HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 18/06/2025
ANO C

Mt 6,1-6.16-18
Comentário do Evangelho
Vivência de uma Fé Autêntica

No evangelho de hoje, Jesus nos chama a viver uma fé genuína e comprometida, uma fé que é uma resposta gratuita a Deus, e não uma busca por reconhecimento e glória diante dos outros. Ele admoesta sobre a hipocrisia dos fariseus, que realizam as práticas de esmola, oração e jejum, comuns na tradição judaica. No entanto, Jesus vai além, aprofundando o significado dessas práticas e enfatizando sua dimensão interior, essencial para um verdadeiro relacionamento com Deus.A esmola, um dos pilares fundamentais do judaísmo rabínico, deve ser realizada de forma gratuita e solidária, sem esperar qualquer tipo de retribuição ou recompensa. A oração, ao contrário de uma repetição vazia de palavras, como faziam os pagãos, deve ser um encontro profundo com Deus, visando transformar o coração humano e criar uma verdadeira comunhão com Ele e com os outros. Já o jejum, que simboliza a humildade diante de Deus, nos ajuda a reorientar nossas prioridades, ensinando-nos a viver com o essencial e a rejeitar excessos.Essas três práticas — esmola, oração e jejum — são sinais de misericórdia divina e revelam que a verdadeira recompensa vem da abertura do nosso coração, de nossa disposição em seguir o caminho da fé genuína.https://catequisar.com.br/liturgia/vivencia-de-uma-fe-autentica/
Comentário do Evangelho
Tende cuidado de não praticar vossa justiça diante dos homens somente para chamar sua atenção! Caso contrário, não tendes nenhuma recompensa, de vosso Pai, que está nos céus.

No texto de hoje, Jesus exorta à vivência de uma fé autêntica e comprometida, baseada em uma resposta gratuita a Deus, e não em reconhecimento e glória diante dos outros. A admoestação toca na hipocrisia dos fariseus, que realizam as práticas da esmola, da oração e do jejum, comuns na religião judaica. Jesus aprofunda o significado dessas práticas enfatizando sua interioridade, para um genuíno relacionamento com Deus. A esmola, um dos três pilares do mundo, segundo o judaísmo rabínico, deve ser praticada na gratuidade e na solidariedade para com o outro, sem qualquer retribuição ou recompensa. A oração, longe de “multiplicar palavras” na tentativa de convencer a divindade, como faziam os pagãos, deve levar os discípulos a um encontro profundo com Deus, e não ficar na superficialidade. A oração transforma o coração do ser humano e gera comunhão com Deus e com os irmãos. O jejum, sinal de humilhação diante de Deus, ajuda-nos a reorientar as necessidades, fazendo-nos viver com o necessário. As três práticas revelam a misericórdia de Deus, que nos recompensa diante da abertura do nosso coração.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/tende-cuidado-de-nao-praticar-vossa-justica-diante-dos-homens-somente-para-chamar-sua-atencao-caso-contrario-nao-tendes-nenhuma-recompensa-de-vosso-pai-que-esta-nos-ceus
Reflexão
A oração, o jejum e a esmola são ações que revelam nossa opção por Cristo e, por isso, devem ser realizadas com simplicidade, discrição e sinceridade. Elas não devem ser vistas como motivos para recebermos aplausos ou reconhecimento, mas sim como expressões da nossa alegria e gratidão a Deus. Como afirma Paulo, “Deus ama quem dá com alegria”, ama aquele que se predispõe a ajudar o próximo sem pensar em reconhecimento ou retribuição, a não ser aquela que vem do alto. Através do Evangelho de hoje, aprendemos que a esmola revela o grau de generosidade de quem a pratica, por isso deve estar isenta de interesse pessoal; a oração é o nosso diálogo com Deus, simples e direto, e por isso não é preciso convertê-la em espetáculo; o jejum demonstra nosso desapego aos bens materiais e simboliza nossa purificação, por isso não devemos exaltar-nos por ele.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/18-quarta-feira-8/
Reflexão
«Cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus convida-nos a orar para a glória de Deus, com a finalidade de agradar ao Pai, pois foi por isso que fomos criados. Assim o afirma o Catecismo da Igreja: «Deus criou tudo para o homem, mas o homem foi criado para servir e amar a Deus e para lhe oferecer toda a criação». Este é o sentido da nossa vida e o nosso orgulho: agradar ao Pai, comprazer a Deus. Este é o testemunho que Cristo nos deixou. Oxalá o Pai celestial possa dar a cada um de nós o mesmo testemunho que deu do seu Filho no momento de seu batismo: «Este é o meu Filho amado; nele está meu pleno agrado» (Mt 3,17).A falta de retidão de intenção seria especialmente grave e ridícula se se produzisse em ações como a oração, o jejum e a esmola, pois se trata de atos de piedade e de caridade, quer dizer, atos que —per se— são próprios da virtude da religião ou atos que se realizam por amor a Deus.Portanto, «cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus» (Mt 6,1). Como poderíamos agradar a Deus se o que procuramos à partida é que nos vejam e ficar bem —em primeiro lugar— perante os homens? Não é que tenhamos que nos esconder dos homens para que nos não vejam, trata-se de dirigir as nossas boas obras diretamente e em primeiro lugar para Deus. Não importa nem é mau que os outros nos vejam: pelo contrário, pois podemos edificá-los com o testemunho coerente das nossas ações.Mas o que verdadeiramente importa —e muito!— é que vejamos a Deus nas nossas atitudes. Devemos, pois, «examinar com muito cuidado a nossa intenção em tudo o que fazemos, e não procurar os nossos interesses se queremos servir o Senhor» (S. Gregório Magno).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Se já se acendeu em ti um surto do fogo do amor divino, não queiras manifestá-lo subitamente no exterior; cuidado para deitá-lo ao vento. Manter o forno fechado, para que não arrefeça nem perca calor» (São Carlos Borromeu)
- «Toda expressão penitencial só tem valor aos olhos de Deus se for sinal de um coração sinceramente arrependido. A verdadeira "recompensa" não é a admiração dos outros, mas a amizade com Deus» (Bento XVI)
- «Cristo Jesus fez sempre aquilo que era do agrado do Pai (4). Viveu sempre em perfeita comunhão com Ele. De igual modo, os seus discípulos são convidados a viver sob o olhar do Pai, ‘que vê no segredo’ (Mt 6, 6), para se tornarem ‘perfeitos como o Pai celeste é perfeito' (Mt 5,47)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.693)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-18
Reflexão
Retidão de intenção
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus exige aos fariseus "fazer o bem" com "boa intenção". Para ser pessoas boas, não é suficiente fazer "coisas boas", mas requer-se "fazê-las bem" e realizá-las num "bom contexto". Os fariseus caíram no vício de fazer coisas que eram boas (dar esmola...) para fingir ser pessoas boas. Esta falta de coerência desgosta a Deus.O primeiro, é fazer coisas que sejam construtivas para o nosso ser (o meu e o bem dos outros). Por exemplo, dizer uma mentira, é algo destrutivo: me faz mentiroso; e à outra pessoa contamino-lhe a sua inteligência. Só aquilo que é bom, faz boa a minha vontade. Mas, além de um "bom ponto de partida", se requer uma "boa direção" (reta intenção). Se fizer alguma coisa boa, mas com uma intenção ruim, estou, em definitiva, obrando "para" o mal. Devem ser bons portanto, o "que" e o "para que".—Meu Deus, quero te beijar, mas não para "te entregar", mas para me entregar a Ti.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-18
Comentário sobre o Evangelho
O Sermão da Montanha: «Cuidado! não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados»
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Hoje Jesus nos pede que nossas obras sejam feitas, sobretudo, para agradar ao Pai. Dê esse prazer a Deus é a razão mais bela para viver. Temos que triunfar na vida? Sim. Mas, em primeiro lugar, por Deus. A admiração dos homens por você se irá apagando rapidamente com o passar do tempo; a admiração de Deus por ti é eterna.—Oxalá que Deus possa dizer de vocÊ: «Éste é meu Filho amado a quem agradeço».https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-06-18
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
“Deus ama quem dá com alegria.” Para isso, Ele providencia que, em tudo, tenhamos sempre o necessário e “ainda de sobra para toda obra boa”. Partilha conosco sua alegria de amar, de fato, com obras: “Distribuiu generosamente, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre”. Mas, que tudo seja expressão de seu amoroso coração, e feito em vista dele e de seu Reino: “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens só para serdes vistos por eles” na esmola, orações, jejum. Feitos para o elogio humano, aí já está nossa recompensa. Feitos diante dele, longe dos olhares humanos, Ele que vê o oculto, nos dará a recompensa.OraçãoÓ Deus, quisestes que vosso Filho Unigênito carregasse as nossas dores, para mostrar o valor da enfermidade e da paciência humana. Atendei benigno as preces em favor dos nossos irmãos e irmãs enfermos, para que, oprimidos por dores, provações ou outros males, sintam-se contados entre os Bem-aventurados do Evangelho e saibam que estão unidos à paixão de Cristo pela salvação do mundo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.OuSenhor, Deus onipotente, salvação eterna dos que creem em vós, atendei nossa oração em favor dos vossos filhos e filhas enfermos, por quem imploramos o auxílio da vossa misericórdia; para que, recuperada a saúde, vos rendam graças na vossa Igreja. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=18%2F06%2F2025&leitura=meditacao
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