sexta-feira, 24 de maio de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/05/2024


Mc 10,1-12


Quem dentre nós é o maior? Cada um se sente um pouco o centro do mundo. Os sistemas sociais também criam situações que favorecem a divisão de classes. Tradicionalmente, o homem é o primeiro. Depois vem a mulher e depois as crianças. Jesus, porém, ensina que somos todos iguais com nossas diferenças. Temos todos o mesmo valor aos olhos de Deus, por isso ninguém deve ser colocado à margem da vida. Diziam que o homem podia mandar embora a mulher. Jesus, para mostrar que os dois têm os mesmos direitos e os mesmos deveres, diz que a mulher também pode mandar embora o seu marido, o que nunca ninguém tinha dito. Ambos, porém, podem incorrer em adultério.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/serao-os-dois-uma-so-carne/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/deixara-o-homem-seu-pai-e-mae-e-se-unira-a-sua-mulher-e-serao-os-dois-uma-so-carne-de-modo-que-ja-nao-sao-mais-dois-mas-uma-so-carne-24052024

Reflexão

Divorciar-se, na época de Jesus, significava que o homem podia despedir sua mulher por motivos banais. Isso era reflexo da superioridade do homem e seu domínio sobre a mulher (machismo). Então, no lar, acontecia a opressão que se verificava em todos os níveis da sociedade judaica. Ao responder aos fariseus que vieram “para pô-lo à prova”, Jesus se posiciona a favor do matrimônio e da mulher. Ensina que o ideal do matrimônio está baseado no projeto criador de Deus. E reforça o sentido de igualdade entre homem e mulher: “os dois serão uma só carne”. “Esta íntima união, entrega recíproca de duas pessoas, assim como o bem dos filhos exigem a plena fidelidade dos esposos e requerem sua indissolúvel unidade” (GS, 48).
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/24-sexta-feira-8/

Reflexão

«Como de costume, as ensinava»

Rev. D. Miquel VENQUE i To
(Solsona, Lleida, Espanha)

Hoje, Senhor, gostaria de fazer um momento de oração para te agradecer os teus ensinamentos. Tu ensinavas com autoridade e fazia-lo sempre que te deixávamos, aproveitavas todas as ocasiões: claro! Compreendo-te, a tua missão básica era transmitir a Palavra do Pai. E assim o fizeste.
Hoje, “pendurado” na Internet digo-te: Fala-me, quero fazer um momento de oração como fiel discípulo. Em primeiro lugar, queria pedir-te capacidade para aprender o que nos ensinas e em segundo, para saber ensiná-lo. Reconheço que é muito fácil cometer o erro de fazer-te dizer coisas que Tu não disseste e, com ousadia malévola, tentar que Tu digas aquilo que eu gosto. Reconheço que provavelmente sou mais duro de coração que esses ouvintes.
Eu conheço o teu Evangelho, o Magistério da Igreja, o Catecismo, e recordo aquelas palavras do Papa João Paulo II, na Carta às Famílias: «O projeto do utilitarismo assente numa liberdade orientada segundo o sentido individualista, quer dizer, uma liberdade vazia de responsabilidade, é o constitutivo da antítese do amor». Senhor, rompe o meu coração desejoso de felicidade utilitarista e faz-me entrar dentro da tua verdade divina, que tanto necessito.
Neste local de observação, como desde o cimo da montanha, compreendo que Tu digas que o amor matrimonial é definitivo, que o adultério —apesar de ser pecado como toda a ofensa grave cometida contra ti, que és o Senhor da Vida e do Amor— é um caminho errado para a felicidade: «Quem despede sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a primeira» (Mc 10,11).
Recordo um jovem que dizia: «Mossèn o pecado promete muito, não dá nada e rouba tudo». Que eu te compreenda bom Jesus, e que o saiba explicar: Aquilo que Tu uniste, o homem não o pode separar (cf. Mc 10,9). Fora daqui, fora dos teus caminhos, não encontrarei a autêntica felicidade. Jesus ensina-me de novo!
Obrigado Jesus, sou duro de coração, mas sei que tens razão.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Eis aqui como ele convence aos judeus de que não deve se repudiar a esposa com as palavras de Moisés, quando eles acreditavam que agiam segundo a sua lei ao repudiá-la. Do mesmo modo e pelo mesmo testemunho de Cristo sabemos que foi Deus quem fez e uniu ao homem e a mulher» (Santo Agostinho)

- «Um dos maiores serviços que os cristãos podem prestar aos nossos semelhantes é oferecer-lhes o nosso sereno e firme testemunho de família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, salvaguardando-a e promovendo-a, visto que é da máxima importância para o presente e o futuro da humanidade» (Bento XVI)

- «O carácter imoral do divórcio advém-lhe também da desordem que introduz na célula familiar e na sociedade. Esta desordem traz consigo prejuízos graves: para o cônjuge que fica abandonado; para os filhos, traumatizados pela separação dos pais e, muitas vezes, objeto de contenda entre eles; e pelo seu efeito de contágio, que faz dele uma verdadeira praga social» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.385)
Fonte: https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-05-24

Reflexão

Divorcio? Não há amor sem eternidade

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, o Evangelho nos convida a situar a realidade do amor em geral – e do matrimônio em particular – em sua genuína perspectiva: a do criador. Deus é amor – só Ele -, e Ele tem instituído o matrimônio. O amor humano, se não queres morrer afogado, necessita viver acolhido dentro de um amor mais amplo: o amor eterno de Deus. Não há amor sem eternidade.
O amor humano, contém sempre uma pretensão de eternidade. Nada poderia dizer (nem aceitar): “Te amo por N anos” (por limites ao “te amo” soa como um insulto). Em consequência: prometer “te amo” só se converte em uma realidade cumprida si se inclui em um amor que proporcione verdadeiramente eternidade. O amor humano é, em si, uma promessa incumprível: querer eternidade e só poder oferecer limitações. Mas, essa promessa não é insensata nem contraditória, se a eternidade vive nela.
- Jesus, fica conosco para que nosso amor seja autêntico: necessitamos a espera de Deus eterno.
Fonte: https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-05-24

Reflexão

As várias formas hodiernas de dissolução do matrimônio (as uniões livres, o "matrimônio de prova"...)

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, as várias formas hodiernas de dissolução do matrimônio, como as uniões livres e o "matrimônio de prova", até ao pseudomatrimônio entre pessoas do mesmo sexo, são ao contrário, expressões de uma liberdade anárquica, que se faz passar indevidamente por verdadeira libertação do homem.
Uma tal pseudoliberdade funda-se sobre uma banalização do corpo, que inevitavelmente inclui a banalização do homem. O seu pressuposto é que o homem pode fazer de si o que quer: o seu corpo torna-se assim uma coisa secundária, manipulável sob o ponto de vista humano, a ser utilizado como se deseja. O “libertinismo”, que se faz passar por descoberta do corpo e do seu valor, é na realidade um dualismo que torna o corpo desprezível, colocando-o por assim dizer fora do ser autêntico e da dignidade da pessoa.
A verdadeira expressão da liberdade é a capacidade de decidir por uma doação definitiva, na qual a liberdade, doando-se, se reencontra plenamente a si mesma.
Fonte: https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-05-24

Meditação

Jesus diz que o casamento é para sempre. Não apela para uma lei, mas para a própria natureza do matrimônio e do ser humano. É por opção livre que homem e mulher se unem para tornar-se um só corpo, uma só pessoa, um só coração. A razão bastaria para entender isso. Mas, devido ao pecado, é necessária a graça de Deus para que homem e mulher aceitem e vivam esta união como um compromisso para sempre. Certamente que, vivendo no amor verdadeiro, jamais se conhecerá a frustração.
Oração
Concedei-nos, Deus todo-poderoso, meditar sempre as realidades espirituais, e praticar em palavras e ações o que vos agrada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=24%2F05%2F2024&leitura=meditacao

Comentário sobre o Evangelho

«O que Deus uniu o homem não separe!»


Hoje, os fariseus voltam à carga e preparam uma armadilha a Jesus. Ironicamente dizem-lhe que Moisés aprovou o divórcio. Mas Jesus não os poupa: - Aí Deus teve que ceder porque tendes um coração duro, egoísta.
- Deus não fez o matrimônio para o divórcio, mas para o Amor: esse amor autêntico que nem se apaga nem se acaba!
Fonte: https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-05-24

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