ANO C

Jo 13,16-20
Comentário do
Evangelho
O discípulo é servo e a vida coerente com essa vocação é o caminho da felicidade.
É durante a última ceia e depois de lavar os pés
dos discípulos que Jesus pronuncia essas palavras que lemos no evangelho de
hoje. Tema semelhante ao enunciado no v. 16 encontramos em Mateus 10,24-25. Um
dos aspectos do discurso de Jesus, depois de lavar os pés de seus discípulos, é
apresentar o específico do discípulo. Em nosso caso há dois aspectos a
ressaltar: o discípulo é servo e, como tal, renuncia a todo desejo de poder e
prestígio. A consciência de sua condição de servo e a vida coerente com essa vocação
é o caminho da felicidade. Na configuração da vida do servo ao seu Senhor está
a felicidade. Para o relato, a predição da traição de Jesus por parte de um dos
discípulos tem por finalidade prevenir os discípulos e, com isso, o leitor
contra o escândalo que pudesse levar a certo esmorecimento, ao mesmo tempo que
dá uma chave de leitura para compreender o fato (cf. Sl 41,10). É, inclusive,
um modo de dizer que a Escritura se cumpre em Jesus. Até mesmo a traição pode
ser ocasião de fé na pessoa de Jesus (cf. v. 19).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, inculca no meu coração a certeza de que só
tu és Senhor, e que entre os seres humanos deve reinar igualdade e
solidariedade, sem opressão.
Fonte: Paulinas em 15/05/2014
Vivendo a Palavra
Jesus diz que são felizes os que sabem discernir
entre o que envia e o seu mensageiro. E nos ensina a acolher no Filho, enviado,
o Pai, que o envia. Receber o ser humano Jesus de Nazaré é acolher o Cristo, o
Filho Unigênito do Pai. Seguir o seu Caminho é viver, desde agora, os primeiros
sinais do Reino.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/05/2014
VIVENDO A PALAVRa
Jesus, a quem chamamos ‘Nosso Mestre’,
alerta-nos: «Quem recebe aquele que Eu envio, está recebendo a Mim.» Será que eu
tenho consciência de que Ele continua enviando seus mensageiros e, mais ainda,
será que eu os tenho identificado e amado como se fossem novos Cristos? A quem
eu devo acolher neste complexo mundo em que vivemos hoje?
Reflexão
Na comunidade de Jesus, não há lugar para
prepotências, vaidades. Ele é o mestre e os discípulos não podem ser mais que
ele, nem pretender outro caminho diferente do que ele seguiu. Ao lavar os pés
dos apóstolos, Jesus deixou uma lição clara: é maior quem serve a todos. O
próprio Jesus afirmou, em outra ocasião: “O Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir e dar a própria vida em resgate por muitos” (Mc
10,45). O caminho que Jesus traçou para nós é o da fraternidade e do serviço,
simbolizados na atitude de lavar os pés uns dos outros. Jesus faz dos apóstolos
os mensageiros do Altíssimo. Quem os acolher, estará acolhendo Cristo e o Pai.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel
Duarte, ssp)
Recadinho
Qual a grande lição de Jesus? - Você se examina
frequentemente para saber se está sendo humilde? - Você procura mais ouvir do
que falar? - Como você transmite Cristo ao próximo? - Sua vida é um serviço
constante?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 15/05/2014
Comentário do Evangelho
O AMIGO TRAIDOR
A traição de Judas não pegou Jesus de surpresa. O
comportamento do discípulo deve ter chamado a atenção do Mestre. Sem dúvida,
havia em Judas algo revelador de sua pouca sintonia com ele.
O gesto desse discípulo não deixa de ser
intrigante. Por que trair um Mestre como Jesus, que superava, em sabedoria e
poder, todos os demais até então conhecidos? Por que uma atitude tão mesquinha
em relação a quem se mostrara tão misericordioso e compassivo?
Só existe uma resposta para este questionamento:
a liberdade de Judas. Embora escolhido por Jesus para fazer parte do círculo
dos íntimos aos quais tinham sido confiados os ministérios necessários para o
anúncio do Reino, o traidor não foi capaz de abrir mão de seus esquemas
mentais, e contar, efetivamente, com Jesus. Embora convivesse com o Mestre,
este, porém, não exercia influência sobre ele. Pelo contrário, Judas deixava-se
influenciar pelas forças demoníacas do dinheiro e do poder político.
A traição, neste caso, situa-se num contexto de
esperanças frustradas. Judas preferiu dar ouvido ao tentador. Foi sua desgraça!
Deixou-se dominar pelos salteadores, ao invés de dar ouvido à voz do Pastor!
O gesto tresloucado de Judas é um alerta para os
discípulos de todos os tempos. Ninguém está isento de passar de amigo a traidor.
Sem obediência total à voz do pastor, não existe discipulado que se sustente.
Oração
Espírito de arrependimento toca o meu coração,
para que eu me penitencie pelas vezes que traí o amigo Jesus.
(O comentário do Evangelho é
feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica,
Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que restaurais a natureza humana,
dando-lhe uma dignidade maior, considerai o mistério do vosso amor, conservando
para sempre os dons da vossa graça naqueles que renovastes pelo sacramento de
uma nova vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 15/05/2014
Meditando o evangelho
FELIZ QUEM COMPREENDE E PRATICA A PALAVRA DE DEUS
O confronto com o Ressuscitado produzia efeitos diversos na vida dos
discípulos. A mera constatação da presença de Jesus vivo não era suficiente. A
Ressurreição devia tocar profundamente a vida de quem passava pelo processo de
fé e aí deixar suas marcas. Ela consistia, em última análise, numa proposta de
projeto de vida.
Sob este aspecto, o apelo do Ressuscitado dava continuidade ao processo
de abordagem dos discípulos, no período pré-pascal.
Na Última Ceia, Jesus lavara os pés dos discípulos, apresentando sua
atitude como modelo a ser seguido. Ele proclamou feliz quem fosse capaz de
compreender seu gesto e de imitá-lo. Esse seria o verdadeiro discípulo.
Mas, naquela mesma circunstância, Jesus sabia que, no grupo de
discípulos, havia alguém que haveria de se levantar contra ele. Os gestos e as
palavras do Mestre não surtiram efeito algum sobre Judas. Não o demoveram do
seu intento de trair Jesus. Seu testemunho deparou-se com um coração
fechado.
Ao testemunhar Ressurreição de Jesus, os discípulos também encontraram pessoas
dispostas a aceitá-los e por em prática seus ensinamentos, enquanto outras
endureceram-se a ponto de persegui-los sem trégua. A sorte do Mestre
tornou-se a sorte dos discípulos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe.
Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE –
e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a compreender e a praticar o que queres
ensinar-me com o mistério da tua Ressurreição.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A lógica do servir
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo
Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim
– SP)
A Fé em Jesus Cristo supõe o conhecimento e a compreensão. Uma
Fé sem conhecimento e a compreensão, sobre a Pessoa, a Missão e o jeito de ser
de Jesus, seria uma Fé cega e inútil. Jesus insiste no conhecimento e na
compreensão porque é uma exigência do discipulado. O Discípulo autêntico segue
seu Mestre e o imita. As palavras de Jesus neste evangelho sucedem ao Lava-Pés,
quando o Senhor assumiu diante dos discípulos uma tarefa que era de um escravo:
lavar os pés das visitas e convidados, e que era comum naquele tempo em que não
tinha asfalto e o calçado mais comum era sandálias.
Pessoas importantes e que ocupavam cargos altos, tanto na Vida
Religiosa como na Vida Civil, tinham seus pés lavados pelos escravos. Jamais
uma dessas pessoas iria lavar os pés de um escravo. Seria um absurdo! Era essa
relação desigual que o apóstolo Pedro pensava em ter com Jesus, quando se
indignou ao ver que ele iria lavar os seus pés.
O Discípulo de Cristo só será feliz quando inverter essa lógica
de que os pequenos devem servir os grandes, essa será a lógica do Cristianismo,
fazer-se servidor de todos. A lição final Jesus vai dar na cruz do calvário onde
Deus Onipotente se deixa esmagar e oferece a sua vida para servir a
Humanidade. Nessa mesma linha a Igreja é Servidora da Humanidade e
oferece a Salvação e a Graça de Deus ao alcance de todos sendo a Fé em Jesus
Cristo a única condição que se coloca.
Sempre teremos na comunidade aqueles que, igual a Judas
Iscariotes, não conhecem e não compreendem essa nova lógica ensinada e vivida
por Jesus, confundindo vocação e carisma com poder, prestígio, fama e sucesso.
Judas via Jesus desse modo, o Homem do poder e com capacidade de comandar a
revolução de Israel, trazendo apenas uma libertação política com a instauração
do novo Reino Messiânico. Faltou a Judas maior conhecimento e compreensão sobre
Jesus e a sua Missão.
Para uma multidão de cristãos no mundo de hoje, esse
conhecimento e compreensão equivocada sobre Jesus, os leva a uma Fé deturpada,
vivendo um Cristianismo apenas de fachada, chegando a ostentarem uma Vida
religiosa, porém com a cabeça e o coração fechados, sem a mínima vontade de se
converterem...
2. Eu conheço aqueles que escolhi!
(O comentário do Evangelho abaixo
é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e
disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
No Evangelho de São João, depois da última Ceia, Jesus conversa
longamente com os seus discípulos. Lemos hoje um pequeno trecho do início dessa
conversa com recomendações de Jesus antes da sua partida para a casa do Pai. O
evangelista sublinha a importância de ser discípulo. Em primeiro lugar, somos
discípulos, seguidores de Jesus. Depois temos funções e cargos em sua
comunidade. O servo não é maior do que o seu senhor. O “enviado” não é maior do
que aquele que o enviou. É a primeira e única vez que São João usa a palavra
“enviado”, tradução da palavra grega “apóstolos”. O “apóstolo” não é maior do
que aquele que o enviou. O apóstolo deve saber disso, mas deve saber também
que, quem o recebe, recebe Jesus e recebe o Pai. “Quem recebe aquele que eu
enviar, a mim recebe.” Ele nos conhece a todos, como conhecia os apóstolos e
entre eles conhecia Judas, que não foi fiel. Nós nem sempre somos fiéis e
sabemos que somos capazes de qualquer desvio em nosso caminho. Não podemos
apontar o dedo para ninguém porque podemos fazer o mal que os outros fazem.
Contamos, porém, com a força do Senhor e queremos desempenhar bem a tarefa que
ele nos confiou.
REFLEXÃO
Depois de lavar os pés dos discípulos...
Hoje, como naqueles filmes que começam lembrando
um fato passado, a liturgia faz memória de um gesto que pertence à Quinta-feira
Santa: Jesus lava os pés dos discípulos (cf. Jo 13,12). Assim, esse gesto —lido
desde a perspectiva da Páscoa— recobra uma vigência perene. Observemos,
somente, três ideias.
Em primeiro lugar, a centralidade da pessoa. Na
nossa sociedade parece que fazer é o termômetro do valor de uma pessoa. Dentro
dessa dinâmica é fácil que as pessoas sejam tratadas como instrumentos;
facilmente utilizamo-nos uns aos outros. Hoje, o Evangelho nos urge a
transformar essa dinâmica em uma dinâmica de serviço: o outro nunca é um puro
instrumento. Tentaria-se de viver uma espiritualidade de comunhão, onde o outro
—em expressão de João Paulo II— chega a ser “alguém que me pertence” e um “ dom
para mim”, a quem temos de “dar espaço”. A nossa língua o tem apanhado
felizmente com a expressão: “estar pelos demais” Estamos pelos demais?
Escutamos-lhes quando nos falam?
Na sociedade da imagem e da comunicação, isto não
é uma mensagem a transmitir, senão uma tarefa a cumprir, a viver cada dia:
«sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13,17). Talvez por isso, o Mestre
não se limita a uma explicação: imprime o gesto de serviço na memória daqueles
discípulos, passando logo à memória da Igreja; uma memória chamada
constantemente a ser uma vez mais gesto: na vida de tantas famílias, de tantas
pessoas.
Finalmente, um sinal de alerta: «Aquele que come
do meu pão levantou contra mim o calcanhar» (Jo 13,18). Na Eucaristia, Jesus
ressuscitado se faz o nosso servidor, nos lava os pés. Mas não é suficiente com
a presença física. Temos que aprender na Eucaristia e tirar as forças para
fazer realidade que «tendo recebido o dom do amor, morramos ao pecado e vivamos
para Deus» (São Fulgêncio de Ruspe).
Fonte Comentário: Rev. D. David COMPTE i
Verdaguer (Manlleu, Barcelona, Espanha)
HOMILIA
O GESTO DA HUMILDADE DE JESUS
Este texto faz parte do da última ceia, no qual
Jesus lava os pés dos discípulos, um gesto exemplar de humilde serviço.
Os discípulos na pessoa de Pedro, relutavam em
aceitar que o Mestre Jesus lhes lavasse os pés. Este gesto foi interpretado
como uma quebra de hierarquia e esvaziamento da autoridade. É que eles pensavam
a sociedade organizada em camadas sociais, sobrepostas segundo a importância de
cada uma, num sistema de precedências e privilégios.
Jesus recusou-se a pactuar com esta mentalidade,
oferecendo-lhes pistas para compreenderem a realidade de maneira diferente. Ele
parte do princípio que “o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado
maior do que aquele que o enviou”. Isto vale tanto para o Mestre quanto para os
discípulos.
Diante da resistência em acreditar nas suas
palavras Ele reagem e diz: “Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob
condição de as praticardes.” Mais uma vez Jesus insiste na prática dos seus
ensinamentos. Faz-nos um puxão de orelha. É preciso não somente crer, mais sim
crer e praticar. Senão podemos nos tornar um novo Judas que acabou praticando
ao contrário, ou seja, traindo o próprio Filho de Deus. “Aquele que come o pão
comigo levantou contra mim o seu calcanhar.”
Somos nós que comemos o pão com Cristo, que
comemos o pão que é o Cristo vivo, que proclamamos sua palavra a outros, e
depois levantamos contra Ele o nosso calcanhar? Não! Isso não pode acontecer,
prezados irmãos! Vamos rezar mais, se preciso jejuar, para que não cedamos às
seduções do maligno que não cessa de tentar nos arrastar para longe Deus. Nós
somos os mais visados por ele porque somos da linha de frente, somos
missionários, somos escolhidos.
Por isso nos constituiu em sal da terra. Isto
exige de nós muito cuidado para não perdermos o nosso sabor. Para não perdermos
a nossa essência que é o de acolher, viver todos os seus ensinamentos. Por
outro lado, Ele nos escolheu e envia para anunciar a sua palavra. Pois nos
assegura:
“Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe
aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me
enviou.”
Entretanto, trata-se de saber que senhor é aquele
que enviou Jesus, segundo a afirmação do Mestre. Sem dúvida, ele está falando
do Pai, que fez de Jesus servo e enviado, e que acolhe também os discípulos do
Filho como servos e os envia em missão. Se for possível falar em hierarquia,
convém saber que só existe uma: a que sobrepõe Deus ao ser humano, o Criador à
sua criatura. Além desta, qualquer tentativa de classificar as pessoas em mais
ou em menos importantes será sem cabimento. Quem se imagina superior aos demais
está usurpando o lugar de Deus. Só ele é o Senhor; todos nós somos irmãos e
irmãs.
Nesta ordem de idéias, o gesto de humildade de
Jesus é perfeitamente compreensível. Ele agiu como servo, por ser servo. E,
como ele, todos devemos agir, pois também somos servos. Portanto, o gesto de
Jesus só é incompreensível para quem não pensa como Deus.
Canção Nova
Fonte: Liturgia da Palavra 15/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Não se entregue ao desânimo, à tristeza e à depressão!
HOMILIA
Não se entregue ao desânimo, à tristeza e à depressão!
Não desperdice sofrimento,
não se entregue ao desânimo, à tristeza ou à depressão. Que cada sofrimento o
aproxime mais do coração do Mestre!
”Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu
enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (João 13, 20).
Amados irmãos e irmãs, a Palavra de Deus hoje,
que vem ao nosso encontro, é para animar, fortalecer e encorajar o nosso
coração a fim de nos ajudar a compreender melhor os sofrimentos, os dramas, as
perseguições pelos quais, nós, seguidores do Senhor, passamos na
vida. Porque nós nos enganamos quando achamos que quem serve a Deus não
sofre e não passa por perseguições, por dramas e dificuldades. Nós achamos que
servir a Deus é estar imune aos males deste mundo. É que, na verdade, os
servidores ou seguidores do Senhor, muitas vezes, sofrem dez vezes mais do que
todo o mundo.
Não é castigo, pelo contrário, é diferente disso,
porque no nosso sofrimento, em nossas dores, em nossas angústias, nós somos
consolados por Aquele que mais sofreu, por Aquele que mais amou, por Aquele que
deu Sua vida por nós, porque Ele mesmo diz que nós não estamos acima d’Ele. Nós
não somos mais do que o Senhor; nós não somos mais do que Ele em Sua glória,
nem somos menos do que Ele no Seu sofrimento.
É claro que nós nem sofremos um terço daquilo que
o Senhor sofreu e passou, mas pelo fato de sermos Seus discípulos, nós O
seguimos na alegria e na tristeza. Nós O seguimos na glória, mas nós também O
seguimos na cruz.
Não é possível seguir o Reino
de Deus ou conquistá-lo só com vantagens, com glórias e vanglórias. O Reino de Deus se conquista com muitas
tribulações, superando cada uma no martírio, no sofrimento, sabendo ter a
paciência devida para lidar com cada situação.
Nós que nos fizemos servos por amor ao Senhor
Nosso Deus, não nos achemos dignos de nos compararmos a Ele no amor que
teve pela humanidade. Nós, na nossa indignidade, recebemos cada provação, cada
sofrimento, como uma oportunidade de seguirmos, nem que seja de longe, aquilo
que foi o Senhor na Sua Paixão, que foi o Senhor na Sua Morte redentora pelo
mundo.
Não desperdice o sofrimento, não se entregue ao
desânimo, à tristeza ou à depressão! Permita que cada sofrimento, dor e
provação o aproximem mais do coração do Mestre, que muito nos amou e sofreu por
nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e
colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/05/2014
Oração Final
Pai Santo, que nos amas ao ponto de dar-nos teu
Filho Unigênito, ajuda-nos com as luzes do teu Espírito a acolher, em Jesus de
Nazaré, o Cristo prometido aos Patriarcas, predito pelos Profetas e cantado
pelos Sábios como teu Enviado para a nossa plena libertação. Pelo mesmo Cristo
Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/05/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a virtude da hospitalidade.
Faze-nos capazes do olhar desarmado, da confiança no próximo – não porque nós o
conheçamos, mas simplesmente por sermos todos filhos do teu Amor de Pai
Misericordioso. Que sejamos seguidores de Jesus, o Cristo teu Filho que se fez
nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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