
"Magnata do aborto" Carlos Morín
MADRI, 01 Fev. 13 / 10:13 am
(ACI/EWTN Noticias).- O Dr. José Maria Simón Castellví, membro do
Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde e o vice-presidente do grupo pró-vida e pró-família Profissionais
pela Ética (PPE), Fabián Fernández del Alarcón, coincidiram na gravidade que
significa para a Espanha que o “rei do aborto” Carlos Morín tenha sido
absolvido da acusação de ter perpetrado 89 abortos ilegais em Barcelona.
Em declarações ao grupo ACI, o Dr. Simón Castellví, também presidente da
Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC), assegurou que
esta absolvição “se trata de um fato gravíssimo”, pois “depois de muitos
esforços por parte de muitas pessoas e durante muito tempo, ele foi posto à
disposição da justiça com provas e mais provas e termina absolvido do grave
delito do aborto”.
“Esta sentença marca um antes e um depois”,
sublinhou Castellví, pois daqui para frente “já não há pena humana para o aborto procurado
na Espanha”.
Para o presidente da FIAMC o resultado do
inquérito é “muito grave”, pois já nenhuma entidade judicial perseguirá os que
lucram com abortos no país.
Simón Castellví assinalou que “teremos que
combater o aborto provocado de outras maneiras: espirituais, mediáticas,
políticas, pedagógicas”.
“Se matar crianças no
ventre materno não é delito humano, Deus atuará. Ele é humilde e paciente. Mas
sua justiça é contundente”, assinalou.
Para o Dr. Castellví, “a lei se amaldiçoou a si
mesma na Espanha”.
Por sua parte, Fabián Fernández del Alarcón,
vice-presidente do PPE, afirma que a absolvição de Carlos Morín manifesta “que
a mentalidade favorável ao aborto como direito foi instalada na sociedade e nas
instituições espanholas, o que nos obriga a levar adiante um trabalho
pedagógico e divulgativo de alcance”.
Fernández del Alarcón também criticou as “lacunas
do procedimento judicial”, pois “resulta surpreendente que as declarações de
testemunhas protegidas antes e depois do julgamento sejam diferentes ou o fato
que a gravação dos métodos de Morín não pudessem ser utilizados como prova”.
“Não esqueçamos que o caso, ativado em 2008,
servia o Governo espanhol da época para impulsionar uma reforma do aborto
quando esta prática passou de estar despenalizada a ser reconhecida como
direito. Desta maneira, médicos abortistas como o doutor Morín ficavam
legitimados para eliminar seres indefesos virtualmente sem limites e obtendo
ainda abundantes benefícios por isso”, assinalou.
O vice-presidente de Profissionais pela Ética
sublinhou que “a questão de fundo é que a ‘legalidade’ de qualquer tipo de
aborto voluntário é uma farsa em todos os casos porque, além dos prazos e das
formalidades burocráticas, trata-se da eliminação de um ser humano”.
Para o líder pró-vida isto é o que o Governo
espanhol deve entender se quiser confrontar com coragem a tutela da vida e da
maternidade”.
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24788
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