e me coloca sobre a luz de Deus, deixando que Ele me ilumine.
Deus nos ilumina pelo silêncio, pela submissão, pela humildade de deixá-Lo ser luz, deixar Ele falar e conduzir. Não pense que porque levamos muito brilho no rosto, num mundo cheio de luzes artificiais, temos luzes para as situações obscuras da vida. Muitas vezes, caminhamos nas fantasias e nos enganos porque não nos deixamos guiar pela verdadeira luz que é Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.



HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Jo 12,20-33 - 21/03/2021


A morte de Jesus dá significado e sabor a nossa vida

“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo, mas, se morre, então produz muito fruto” (João 12,24).


Jesus está profetizando a sua própria morte, porque se a sua vida produziu muitos frutos, se a sua vida gerou vida para tantos, a sua morte será mais frutífera ainda. Ele é aquele grão de trigo que caiu, morreu, mas ressuscitou. Estamos aqui, porque somos frutos da Ressurreição de Jesus. A fé que professamos, que levamos adiante ou a fé que nos levanta, a cada dia, é a fé no Cristo morto e ressuscitado.
Aprendemos com o Mestre Jesus que também precisamos morrer a cada dia; morrer para nós e para as nossas próprias visões egoístas, para o nosso próprio orgulho e soberba, mas, ao mesmo tempo, encarar que é preciso viver para morrer, porque morrer é viver eternamente para Deus.
Não podemos mais encarar a morte como se fosse uma tragédia nem nos jogarmos para morrer. O morrer se dá a cada dia, sem medo de viver. E viver a vida de uma forma intensa, entregando-se para que outros tenham vida.
Quando permito ao outro viver, a minha vida tem mais significado; quando dou a minha vida em razão de outros, para que outros vivam, a minha vida torna-se muito mais intensa e saborosa.

Não olhemos a morte como o fim, mas como o início da vida que brota e ressuscita

Hoje, queremos olhar para o Mestre, para a vida d’Ele que está subindo a Jerusalém. A cidade que deveria acolhê-Lo, vai rejeitá-Lo. Lá, Ele não vai ser acolhido, lá irão matar o grão de trigo, mas é lá também que esse grão de trigo vai ressuscitar, vai florescer e trazer vida nova.
Não olhemos para a morte de Cristo com angústia; a única angústia é porque não morremos para que a vida d’Ele esteja em nós. Não olhemos a morte de Cristo como tragédia, porque a tragédia é não nos convertermos. Em vez de morrermos com Ele, nós O matarmos a cada dia com nossas obras, com os nossos atos e a maneira como lidamos uns com os outros. Não olhemos a morte como o fim, mas como o início da vida que brota, que ressuscita, a vida que ninguém poderá nos tirar.
Olhemos para a morte de Jesus para dar mais significado e sabor a nossa própria vida, olhemos para a morte de Jesus para não temermos mais a morte, porque quem está em Cristo é uma criatura nova, e não é a morte que pode nos deter, porque Ele veio para nos dar a vida plena, vida em abundância e vida eterna.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 23/03/2021

ANO B


Jo 8,21-30

Comentário do Evangelho

Na glória da cruz a comunhão entre o Pai e o Filho.

O prólogo do quarto evangelho já antecipou o tema da rejeição do Verbo feito carne (1,5.10.11). O pecado dos judeus denunciado por Jesus é a rejeição de sua própria pessoa e de sua missão, assim como de sua origem divina. O pecado está em não acreditar em Jesus, em se fechar à verdade de Deus. Mais ainda, a afirmação de Jesus sobre o pecado de seus opositores declara, de certa forma, inútil todo o sistema religioso judaico. Sem a aceitação da salvação em Jesus Cristo, não pode haver profunda e verdadeiramente a purificação e o perdão como se pretendia com a festa anual de yom kippur e todos os demais ritos e festas da religião de Israel. O apego às coisas terrenas e às tradições humanas impede de compreender o mistério de Deus revelado em Jesus Cristo. Jesus não fala em se matar, como suspeitavam os seus opositores, mas serão eles que matarão o Filho de Deus. É na cruz, no entanto, que a divindade de Jesus paradoxalmente se manifestará. Na glória da cruz a comunhão entre o Pai e o Filho aparecerá sem sombra. Apesar de toda rejeição e abandono, inclusive dos próprios discípulos, o Pai estará sempre com seu Filho, permanecerá com ele na paixão e na morte.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça minha fé em teu Filho Jesus, cuja morte nos resgata da escravidão do pecado e nos introduz no reino da fraternidade.
Fonte: Paulinas em 08/04/2014

VIVENDO A PALAVRA

O texto faz parte do ensinamento de Jesus no Templo de Jerusalém, diante do povo, dos fariseus e sacerdotes. Sua Palavra está impregnada do Sagrado Mistério. Por três vezes Jesus repete aquele ‘Eu Sou’, que é o Nome com o qual Deus se identificou diante de Moisés, falando no meio da sarça que ardia sem se consumir no Monte Horeb. É uma expressão para ser ouvida e acolhida com alegria, gratidão e respeitoso silêncio.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/03/2020

vIVENDO A PALAVRa

«Vocês, então, saberão que Eu Sou!» João nos convida a mergulhar nas profundezas do mistério do Cristo, Aquele que, em união com o Pai e o Espírito Santo, simplesmente É – sem precisar de complementos. Até que cheguemos lá, o próprio Jesus nos orienta na caminhada, com sugestões, como: Eu Sou o Bom Pastor, Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, Eu Sou o Pão Vivo descido do Céu… Deixemo-nos encantar pelo Cristo!

Reflexão

Os judeus compreendem que a morte de Jesus pode estar próxima, uma vez que Jesus fala de sua partida para onde eles não poderão ir, mas levantam a hipótese de suicídio por parte de Jesus, deixando de perceber que a causa da morte de Jesus é a própria incredulidade deles, da recusa diante da revelação sobre quem de fato é Jesus, da não aceitação do fato que Jesus é o Filho de Deus, o enviado do Pai para fazer a vontade dele e viver em plena comunhão com ele. Alguns judeus creram e a semente do Reino foi lançada, mas muitos não creram, o que resultou na morte de Jesus.
Fonte: CNBB em 08/04/2014

Reflexão

Dirigindo-se aos fariseus, Jesus insiste: “Vocês vão morrer no seu pecado”. Que pecado é esse a que Jesus se refere? É não dar ouvidos aos seus ensinamentos nem seguir seus passos no caminho para o Pai. É como não querer conhecer a Verdade. Ainda mais grave é procurar destruir a luz, isto é, levar Jesus à morte. Essa é a maligna vontade dos fariseus, que, aliados aos doutores da Lei, recusam a vida que Jesus quer dar e vão pedir a sua morte de cruz. Mas Jesus garante: “Quando vocês levantarem o Filho do Homem, irão saber então que Eu Sou”. Ao afirmar “Eu Sou” (Ex 3,14; Is 43,11), Jesus se identifica com o Pai: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30). Em Jesus, Deus se faz definitivamente presente entre nós. Quais são as nossas disposições em relação aos ensinamentos e exigências de Jesus?
Oração
Ó Mestre e Senhor, não foi fácil explicar ao mundo a tua identificação com o Pai celeste. E dizias: “Quando vocês levantarem o Filho do Homem, irão saber então que Eu Sou”. Abre nossa mente para entendermos quem tu és, e aumenta nossa fé para te acolher como o Filho de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 31/03/2020

Reflexão

Jesus continua seu diálogo tenso com os fariseus sobre o assunto da partida próxima. Num primeiro momento, Jesus denuncia os pecados dos seus opositores e anuncia a distância que existe entre os dois lados. Em seguida, faz sua auto-revelação. Mas os fariseus pouco entendem do que o Mestre está falando. Esse ruído na comunicação é compreensível, pois eles são “daqui debaixo e deste mundo”, enquanto Jesus é “lá de cima e de outro mundo”. “Quem és tu?”, perguntam os adversários. A exemplo do Deus do êxodo, Jesus responde “Eu Sou”. Só a partir da cruz muitos reconhecerão quem ele é e acreditarão nele. Como o Deus do êxodo, Jesus é presença atuante que liberta o povo que a ele adere e o conduz para uma vida melhor, “o mundo lá de cima”. Por meio da cruz, Jesus realiza seu êxodo e o êxodo do povo.
Oração
Ó Mestre e Senhor, não foi fácil explicar ao mundo a tua identificação com o Pai celeste. E dizias: “Quando vocês levantarem o Filho do Homem, irão saber então que Eu Sou”. Abre nossa mente para entendermos quem tu és e aumenta nossa fé para te acolher como o Filho de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Você conhece alguém que é importante e sabe ser humilde? - Você é sempre firme e perseverante em sua fé? - Você é ao mesmo tempo justo e misericordioso? - Você vive em paz com todos? - Você procura defender os que sofrem e os que são desprezados pela sociedade?
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 08/04/2014

Meditando o evangelho

EU SOU!

Este texto evangélico contém duas afirmações altamente polêmicas: "Se vocês não acreditarem que Eu sou, haverão de morrer nos seus pecado"; "Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que Eu sou".
Estas declarações ecoaram de maneira bem específica nos ouvidos dos interlocutores de Jesus. Para os fiéis de tradição judaica, a expressão Eu sou evocava o nome divino, revelado a Moisés pelo próprio Deus ao lhe confiar a missão de liderar a libertação do povo judeu da opressão egípcia. Por conseguinte, as palavras de Jesus soaram, para a sensibilidade judaica, como verdadeiras blasfêmias.
O Mestre, porém, pensava de modo diferente e considerava pecado o fato de alguém não aceitá-lo na sua condição de Eu sou. De forma alguma, ele tinha a pretensão de ocupar o lugar de Deus. Ao afirmar Eu sou, visava revelar a sua radical comunhão com o Pai, até o limite de afirmar sua plena unidade com ele. O Pai a quem ele servia não era diferente do Deus da tradição de Israel. E mais, foi o Pai que o enviara com uma missão semelhante àquela confiada a Moisés, no passado. Como uma diferença, porém: tratava-se, agora, de promover uma libertação muito mais radical, do que aquela realizada pelo antigo líder.
Assim, revelando sua identidade, Jesus revelava também a sua missão. Ele fora enviado pelo Pai para resgatar a humanidade da escravidão do pecado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, reforça minha fé em teu Filho Jesus, cuja morte nos resgata da escravidão do pecado e nos introduz no reino da fraternidade.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Entrada proibida para quem não crê...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

"Para onde eu vou, vós não podeis ir". Jesus neste evangelho está em discussão com os Escribas e Fariseus que não aceitavam o seu Messianismo e procuravam a todo custo um motivo para condená-lo á morte, porque ele era uma ameaça á Religião tradicional de Israel.
Talvez a gente se pergunte, mas se Jesus veio para salvar a todos, como é que vai dizer aos seus interlocutores que para onde ele vai, eles não poderão ir? Aliás, ele diz através desse mesmo evangelista "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida...". Jesus anuncia um Reino em uma perspectiva escatológica, os Judeus não acreditavam na Vida Eterna e na crença deles, as recompensas e promessas que Deus havia feito a Abraão, eram realizadas aqui nesta vida terrena, e ao morrer, a pessoa ia para o Xeol, a Mansão dos mortos que ficava em baixo da terra.
Embora Judeu, Jesus é Deus, e sua origem é Divina, é isso que os Judeus não admitem, para eles basta a tradição, a Lei de Moisés e toda a prática judaica, não tinham, portanto, essa perspectiva escatológica que é própria do Cristianismo. Todas as palavras de Jesus, seus ensinamentos e obras prodigiosas apontam nessa direção da Plenitude Divina da qual ele veio e a qual conduzirá o ser humano.
A sua missão atingirá o ápice na cruz do calvário, quando então se revelará, não do jeito como os Judeus imaginavam, dando uma volta por cima, dando uma virada espetacular na história, descendo da cruz e impondo seu domínio e poder sobre os seus opositores que fugirão humilhados ao verem que haviam mandado para a morte o verdadeiro Messias...
Mas o Cristo agonizante da cruz revela o poder do amor de Deus e esta revelação só será compreendida por quem o aceita e nele professa a Fé. Isso depende de cada homem, seu desejo e sua vontade, sua decisão em nele crer e tornar-se um seguidor. Jesus, que conhece os corações profundamente, sabia que os Judeus não o aceitariam em nenhum momento nem mesmo na cruz, por isso vai dizer que para onde ele vai, eles não irão...
A entrada na Vida de Comunhão com Deus, em Jesus Cristo só é permitida para quem Crê, para quem alimenta no coração a esperança de algo que um dia virá, e que supera de longe qualquer sonho ou projeto humano...

2. Eles, porém, não compreenderam que estava lhes falando do Pai - Jo 8,21-30
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Quem é Jesus? Olhando para a cruz podemos saber quem ele é. Ele é o “Eu sou”. Este é o nome com que Deus se revelou a Moisés, quando o enviou para libertar o povo da escravidão no Egito. A morte se aproxima, a de Jesus naquele tempo e a nossa hoje, mas ela não poderá tirar a vida daquele que veio para destruir o demônio e o pecado. Lázaro foi tirado do túmulo, a casa da morte. “Vem para fora”, disse-lhe Jesus. A mulher pecadora ia ser apedrejada, mas Jesus a perdoou, libertando-a do pecado e da morte. Olhe para Jesus, elevado na cruz. Olhe bem para ver quem ele é e não deixe ninguém morrer em seus pecados.
Fonte: NPD Brasil em 31/03/2020

HOMILIA

QUEM É JESUS PARA MIM?

A conversa que Jesus tem hoje, com os judeus, acontece pouco depois do episódio da mulher adúltera, e é a continuação do Capítulo 8 de São João, que estamos refletindo durante esta 5ª semana da Quaresma. O tema principal é a revelação que Jesus faz de si próprio, argumentando que foi enviado pelo Pai para trazer a mensagem da Salvação. Os judeus e fariseus não entendiam bem o que Jesus estava dizendo, e o que escutavam, interpretavam como queriam. Por exemplo: quando Jesus dizia que para onde iria, eles não poderiam acompanhá-lo, os judeus pensaram que Jesus estava dizendo que iria se matar! Quando Jesus falava d’Aquele que o enviou, os judeus pensavam em uma pessoa humana, e não compreendiam que Jesus estava falando de Deus.
“Nós não somos deste mundo” Jesus mesmo foi quem falou: “morrereis nos vossos pecados, se não acreditas que eu sou! ” Morrer no pecado é desconhecer e rejeitar a salvação de Jesus. Portanto, só quem nos pode tirar da morte do pecado é Jesus Cristo, Aquele que veio em nome do Pai para revelar ao mundo a Sua misericórdia. Os fariseus não entendiam nada do que Jesus falava porque não combinava com os seus interesses e o seu modo de pensar. Naquele tempo muitos não acreditaram em Jesus. Por isso Ele falou que seria elevado na Cruz, assim como Moisés elevou a serpente no deserto, e só assim acreditariam Nele. A mentalidade do mundo é diferente do modo de pensar de Deus.
A intimidade com o Pai fazia com que Jesus vivesse o que o Pai vivia. Hoje também há muitos que precisam de provas para manter a fé e perdem tempo na incredulidade esperando que algo mais aconteça e, por isso, não assumem o senhorio de Jesus, o Verdadeiro Salvador da humanidade. Nós também não somos deste mundo, mas, podemos viver neste mundo com a mentalidade do alto como Jesus vivia. O primeiro passo é a Fé. Fé em Jesus Cristo que já foi elevado, que já ressuscitou e já nos deu vida nova, vida em abundancia: agora é esperar e confiar.
Você também precisa de mais provas para crer que Jesus é o Senhor? O que significa para você o Sinal da Cruz? A salvação de Jesus tem causado efeito na sua vida? Para você o que significa viver na terra com os olhos voltados para o alto? Em que momento aqui na terra você sente o clima de céu? Você consegue explicar isto, a alguém?
Rezemos juntos a oração da Campanha da fraternidade: Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida. Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da convivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas. Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.
Pai reforça minha fé em teu Filho Jesus, cuja morte nos resgata da escravidão do pecado e nos introduz no reino da fraternidade.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 08/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

A murmuração nos afasta dos caminhos de Deus!

A vida em Deus vai morrendo dentro de nós quando nos deixamos enveredar pelo veneno maldito da murmuração!

”Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável” (Números 21, 5).

Nós, hoje, estamos refletindo, na liturgia, sobre a riqueza maravilhosa da primeira leitura da Santa Missa de hoje, a qual fala sobre o povo de Deus que caminha no deserto, rumo à Terra Prometida. E no meio da caminhada, eles caem na terrível tentação de se revoltarem contra Deus. Primeiro, são movidos por uma impaciência e, quando essa impaciência toma conta do coração deles, eles começam a murmurar contra Deus e contra Moisés; e, na murmuração, saem muitas palavras duras e pesadas de suas bocas. Reclamam e amaldiçoam o pão que estão comendo, sentem nojo do próprio alimento e começam a falar mal de tudo.
Deixe-me dizer-lhe uma coisa: A murmuração daquele povo, a indignação daquele povo, a revolta daquele povo, a forma tão ingrata com que se voltam contra Deus e contra Moisés lhes  atrai o veneno da serpente. E você sabe o que a serpente venenosa faz: onde ela pica a morte entra e, muita gente em Israel morreu porque se voltou contra Deus pela murmuração, pela reclamação, pela indignação e pela revolta.
A vida em Deus vai morrendo dentro de nós quando nos deixamos enveredar por esse veneno maldito que se chama ”murmurar”. É verdade que onde nós estamos existem sempre pessoas que nunca estão satisfeitas com nada, estão sempre azedas e azedando os outros também; colocando uns contra os outros, criando rebeldias em nossas comunidades. E o pior é colocar o veneno para que as pessoas se rebelem contra Deus e contra a Igreja!
Quantas pessoas, meu Deus, não saem mais de suas casas, não vão mais para a igreja, não caminham mais no deserto da vida rumo à “Terra Prometida”, que é o céu, porque pararam no meio do deserto, foram contaminadas por esse veneno terrível da murmuração; porque escutaram outras pessoas da Igreja falando mal de outras, fazendo fofocas e todas aquelas coisas malditas que existem no meio de nós, fruto da nossa revolta.
Deixe-me dizer a você: Moisés levantou a serpente e todo aquele que olhava para ela ficou curado. Jesus foi levado à cruz para curar a mim e a você de todo o espírito de rebeldia, que há dentro de nós.
Deus nos quer ver curados; Ele não nos quer ver azedos, Ele não nos quer ver murmurando. Ele nos quer sadios e curados! Quando conseguimos tirar esse azedume de dentro de nós e conseguimos olhar a vida, as pessoas e, sobretudo, Deus, não pelo olhar negativo, mas pelo olhar vivo da fé, a vida nova brota dentro de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

A murmuração contamina nossas relações humanas

“Durante a viagem, o povo começou a impacientar-se, e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: ‘Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável’” (Nm 21,4-5).

A narrativa da Primeira Leitura do Livro de Números, na Liturgia de hoje, é para nós o retrato de um momento duro, dramático e cruel do povo de Deus caminhando pelo deserto. Aquilo que refletiu no povo daquela época reflete também em nós, o povo de hoje. O povo foi tomado por um sentimento de murmuração.
A alma que murmura entra na reclamação e perde o sentido da gratidão. A alma que murmura só vê as coisas pela óptica negativa da maldade, ela é incapaz de reconhecer a bondade, o lado bom e verdadeiro das coisas. A alma que murmura é contaminada por uma erva daninha, perigosíssima e venenosa, que contagia todo o corpo e todas as sensações da própria existência humana.
A alma tomada pelo sentimento da murmuração contagia os outros com aqueles sentimentos, pois ninguém murmura para si, murmuramos para os outros e queremos que os outros se tornem também picados por essa cobra ardilosa que, muitas vezes, nos tornamos quando reclamamos de tudo.
Reclamamos do sol, da chuva, da estrada, do asfalto, das pedras; reclamamos da água e da luz; reclamamos da vida. E pessoas que reclamam se tornam azedas, amargas, chatas e insuportáveis por onde andam.

A alma tomada pelo sentimento da murmuração contagia os outros com aqueles sentimentos

A questão é que o chato nunca sabe que é chato; o murmurador não toma consciência do mal que toma conta dele. O murmurador não toma consciência de que ele está infectado, envenenado; e por onde ele passa, contamina com o seu veneno.
Vivemos no meio de uma sociedade doente, que está preocupada somente com os vírus, o qual sabemos que mata. Sei do perigo do coronavírus, sei do perigo de tantas outras enfermidades, mas também sei do perigo terrível que é a murmuração.
A murmuração acaba com casamentos, com famílias, comunidades, grupos, igrejas e paróquias. A murmuração se reúne à fofoca, e as duas se alinham e vão criando aquele clima que azeda as situações e as relações.
Foi assim que o povo foi ficando doente, foi assim que o povo estava infectado e contaminado, foi assim que foram picados pelas cobras, e todas as serpentes tomaram conta do povo no deserto. Se não fosse Deus, se não fosse a intercessão de Moisés, se não fosse colocada a serpente de bronze, ali, para que aquele povo olhasse e ficasse curado, todos teriam morrido.
Meus irmãos, estamos morrendo e perecendo até para a eternidade, porque estamos deixando o veneno da reclamação, da murmuração e da fofoca tomar conta de nós.
Olhemos para Jesus crucificado e peçamos que Ele cure a nossa língua de cobra, peçamos que Jesus cure a nossa alma dos sentimentos mais duros e cruéis que há dentro de nós, que nos levam sempre a querer reclamar, a ver o mal, a ver as coisas pelo lado negativo.
Quem é curado por Jesus, quem experimenta o amor misericordioso d’Ele, leva cura e bênção para onde está, mas quem quer ficar na doença e na enfermidade do mal da murmuração leva maldição por onde caminha.
Permitamo-nos ser curados por Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 31/03/2020

Oração Final
Pai Santo, eu não peço que ilumines minha inteligência para compreender o Mistério do Cristo, mas que me dês coragem para fazer a experiência de sua presença amorosa dentro de mim, vivendo-a em relações fraternas com os companheiros peregrinos. Pelo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/04/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós queremos guardar em nossos corações as Palavras de Jesus relatadas no Evangelho de João. Só Ele, amado Pai, poderia repetir o ‘Eu Sou’ com que Te identificaste ao Povo de Israel em seu Caminho de Libertação. Que o Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré, aumente a nossa fé e nos conduza ao teu Reino de Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/03/2020

oRAÇÃO FINAl
Pai querido, que és pleno de Misericórdia, não nos deixes dominados pelo medo de castigos e nem pelo desejo da recompensa celeste. Especialmente neste Tempo quaresmal, mas também em toda a nossa vida, ensina-nos, amado Pai, a mergulhar nas águas do teu Amor generoso e, cada vez com mais alegria e desapego, a dar graças pelo Dom Maior que nos ofereces, o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.