
Oração para
antes de ler a Bíblia

Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
Roxo. 2ª-feira da 5ª Semana Quaresma
Primeira Leitura (13,1-9 13,15-17 13,19-30 13,33-62)
5ª Semana da Quaresma
Segunda-feira 07/04/214
Leitura da Profecia
de Daniel.
Naqueles dias, 1Havia um homem chamado Joaquim, que habitava em
Babilônia.2Tinha desposado uma mulher chamada Suzana, filha
de Helcias, de grande beleza, e piedosa,3porque havia sido educada segundo a lei de Moisés por pais
honestos.4Joaquim era sumamente rico. Junto à sua casa havia
um pomar. Os judeus reuniam-se frequentemente em casa dele, porque gozava de
uma particular consideração entre seus compatriotas.5Haviam sido nomeados juízes, naquele ano, dois
anciãos do povo, aos quais se aplicava bem a palavra do Senhor: A iniquidade
surgiu, em Babilônia, de anciãos juízes que passavam por dirigentes do povo.6Esses dois personagens frequentavam a casa de
Joaquim, aonde vinham consultá-los todos aqueles que tinham litígio.7Lá pelo meio-dia, quando toda essa gente tinha ido
embora, Suzana vinha passear no jardim de seu marido.8Os dois anciãos viam-na portanto todos os dias
durante seu passeio, tanto que se apaixonaram por ela e,9perdendo a justa noção das coisas, desviaram os
olhos para não ver mais o céu e não ter mais presente no espírito a verdadeira
regra de comportamento.15Enquanto calculavam qual seria o momento propício, eis que
Suzana chegou como de costume, com duas empregadas, e tomou a resolução de
banhar-se, pois fazia calor.16Lá não havia ninguém, salvo os dois anciãos escondidos, que a
espreitavam.17Trazei-me, disse ela às duas empregadas, óleo e
unguentos, e fechai as portas do jardim, para eu me banhar.19Apenas saíram, os dois homens precipitaram-se em
direção de Suzana.20As portas do jardim estão fechadas, disseram-lhe,
ninguém nos vê. Ardemos de amor por ti. Aceita, e entrega-te a nós.21Se recusares, iremos denunciar-te: diremos que
havia um jovem contigo, e que foi por isso que fizeste sair tuas servas.22Suzana exclamou tristemente: Que angústias me
envolvem por todos os lados! Consentir? Eu seria condenada à morte! Recusar?
Nem assim eu escaparia de vossas mãos!23Não! Prefiro cair, sem culpa alguma, em vossas mãos, do que
pecar contra o Senhor.24Suzana soltou grandes gritos, e os dois anciãos
gritavam também contra ela.25E um deles, correndo às portas do jardim, abriu-as.26Com essa balbúrdia, os criados precipitaram-se
pela porta do fundo para ver o que havia acontecido.27Os anciãos se puseram a falar, e os criados
enrubesceram, pois jamais nada de semelhante fora dito de Suzana.28No dia seguinte, os dois anciãos, cheios de
criminosas intenções contra a vida de Suzana, vieram à reunião que se realizava
em casa de Joaquim, marido dela.29Disseram, diante da assembléia: Mandem buscar Suzana, filha
de Helcias, a mulher de Joaquim! Foram-na buscar,30e ela chegou com seus pais, seus filhos e os membros de sua
família.33Os seus choravam, assim como seus amigos.34Os dois anciãos levantaram-se à vista de todos, e
pousaram a mão sobre sua cabeça,35enquanto ela, debulhada em lágrimas, mas com o coração cheio
de confiança no Senhor, olhava para o céu.36Os anciãos disseram então: Quando passeávamos pelo jardim,
ela entrou com duas servas; depois fechou a porta e mandou embora suas
acompanhantes.37Então, um jovem que se achava escondido ali,
aproximou-se e pecou com ela.38Nós nos encontrávamos num recanto do jardim. Diante de tal
desvergonhamento, corremos para eles e os surpreendemos em flagrante delito.39Não pudemos agarrar o homem, porque era mais forte
do que nós, e fugiu pela porta aberta.40Ela, nós a apanhamos; mas quando a interrogamos para saber
quem era o jovem, recusou-se a responder. Somos testemunhas do fato.41Confiando nesses homens, que eram anciãos e juízes
do povo, condenaram Suzana à morte.42Então ela exclamou bem alto: Deus eterno, vós que penetrais
os segredos, que conheceis os acontecimentos antes que aconteçam,43sabeis que isso é um falso testemunho que
levantaram contra mim. Vou morrer, sem nada ter feito do que maldosamente
inventaram de mim.44Deus ouviu sua oração.45Como a levassem para a morte, o Senhor suscitou o
espírito íntegro de um adolescente chamado Daniel,46que proclamou com vigor: Sou inocente da morte dessa mulher!47Todo mundo virou-se para ele: O que significa
isso?, perguntaram-lhe.48Então, no meio de um círculo que se formava, disse:
Israelitas, estais loucos! Eis que condenais uma israelita sem interrogatório,
sem conhecer a verdade!49Recomeçai o julgamento, porque é um falso testemunho a
declaração desses dois homens contra ela.50O povo apressou-se em voltar. Os anciãos disseram a Daniel:
Vem sentar conosco e esclarece-nos, pois Deus te deu o privilégio da velhice!51Separai-os um do outro, exclamou Daniel, e eu os
julgarei. Foram separados.52Então Daniel chamou o primeiro e disse-lhe: Velho perverso!
Eis que agora aparecem os pecados que cometeste outrora em julgamentos injustos,53condenando os inocentes e absolvendo os culpados;
no entanto, é Deus quem diz: não farás morrer o inocente e o íntegro.54Vamos! Se realmente a viste, dize-nos debaixo de
qual árvore os viste juntos. Debaixo de um lentisc, respondeu.55Ótimo!, continuou Daniel, eis a mentira, que
pagarás com tua cabeça. Eis aqui o anjo do Senhor que, segundo a sentença
divina, vai dividir teu corpo pelo meio.56Afastaram o homem. Daniel mandou vir o outro e disse-lhe:
Filho de Canaã! Tu não és judeu: foi a beleza que te seduziu, e a
concupiscência que te perverteu.57Foi assim que sempre fizeste com as filhas de Israel, as
quais, por medo, entravam em relação convosco. Mas eis uma filha de Judá que
não consentiu no vosso crime.58Vamos, dize-me sob qual árvore os surpreendeste em
intimidade. Sob um carvalho.59Ótimo!, respondeu Daniel, tu também proferiste uma mentira
que vai te custar a vida. Eis aqui o anjo do Senhor, que empunha a espada,
prestes a serrar-te pelo meio para te fazer perecer.60Logo a assembléia se pôs a clamar ruidosamente e a
bendizer a Deus por salvar aqueles que nele põem sua esperança.61Toda a multidão revoltou-se então contra os dois
anciãos os quais, por suas próprias declarações, Daniel provou terem dado falso
testemunho.62De acordo com a lei de Moisés, aplicaram o
tratamento que tinham querido infligir ao seu próximo: foram mortos. Assim,
naquele dia, foi poupada uma vida inocente.
- Palavra do
Senhor.
- Graças a Deus.
Opcional
Primeira Leitura
(Dn 13,41c-62)
5ª Semana da Quaresma
Segunda-feira 07/04/214
Leitura da Profecia
de Daniel.
Naqueles dias, 41ca
assembleia condenou Susana à morte. 42Susana, porém, chorando,
disse em voz alta: “Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas e sabes
tudo de antemão, antes que aconteça! 43Tu sabes que é falso o
testemunho que levantaram contra mim! Estou condenada a morrer, quando nada fiz
do que estes maldosamente inventaram a meu respeito!
44O Senhor escutou
sua voz. 45Enquanto a levavam para a execução, Deus suscitou o
santo espírito de um adolescente, de nome Daniel. 46E ele clamou em
alta voz: “Sou inocente do sangue desta mulher!”
47Todo povo então
voltou-se para ele e perguntou: “Que palavra é esta, que acabas de dizer?” 48De
pé, no meio deles, Daniel respondeu: “Sois tão insensatos, filhos de Israel?
Sem julgamento e sem conhecimento da causa verdadeira, condenais uma filha de
Israel? 49Voltai a repetir o julgamento, pois é falso o testemunho
que levantaram contra ela!”
50Todo o povo voltou
apressadamente, e outros anciãos disseram ao jovem: “Senta-te no meio de nós e
dá-nos o teu parecer, pois Deus te deu a honra da velhice”. 51Falou
então Daniel: “Mantende os dois separados, longe um do outro, e eu os
julgarei”. 52Tendo sido separados, Daniel chamou um deles e lhe
disse: “Velho encarquilhado no mal! Agora aparecem os pecados que estavas
habituado a praticar. 53Fazias julgamentos injustos, condenando
inocentes e absolvendo culpados, quando o Senhor ordena: ‘Não farás morrer o
inocente e o justo!’ 54Pois bem, se é que viste, dize-me à sombra
de que árvore os viste abraçados?” Ele respondeu: “À sombra de uma aroeira”.55Daniel
replicou: “Mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo
de Deus, tendo recebido já a sentença divina, vai rachar-te pelo meio!” 56Mandando
sair este, ordenou que trouxessem o outro: “Raça de Canaã, e não de Judá, a
beleza fascinou-te e a paixão perverteu o teu coração. 57Era assim
que procedíeis com as filhas de Israel, e elas por medo sujeitavam-se a vós.
Mas uma filha de Judá não se submeteu a essa iniquidade.58Agora, pois,
dize-me debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?” Ele respondeu: “Debaixo
de uma azinheira”. 59Daniel retrucou: “Também tu mentiste com
perfeição, contra tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus já está à espera,
com a espada na mão, para cortar-te ao meio e para te exterminar!”
60Toda a assistência
pôs-se a gritar com força, bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam. 61E
voltaram-se contra os dois velhos, pois Daniel os tinha convencido, por suas
próprias palavras, de que eram falsas testemunhas. E, agindo segundo a lei de
Moisés, fizeram com eles aquilo que haviam tramado perversamente contra o
próximo. 62E assim os mataram, enquanto, naquele dia, era salva uma
vida inocente.
- Palavra do
Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 22)
5ª Semana da Quaresma
Segunda-feira 07/04/214
— Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.
— Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.
— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
— Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.
— Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.
— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
— Ele me guia no
caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale
tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles
me dão a segurança!
— Preparais à minha
frente uma mesa, bem à vista do inimigo, com óleo vós ungis minha cabeça, e meu
cálice transborda.
— Felicidade e todo
bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei
pelos tempos infinitos.
Evangelho (Jo
8,1-11)
5ª Semana da Quaresma
Segunda-feira 07/04/214

Jesus
perdoa a mulher
— O Senhor esteja
convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus
foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao
Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. 3Entretanto,
os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério.
Levando-a para o meio deles, 4disseram a Jesus: “Mestre, esta
mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés na Lei
mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
6Perguntavam isso
para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus,
inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como
persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não
tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E tornando
a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9E eles, ouvindo o
que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus
ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio, em pé.10Então Jesus
se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” 11Ela
respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu, também, não te
condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
— Palavra da
Salvação.
— Glória a vós,
Senhor.
Opcional
Evangelho (João 8, 12-20)
5ª Semana da Quaresma
Segunda-feira 07/04/214
— O Senhor esteja
convosco.
— Ele está no meio
de nós.
— Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós,
Senhor.
Naquele tempo, 12Falou-lhes outra vez Jesus: Eu sou
a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da
vida. 13A isso, os fariseus lhe disseram: Tu dás testemunho de ti mesmo; teu
testemunho não é digno de fé. 14Respondeu-lhes Jesus: Embora eu dê testemunho
de mim mesmo, o meu testemunho é digno de fé, porque sei de onde vim e para
onde vou; mas vós não sabeis de onde venho nem para onde vou. 15Vós julgais
segundo a aparência; eu não julgo ninguém. 16E, se julgo, o meu julgamento é conforme
a verdade, porque não estou sozinho, mas comigo está o Pai que me enviou.
17Ora, na vossa lei está escrito: O testemunho de
duas pessoas é digno de fé (Dt 19,15). 18Eu dou testemunho de mim mesmo; e meu
Pai, que me enviou, o dá também. 19Perguntaram-lhe: Onde está teu Pai?
Respondeu Jesus: Não conheceis nem a mim nem a meu Pai; se me conhecêsseis,
certamente conheceríeis também a meu Pai. 20Estas palavras proferiu Jesus
ensinando no templo, junto aos cofres de esmola. Mas ninguém o prendeu, porque
ainda não era chegada a sua hora.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Oração para depois de ler a Bíblia

Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.


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