Tema do Dia
Paixão do Senhor
Ele não tinha aparência nem beleza
para atrair o nosso olhar. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do
sofrimento e experimentado na dor; como indivíduo de quem a gente esconde o
rosto, ele era desprezado e nem tomamos conhecimento dele. (Is
52,13-53,12)
Oração para antes
de ler a Bíblia
Meu Senhor e meu
Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa
Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te
sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas.
Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os
justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
Sexta-feira da Paixão
do Senhor da Páscoa
Cor: Vermelha
Primeira Leitura (Is
52,13–53,12)
Sexta-feira Santa – Paixão do Senhor - 19/04/2019
Leitura Livro do profeta Isaías:
13Ei-lo, o meu Servo será
bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao
vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto
humano —, 15do mesmo
modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em
silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais
ouviram. 53,1”Quem
de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do
Senhor? 2Diante do
Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha
beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.3Era desprezado como o último dos mortais,
homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o
rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4A verdade é que ele tomava
sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós
pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos
pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o
preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas
desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o
pecado de todos nós. 7Foi
maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro
ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi
condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do
mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.
9Deram-lhe sepultura entre
ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se
encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor
quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá
descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, alcançará
luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens,
carregando sobre si suas culpas. 12Por isso,
compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes
seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor;
ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos
pecadores.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 30)
Sexta-feira Santa – Paixão do Senhor - 19/04/2019
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Ó Pai, em tuas mãos eu
entrego o meu espírito.
— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique
envergonhado eternamente! / Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/
porque vós me salvareis, ó Deus fiel.
— Tornei-me o opróbrio do inimigo, / o desprezo e zombaria dos
vizinhos, / e objeto de pavor para os amigos;/ fogem de mim os que me veem pela
rua. / Os corações me esqueceram como um morto,/ e tornei-me como um vaso
espedaçado.
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, / e afirmo que só
vós sois o meu Deus! / Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do
inimigo e do opressor!
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, / e salvai-me pela
vossa compaixão! / Fortalecei os corações, tende coragem, / todos vós que ao
Senhor vos confiais!
Segunda Leitura (Hb
4,14-16; 5,7-9)
Sexta-feira Santa – Paixão do Senhor - 19/04/2019
Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos: 14Temos um
sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso,
permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com
efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas,
pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
16Aproximemo-nos então, com
toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e
alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre,
dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de
salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que
significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se
causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Anúncio da Paixão de Cristo
(Jo 18,1–19,42)
Sexta-feira Santa – Paixão do Senhor - 19/04/2019
Que á a verdade?
Narrador 1: Paixão de nosso
Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, 1Jesus saiu
com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim,
onde ele entrou com os discípulos. 2Também
Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os
seus discípulos. 3Judas
levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes
e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia
acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: 5Responderam:
Ass.: “A Jesus, o
Nazareno”.
Narrador 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Narrador 1: Judas, o traidor,
estava junto com eles. 6Quando
Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: Eles responderam:
Ass.: “A Jesus, o
Nazareno”.
Narrador 1: 8Jesus respondeu:
Pres.: “Já vos disse que
sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Narrador 1: 9Assim se realizava a
palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: “Não perdi nenhum
daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: 10Simão Pedro, que trazia
uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe
a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então
Jesus disse a Pedro:
Pres.: “Guarda a tua espada
na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Narrador 1: 12Então, os soldados, o
comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o
sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi
Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É preferível que um
só morra pelo povo”.
Narrador 2: 15Simão Pedro e um outro
discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e
entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro
ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo
Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para
dentro. 17A criada
que guardava a porta disse a Pedro:
Ass.: “Não pertences
também tu aos discípulos desse homem?”
Narrador 2: Ele respondeu:
Leitor 2: “Não”.
Narrador 2: 18Os empregados e os guardas
fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com
eles, aquecendo-se. 19Entretanto,
o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu
ensinamento. 20Jesus lhe
respondeu:
Pres.: “Eu falei às claras
ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se
reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que
me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu
disse”.
Narrador 2: 22Quando Jesus falou isso,
um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É assim que
respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: 23Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: “Se respondi mal,
mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Narrador 1: 24Então, Anás enviou Jesus
amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão
Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2: “Não és tu, também,
um dos discípulos dele?”
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 1: “Não!”
Narrador 1: 26Então um dos empregados do
Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 2: “Será que não te vi
no jardim com ele?”
Narrador 2: 27Novamente Pedro negou. E
na mesma hora, o galo cantou. 28De
Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos
não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e
disse:
Leitor 1: “Que acusação
apresentais contra este homem?”
Narrador 2: 30Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse
malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Narrador 2: 31Pilatos disse:
Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos
e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Narrador 2: Os judeus lhe
responderam:
Ass.: “Nós não podemos
condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: 32Assim se realizava o que
Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio,
chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: “Tu és o rei dos
judeus?”
Narrador 1: 34Jesus respondeu:
Pres.: “Estás dizendo isto
por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Narrador 1: 35Pilatos falou:
Leitor 2: “Por acaso, sou
judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.
Narrador 1: 36Jesus respondeu:
Pres.: “O meu reino não é
deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado
para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Narrador 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1: “Então, tu és rei?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes: eu sou
rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo
aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Narrador 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: “O que é a verdade?”
Narrador 2: Ao dizer isso,
Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 1: “Eu não encontro
nenhuma culpa nele. 39Mas
existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que
vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 2: 40Então, começaram a gritar
de novo:
Ass.: “Este não, mas
Barrabás!”
Narrador 2: Barrabás era um
bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar
Jesus.
Ass.: 2Os soldados teceram uma
coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus.
Narrador 2: Vestiram-no com um
manto vermelho, 3aproximavam-se
dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei dos
judeus!”
Narrador 2: E davam-lhe
bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos
judeus:
Leitor 1: “Olhai, eu o trago
aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: 5Então Jesus veio para
fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Ass.: “Eis o homem!”
Narrador 1: 6Quando viram Jesus, os
sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o!
Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos respondeu:
Leitor 1: “Levai-o vós mesmos
para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: 7Os judeus responderam:
Ass.: “Nós temos uma Lei,
e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Narrador 2: 8Ao ouvir estas palavras,
Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou
outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 1: “De onde és tu?”
Narrador 2: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
Leitor 1: “Não me respondes?
Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Narrador 2: 11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias
autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou
a ti, portanto, tem culpa maior”.
Narrador 2: 12Por causa disso, Pilatos
procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas este
homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra
César”.
Narrador 1: 13Ouvindo essas palavras,
Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado
“Pavimento”, em hebraico Gábata”. 14Era o dia
da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: “Eis o vosso rei!”
Narrador 1: 15Eles, porém, gritavam:
Ass.: “Fora! Fora!
Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos disse:
Leitor 1: “Hei de crucificar o
vosso rei?”
Narrador 1: Os sumos sacerdotes
responderam:
Ass.: “Não temos outro rei
senão César”.
Narrador 2: 16Então Pilatos entregou
Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus
tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico
“Gólgota”. 18Ali o
crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro
e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus Nazareno, o
Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 20Muitos judeus puderam ver
o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram
a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei
dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Narrador 2: 22Pilatos respondeu:
Ass.: “O que escrevi, está
escrito”.
Narrador 2: 23Depois que crucificaram
Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada
soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto
abaixo. 24Disseram
então entre si:
Ass.: “Não vamos dividir a
túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Narrador 2: Assim se cumpria a
Escritura que diz:
Ass.: “Repartiram entre si
as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.
Narrador 1: Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a
sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o
discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este é o
teu filho”.
Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”.
Narrador 1: Daquela hora em
diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois
disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se
cumprisse até o fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia
de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à
boca de Jesus. 30Ele tomou
o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está
consumado”.
Narrador 1: E, inclinando a
cabeça, entregou o espírito.
Narrador 2: 31Era o dia da preparação
para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante
o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos
que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas
de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que
já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas
um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Ass.: 35Aquele que viu, dá
testemunho e seu testemunho é verdadeiro;
Narrador 2: e ele sabe que fala
a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso
aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
Ass.: “Não quebrarão
nenhum dos seus ossos”.
Narrador 2: 37E outra Escritura ainda
diz:
Ass.: “Olharão para aquele
que transpassaram”.
Narrador 1: 38Depois disso, José de
Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus
—, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José
veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou
também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus.
Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e
envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam
sepultar.
Narrador 2: 41No lugar onde Jesus foi
crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém
tinha sido sepultado. 42Por
causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que
colocaram Jesus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Oração para depois de ler a Bíblia
Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos,
afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para
colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo
da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.