HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 15/12/2025
ANO A

Mt 21,23-27
Comentário do Evangelho
A Verdadeira Autoridade de Jesus

No Evangelho de hoje, vemos que Jesus é questionado sobre sua autoridade por aqueles que deveriam reconhecê‑lo. Ele responde com uma pergunta que até os interlocutores não ousam responder: “O batismo de João Batista era do céu ou dos homens?” Dessa maneira, Jesus mostra que a verdadeira autoridade não se baseia apenas em cargos ou aparências, mas no reconhecimento da ação de Deus.Essa passagem nos convida a refletir sobre onde depositamos nossa confiança: em tradições humanas, em poder externo ou no Deus que age de modo simples, conforme sua vontade. Jesus nos chama a responder com o nosso “sim”, num coração humilde e aberto à sua palavra.Para nós que somos simples de coração, o desafio é perceber que Deus não age sempre como esperamos, com grandes sinais ou aparências, mas muitas vezes no silêncio, no serviço, na fidelidade. Que possamos permitir que Ele nos transforme de dentro, e responder ao seu chamado com confiança e entrega.https://catequisar.com.br/liturgia/15-12-2025/
Comentário do Evangelho
Tomando a palavra, Jesus lhes disse: Também eu vos farei uma pergunta; se me responderdes, então eu vos direi com que autoridade faço isso

A pregação e as obras prodigiosas de Jesus incomodam as autoridades judaicas. O Mestre está ensinando no Templo de Jerusalém, quando é questionado pelos sumos sacerdotes e pelos anciãos do povo sobre dois pontos: com que autoridade ele age e quem o autorizou para isso. A identidade messiânica de Jesus é posta em xeque. Seus adversários exigem as credenciais de seu ministério, uma vez que ele não é de linhagem sacerdotal nem levítica. No fundo, não acreditam nele, tampouco reconhecem sua filiação divina. Jesus, em estilo rabínico, os responde com uma contra pergunta sobre a origem humana ou divina do batismo de João Batista. Eles também não acreditam nas palavras do precursor, nem mesmo que ele foi um enviado de Deus. Temem declarar isso abertamente pela reação da multidão, que considera João um profeta. Resta-lhes responder que não sabem. Mais que ignorância, os líderes de Israel revelam sua incapacidade e sua rejeição em acolher a realização das promessas proféticas na pessoa do Cristo e de seu precursor, o que logo depois culminará no martírio de ambos.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/tomando-a-palavra-jesus-lhes-disse-tambem-eu-vos-farei-uma-pergunta-se-me-responderdes-entao-eu-vos-direi-com-que-autoridade-faco-isso-16122025
Reflexão
O Evangelho de Mateus apresenta Jesus como o verdadeiro Mestre. Ao questionarem sobre a autoridade com que ensina, colocam em causa sua própria messianidade, por isso a resposta tem de ser bem articulada. Mais do que responder a uma curiosidade, Jesus leva os fariseus a refletirem sobre a maneira errônea de interpretar os sinais e agir em relação aos “profetas”, seja no presente (João), seja no passado (Balaão). Neste mundo pluricultural, é comum cairmos em discussões de teor religioso ou moral. Mais do que defender teoricamente, procurando bons argumentos, devemos seguir o exemplo de Jesus, que mostra como a autoridade parte da coerência de vida. Mais do que afirmar a todo o custo aquilo que Jesus é, testemunhemos ao mundo aquilo em que Jesus nos converteu: seres humanos que vivem para amar.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/15-segunda-feira-11/
Reflexão
«Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu essa autoridade?»
Rev. D. Melcior QUEROL i Solà(Ribes de Freser, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos convida a contemplar dois aspectos da personalidade de Jesus: astúcia e autoridade. Olhemos primeiro a astúcia: Ele conhece profundamente o coração do homem, conhece o interior de cada pessoa que chega perto dele. E, quando os sumos sacerdotes e os notáveis do povo se dirigem a Ele para perguntar-lhe, com malícia: «Com que autoridade fazes essas coisas?» (Mt 21,23), Jesus, que conhece a falsidade deles, lhes responde com outra pergunta: «De onde era o batismo de João, do céu ou dos homens?» (Mt 21,25). Eles não sabiam o que responder, pois se respondiam que era do céu, estariam se contradizendo eles mesmos por não terem acreditado e, se respondiam que era dos homens, estariam em contra do povo, que o via como profeta. Estão num beco sem saída. Astutamente, Jesus com uma simples pergunta há denunciado sua hipocrisia; lhes deu a verdade. E a verdade sempre incomoda, faz estremecer.Também nós estamos chamados a ter a astúcia de Jesus, para fazer estremecer a mentira. Tantas vezes os filhos das trevas usam de toda a astúcia para conseguir mais dinheiro, mais poder e mais prestígio; enquanto que os filhos da luz parecem que temos a astúcia e a imaginação um pouco adormecidas. Do mesmo modo que um homem do mundo utiliza a imaginação ao serviço de seus interesses, os cristãos devemos usar nossos talentos ao serviço de Deus e do Evangelho. Por exemplo; quando nos encontramos ante uma pessoa que fala mal da Igreja (coisa que acontece com frequência), com que astúcia sabemos responder a uma critica negativa? Ou em um ambiente de trabalho, com um colega que vive só para si mesmo e não enxerga mais ninguém, com que astúcia saberemos devolver bem por mal? Se o amamos, como Jesus, nossa presença lhe será muito “incômoda”.Jesus exercia sua autoridade graças ao profundo conhecimento que tinha das pessoas e das situações. Também nós estamos chamados a ter essa autoridade. É um dom que nos vem do alto. Quanto mais pratiquemos colocar as coisas no seus lugares —as pequenas coisas de cada dia— melhor saberemos orientar às pessoas e as situações, graças às inspirações do Espírito Santo.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Os príncipes dos sacerdotes e escrevas temiam ao povo, à verdade: a prova da fugida é o temor do coração» (Santo Agostino)
- «Jamais condenar! Se você tem vontade de condenar, se condena a si mesmo. Peço ao Senhor a graça de que nosso coração seja luminoso com a Verdade, grande com as pessoas, misericordioso» (Francisco)
- «N'Ele, era a própria Palavra de Deus, que Se fizera ouvir no Sinai, para dar a Moisés a Lei escrita, que de novo Se fazia ouvir sobre a montanha das bem-aventuranças. Esta Palavra de Deus não aboliu a Lei, mas cumpriu-a, ao fornecer, de modo divino, a sua interpretação última (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n°581)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-12-15
Reflexão
Jesus: “Um profeta como Eu”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, intrigados, os sumos sacerdotes e anciãos questionam a elevada e enérgica autoridade que manifestava Jesus Cristo. Já desde antigamente, o "Livro de Deuteronômio" não prometia um rei de Israel e do mundo (um novo David!), mas sim um "novo Moisés". Quer dizer, anunciavam um "profeta" tal como só havia em Israel: não um adivinho do futuro, mas alguém que mostrasse o rosto de Deus e, com isso, o caminho que devemos tomar.Também em "Deuteronômio", Deus promete a Israel "um profeta como eu" (18,15). Era o anuncio de algo grande: um "novo Moisés". O verdadeiramente decisivo de Moisés —prodígios aparte é que falou com Deus, como com um amigo. Mas Moisés não viu o rosto de Deus, só suas "costas" (Dt 33,23). O acesso imediato de Moisés a Deus —que o converte no grande mediador da Aliança— tinha seus limites.—Jesus, como "novo Moisés", nos revelas plenamente o Pai e é o mediador da Nova Aliança. Eis a origem de tua autoridade!https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-12-15
Comentário do Evangelho
Jesus no templo com os sumos sacerdotes
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Hoje os sumos sacerdotes e os anciãos do Templo de Jerusalém se encaram com Jesus. Pouco antes, o Senhor expulsou aos vendedores, capitalistas e traficantes que tinham se instalado na entrada com a permissão dos chefes do Templo.Jesus reagiu desta maneira tão enérgica porque o Templo é a casa de Deus; Jesus Cristo não suporta ver a Casa de seu Pai convertida em um mercado.—A autoridade de Jesus é a autoridade de Deus. Jesus exige silêncio e respeito na Casa de seu Pai-Deus.https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-12-15
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Até de Balaão, profeta de um povo inimigo de Israel, Deus se serve para anunciar a salvação que preparava a seu Povo e a toda a humanidade: “De Jacó sai uma estrela e um cetro se levanta de Israel”. É Jesus, o eterno Filho do Pai, mas por ação do Espírito, é “nascido da estirpe de Davi segundo a carne” (Rm 1,3), no seio de Maria. Então, nascido também de Jacó, um dos patriarcas do Povo. Jesus traz a definitiva e plena salvação prometida pelo Pai. A quem rejeita a Ele por recusar sua proposta de vida, Ele nada mais tem a dizer, como aos sumos sacerdotes e anciãos do povo. Se aceitassem o Batista-precursor, acolheriam também Jesus e sua proposta, convertendo-se de seus maus caminhos.ColetaInclinai, Senhor, o vosso ouvido de Pai à voz da nossa súplica, e iluminai as trevas do nosso coração com a visita do vosso Filho. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=15%2F12%2F2025&leitura=meditacao
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