terça-feira, 5 de novembro de 2024

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 05/11/2024

ANO B


Lc 14,15-24

Comentário do Evangelho

Disponibilidade encontrada nos pobres

Esta parábola dos convidados para um grande jantar encerra os ensinamentos de Jesus por ocasião da refeição em casa de um chefe dos fariseus. Jesus já havia dirigido uma advertência aos presentes, quanto ao seu comportamento, e outra ao fariseu que o convidara, destacando a prioridade dos pobres para serem convidados. Agora, na parábola, chama a atenção para as diferentes disponibilidades destes convidados: enquanto os ricos e acomodados, atrelados a seus negócios e suas preocupações, se desinteressam pelo convite ao jantar, são os pobres e excluídos, livres e disponíveis, que, prontamente, o aceitam. Assim se alcança a bem-aventurança do banquete do Reino de Deus.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, tu me convidas cada dia para participar das alegrias de teu Reino. Que eu saiba acolher teu convite paterno, fazendo-me solidário com os pobres e os deserdados deste mundo.
Fonte: Paulinas em 06/11/2012

Comentário do Evangelho

O banquete é símbolo do Reino de Deus.

Ao que parece, a refeição na casa de um dos chefes dos fariseus (14,1) foi repleta de muitos ensinamentos da parte de Jesus. A participação no banquete do Reino não é mérito pessoal, é dom de Deus. O banquete é símbolo do Reino de Deus. A participação nesse banquete depende do convite feito por quem preparou e oferece o banquete. Os convidados podem, livremente, aceitar ou recusar o convite. O servo que sai para chamar os convidados para o banquete é símbolo de todos os servos de Deus que por mandato de Deus, anunciaram e interpelaram o povo de Deus a participar da festa da comunhão com o Senhor. Os que se recusam, dando desculpas, é o povo de Israel que resiste a entrar no dinamismo do mistério do Reino de Deus revelado na pregação e nos gestos de poder de Jesus. No entanto, o anfitrião não renuncia à festa. Ele abre as portas da sala do banquete àqueles que se sentiam excluídos da mesa ordinária e do convívio social. É a generosidade do dono da festa que é exaltada. Jesus, “porta das ovelhas”, é quem abre as portas da sala do banquete à participação de todos, sem exceção.
Oração
Pai, tu me convidas cada dia para participar das alegrias de teu Reino. Que eu saiba acolher teu convite paterno, fazendo-me solidário com os pobres e os deserdados deste mundo.
Fonte: Paulinas em 04/11/2014

Vivendo a Palavra

O jantar continua preparado e o convite valendo. Os chamados, ‘as muitas pessoas’, não são só aquelas daquele tempo: somos nós, hoje, e são também os homens e mulheres de todos os tempos... Que desculpas apresentamos para nos escusar de atender ao convite? Casamos? Compramos bois? Quem sabe, mais algumas terras?
Fonte: Arquidiocese BH em 06/11/2012

Vivendo a Palavra

O Pai preparou o banquete. Os primeiros convidados não aceitaram o convite. Restavam aqueles que andavam pelos caminhos para serem conduzidos para a festa. Em qual grupo eu me encontro? Fui convidado e desprezei o convite? Ou ando pelo mundo, seduzido por seus encantos enganadores e não percebo o meu chamado pessoal?
Fonte: Arquidiocese BH em 01/11/2016

VIVENDO A PALAVRA

O jantar continua preparado e o convite, valendo. Os chamados – ‘as muitas pessoas’ – não são só as que estavam presentes naquele dia: somos nós, hoje, e são também os homens e mulheres de todos os tempos… Que desculpas nós apresentamos para nos desculpar e recusar o convite: Casamos? Compramos bois? Ou, quem sabe, mais alguma terra?
Fonte: Arquidiocese BH em 06/11/2018

VIVENDO A PALAVRA

O convite nos foi feito e a mesa está posta. Quais são as desculpas que nós temos apresentado para ignorar a festa? Como o terreno do nosso coração acolhe a Palavra Encarnada do Pai? Estamos plantando a Boa Semente à beira da estrada? Ou a lançamos entre muitas pedras, ou no meio de espinhos? Tomara que seja em terra boa! Vigilantes e em oração, preparemos nossa veste nupcial e sigamos alegres e agradecidos para a Casa do Pai!
Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2020

Reflexão

Todas as pessoas são convidadas para participar do banquete do Reino de Deus, porém nem todos respondem a esse convite de modo positivo. Por que? Porque existem muitos interesses em jogo e a maioria das pessoas não coloca Deus em primeiro lugar na sua vida, de modo outros valores passam a ter maior importância para ela. Porém aquelas pessoas que nada possuem, os desvalidos e excluídos deste mundo, são os primeiros a reconhecer a importância do Reino de Deus em suas vidas e sempre respondem de forma positiva ao convite que lhes é feito por Deus. Por isso, os pequenos estão sempre presentes no banquete do Reino dos céus.
Fonte: CNBB em 06/11/2012, 04/11/2014 e 01/11/2016

Reflexão

Parábola dos três convites ao banquete. O dono da casa é figura de Deus que, por meio dos profetas e do seu Filho Jesus, chama todos à salvação. Os dois primeiros convidados não comparecem, por motivos de negócios; o terceiro, porque tinha casado. Representam o povo do Israel, que rejeitou o Messias. Deus certamente se aborrece com a recusa do benefício. A segunda leva de convidados tem uma característica: são “pobres, aleijados, cegos e coxos”. Habitantes da cidade, porém malvistos e até desprezados pela sociedade. Representam os desprezados de Israel. Um terceiro grupo de convidados engloba pessoas de fora da cidade. Indica a missão entre os pagãos. Deus quer a casa cheia. Ele convida generosamente para a festa do Reino, mas respeita a liberdade dos convidados.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 06/11/2018

Reflexão

Parábola dos três convites ao banquete. O dono da casa é figura de Deus que, por meio dos profetas e do seu Filho Jesus, chama todos à salvação. Os dois primeiros convidados não comparecem, por motivos de negócios; o terceiro, porque tinha casado. Representam o povo de Israel, que rejeitou o Messias. Deus certamente se aborrece com a recusa do benefício. A segunda leva de convidados tem uma característica: são “pobres, aleijados, cegos e coxos”. Habitantes da cidade, porém malvistos e até desprezados pela sociedade. Representam os desprezados de Israel. Um terceiro grupo de convidados engloba pessoas de fora da cidade. Indica a missão entre os pagãos. Deus quer a casa cheia. Ele convida generosamente para a festa do Reino, mas respeita a liberdade dos convidados.
Oração
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Ó Jesus, não cessas de convidar “muita gente” para o banquete do Reino de Deus. Envolvidos com os bens terrenos, muitos convidados se desculpam e não comparecem. Estes não provarão do teu banquete. Chamas novos adeptos. Dá-nos, Senhor, discernimento para priorizar as realidades do teu Reino. Amém.
Fonte: Paulus em 03/11/2020

Reflexão

Os convidados que se recusam a participar do banquete são os privilegiados, fechados em seus interesses. Estão cheios de compromissos e afazeres, não há espaço na agenda, daí as desculpas. Os marginalizados, por sua vez, estão livres para o banquete. Se os primeiros são escolhidos pela vontade do anfitrião, os outros são convidados por sua condição de marginalizados. Deus é Pai amoroso, fica feliz quando a casa está cheia e todos usufruem das delícias da mesa. Ele deseja que todos se sintam amados e queridos. Ele convida generosamente para a festa do Reino, mas respeita a liberdade dos convidados.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 01/11/2022

Comentário do Evangelho

ESTÁ TUDO PRONTO!

A participação na salvação oferecida à humanidade é iniciativa de Deus, que convida e motiva cada ser humano. Entretanto, nada se resolve sem a livre decisão de quem é convidado e se empenha em dizer "sim".
Na parábola, muitos convidados recusam-se a acolher o convite do Pai. Apesar da deferência: o banquete é para eles; da gentileza: o senhor manda convidá-los pessoalmente; e da expectativa de que venham, eles se recusam a comparecer. Eram todos ricos: proprietários de terras, pecuaristas, gente de condição social. Cada qual apresentou sua justificativa. Não estavam interessados em participar do banquete. Por isso, se auto-excluíram.
Diante da recusa dos ricos, as atenções voltaram-se para os pobres, aleijados, cegos e coxos. A sala do banquete ficou repleta deles. Foi uma reviravolta formidável!
Quem está demasiadamente preocupado com seus afazeres e propriedades, falta-lhe tempo para as exigências do Reino, mas também pode ver-se definitivamente excluído dele. É impossível salvá-lo contra sua própria vontade. Só quem se torna pobre, tendo o coração desapegado dos bens materiais e sempre disponível para Deus, terá a alegria da salvação. A riqueza polariza de tal modo o coração humano, a ponto de torná-lo surdo aos apelos divinos. Já a pobreza predispõe-no a estar sempre atento, e assim poder atender, sem demora, o convite do Senhor.
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Espírito de liberdade diante dos bens, predispõe-me para atender prontamente o convite do Senhor, com um coração de pobre.
Fonte: Dom Total em 04/11/2014

Meditando o evangelho

O CONVITE DIVINO

A exclamação do convidado – "Feliz de quem comer o pão no Reino de Deus" – baseia-se numa concepção da época, segundo a qual este Reino era comparado a um banquete alegre e festivo.
Aproveitando esta deixa, Jesus passou a falar do banquete celeste, deixando de lado o banquete humano em que se encontrava, e que lhe servira de pretexto para transmitir ensinamentos oportunos aos presentes.
A parábola apresenta dois tipos de convidados para a festa do Reino. Os primeiros são pessoas de peso social e econômico. Estes têm muitos motivos para recusar o convite. As preocupações com a compra de uma nova fazenda, o negócio em torno da aquisição de gado, as próprias bodas de casamento são todos motivos considerados válidos para se darem por desculpados e recusarem o convite do amigo. Os segundos são os que estão pelas praças e ruas da cidade, vítimas da marginalização social – os pobres, aleijados, cegos e coxos. São convidados a ocupar o espaço desprezado pelo primeiro grupo. Estes são insistentemente motivados a aceitar o convite e se fazerem presentes ao banquete. E a casa ficou repleta pelos que, num primeiro momento, tinham sido esquecidos.
Na mira de Jesus estavam os líderes religiosos da época. Pensando ter precedência no Reino, seriam excluídos por pura insensatez. Seu lugar seria ocupado pelos pagãos e pecadores aos quais desprezavam. Estes, sim, teriam o prazer de participar das alegrias do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, tu me convidas cada dia para participar das alegrias de teu Reino. Que eu saiba acolher teu convite paterno, fazendo-me solidário com os pobres e os deserdados deste mundo.
Fonte: Dom Total em 01/11/2016

Meditando o evangelho

O BANQUETE DO REINO

A resposta ao convite do Reino não pode ser adiada indefinidamente. Nem é sensato ficar se desculpando, pois esta é uma forma de rejeitá-lo. A paciência de Deus tem limites. Seu projeto de salvação não será frustrado pela má vontade humana.
A parábola do banquete sublinha a necessidade de assumir uma atitude responsável diante do apelo de Deus. Os convidados para a festa eram pessoas de gabarito: latifundiários, pecuaristas, homens respeitáveis. Quando chamados para o banquete, cada qual encontrou uma desculpa. As preocupações mundanas impediu-os de participar da alegria do Reino de Deus. E o apelo de Deus ficou sem resposta, pois exigia que superassem o apego desmedido às suas propriedades e se abrissem para a partilha e a comunhão. Eis uma grave falta de consideração para com Deus.
Quem preparara o banquete não se deu por vencido: mandou que a sala ficasse cheia de todos quantos fossem encontrados pelo caminho: pobres, aleijados, cegos e coxos. Esses não tinham como recusar o convite, seja porque necessitavam de alimento, seja porque não tinham nada que os impedisse de ir imediatamente.
A conclusão é clara. Quem tem o coração apegado aos bens deste mundo não tem tempo para Deus. Só responde ao convite e participa das alegrias do Reino quem se coloca, como pobre, diante de Deus.
Fonte: Dom Total em 06/11/2018, 03/11/2020 e 01/11/2022

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, dá-me um coração livre, que saiba desapegar-se de tudo quanto me impede de responder, imediatamente, ao teu chamado.
Fonte: Dom Total em 06/11/2018 e 03/11/2020

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Vinde! Tudo está pronto para o banquete
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

A refeição está animada. A participação é boa. Ouvindo o que Jesus disse, alguém exclama: “Feliz quem come o pão no Reino de Deus!”. Jesus aproveita a deixa e continua o seu discurso. Conta a parábola dos convidados que não foram ao banquete. Se é feliz quem come o pão no Reino de Deus, é preciso saber que alguns não participarão do banquete. Não participarão porque não foram e não participarão porque não serão mais admitidos. Foram convidados e na hora do banquete encontraram desculpas e não compareceram. Certamente pensaram que sem eles não haveria festa, tão importantes eram! Mas houve. E a festa foi feita com o mesmo grupo de prediletos de Jesus: pobres, aleijados, cegos e coxos.
Fonte: NPD Brasil em 06/11/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Estou ocupado... Tente mais tarde...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Comprei um terreno... Comprei cinco juntas de bois... Comprar, consumir, TER... Até parece que os dois primeiros convidados especiais para a grande ceia, eram da pós-modernidade, que não têm tempo para mais nada, a não ser trabalhar, negociar, produzir, comprar, adquirir. Parece mesmo, que o sentido da vida está apenas nessas coisas...Agenda repleta, seminários, cursos, palestras, reuniões, encontros, planejamentos, e ninguém se pergunta o porquê de tudo isso, qual o sentido de se viver, de estar vivo e se relacionar com as pessoas?
Deus faz um convite a cada homem para uma ceia, porque tem algo especial para lhe falar, tem algo a lhe oferecer, e que está acima de todas essas coisas, quer mostrar-lhe o sentido da vida, a razão do existir, quer mostrar-lhe a importância do SER, quer que o homem o conheça de perto e experimente seu amor e sua graça... Mas, o homem está muito ocupado e vai prorrogando a sua experiência com Deus presente em Jesus Cristo, sente algo dentro de si, parece que Deus insiste em lhe dizer algo, mas vai empurrando com a barriga, não quer parar para pensar, e nem pode, precisa produzir e consumir... Para ser feliz e ter o seu espaço garantido no sistema.
Esses convidados chegaram até a pedir desculpas, tentando justificar a recusa ao convite. É o homem da pós-modernidade, adepto do Neo-ateísmo, em seu diálogo com esse Ser Transcendente, que ele ainda não conhece "Olha, Desculpa Senhor, eu sei que o Senhor existe, mas na minha vida não há espaço para o Senhor, tenho que estudar, trabalhar, produzir, consumir, eu sou muito especial e importante, para gastar o meu precioso tempo com religião, Igreja, comunidade....imagine eu, perder meu domingão para ir no banquete da sua Palavra e da Eucaristia...", banquete eu faço em fins de semana, com comida que me encha o estômago e me deixe satisfeito.
Já os pobres, aleijados, cegos e coxos, que faziam pontos nas esquinas e becos, nas quebradas da vida, uma gentalha desqualificada, considerada impura, que nem no templo podia entrar, e estavam longe do Deus de Israel e da sua Salvação, justamente por não serem importantes, estavam sempre com a "Agenda Livre”, e como nunca tinham sido convidados para nada, pela condição inferior, moralmente e socialmente falando, ficaram surpresos e muito felizes com aquele convite inesperado, que aceitaram de imediato sem nenhuma restrição e sendo numerosos, encheram a casa do Homem que estava oferecendo o banquete...
Essa casa é precisamente o coração de Deus, que em Jesus escancarou-se para o homem nele poder entrar e tornar-se íntimo de Deus, em uma vida de comunhão e amor, que começa nesta vida e que se eternizará um dia...
Os muito importantes e eternamente ocupados, inclusive em nossas comunidades, sempre correm o risco de recusar o convite, porque tão ocupados estão em seus trabalhos, que não têm tempo de curtirem Deus na sua intimidade que ele nos oferece em Jesus, em um amor que nos forma, nos modela e nos transforma na relação com o próximo e a espiritualidade é precisamente esse canal sempre aberto para essa maravilhosa experiência, profunda e transformadora.
Nossa relação com o próximo é intensa e profunda, ou estamos muito ocupados para nos relacionarmos com as pessoas?

2. Feliz quem come o pão no Reino de Deus! - Lc 14,15-24
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Ainda na casa do fariseu que o convidara, Jesus lhe sugeriu que convidasse para uma refeição aqueles que não teriam como retribuir, como pobres e aleijados, cegos e coxos. Esse é o caminho da felicidade e a recompensa virá na ressurreição dos justos. Alguém, ouvindo isso, exclamou: “Feliz quem come o pão no Reino de Deus!”, e Jesus respondeu com uma parábola: alguém preparou um grande jantar e os convidados não compareceram. O dono da casa mandou então um empregado chamar pobres, aleijados, cegos e coxos, e fez com eles o jantar. Se os convidados pensaram que sem eles o jantar não aconteceria, se enganaram. Foram substituídos por quem não precisava de convite.
Fonte: NPD Brasil em 03/11/2020

HOMILIA DIÁRIA

Você aceita o convite de Deus à conversão?

Postado por: homilia
novembro 6th, 2012

Estamos diante de um texto que nos relata o convite ao grande banquete que prefigura aquele do qual, um dia, participaremos eternamente. Dentre os vários aspectos que se pode destacar estão os servos enviados pelo dono da casa, os convidados ao banquete e, por último, as consequências do “aceitá-lo” ou “não”.
De duas formas foram enviados os servos. Primeiro, um convite; logo, um segundo convite para o dono da festa estar seguro da presença dos convidados. Evidentemente, os servos eram os profetas. Temos as palavras de Isaías (cf. 41,8), na qual vemos que todo o povo de Israel era considerado como servo: “Mas tu Israel, servo meu, tu Jacó a quem escolhi, descendente de Abraão, meu amigo”. Porém, como enviados – não como acolhidos ou escolhidos – os verdadeiros servos são os profetas, segundo Jeremias 7,25: “Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas, todos os dias, começando de madrugada, eu os enviei”.
A primeira leva corresponde aos profetas do Antigo Testamento. De modo especial a João Batista, que começou declarando que “o Reino está à vista” (cf. Mt 3,2) e enviado como mensageiro segundo Mc 1,2. Como segunda leva, temos o próprio Jesus e Seus apóstolos, a quem o próprio Senhor enviou em missão (cf. Mt 10,1; Mc 3,13 e Lc 9,2). Tanto num caso como noutro, os convivas não aceitaram o banquete.
Os convivas eram o povo judeu, representado pelos seus dirigentes. Deduzimos isto pelo próprio comentário de Jesus sobre a conduta dos fariseus e escribas: “Não entrais nem deixais entrar os que querem fazê-lo” (Mt 23,13). Os fatos, ajustando-nos ao tempo histórico de Jesus, dão razão ao desenvolvimento da parábola: João, o primeiro arauto do Reino, foi decapitado pelo tetrarca da Galileia e os chefes dos sacerdotes e os anciãos não reconheceram sua função profética (cf. Mt 21,27.32). O próprio Jesus, em cuja pessoa radicava o Reino, foi rejeitado e morto por instigação dos dirigentes, o Grande Sinédrio (cf. Mt 29,16-19). Os discípulos também foram perseguidos, como Estevão e São Tiago Maior. E até Pedro, que se livrou de modo especial da morte.
Ao saber o rei como foram tratados os seus servos, montou em cólera e enviou soldados para destruírem aqueles homicidas e queimarem a sua cidade. Jesus descreve o castigo brutal que era devido a uma cidade rebelde segundo os costumes da época. Os homens eram mortos ou escravizados. A cidade era entregue às chamas. Evidentemente, é o que aconteceu com Jerusalém diante da qual Jesus chorou exclamando: “Deitarão por terra a ti e a teus filhos no meio de ti, e não deixarás de ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada” (Lc 18,44). E o mesmo acontecerá conosco se não aceitarmos o convite à conversão!
Há duas partes na paábola que devemos distinguir e diferenciar para entendê-la melhor: a primeira é sobre a rejeição dos judeus, especialmente de seus dirigentes, que ainda perdura como referência atual de que as palavras de Jesus têm força total: “Nenhum dos convivas provará meu jantar” (Lc 13,24).
No Reino, haverá sempre pessoas indignas, a mistura do joio com o trigo do capítulo 13 de Mateus. Nem todos terão a veste limpa que era exigida nas bodas – que significa que a bondade deve ser a marca dos convivas novos, como também é a marca de Deus, pois essa bondade divina nos atinge não só como um exemplo a imitar, mas também como um mandato a cumprir. Por isso dirá Jesus: “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).
Talvez a melhor explicação sobre a veste nupcial seja a dada por Paulo em 1 Cor 6,9 sobre os herdeiros do Reino – aqueles que entraram, mas não puderam permanecer: “Nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os pederastas, nem os ladrões, nem os gananciosos, nem os beberrões, nem os caluniadores, nem os rapaces herdarão o reino de Deus”.
Outra passagem que não podemos esquecer é a que vimos, anteriormente, sobre os eleitos do Cordeiro (Primeira Leitura). O amor está como “motor último” dessas virtudes que alguns chamam passivas, mas que exigem uma fortaleza inusitada. Com elas imitamos a Deus rico em misericórdia (cf. Ef 2,4) e o Verbo que, sendo rico, despojou-se da glória de sua divindade mostrando a humilde condição humana e “humilhou-se, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz” (Fp 2, 6-8).
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 06/11/2012

HOMILIA DIÁRIA

Tenhamos em nosso coração os mesmos sentimentos que Cristo

É preciso que tenhamos, em nosso coração, o desejo de ter os mesmos sentimentos que o Senhor tinha. E isso significa, antes de tudo, saber ser despojado.

“Irmãos, tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus.” (Filipenses 2,5)

A Palavra de Deus, na Carta de Paulo aos Filipenses, descrita na leitura da Missa de hoje, convida-nos a mirarmos o nosso olhar para Jesus Cristo Nosso Senhor. Chamo a sua atenção, pois a proclamação desta Palavra é bem feita diante do crucifixo. Olhando para Jesus crucificado, aprendemos d’Ele o que devemos ser!
Ter os mesmos sentimentos de Jesus significa, antes de tudo, saber ser despojado, ou seja, é despojar-se de si mesmo, das virtudes que você acha que têm ou realmente têm, dos direitos, das glórias e honrarias. Ter os sentimentos de Cristo é assumir, humildemente, que você é menos do que gostaria de ser: menos amado, menos valorizado, menos reconhecido. É assumir a pobreza de espírito que Nosso Senhor assumiu em Si, porque sendo de condição divina, sendo Deus, assim como o Pai o é, Ele não se prevaleceu dessa igualdade; muito pelo contrário, esvaziou-se de Sua condição e assumiu a condição humana, a condição de praticamente um escravo.
Esvaziar-se não significa tornar-se uma pessoa vazia, mas tirar de  si todo mal, toda perversão que o orgulho e a soberba causam dentro de nós. A soberba aguça o nosso interior para que nos sintamos mais importantes, melhores do que os outros. Aquela triste realidade do orgulho que nos leva a sermos egoístas, a não querermos dividir o que temos com os outros e ainda desprezar, desvalorizar e depreciar a pessoa do outro. Estamos cheios de nós, dos nossos orgulhos, muitas vezes, feridos das nossas vaidades, da nossa vontade própria e dos nossos desejos.
Para nos aproximarmos de Cristo Jesus, é preciso que tenhamos em nosso coração o desejo de ter os sentimentos que Ele tem! Sim, peçamos ao Senhor: “Faça de mim pobre e despojado, faça com que eu pare de me apegar a mim, às minhas coisas, e me torne um homem livre para amar o Senhor em primeiro lugar, amar o meu próximo. Que eu saia de mim para ir ao encontro do outro!”.
Que a humildade, o despojamento, o esvaziar-se de Jesus nos ajude a nos esvaziarmos de nossos pecados, das glórias e vanglórias, e nos apegarmos somente à cruz de Jesus!
Deus abençoe você!

HOMILIA DIÁRIA

Deus preparou uma grande festa para nós

O Reino dos Céus é uma grande festa que o Pai preparou para nós, Seus filhos. Cada um de nós somos convidados para este grande banquete

“Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo.” (Lucas 14, 18)

O Evangelho de hoje mostra-nos a parábola do grande banquete, onde Jesus está comparando o Reino dos Céus com um grande banquete de festa. Quem é que não gosta de ser convidado para um banquete? Quem é que não gosta de ser convidado para aquela festa onde vai comer de tudo?
O Reino dos Céus é uma grande festa que o Pai preparou para nós, Seus filhos. Cada um de nós somos convidados para este grande banquete! Mas não pense em banquete apenas no sentido do alimento material e substancial, onde comemos frutas, verduras e aquelas coisas saborosas que se tem num banquete. É muito mais do que isso, porque os alimentos que comemos são necessárias para a nossa subsistência aqui na terra, mas comemos e voltamos a ter fome.
Jesus está falando do grande banquete que o Pai preparou para nós, onde ninguém mais terá fome e sede, onde todos nós somos saciados, e o próprio Cristo é o alimento que nos sacia.
A presença de Deus nos enche e nos preenche, de modo que a nossa fome nossa sede interior são saciadas por essa presença de Deus. Para este banquete todos nós fomos convidados mas, infelizmente, como na parábola do Evangelho houve aqueles que se portaram com indiferença e fizeram vista grossa, colocaram dificuldade, deram desculpa, cada um tinha uma ocupação, um trabalho, uma coisa para fazer, cada um tinha um compromisso. A vida vai se enchendo de ocupações, ocupamo-nos com tanta coisa e deixamos perder o essencial.
Sabe meus irmãos, Reino de Deus é questão de prioridade, não é “hobby”, nem é para quando sobrar um tempo ou quando der. Vivemos numa sociedade atolada de compromissos, agendas e de pessoas que estão sempre ocupadas com suas coisas.
Quanto mais você se ocupar com suas coisas, menos tempo você terá para outras coisas importantes e essenciais da sua vida. Com certeza, uma delas é se ocupar com o Reino de Deus. É lamentável que uma pessoa não tenha tempo de ir à missa semanal, não tenha tempo para se dedicar a uma oração, não tem tempo para fazer uma oração pessoal a cada dia, e quando tem é rápido e rasteiro, está sempre agonizado, com pressa e sempre priorizando outras coisas. Ainda mais no mundo em que vivemos, onde tantas parafernálias ocupam nossa mente: televisão, computador, redes sociais, nossos compromissos e trabalhos. Caímos numa rotina de vida, de modo que a vida se torna uma loucura e o tempo para Deus é o que sobra.
Como hoje quase não se sobra tempo, Deus acaba não tendo tempo na vida de muitos de nós.
Quais são as suas desculpas? Quais são as desculpas que nós inventamos a cada dia, para não nos ocuparmos com o Reino de Deus?
Temos que prestar bastante atenção, porque assim como na parábola trouxeram os pobres, os aleijados, os coxos e marginalizados que viviam às margens da vida e tomaram posse do Reino, corremos também um sério risco de ficarmos de fora se não dermos prioridade, se não dermos tempo àquilo que realmente merece tempo, se o sagrado não for essencial e primordial na nossa vida.
Reino de Deus é questão de prioridade! Não é questão de dizer: “Eu amo o Senhor! Ele é importante para mim!”.
Deus não é importante para nós pelas palavras que saem de nossa boca, mas de acordo com o tempo que damos àSuas coisas.
O banquete está posto, a mesa está à nossa frente, é preciso aceitar o convite, não colocar desculpas nem ocupações na frente. Demos a Deus o que é de Deus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 01/11/2016

HOMILIA DIÁRIA

Ter tempo para Deus é uma questão de prioridade

O Reino de Deus pertence a quem quer se ocupar com Deus, com as coisas d’Ele e com quem não faz pouco-caso

“Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete.” (Lucas 14,24)

Jesus concluiu o Evangelho com uma sentença muito dura, mas ao mesmo tempo, muito verdadeira e real: “Nenhum daqueles que foram convidados, provará do meu banquete”.
Muitos convidados simplesmente se comportam com indiferença. Sentem que o convite é um privilégio para fazerem pouco-caso: vão quando podem, quando dá. O privilégio de não terem tempo de ocupar-se com aquele que os convidou.
Somos os primeiros convidados para participarmos do banquete do Senhor, não podemos participar de qualquer jeito, responder de qualquer jeito e nem nos ocupar d’Aquele que nos chamou.
Os que foram convidados para esse banquete fizeram pouco-caso, arrumaram desculpa e estavam ocupados com outras coisas.
O Reino de Deus pertence a quem quer se ocupar com Deus e com as coisas d’Ele, com quem não faz pouco-caso ou tem pouco tempo para dedicar-se a Ele. No mundo em que vivemos, as ocupações, as tarefas, as obrigações são muitas; e ter tempo para Deus é uma questão de prioridade.
Se alguém me convida para um acontecimento, só poderei ir se for prioridade para mim, porque, se tenho outras prioridades preciso, de fato, corresponder a elas.
Só participa do Reino de Deus: quem tem Deus em primeiro lugar; quem O prioriza em sua vida.
“De manhã eu não rezei”, talvez a oração não seja prioridade para você. “Não deu tempo de rezar porque eu tinha muitas coisas”, talvez a oração da noite não seja prioridade para a sua vida. “Domingo não deu para ir à Missa”, talvez a Missa não seja prioridade para você. “Eu não pude adorar o Senhor”, talvez a adoração não seja prioridade para a sua vida.
Não adianta falarmos que amamos a Deus, se não temos tempo para Ele. Quando amamos, damos prioridade e colocamos isso em primeiro lugar.
Quem ama a Deus dá prioridade para Ele e para as coisas d’Ele. Não deixemos as nossas coisas de lado, as nossas obrigações e responsabilidades, pelo contrário, façamos as nossas responsabilidades na graça de Deus. Só não caia naquela desculpa de dizer que faz tudo com Deus, sendo que, de verdade, você não tem tempo para se ocupar de Deus, para silenciar, para rezar, para se colocar na presença d’Ele e, sobretudo, ir à casa d’Ele para participar do banquete.
Amemos a Deus com prioridade e seremos prioridade no coração d’Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 06/11/2018

HOMILIA DIÁRIA

O banquete do Senhor é preparado para todos nós

“Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia.” (Lucas 14,23)

A parábola que nos é relatada no dia de hoje nos traz a feliz bem-aventurança daquele que come o pão no Reino de Deus. É a parábola do pai que prepara um grande banquete e convida todos para que venham. Ele convida aqueles que estão mais próximos, para que participem do seu banquete, mas – e aqui há algo muito importante – na hora que o empregado vai chamar os convidados porque a mesa já está pronta, o banquete já está colocado, um começa a dar desculpa: “Tenho um campo, tenho uma coisa para resolver”, o outro traz outra desculpa, e cada um vai trazendo uma desculpa ou uma resposta para não se comprometer, para não se fazer presente.
Fico imaginando como é triste para o pai, para aquele que preparou um banquete, para aquele que preparou uma festa e convidou cada uma das pessoas, mas elas simplesmente não tiveram consideração. O que faltou aqui, na verdade, foi consideração. As desculpas nós inventamos muitas vezes, fantasiamos coisas, criamos e até mentimos, para darmos desculpas quando não queremos nos comprometer com alguma coisa.
Sinceridade é uma virtude para poucos, é muito mais fácil as pessoas ficarem enrolando, inventando, desculpando-se, do que dizer “Não posso”; “É porque não quero ir”.

O banquete está posto, só não podemos nos comportar com indiferença para com as coisas do Senhor

Muitas vezes, estamos assim no Reino de Deus também, por isso o Reino é tirado de nós e é dado para outros que, prontamente, respondem ao chamado, os largados, aos que, muitas vezes, não damos importância nem ligamos para eles.
É claro que Deus liga para todos, é claro que Ele chama a todos, é claro que o banquete é preparado para todos. Nós, no entanto, somos, muitas vezes, os primeiros chamados, mas somos aqueles que respondem com indiferença ou pouco-caso.
Não sejamos indiferentes com ninguém nem façamos pouco-caso com quem dá importância para nós; sobretudo, não sejamos indiferentes para com Deus. O banquete está aí, a Eucaristia está aí para ser adorada e amada. A Eucaristia está aí para ser o banquete da vida para todos nós.
Não façamos pouco-caso com o Corpo e o Sangue do Senhor, não façamos pouco-caso com o Pão da Palavra que sacia a nossa vida. Muitas vezes, deixamos a Bíblia, a Palavra de Deus, o Pão da Palavra que nos alimenta de escanteio, de lado.
O banquete está posto, só não podemos ter desculpas nem nos comportarmos com indiferença para com as coisas do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 03/11/2020

HOMILIA DIÁRIA

Aceite o convite para participar do banquete do Senhor

“O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete.” (Lucas 14,23-24)

Meus irmãos, iniciamos um novo mês, o mês de novembro. Hoje, dia primeiro, comemora-se o dia de todos os Santos, porém, aqui, no Brasil, essa festa celebramos no domingo próximo, então, no domingo próximo nós celebraremos todos os Santos.
Mas, iniciando este novo mês de novembro, nos encaminhando para o final do ano litúrgico, o Senhor nos apresenta, na Liturgia de hoje, este Evangelho no qual podemos recordar que Jesus ainda estava na casa de um fariseu, e Ele havia ensinado a respeito do caminho da humildade, de não buscar o primeiro lugar; e, depois, alguém disse — que estava ali à mesa: “Feliz quem come do pão no Reino de Deus”.
Então, Jesus contou essa parábola para falar a respeito de um homem que deu um grande banquete, mas que os convidados, um a um, cada convidado foi negando estar naquele banquete.

Vivamos a santidade para participarmos do grande banquete no Reino dos Céus

Um disse: “Comprei um campo, preciso experimentar este campo, preciso verificar este campo”; o outro disse: “Comprei uma manada de bois, então, não posso, tenho gado aqui que preciso cuidar, estarei ocupado”; e o outro disse: “Eu me casei então não posso. Casei-me recentemente, então, preciso estar aqui em casa, preciso estar com a esposa e tudo mais”. Então, cada um foi dando as suas desculpas, para não estar naquele banquete e naquela festa.
Por isso, Jesus, ao contar esta parábola, diz que o dono mandou chamar a outros: os pobres, os aleijados, os coxos. O senhor preparou um banquete, mas aqueles que foram convidados não quiseram participar do banquete.
Meus irmãos, não podemos ficar fora do banquete, não fique fora do banquete do Reino dos Céus! Quem faz o convite para mim e para você é Nosso Senhor Jesus Cristo, e aceitar o convite é aceitar a Jesus Cristo. Aceitar o convite para participar do banquete do Reino dos Céus é aceitar viver os mandamentos de Cristo. Aceitar participar do banquete significa viver uma vida em Deus, uma vida santa.
Não fique fora do banquete, acolhamos a Jesus Cristo, acolhamos aos Seus mandamentos. Empenhemo-nos em viver uma vida santa, para participarmos do grande banquete final: a eternidade.
Façamos este caminho, meus irmãos: acolhamos o convite de Nosso Senhor, vivamos a santidade para participarmos do grande banquete no Reino dos Céus.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/11/2022

Oração Final
Pai Santo, que o teu Espírito nos ajude a optar pelo essencial, aceitando o seu convite para o Banquete em teu Reino e abandonando a busca insensata pelos tesouros efêmeros, mas sedutores e enganadores que o mundo nos oferece. Faze-nos seguidores fieis do Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/11/2012

Oração Final
Pai Santo, ajuda-me a enxergar a falsidade dos apelos do mundo e a me sintonizar com a Mensagem de Amor que envias pelo Cristo, teu Filho Amado, feito humano em Jesus de Nazaré, seguindo-O pelos caminhos desta vida com os irmãos que colocaste ao meu lado. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/11/2016

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que o teu Espírito nos ajude a optar pelo essencial, aceitando o convite para o banquete em teu Reino e abandonando a busca insensata pelos tesouros efêmeros, porém de aparência tão sedutora, que o mundo oferece. Faze-nos seguidores fiéis do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/11/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, que és nossa fonte de Amor, dá-nos fortaleza d’alma, alegria e sabedoria para transmitir com o testemunho de nossa vida e através de palavras inspiradas pelo Espírito o convite que nos fazes para as Bodas no Reino da Paz. Abre para nós o caminho do coração dos irmãos para que estejamos todos unidos no seguimento a Jesus de Nazaré, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2020

Nenhum comentário:

Postar um comentário