
Maria Isabel Hesselblad
Bem-aventurada
1870-1957
Bem-aventurada
1870-1957
Restabeleceu a Ordem
do Santíssimo Salvador e
de Santa Brígida
do Santíssimo Salvador e
de Santa Brígida
Maria Isabel Hesselblad nasceu no dia 4 de junho de
1870, na cidade de Faglavik, na Suécia. Foi a quinta dos treze filhos do casal
Augusto Roberto e Caisa, uma família luterana muito pobre. Desde a sua
adolescência, ao ver suas amigas freqüentando diversas igrejas, questionava-se
qual seria o único rebanho a que se referia o evangelho de São João.
Para ajudar a manter sua família, aos dezesseis anos de idade trabalhava como
doméstica e, dois anos depois, emigrou para os Estados Unidos, onde adoeceu.
Nessa ocasião, fez uma promessa a Jesus: caso ficasse curada, tornar-se-ia
enfermeira. E de fato assim aconteceu, passando a trabalhar como enfermeira num
hospital de Nova Iorque. O contato com os doentes católicos e o grande desejo
de encontrar a verdade mantiveram viva na sua alma a busca do rebanho de
Cristo.
A oração, o estudo e a devoção filial para com a Virgem Maria, o exemplo visto
no hospital católico e a influência decisiva do padre jesuíta João Hagen, do
convento da Visitação, de Washington, que se tornou seu diretor espiritual,
fazendo-a estudar com paixão a doutrina cristã, levaram-na a abraçar o
catolicismo. Assim, por opção, foi batizada "sob condição", nesse
mesmo convento, no dia 15 de agosto de 1902.
Dois anos depois, foi para Roma, onde recebeu a confirmação e ali, com muita
clareza, compreendeu que sua missão seria trabalhar pela unidade dos cristãos.
Sentiu que o caminho seria pela Ordem de Santa Brígida da Suécia, Casa que
visitou e de onde saiu profundamente impressionada. Lá, enquanto rezava, sentiu
que Deus lhe dizia: "É aqui que desejo que te ponhas ao meu serviço".
No dia 25 de março de 1904, estabeleceu-se definitivamente em Roma e, com uma
especial permissão do papa Pio X, vestiu o hábito brigidino na Casa de Santa
Brígida, então ocupada pelas carmelitas. No dia 9 de setembro de 1911,
começando com três jovens postulantes inglesas, restabeleceu a Ordem do
Santíssimo Salvador e de Santa Brígida, com a missão de orar e trabalhar, de
modo especial, pela união dos cristãos na Escandinávia com a Igreja católica.
Desde o início, incutiu nas suas filhas espirituais a necessidade da união dos
cristãos, o amor à Igreja e ao papa romano, a necessidade de orar para que haja
um único rebanho e um só pastor. Restabeleceu a Casa de Santa Brígida na Suécia
em 1923, na Itália em 1931 e a expandiu para a Índia em 1937.
Viveu como pioneira do diálogo ecumênico até o dia 24 de abril de 1957, quando
morreu após uma longa vida, marcada pelo sofrimento e pela doença. O papa João
Paulo II beatificou-a em 2000, em Roma.
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