A santa de hoje nasceu na Suécia, no ano de 1302. Ela foi
entregue em casamento a um jovem chamado Wulfon, príncipe de Nerícia.
Ao casar-se com Wulfon, Santa Brígida assumiu, com orações e
sacrifícios, a missão de lutar pela conversão de seu esposo, um homem entregue
aos vícios e paixões desregradas.
Santa Brígida alcançou esta graça. E, juntamente com seu esposo
(agora convertido) numa vida com muitas práticas de piedade, foram a diversas
peregrinações, até que aos 32 anos Wulfon veio a falecer.
Agora viúva e mãe de 8 filhos, Santa Brígida dedicou-se
inteiramente ao serviço dos mais necessitados, cuidando dos enfermos (dentro de
um hospital fundado por ela mesma e por seu esposo). E tudo isto sem perder de
vista a formação cristã de seus filhos.
Devota do Sagrado Coração de Jesus e da Santíssima Virgem, Santa
Brígida passava horas em adoração a Jesus Sacramentado. Inspirada pelo Espírito
Santo, fundou uma Ordem feminina e outra masculina. Consagrou-se na vida
religiosa, e em meio a sofrimentos e inspirações reveladoras do próprio Jesus,
aprofundou-se no mistério do Cristo crucificado, até que mergulhasse
definitivamente neste mistério, quando em Roma, aos 71 anos, entrou na
eternidade.
Santa Brígida, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santa-brigida/
Santa Brígida
Santa Brígida (Brigite)
1303-1373
Quadro - do Mestre Epitaffo d'Ehenheim
Fundou a Ordem do Santo Salvador
Santa Brígida
Santa Brígida (Brigite)
1303-1373
Quadro - do Mestre Epitaffo d'Ehenheim
Fundou a Ordem do Santo Salvador
Brígida, ou Brigite,
nasceu princesa, em 1303, no castelo de Finstad, na Suécia. Descendia de uma
casa real muito pia, que forneceu à Igreja muitos santos e que se dedicava a
construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter
muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância,
tinha o dom das revelações divinas, todas anotadas por ela no seu idioma sueco.
Depois, as descrições foram traduzidas para o latim e somaram oito grandes
volumes, que ainda hoje são fonte de consulta para historiadores, teólogos e
fiéis cristãos.
Aos dezoito anos, ela se casou com o nobre chamado
Ulf Gudmarsson, um homem cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos,
dentre os quais a filha venerada como santa Catarina da Suécia. Era com rigor
que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no
caminho para a santificação em Cristo. Durante um longo período, Brígida foi
dama de companhia da rainha Bianca, de Namur, por isso freqüentava sempre as
cortes luxuosas. Mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas frívolas, ao
contrário, manteve-se fiel aos ensinamentos cristãos, perseverando seu espírito
na dignidade e na caridade da fé.
Após a morte de um dos seus filhos, o casal
resolveu fazer uma peregrinação ao santuário de Santiago de Compostela, na
Espanha. No retorno, Ulf caiu gravemente enfermo, e nessa ocasião Brígida, em
sonho, teve uma revelação de são Dionísio, que lhe disse que o marido não
morreria. De fato ele ficou curado, mas logo em seguida ingressou no mosteiro
de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos, e lá morreu, em 1344.
Viúva, Brígida decidiu retirar-se definitivamente
para a vida monástica, para realizar um velho projeto, a fundação de um
mosteiro duplo, de homens e mulheres, que deu origem à Ordem do Santo Salvador,
sob as Regras de são Agostinho, passando, então, a viver nele. Quando obteve
aprovação canônica, a fundadora transferiu-se para Roma.
Ali viveu por vinte e quatro anos, trabalhando
pela reforma dos costumes e a volta do papa de Avignon. Com o apoio do rei da
Suécia, construiu e instaurou setenta e oito mosteiros por toda a Europa. Ela
morreu em 23 de julho de 1373, durante uma romaria à Terra Santa.
Desde então, a Ordem fundada por ela passou a ser
dirigida por sua filha, Catarina da Suécia, alcançando notoriedade pelos anos
futuros. Canonizada em 1391, apenas dezoito anos após sua morte, santa Brígida
já tinha um culto muito vigoroso em todo o mundo cristão da Europa, sendo
celebrada no dia de sua morte. O local onde residia em Roma foi transformado em
um belíssima igreja dedicada a ela, na praça Farnese.
Santa Brígida da Suécia | |
Nascimento | No ano 1303 |
Local nascimento | Finstad, próximo a Upsala (Suécia) |
Ordem | Fundadora |
Local vida | Vadstena |
Espiritualidade | Esta santa é contemporânea de Santa Catarina de Sena, tendo ambas em comum a personalidade carismática, pacífica e mística. Casada antes dos dezoito anos com o nobre Ulf Gudmarsson, teve oito filhos. Sua formação cristã rígida desde pequena já incentivava a sua inclinação à religião. Em uma das peregrinações que fez com seu marido, visitando o célebre Santuário de Compostela, seu marido, muito devoto, decidiu ficar em um mosteiro próximo ao santuário onde, inclusive, já estava um de seus filhos dedicando-se à vida religiosa. Brígida segue o exemplo e também abraça a ordem monástica. Nessa nova ordem, ela põe em prática seu sonho de construir um mosteiro duplo: nele viveriam homens e mulheres, onde o único lugar onde se reuniam juntos, era no momento da oração na Igreja e procuravam viver em plena comunhão com Deus. Escreveu oito volumes chamado "Revelações". Extraordinária figura, seguiu as regras de Santo Agostinho e se concretizou em 78 mosteiros espalhados por toda a Europa. Localizado em Vadstena, o mosteiro recebeu o apoio do rei da Suécia. A Ordem foi aprovada pelo papa Urbano V e após a morte de Santa Brígida, passou a ser dirigida por sua própria filha, santa Catarina. Brígida da Suécia foi canonizada em 1391, dezoito anos após sua morte. |
Local morte | Roma |
Morte | 23 de Julho de 1373 aos 70 anos de idade |
Fonte informação | Um Santo para cada Dia |
Oração | Ó Deus, que prometestes habitar nos corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa Brígida, viver de tal modo, que possais fazer em nós a vossa morada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. |
Devoção | A expansão de mosteiros para um maior número de vocações religiosas |
Padroeiro | Terapeutas |
Outros Santos do dia | Ana de Constantinopla, Apolinário (bispo); Apolônio e Eugênio (márts.); Cassino, Hidulfo, Lázaro, Libório, Olímpio, Plemundo(bs); Raveno e Rasifo (márts.); Rômula, Redenta e Erundina (vgs); Trófimo e Teófilo (márts.); Vicente, Vodino (arceb.). FONTE: ASJ |
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