ANO C

Mt 18,15-20
Comentário do
Evangelho
Deus não desiste de nós, apesar de nós
No episódio ficou claro que a comunidade cristã
deve ser caracterizada pelo serviço generoso, pelo acolhimento e pelo interesse
pelo outro, a tal ponto de não medir esforços para recuperá-lo caso ele se
distancie da comunidade.
A comunidade cristã é chamada a ser a comunidade
dos reconciliados, em que o perdão deve ser oferecido e aceito. O próprio
Cristo, cabeça da Igreja, nos reconciliou com
o Pai.
A perícope de hoje é a consequência prática
exigida pelo desejo expresso do Pai: “O Pai que está nos céus não deseja que se
perca nenhum desses pequenos” (v. 14). Nesse sentido, a atitude exigida de cada
membro do povo que Cristo reúne é a iniciativa na reconciliação: “Se teu irmão
pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós!” (v. 15). É simplesmente, em primeiro
lugar, ter presente que a Igreja é uma comunidade de irmãos (“Se teu irmão”).
Tendo sido ofendido pelo pecado do irmão, a questão, aqui, é tomar a iniciativa
de ajudá-lo no seu processo de conversão, de agir com misericórdia para com
ele. É um empenho que exige não medir esforços para que ele se converta e
viva.
Por que o Senhor vai atrás da ovelha que se
perdeu até encontrá-la, os membros da Igreja devem proceder do mesmo modo, pois
a Igreja é sinal de Cristo no mundo, e não se pode proceder de outra maneira,
porque Deus não desiste de nós, apesar de nós. O único limite para o perdão e a
reconciliação é o fechamento do outro. O amor fraterno deverá sempre ser
constituído e exigirá sempre o empenho de cada um e de todos os membros da
comunidade.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 14/08/2013
Vivendo a Palavra
Jesus viveu plenamente o testemunho de vida em
fraternidade. Mas, além do exemplo, Ele falou aos discípulos, ensinando o jeito
bom da correção fraterna e o poder da oração feita em comum com os irmãos. Esta
é a nossa missão de Igreja de Jesus: construir e viver comunidade fraterna.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/08/2013
VIVENDO A PALAVRa
Inserido na sua comunidade, Jesus deu
testemunho de vida plenamente fraterna. Mas, além do exemplo, Ele falou aos
discípulos, ensinando o jeito bom da correção fraterna e o poder da oração
feita em comum com os irmãos. Esta é a nossa missão de Igreja de Jesus: construir
comunidades e viver nelas o espírito da fraternidade.
Reflexão
A vida em comunidade é essencial para que
possamos sentir a presença de Jesus no meio de nós e usufruir dessa presença,
porém ela não é fácil, principalmente por causa das dificuldades de
relacionamento. A comunidade, para ser realmente cristã, deve ser pautada na
misericórdia, no perdão e na acolhida dos que erram, buscando não a punição,
mas sim o reerguimento e a superação dos que erram, possibilitando-lhes a
conversão e a vida nova em Cristo. É por isso que Jesus nos mostra, no
Evangelho de hoje, as exigências da correção fraterna juntamente com a sua
promessa de presença no meio de nós.
Fonte: CNBB em 14/08/2013
Reflexão
A
comunidade cristã não é perfeita. Que atitude se deve tomar quando alguém peca?
Fazer de conta que nada aconteceu? Jesus propõe a correção fraterna. Os vários
passos sugeridos no processo de corrigir o irmão que pecou mostram que é
necessário tratar com respeito a pessoa em causa, e com bons modos levá-la a
arrepender-se e emendar-se. Nobre atitude, um alerta para nós que, com
facilidade, julgamos e condenamos! Para que não se cometam injustiças contra
nenhum dos irmãos da comunidade, em relação a quem errou, todos são convidados
a pedir em oração pelo bem de seus membros. Se houver unidade entre eles e acordo
sobre o que pedir, Deus atenderá o pedido da comunidade, pois Cristo, o único
caminho que leva ao Pai, está presente onde duas ou mais pessoas se encontram
reunidas e unidas em seu nome.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel
Duarte, ssp)
Meditação
Diante de meu próximo que erra, sigo os
ensinamentos de Jesus ou vou logo “pondo a boca no mundo”, falando de tudo a
todos? - Julgo o erro em si ou a pessoa que erra? - Em meus julgamentos,
procuro colocar acima de tudo a caridade? - Será que tenho direito de “atirar a
primeira pedra” em alguém? - Meu telhado às vezes não se parece com um “telhado
de vidro?” - Julgo a partir de um agir imparcial ou levado por simpatias e
antipatias?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 14/08/2013
Meditando o evangelho
GANHAR O IRMÃO
A difusão do Reino depende do testemunho da comunidade cristã. Uma
comunidade dividida seria um contratestemunho que leva as pessoas a se
afastarem do Reino. Pelo contrário, a comunidade fundada no amor e no perdão atrai
as pessoas para Deus.
A ofensa, que cria divisões, deve ser reparada o mais rápido possível.
Por isso, a vítima do ultraje alheio não deve esperar que o seu agressor venha
pedir-lhe perdão. Ela mesma deverá tomar a iniciativa de refazer os laços
rompidos, dando mostras de ter perdoado e de desejar a reconciliação. O mais
importante é ganhar o agressor para o Reino, ajudá-lo a superar sua mentalidade
egoísta, que não respeita o próximo, e levá-lo a comportar-se como verdadeiro
discípulo do Reino.
Se, apesar de mostrar de boa-vontade, o ofensor insiste em manter a
ruptura, então, é preciso tomar medidas mais sérias, para que não ser conivente
com esta mentalidade contrária ao Reino, e o ofensor se sinta movido a mudar de
atitude. Deve-se chegar até a providência extrema de convocar a comunidade para
discernir, em clima de oração, se convém ou não conservar, entre seus membros,
essa pessoa que se recusa a viver reconciliada. Não se descarta até mesmo a
possibilidade de excomunhão. Contudo, é preciso fazer o possível para que o
pecador se converta.
(O comentário do Evangelho abaixo é
feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica,
Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Pai, dispõe-me ao perdão e à reconciliação, e não permitas que eu
insista em manter-me afastado de quem me ofendeu ou ao qual eu ofendi.
Comentários do Evangelho
1 - Se ele te ouvir, tu ganhaste teu irmão –
Claretianos
Primeira leitura: Deuteronômio 34,1-12
E Moisés morreu ali, conforme a vontade do
Senhor. Em Israel nunca mais surgiu um profeta como Moisés.
Salmo responsorial: Salmo 65,1-3a.5 e 16-17 (R. 20a.9a)
Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, é ele
que dá vida à nossa vida.
Evangelho: Mateus 18, 15-20
Se ele te ouvir, tu ganhaste teu irmão
A comunidade vai adquirindo
consciência e clareza da sua importância em nossas vidas e no mundo que nos
rodeia. Jesus questiona a forma de solucionar os problemas que temos em nossas
comunidades. Dá-se com freqüência que
os rumores e comentários prevalecem sobre a verdade e o respeito que devemos
ter para com os demais. Jesus nos chama a dialogar, escutar e enfrentar os
problemas com os irmãos de forma direta e sem rodeios.
Porém, se os problemas
persistem, devemos passar ao âmbito da comunidade, já que é nela onde
partilhamos nossas alegrias e penas, nossos altos e baixos; na comunidade
encontramos pessoas que nos acompanham, nos conhecem e nos amam; a comunidade
é, portanto, o melhor espaço para discutir os problemas e buscar as melhores
soluções.
Jesus insiste na importância da oração, porém em comunidade. Quando
partilhamos nossas vidas e sentimentos com nossas comunidades, a pessoa vai
crescendo na perspectiva do Reino de Deus. A partilha da Palavra, à luz do
trabalho comunitário, permite partilhar outras experiências de vida que levam a
enriquecer a mensagem e nos impulsiona a combater o
individualismo reinante na sociedade. A comunidade é a casa predileta de
Jesus.
2 - “Unidade na vida e na oração” - Helena Serpa
O Senhor nos propõe, hoje, Unidade na vida e na
oração, por isso nos exorta a que sejamos pessoas coerentes nas nossas atitudes
de relacionamentos, prudentes nos julgamentos, com a consciência de que o céu é
testemunha das nossas ações na terra. Ele nos afirma que seremos atendidos na
nossa oração em comum quando tivermos unidade uns com os outros nas nossas
reivindicações. A Sua primeira exortação é para que não condenemos ninguém
somente pelas aparências, sem avaliar os seus motivos. Ele mesmo nos ensina os
passos para que possamos ajudar ao nosso irmão quando ele erra. Ninguém tem
direito a se omitir, muito pelo contrário, todos nós somos convidados por Deus a
nos manifestar com amor a fim de esclarecer certas situações. Enquanto não
tivermos a consciência do que se passa com os nossos irmãos, não poderemos
desistir deles, mesmo que seja preciso pedir o auxílio de pessoas e até mesmo
da Igreja. Deus nos colocou aqui na terra como colaboradores da sua obra e o
nosso irmão é criação de Deus, necessitado de salvação, de misericórdia e de
compreensão. Depois, Jesus nos dá conhecimento de que todas as nossas ações
aqui na terra terão ressonância no céu. Por isso, tudo que fizermos aqui na
terra terá o efeito no céu, conforme seja a nossa ação. Desse modo, Ele nos
abre os olhos para enxergar que não vivemos somente para a terra e, que aqui,
estamos construindo a nossa morada no céu. A nossa prudência nos julgamentos se
alia ao amor, ao zelo e a fraternidade, dessa forma, fazer tudo pelo bem do
outro é também uma maneira de cultivar a unidade. Podemos divergir em alguns
pontos, mas no que se refere às coisas de Deus devemos acertar o passo uns com
os outros e entrar em sintonia com Ele. Assim sendo, Jesus nos motiva a nos
reunirmos em Seu Nome para unir nossas súplicas pelo bem comum, na certeza de
que seremos atendidos em nossos anseios. – Você tem tido paciência com os erros
dos seus (as) irmãos (ãs)? – Como você acha que está a sua situação no céu em
relação ao que você tem vivido na terra? – Qual é a primeira regra para os
nossos relacionamentos? - Você costuma se reunir com os seus (as) amigos(as)
para pedir a Deus, em Nome de Jesus, alguma coisa em comum? – Qual é o
resultado dessa experiência?
Helena Serpa
3 - Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão.
Padre Queiroz
Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão.
Neste Evangelho, Jesus nos fala a respeito da
correção fraterna. A Comunidade cristã é o Corpo vivo de Cristo presente na
terra. Ela é a presença viva de Jesus no nosso bairro, agindo como luz, sal e
fermento, a fim de que todos juntos construamos o Reino de Deus.
Mas a Comunidade é composta de pecadores. Daí a
necessidade da correção fraterna. “Eu te coloquei como sentinela... Se eu
disser ao ímpio que ele deve morrer, e não lhe falares, advertindo-o a respeito
de sua conduta, o ímpio morrerá por própria culpa, mas eu te pedirei contas do
seu sangue” (Ez 33,7-8). O modo de Deus agir para corrigir os que erram é
através dos próprios cristãos, uns corrigindo os outros. Daí as orientações que
Jesus nos deu neste Evangelho. Ele explica com clareza como devemos proceder
quando um irmão ou irmã está levando vida errada:
“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo,
mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão.” Em
particular porque pode acontecer que estávamos enganados ou mal informados.
Quantos casos se esclarecem nesses contatos pessoais, e morrem ali mesmo!
“Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas
pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três
testemunhas.” O discernimento em grupo é mais objetivo do que a nossa opinião
particular. Pode acontecer que essas pessoas que chamamos nos convençam de que
a pessoa está certa, e a questão termina ali.
Os nossos julgamentos nem sempre são objetivos.
Somos influenciados por muitos fatores, como a simpatia ou antipatia, o estado
emocional naquela hora, a desinformação... Por isso que devemos ser humildes e
consultar outras pessoas.
Outro motivo para convidar pessoas é que: “Onde
dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles”. E com
Jesus presente, é claro, tudo funciona melhor. Jesus supõe também que vai haver
diálogo, no qual a pessoa que errou terá oportunidade de se explicar. Daí para
frente, a decisão, se a pessoa está errada ou não, é grupal e não mais pessoal
nossa.
“Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja”.
Quer dizer, à coordenação da Comunidade cristã. Isso porque “tudo o que
ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será
desligado no céu”. Tudo o que a Igreja faz, Deus assina embaixo.
“Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado
como um pagão ou um pecador público.” Agora sim, podemos e devemos contar para
os membros da Comunidade, que aquela pessoa errou, para que todos saibam
distinguir o que é certo e o que é errado. Mas noventa e nove por cento dos
casos se resolvem antes de chegar a esse ponto.
Em relação às pessoas que persistem no erro,
Jesus não quer que cruzemos os braços. São ovelhas desgarradas que nós devemos
sempre procurar, para tentar trazê-las de volta ao rebanho.
O grande problema em relação à correção fraterna
é que nós freqüentemente invertemos a ordem desses passos apresentados por
Jesus, e começamos pelo último, que é comentar com os outros, antes mesmo de
falar com a própria pessoa que errou. Também os comentários muitas vezes são
descaridosos, como se conhecêssemos o interior de cada um. “Não julgueis!”
O contrário também acontece: uma pessoa está
dando um escândalo, continua participando da Comunidade e ninguém a adverte nem
toma providência. Assim, a Comunidade perde o brilho e o povo começa a
deixá-la, a começar com os jovens.
Ao corrigir alguém, devemos ser humildes,
expressando os nossos sentimentos, de tal modo que a pessoa perceba que estamos
querendo o bem dela, e nada mais. Fazendo assim, a pessoa não se sente
humilhada e vai até nos agradecer. “Aquele que quer aprender, gosta que lhe
digam o que está certo” (Prov 12,1).
“Irmãos, caso alguém seja apanhado em falta, vós,
os espirituais, corrigi esse tal com espírito de mansidão, cuidando de
ti mesmo, para que também tu não sejas tentado” (Gl 6,1). S. Paulo nos
lembra o perigo de a pessoa fazer a nossa cabeça e nós também entrarmos no erro
dela.
Devemos também ser compreensivo e paciente com os
que erram, não querendo que mudem da noite para o dia. “Eis o meu servo... Ele
não quebra o ramo já machucado, não apaga o pavio já fraco de chama. Fielmente
promoverá o que é de direito, sem amolecer e sem oprimir” (Is 42,3-4; Mt
12,18-20).
E neste Evangelho Jesus fala: “Tudo o que
ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será
desligado no céu”. Veja como é importante a vida em Comunidade! Em outras
palavras, Jesus diz: Tudo o que vocês, como Comunidade, fizerem, e as decisões
que tomarem, Deus assina embaixo. Por exemplo, se uma pessoa morre
legitimamente dentro da Igreja da terra, e em comunhão com ela, é certo que
estará eternamente dentro da Igreja celeste, junto com Deus, com seus anjos e
santos, inclusive junto com os seus parentes que faleceram também dentro da
Igreja.
Uma vez uma pessoa apresentou a seguinte
pergunta: “Se um membro da Comunidade está levando uma vida de pecado, mas às
escondidas, sem ninguém saber, e morre assim, vai para o céu? Porque morreu
dentro da Comunidade!” Resposta: Isso nunca acontece, porque o Espírito Santo
assiste à Igreja e não permite. Jesus falou uma vez: “Não há nada de oculto que
não venha a ser revelado, e nada de escondido que não venha a ser
conhecido” (Mt 10,26). Antes de a pessoa morrer, é certo que a coisa ficará
pública. E aí, ou a pessoa se arrepende e muda de vida antes de morrer, ou
morre assim, desunida da Igreja da terra.
Podemos observar em volta de nós, quantas pessoas
conseguem manter sua vida de pecado em segredo durante bom tempo, mas de
repente são pegas em flagrante e a bom estoura, isto é, todo mundo fica
sabendo. Ninguém é capaz de citar um caso em que só depois que a pessoa morreu
é que o seu pecado foi descoberto pela Comunidade. Nosso Deus é poderoso, sábio
e vigilante!
Ao corrigir, apresentemos também à pessoa o seu
lado positivo, pois todos temos qualidades e virtudes. Só o diabo é totalmente
ruim, assim como só Deus é totalmente bom.
Certa vez, um mestre perguntou aos discípulos:
“Como você sabe o momento exato em que termina a noite e começa o dia?” Um
discípulo levantou a mão e disse: “É quando, avistando ao longe, consigo
distinguir um cão de um carneiro”. O mestre disse que não. Um segundo discípulo
respondeu: “É quando consigo diferenciar uma laranjeira de uma mangueira”. E o
mestre não se satisfez. Outro discípulo arriscou: “É quando consigo distinguir
um boi de um burro”. E o mestre continuou esperando.
Como ninguém mais arriscava uma resposta, ele
disse: “Termina a noite e começa o dia quando, olhando para o rosto de alguém,
reconhecemos nele o nosso irmão”.
Que bom se na Comunidade cristã todos nos
relacionássemos como irmãos e irmãs, inclusive na correção fraterna! “Onde dois
ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles”.
A Comunidade cristã tem uma Mãe zelosa para com
seus filhos e filhas desgarrados. Com seu jeito de mãe, ela sabe como corrigir.
Que ela nos ajude a praticar bem este mandamento de Jesus, da correção
fraterna.
Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão.
4 - Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo...
- Sal
O relacionamento entre as pessoas parece simples
mais às vezes fica muito complicado. Pela falta de caridade, pela inveja,
pela competição ou concorrência, injustiça, ciúmes, egoísmo e até mesmo a
própria maldade.
Porém muitos relacionamentos entre nós ficam
complicados por causa das doenças mentais, principalmente a Esquizofrenia, que
é a mania de perseguição. O portador desta afecção mental, deposita nas demais
pessoas a culpa pelos seus fracassos, e acredita que é perseguido por todos, ou
quase todos com os quais ele convive. Reage com agressividade a todo tipo de
insinuação a seu respeito.
Pedro possui pouca inteligência, é
preguiçoso, lerdo, apático e solitário, tem fé mas não a pratica. Ele tentou
várias coisas na vida para sobreviver, e depois de muitas frustrações
principalmente por não ter conseguido progredir nos estudos, foi como
camelô que conseguiu pagar suas contas e não ter de pedir esmola. Seu irmão
mais velho, inteligente, sociável, descrente, ambicioso, tem talento
voltado para o comércio, através do qual conseguiu vencer
consideravelmente na vida. Já o irmão mais novo, possui muita fé, é do tipo
intelectual, religioso, estudou medicina e depois de formado não parou de
estudar, chegando a cursar várias faculdades, e lendo uma enorme quantidade de
livros.
Atualmente, esses três irmãos vivem em cidades
diferentes, e estão se aproximando do fim de suas vidas. O comerciante e o
médico estão bem economicamente, porém, Pedro vive na miséria e na solidão, por
causa do seu temperamento intolerável. Seu irmão, o médico, já o ajudou
economicamente de várias maneiras, mas Pedro não reconhece a essa atitude
caridosa. Pelo contrário, demonstra grande agressividade e inveja pelo
progresso do seu irmão, principalmente nos estudos. Tem demonstrado, inclusive,
ter grade ódio do irmão que perdoa suas agressividades, e suas ofensas por nada.
Jesus nos demonstra que é imprescindível a paz e
a caridade com o nosso irmão, se quisermos merecer a vida eterna. Chegando a
dizer “se teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa tua oferta diante do
altar, vai reconciliar-te com ele...” Será que o irmão de Pedro será
condenado? Veja. Ele já fez o que pode para estar em paz com o seu
irmão. Mas ultimamente, quando lhe telefona, só ouve ofensas, e nenhum
reconhecimento por tudo o que tem feito por aquele pobre irmão, que tanto o
odeia por ele ter vencido na vida.
Caríssimos. Só Jesus vai decidir. O que
queremos demonstrar aqui é que muitas ofensas que recebemos, partem de mentes
doentias, ou simplesmente revoltadas por causa dos seus muitos fracassos
durante toda a sua vida. Muita ofensas a nós dirigidas, partem de pessoas que
na verdade não queriam ser agressivas, e que seriam bem diferentes, se fossem
normais como nós, e se tivessem motivos para comemorar e sorrir. Por isso não se
ofenda quando alguém lhe machucar, com piadas, grosserias, calúnias e todo tipo
de ofensas. Perdoa. Tais pessoas podem ter problemas e por isso agridem aquelas
como as quais elas gostariam de ser. Essas pessoas que agridem e ofendem
você podem ser um caso igual ao que acabamos de relatar nesta reflexão.
Sal.
5 - A quantas está a nossa fé? - Alexandre
Soledade
Bom dia!
Como não reparar a situação apresentada: Jesus
novamente é “surpreendido” pela fé de uma pessoa de quem pouco esperavam? Como
não notar também a insistente “proteção” dos apóstolos contra todos que
tentavam chegar perto de Jesus? Incrivelmente, muitas pessoas ainda sentem-se
afastadas do processo de libertação em virtude dos novos apóstolos – Nós.
Jesus permanece cumprindo a promessa de continuar
atraindo para si as pessoas, no entanto, por vezes somos nós que as afugentamos.
“(…) E quando eu for levantado da terra, ATRAIREI
TODOS OS HOMENS A MIM”. (João 12, 32)
A quantas está a nossa fé? Será que nossa fé
consegue nos convencer ao ponto de convencer a quem esta ao meu lado? Nossa fé
mais empata que ajuda? Tenho paciência em ser cristão a aqueles que nos
procuram?
Remoto a um trecho do antigo testamento referente
ao tempo final dos quarenta anos no deserto. Mostra um povo descrente e
questionando a Deus sobre a terra prometida. Um povo que pensava em desistir
sem mesmo ter lutado. Um povo que se agarrava ao argumento de já ter sofrido
tanto e que por suas forças atuais não teriam como vencer os exércitos a sua
frente. Nessa hora, apenas um homem, chamado Caleb, resolve acreditar. Ele
enfrenta a descrença das pessoas e proclama: “(…) Subamos e conquistemos a
terra, pois somos capazes de fazê-lo”. (Números 30, 13)
Reparem que o gesto da mulher do evangelho de
hoje é idêntico ao de Caleb, ela resolve acreditar e mesmo enfrentando a
descrença até mesmo dos apóstolos, ela continua.
Certa vez ouvi o relato de vida de um homem que
por motivo de um acidente ficou confinado a uma cadeira de rodas. Ao questionar
sua fé se ficará abalada ele respondeu: Ainda vivo! A cadeira aprisiona meu
corpo, mas meu pensamento ainda é livre!
Quantas pessoas conhecemos andam, correm mas os
pensamentos estão presos a maldade, a fofoca, a descrença? Quantas pessoas
acreditam como os apóstolos que podem sentar e julgar quem Jesus deve ouvir ou
não? É comum ver pessoas medindo outras como se fossem santas e aquelas não
serem dignas de Deus.
Quem nos afasta de Deus é o nosso pecado, mas não
deveria ser as pessoas. Quando alguém erra e deseja ardentemente voltar deve
ser apoiada e não afugentada. Um casal que vive uma segunda união, uma jovem
que se decepcionou com seu namoro e volta gestante, um filho de Deus que não
pode sentar a mesa para a comunhão, mas tem o direito de ficar na sala e ouvir
a conversa.
É a fé que as faz ouvir e voltar à casa do Pai.
“(…) A fé é dom de Deus! ‘Não se começa a ser cristão
por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um
acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma
orientação decisiva’”. (doc. 94 CNBB §37)
Como cristãos devemos favorecer o encontro e não
limitar quem deve ter acesso a graça. Precisamos ensinar as pessoas, em
especial as que estão perto de Jesus, que A MENSAGEM É O PRÓPRIO MENSAGEIRO.
Meu tio Luis certa vez disse que eu pareço padre
e ele nem sabe que sou MESCE (ministro extraordinário) e tão pouco falei para
ele. Creio que evolui, pois já fui carola, papa-hóstia, fanático, [...], mas
nunca perdi a motivação em continuar a gritar. Apesar de estar aqui, não deixo
de ser pecador e tão pouco tenho o direito a dizer que esse ou aquele não
merece estar presente na presença de Deus.
Como disse, é o pecado que nos afasta de Deus,
mas Ele permite que chegue a sua presença aqueles que são tocados pelo dom da
fé. Tem pessoas que vivem a semana toda na igreja fugindo de ver seus problemas
em casa. Tem gente que acredita em Deus, mas não larga as superstições.
Acredita em espelho quebrado, linha vermelha pra passar soluço, elefante de
costas pra porta…
É triste, mas essas pessoas ainda vagam pelo
deserto a murmurar. E é triste também reconhecer que são essas que geralmente
afastam as pessoas dizendo ser religiosas (hunf). Um evangélico verdadeiro não
ofende o outro por ser de religião diferente; um católico verdadeiro não fica
preso aos seus preconceitos para julgar ou limitar as pessoas.
Um filho de Deus pode estar escondido em meio a
tatuagens e piercings ou com um vestido com um decotão nas costas.
É Deus que trás de volta, não afugentemos!
Um imenso abraço fraterno.
6 - Quem nunca foi mal interpretado por
alguém? - Alexandre Soledade
Bom dia!
Como é denso e cheio de ensinos esse evangelho?
Denso, pois são várias decisões e posturas a serem tomadas partindo de sua
reflexão e uma delas é como reagir a uma critica, a uma perseguição, a uma
injúria…
Quem nunca foi mal interpretado por alguém? Quem nunca
se sentiu perseguido, acuado sem motivo aparente? Quantos adjetivos pejorativos
e depreciativos recebemos que de longe sabemos que não correspondem a verdade?
Sabe o que é mais difícil? É saber que tais
“elogios” às vezes vêm de pessoas muito próximas a nós! A vida nos ensina a nos
esquivar daqueles que nos atacam, mas não nos prepara para enfrentar o falso
amigo que “mora” com você. De irmãos de comunidade, parentes, amigos, (…) não
esperamos tais atitudes, mas como infelizmente elas acontecem…
É tão triste saber que o motivo de tamanha
revolta é simplesmente o mesmo motivo que Caim matou Abel: A inveja! É
estranho, juntos temos a graça de ter Deus em nosso meio, mas por que então
esse (a) irmão (ã) prefere ser um “lobo solitário”? “(…) todas as vezes que
dois de vocês que estão na terra pedirem a mesma coisa em oração, isso será
feito pelo meu Pai, que está no céu. Porque, onde dois ou três estão juntos em
meu nome, eu estou ali com eles”.
Prestemos atenção…
Picuinhas geralmente começam de pensamentos que
nunca saíram do papel, ou seja, desejos frustrados. É o carro que ele tem e eu
não tenho; o salário, o cargo, a posição social que o outro alcançou e eu AINDA
não consegui; os problemas em casa, com os filhos, com o (a) esposo (a); o
respeito que ainda não conquistei… Frustrações. Surge então o outro personagem:
Aquele (a) que vê a vida, mesmo tendo seus próprios problemas, com lentes “cor
de rosa”. Portanto, temos um problema! (risos).
O que não é, ou não consegue ser no trabalho quer
ser na igreja; disputa cargos como se fossem eleições dignas de panfletagem e
corpo-a-corpo; busca seguidores, dissemina inverdades, injúrias, mentiras, (…).
Resultado da equação: uma comunidade com problemas! Agora, instalado o
problema, brigam por chaves da igreja (inclusive do sacrário), pelo horário do
caseiro, sobre os leitores da missa, a veste do padre… Resultado: quem vencer,
se proclamará o dono da igreja (hunf).
Tem gente que padre Bruno da Canção Nova bem
coloca em suas palestras: “OH POVO CHAGADO”!
Repito, Deus nos oferece tudo se ficarmos juntos,
mas o orgulho ferido não deixa matar a inveja.
Precisamos eliminar esse mal de nossas vidas e
para isso preciso PARAR DE NÃO QUERER me indispor com as pessoas. Se vi algo
errado que mereça uma correção fraterna “(…) vá e mostre-lhe o seu erro. Mas
faça isso em particular, só entre vocês dois. SE ESSA PESSOA OUVIR O SEU
CONSELHO, ENTÃO VOCÊ GANHOU DE VOLTA O SEU IRMÃO. Mas, se não ouvir,
leve com você uma ou duas pessoas, para fazer o que mandam as Escrituras
Sagradas”.
Demonstramos maturidade na fé não somente quando
tenho oração pessoal, mas sim quando essa oração me transforma e se
exterioriza. Não adianta ser um bom cristão na igreja e ser uma pedra de
tropeço em outros momentos. Esse gesto peculiar de falar e não viver o que fala
nosso Senhor chamou de “sepulcros caiados”.
Em comunidade, brigas vão sempre ocorrer, pois
creio que as pessoas lutam na verdade pelo melhor, mas precisamos aprender
também a ceder e também não misturar as insatisfações, pois a cada um, Deus fez
um chamado e a todos uma mesma missão.
“(…) A uns ele constituiu apóstolos; a outros,
profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, para o aperfeiçoamento
dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de
Cristo, até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do
Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade
de Cristo. Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por
qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus
artifícios enganadores. Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em
todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo”. (Efésios 4, 11-15)
Um imenso abraço fraterno.
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 14/08/2013
Liturgia comentada
Terás ganho o teu irmão... Mt 18, 15-20
Ganhar e perder. Nossa sociedade capitalista
entende muito bem de lucros e perdas. Mas cuidamos, em geral, de lucros e
perdas materiais. Temos aquele livro de três colunas: deve/ haver/ saldo. Neste
Evangelho, porém, está em questão a salvação das almas. Ou sua perdição eterna.
No Juízo Final, virá o balanço inexorável...
Certa mentalidade individualista – aliás, bem ao
gosto de nosso tempo! – poderia levar o fiel a se preocupar em salvar a
própria alma: cada um pra si e... Deus pra todos. Não cometer pecados mortais,
cumprir os 10 mandamentos de Deus e os 5 da Igreja. Só para desencargo de
consciência, uma esmolinha aqui e uma prenda para o leilão da paróquia.
Ufa! Estou salvo!
Graças a Deus, não é assim. Ninguém se salva
sozinho! Tanto que nossa omissão diante daqueles que correm o risco de se
perder é um pecado grave. Viver uma vidinha tecida de comodismos e
preferências, lazeres e conveniências, quando Deus se esgoela a clamar por
operários para colher a messe que está madura (cf. Jo 4, 35b), certamente
causará a nossa perdição! Seremos severamente cobrados por nossa
indiferença diante do próximo caído na estrada de Jericó.
No Evangelho de hoje, o ensinamento de Jesus
aponta para nosso compromisso em advertir o irmão que se desvia para, assim,
lhe dar uma oportunidade de correção e conversão. Aponta para a
responsabilidade dos educadores em corrigir o educando que erra, puni-lo
adequadamente e reanimá-lo a voltar ao caminho do bem. Aponta para a
irrecusável solidariedade que envolve a sociedade humana, independentemente de
raça e cor, classe e nacionalidade. Estamos todos no mesmo barco!
Exemplos não nos faltam. A freira que é
professora de ricos e deixa seu conforto para cuidar dos miseráveis de Calcutá.
O jovem da nobreza espanhola que abre mão de seu brasão para levar o Evangelho
à Índia, ao Japão e à China. O Papa já alquebrado que atravessa o planeta para
falar de Jesus. O pastor negro que arrisca sua vida para defender os direitos
de seus irmãos. A professora branca que ensina balé clássico na favela para
ajudar os pequenos favelados a descobrirem a beleza...
Madre Teresa, Francisco Xavier, João Paulo II,
Martin Luther King e tantos outros mostram que isto é possível. A vida existe
para ser dada, perdida, sacrificada. É assim que o outro será salvo.
Orai sem cessar: “Anunciarei vosso Nome aos meus irmãos!” (Sl
22 [21], 23)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade
Católica Nova Aliança.
Fonte: NS Rainha em 14/08/2013
HOMILIA DIÁRIA
A sua família é a coisa mais importante que
existe
A Igreja vive para dar vida
pela família, e a sua família é a coisa mais nobre e mais importante que
existe. Nós damos a nossa vida para o que há de mais sagrado, para que a
família seja cuidada, preservada e abençoada.
Hoje, nós lembramos e celebramos São
Maximiliano Maria Kolbe. Esta é a Semana Nacional da Família, e nós não
poderíamos ter um exemplo maior do que o desse santo. Quando criança ainda,
tive a graça de conhecer a história de São Maximiliano, quando passei pelo
Seminário dos Franciscanos Conventuais. A vida deste homem sempre me
impressionou, porque ele para nós é exemplo, um santo dos nossos dias.
São Maximiliano morreu nos campos de
concentração da Segunda Guerra Mundial, justamente no dia 14 de agosto de 1941,
vésperas da festa da Assunção de Nossa Senhora. Foi um homem profundamente
mariano. Apaixonado pela causa, pelo dogma da Imaculada Conceição de Maria, ele
vivia sua vida inspirado no exemplo da Imaculada.
Foi um grande apóstolo dos meios de
comunicação. Hoje, cavaleiro da Imaculada, São Maximiliano projetou o rádio,
pensou até em satélite, na época em que a televisão nem existia, para que o
Evangelho chegasse longe. Ele é para nós um exemplo.
Ele morreu no campo de concentração, porque um
preso havia fugido, e a regra era: quando um preso fugisse, dez outros
morreriam no lugar dele. Então, foram escolhidos os dez que iriam morrer. De
repente, um pai de família chamado Edmundo começou a gritar: “Por favor, eu
tenho mulher, filhos, preciso cuidar deles”.
São Maximiliano ficou comovido com aquele pai
de família. Ele levantou sua mão e disse: “Eu gostaria de morrer no lugar deste
pai de família”. Ele não desprezou sua vida, mas sabia que aquele pai precisava
cuidar dos seus filhos. O soldado aceitou a troca. Edmundo voltou para o campo
de concentração e São Maximiliano foi morrer no lugar dele.
Aquele pai de família sobreviveu e esteve
presente na beatificação e na canonização de São Maximiliano. Até o último dia
da sua vida, Edmundo agradeceu a Deus por esse sacerdote que deu sua vida por
ele, para ele cuidasse dos seus filhos.
A Igreja vive para dar vida pela família, e a
sua família é a coisa mais nobre e mais importante que existe. Nós damos a
nossa vida para o que há de mais sagrado, para que a família seja cuidada,
preservada e abençoada.
Que o Senhor cuide de cada um dos pais e mães
de família, que São Maximiliano Kolbe interceda por aqueles que precisam cuidar
dos seus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e
colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, faze de tua Igreja uma comunidade de
irmãos. Livra-nos da tentação de julgar nossos companheiros de caminhada,
vivendo de tal maneira que sejamos testemunhas do teu Amor, anunciado e
prometido pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina
na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/08/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze de tua Igreja uma comunidade de
irmãos. Livra-nos da tentação de julgar nossos companheiros de caminhada,
vivendo de tal maneira que sejamos testemunhas do teu Amor, anunciado e
prometido pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina
na unidade do Espírito Santo.

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