HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/11/2024
ANO B

Lc 14,15-24
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Parábola do grande banquete

A refeição está animada. A participação é boa. Ouvindo o que Jesus disse, alguém exclama: “Feliz quem come o pão no Reino de Deus!”. Jesus aproveita a deixa e continua o seu discurso. Conta a parábola dos convidados que não foram ao banquete. Se é feliz quem come o pão no Reino de Deus, é preciso saber que alguns não participarão do banquete. Não participarão porque não foram e não participarão porque não serão mais admitidos. Foram convidados e na hora do banquete encontraram desculpas e não compareceram. Certamente pensaram que sem eles não haveria festa, tão importantes eram! Mas houve. E a festa foi feita com o mesmo grupo de prediletos de Jesus: pobres, aleijados, cegos e coxos.Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/parabola-do-grande-banquete/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/parabola-do-grande-banquete-05112024
Reflexão
Parábola dos três convites ao banquete. O dono da casa é figura de Deus, que, por meio dos profetas e do seu Filho Jesus, chama todos à salvação. Os dois primeiros convidados não comparecem, por motivos de negócios; o terceiro, porque tinha casado. Representam o povo de Israel, que rejeitou o Messias. Deus certamente se aborrece com a recusa do benefício. A segunda leva de convidados tem uma característica: são “pobres, aleijados, cegos e coxos”. Habitantes da cidade, porém malvistos e até desprezados pela sociedade. Representam os desprezados de Israel. Um terceiro grupo de convidados engloba pessoas de fora da cidade. Indica a missão entre os pagãos. Deus quer a casa cheia. Ele convida, generosamente, para a festa do Reino, mas respeita a liberdade dos convidados.(Dia a dia com o Evangelho 2024)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/5-terca-feira-9/
Reflexão
«Sai pelas estradas e pelos cercados, e obriga as pessoas a entrar, para que minha casa fique cheia»
Rev. D. Joan COSTA i Bou(Barcelona, Espanha)
Hoje o Senhor oferece-nos uma imagem da eternidade representada por um banquete. O banquete significa o lugar onde a família e os amigos se encontram juntos, gozando da companhia, da conversa e da amizade à volta da mesma mesa. Esta imagem fala-nos da intimidade com Deus trindade e do gozo que encontraremos na estância do Céu. Tudo o fez para nós, e chama-nos porque tudo está pronto (Lc 14,17). Nos quer com Ele; quer a todos os homens e mulheres do mundo ao seu lado, a cada um de nós.É necessário, no entanto, que queiramos ir. E apesar de sabermos que é onde melhor se está, porque o céu é a nossa morada eterna, que excede todas as mais nobres aspirações humanas - o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu (1Cor 2,9) e portanto, nada lhe é comparável-; no entanto somos capazes de recusar o convite divino e perder eternamente a melhor oferta que Deus nos podia fazer: participar da sua casa, da sua mesa, da sua intimidade para sempre. Que grande responsabilidade!Somos, decididamente, capazes de trocar a Deus por qualquer coisa. Uns, como lemos no Evangelho de hoje, por um campo; outros por uns bois. E você e eu, pelo que é que somos capazes de trocar aquele que é o nosso Deus e o seu convite? Há quem por preguiça, por desleixo, por comodidade deixa de cumprir os seus deveres de amor para com Deus. Deus vale tão pouco que o substituímos por qualquer outra coisa? Que a nossa resposta ao oferecimento divino seja sempre um sim, cheio de agradecimento e de admiração.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Na sua clemência, o Senhor convida-nos a todos, mas é a nossa apatia ou o nosso desinteresse que nos afasta d´Ele» (Santo Ambrósio de Milão)
- «Deus não falha. Ainda hoje encontrará novos caminhos para chamar os homens e quer contar conosco como seus mensageiros e servidores» (Bento XVI)
- «Pela sua revelação, `Deus invisível, na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão com Ele´(Concilio Vaticano II). A resposta adequada a este convite é a fé» (Catecismo da Igreja Católica, nº 142)https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-11-05
Reflexão
O "princípio da participação" na Doutrina Social da Igreja
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a parábola apresenta-nos um panorama de inibições e desculpas face ao convite para a "ceia". Proporciona-nos ocasião para tratar do "princípio da participação" que a Doutrina Social da Igreja defende. Deus deixou o homem nas mãos do próprio homem, e isto implica – socialmente - que a pessoa tem o dever-direito de assumir responsabilidades na sua comunidade e tomar parte ativa nas decisões da vida social.Esta exigência moral fundamenta-se na liberdade e dignidade do ser humano. A participação livre e responsável na vida social é uma necessidade para o desenvolvimento humano. Daí surge a exigência de que ninguém – quer seja uma pessoa, uma família, ou um povo-nação - seja dispensado do seu protagonismo ativo na convivência e configuração do ambiente sociopolítico.- A Igreja não concretiza o modo nem a medida desta participação, mas afirma que cada um deve tomar parte na promoção do bem comum como sujeito responsável e não somente sob a forma de colaboração passiva.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-11-05
Comentário sobre o Evangelho
Parábola do Grande Banquete: Há homens que rejeitam o convite de Deus…
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Hoje Jesus nos apresenta a eternidade, o Céu, como um banquete, ou seja, como um ambiente de felicidade Que tenha eternidade não é nenhum mistério: é mais “normal” a eternidade que o tempo. Mas, em compensação, sim que é “misterioso” a rejeição do homem: somos capazes de trocar Deus por qualquer coisa. Uns, por um lugar; outros, por uns bois... (ou seja, preguiça, apatia, comodidade…).—Deus vale tão pouco ao ponto de substitui-lo por qualquer outra coisa?https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-11-05
Meditação
Aproveitando a frase daquele homem, Jesus comparou a oferta da salvação com o convite para um banquete. Muitos acham que são muito importantes e têm coisa melhor a fazer. Perdem a oportunidade, e a oferta é feita aos que se reconhecem como necessitados de salvação. E o convite a esses necessitados é amplo: a sala de banquete tem de ficar cheia até não mais caber ninguém. É o convite de pertença ao Reino.OraçãoÓ DEUS DE PODER E MISERICÓRDIA, que concedeis a vossos filhos e filhas o dom de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=05%2F11%2F2024&leitura=meditacao
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