HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 17/05/2025
ANO C

Jo 14,7-14
Comentário do Evangelho
Jesus e a revelação do Pai

Jesus, durante seu ministério, buscou constantemente revelar sua verdadeira identidade e missão. Sua pregação, marcada por autoridade, e os milagres realizados indicavam sua conexão única com Deus. Além disso, Ele falava da profunda intimidade com o Pai, destacando o amor mútuo que os unia, tornando-os “um”. No entanto, essa revelação era um tanto incompreensível para seus discípulos. A proximidade com Jesus ainda não havia totalmente iluminado suas mentes e corações. Um exemplo disso é quando Filipe pede que Jesus mostre o Pai. Para o povo de Israel, ver Deus face a face é uma experiência sublime, como aconteceu com Moisés. Se Jesus é o enviado do Pai e está em perfeita união com Ele, a pergunta de Filipe perde o sentido. Jesus já havia cumprido essa missão, revelando o Pai por meio de suas palavras e ações.Ao serem transformados pela presença divina na pessoa de Cristo, os discípulos são chamados a seguir Seus passos. Eles seriam assistidos pelo Espírito Santo, que os capacitaria para realizar obras ainda maiores, expandindo a mensagem da Boa-Nova até os confins da terra. Por meio dessa fé, suas orações seriam atendidas, e sua missão continuaria a crescer e a impactar o mundo. Por isso, devemos confiar no Senhor, que nos fortalece a seguir em frente, mesmo diante dos desafios da nossa vida.https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-e-a-revelacao-do-pai/
Reflexão
O Pai e o Filho são um único e mesmo Deus, juntamente com o Espírito Santo. Quem crê no Filho, crê no Pai. Quem segue o Filho, segue o Pai. Através da sucinta explicação dada a Filipe, mergulhamos no mistério da Trindade e confirmamos uma vez mais que os que têm fé verdadeira são conduzidos a realizar grandes obras, a exemplo de Paulo e Barnabé, que evangelizaram muitas comunidades do Oriente e da Europa. Para entender melhor o mistério da Santíssima Trindade, podemos recorrer à imagem do trevo, usada por São Patrício para explicar tal mistério aos irlandeses no século IV. Quando olhamos para um trevo, vemos uma unidade harmônica muito grande entre três folhas distintas que compõem uma única flor. Essa imagem pode nos ajudar a entender que Jesus é Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo, como concluímos as orações litúrgicas.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/17-sabado-11/
Reflexão
«Eu estou no Pai e que o Pai está em mim»
P. Jacques PHILIPPE(Cordes sur Ciel, França)
Hoje, estamos convidados a reconhecer em Jesus ao Pai que se nos revela. Filipe expressa uma intuição muito justa: «Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta» (Jo, 14, 8). Ver o Pai é descobrir Deus como origem, como vida que brota, como generosidade, como dom que constantemente renova cada coisa. Do que mais precisamos? Procedemos de Deus, e cada homem e, ainda de que não seja consciente, leva o profundo desejo de voltar a Deus, de reencontrar a casa paterna e permanecer ai para sempre. Hei aqui todos os bens que possamos desejar: A vida, a luz, o amor, a paz... São Inácio de Antioquia, que foi mártir no início do século dizia: «Há em mim um água viva que murmura e disse dentro de mim: Vem ao Pai!».Jesus nos faz entrever a profunda intimidade recíproca que existe entre Ele e o Pai. «Eu estou no Pai e que o Pai está em mim» (Jo 14,11). O que Jesus diz e que faz acha sua fonte no Pai e, o Pai se expressa plenamente em Jesus. Todo o que o Pai deseja nos dizer se encontra nas palavras e nos atos do Filho. Todo o que Ele quer cumprir no nosso favor o cumpre pelo seu Filho. Acreditar no Filho nos permite ter «aceso a Deus» (Ef 2,18).A fé humilde e fiel em Jesus, a eleição de lhe seguir e lhe obedecer dia trás dia, nos põe em contato misterioso mas real com o mesmo mistério de Deus e, nos faz beneficiários de todas as riquezas de sua benevolência e misericórdia. Esta fé permite ao Pai levar adiante, através de nós, a obra da graça que começou no seu Filho: «Quem crê em mim fará as obras que eu faço» (Jo 14,12).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Oremos como Deus, nosso mestre, nos ensinou. Pois se como disse fará o que pedimos ao Pai em seu nome, quão mais eficaz não será a nossa oração em nome de Cristo, se rezarmos com as suas próprias palavras?» (S. Cipriano)
- «O convite do Senhor para O conhecermos é dirigido a cada um de vós, em qualquer lugar ou circunstancia em que nos encontremos. Basta tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de o tentar encontrar, todos os dias, sem descanso» (Francisco)
- «Toda a vida de Cristo é revelação do Pai: as suas palavras e atos, os seus silêncios e sofrimentos, a maneira de ser e de falar. Jesus pode dizer: Quem Me vê, vê o Pai´ (Jo 14, 9); e o Pai:
Este é o meu Filho predileto: escutai-O´ (Lc 9, 35)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 516)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-17
Reflexão
«E o que pedirdes em meu nome, eu o farei»
Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje, quarto Sábado de Páscoa, a Igreja convida-nos a considerar a importância que tem para um cristão, conhecer Cristo cada vez mais. Com que ferramentas contamos para o fazer? Com diversas e, todas elas, fundamentais: a leitura atenta e meditada do Evangelho; nossa resposta pessoal na oração, esforçando-nos para que seja um verdadeiro diálogo de amor, e não um mero monólogo introspectivo, e o desejo renovado diariamente por descobrir Cristo no nosso próximo mais imediato de nós: um familiar, um amigo, um vizinho que talvez necessite da nossa atenção, do nosso conselho, da nossa amizade.«Senhor, mostra-nos o Pai», pede Filipe (Jo 14,8). Uma boa petição para que a repitamos durante todo este Sábado. —Senhor, mostra-me o teu rosto. E podemos perguntar-nos: como é o meu comportamento? Os outros, podem ver em mim o reflexo de Cristo? Em que coisa pequena poderia lutar hoje? Aos cristãos nos é necessário descobrir o que há de divino na nossa tarefa diária, a marca de Deus no que nos rodeia. No trabalho, na nossa vida de relação com os outros. E também se estamos doentes: a falta de saúde é um bom momento para nos identificarmos com Cristo que sofre. Como disse Santa Teresa de Jesus, «Se não nos determinarmos a engolir de uma vez a morte e a falta de saúde, nunca faremos nada».O Senhor no Evangelho assegura-nos: «Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei» (Jo 14,13). —Deus é o meu Pai, que vela por mim como um Pai amoroso: não quer para mim nada de mau. Tudo o que passa —tudo o que me passa— é para o bem da minha santificação. Ainda que, com o olhos humanos, não o entendamos. Ainda que não o entendamos nunca. Aquilo —o que quer que seja – Deus o permite. Confiemos nele da mesma maneira que confiou Maria.https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-17
Reflexão
Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos do Papa Francisco)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje nós consideramos que Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, « rico em misericórdia » (Ef 2,4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como « Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e fidelidade » (Ex 34,6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina.Na « plenitude do tempo » (Gl 4,4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo, o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (cf. Jo 14,9). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa, Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus.—Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-17
Reflexão
Deus Pai
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje Jesus Cristo fala do Pai, descobrindo-nos sua intimidade divina. Com naturalidade, Cristo menciona a uma Pessoa diferente a Ele. Mas suas palavras mostram uma surpreendente igualdade entre ambos: quem vê Jesus também vê o Pai. Jesus Cristo nos pede que acreditemos nesta misteriosa revelação.Pela fé aceitamos este mistério. Mas podemos entender que não é impossível que Deus seja assim: se é Amor, seria estranho que existisse como um ser "solitário" (um "eterno solteirão"). Para amar deve haver "outro". O nome "Pai" faz referência a esse "Outro" (o Filho, também eterno), porque só se é pai si há um filho. É uma Pessoa-Pai infinita: é pura Paternidade. Essa paternidade o faz diferente do Filho, mas, ao mesmo tempo, o une ao Filho: estão tão infinitamente unidos, que o Filho está no Pai e o Pai no Filho.— Creio em Deus Pai, creio em Deus Filho, creio em Deus Espírito Santo. Creio em Deus Uno e Trino.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-17
Comentário sobre o Evangelho
A Última Ceia: «Quem me viu, tem visto o Pai»
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Hoje, o Senhor Jesus está a despedir-se dos Apóstolos. E diz-lhes abertamente que Ele é Deus: «Quem me vê a mim, vê o Pai». Jesus de Nazaré é Deus!, e com Ele podemos entrar na vida de família da Santíssima Trindade: na vida do Pai, do Filho e do Espírito Santo.- Jesus diz-nos: «Acreditai em mim. Pelo menos, acreditai pelas obras». Jesus Cristo fez coisas grandes que nunca mais ninguém realizou: a mais importante é a sua ressurreição. Jesus, eu confio em Ti!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-05-17
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
“Senhor, mostra-nos o Pai” (Jo 14,8). Esse pedido de Filipe deixa Jesus chateado, pois Ele esperava que seus discípulos já vivessem a certeza de quem Ele era. Jesus e o Pai são um e tudo o que é pedido em seu nome, é realizado! Precisamos dessa certeza no coração para não agirmos como os judeus, da primeira leitura.Paulo e Barnabé enfrentam a oposição dos judeus que, para destruí-los, arquitetavam perseguições. Faziam isso por inveja! A inveja é um sentimento perigoso. Tomemos cuidado com ela.Mas, quando o coração está aberto e livre para tudo o que é de Deus, não importam as dificuldades, porque a presença do Senhor traz alívio e esperança. Esse é o testemunho que recebemos dos discípulos que, mesmo insultados, “ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo” (At 13,52).OraçãoDEUS DE BONDADE, pela solenidade pascal dais ao mundo remédios celestiais; sede indulgente com a vossa Igreja, para que a celebração nesta terra nos seja proveitosa para a vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=17%2F05%2F2025&leitura=meditacao
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