O grande Aurélio esteve como Bispo responsável por toda uma região e todos o chamavam - por respeito - de "Santo Papa Aurélio". Não possuía grandes dotes intelectuais, porém, na Providência Divina, tinha grande amizade com o sábio e Bispo de Hipona: Santo Agostinho. Unido ao Doutor da Graça, pôde combater a auto-suficiência do Pelagianismo e outras heresias que enco
ntraram a condenação no seu tempo.
Muito do que sabemos hoje de Santo Aurélio foi o próprio Santo Agostinho quem informou, pois este admirava a prudência, a piedade e a humildade deste pastor e pai, que tudo fazia pela salvação das almas e pureza da doutrina cristã. Santo Aurélio passou da Igreja militante, para a Igreja triunfante pouco tempo antes de Santo Agostinho, isto em 429.
Santo Aurélio, rogai por nós!
Muito do que sabemos hoje de Santo Aurélio foi o próprio Santo Agostinho quem informou, pois este admirava a prudência, a piedade e a humildade deste pastor e pai, que tudo fazia pela salvação das almas e pureza da doutrina cristã. Santo Aurélio passou da Igreja militante, para a Igreja triunfante pouco tempo antes de Santo Agostinho, isto em 429.
Santo Aurélio, rogai por nós!
Santo Aurélio

Santo Aurélio
séc. IV-V
Onde e quando nasceu Aurélio, não se tem registro.
As informações sobre ele aparecem a partir de 388, quando vivia em Cartago, era
apenas um diácono e amigo do futuro santo e doutor da Igreja, Agostinho. Em
391, este último era o bispo da Hipona, atual Annaba, na Argélia, enquanto
Aurélio tornava-se o bispo de Cartago.
Ele foi considerado um dos principais líderes da Igreja na chamada
"província da África", que ocupava a faixa norte do continente,
exceto o Egito. Encontrou essa Igreja em ruínas, pois enfrentara um cisma no
início do século. A crise explodira no fim da perseguição romana aos cristãos,
quando o bispo da Numídia, Donato, se declarara uma força política e religiosa.
Dizia que viera para purificar a Igreja, separando-a do mundo profano e do
Império Romano. Os que ficaram ao seu lado foram chamados donatistas, hereges
que se opunham aos católicos.
Instaurava-se uma crise e um cisma que só viria terminar com a morte de Donato,
na deportação em 355. Os seus seguidores dividiram-se internamente. Nessa
situação, Aurélio e seu amigo encontraram uma Igreja devastada, fiéis com uma
apatia generalizada, pobre de fé assim como de obras. A doutrina fora
esquecida, os templos serviam também para festas e banquetes, com muitos monges
recusando-se a trabalhar.
Aurélio engajou-se, então, na reforma da Igreja e na revitalização dos costumes
morais, dos ritos e da doutrina católica. Diante do estado de ânimo daquela
gente, Aurélio mostrou-se um pai caridoso, preocupado e sábio. E foi durante o
Concílio de Hipona que Aurélio mostrou-se ainda mais cordial e acolhedor para
com os antigos bispos donatistas. A todos esses, desejosos de retornarem ao
seio da Igreja, junto com seus fiéis, Aurélio devolveu o sacerdócio, inclusive
aos fiéis batizados durante o cisma. Dessa forma, Aurélio conseguiu resolver
uma das mais grandes crises disciplinares que a Igreja enfrentou.
Bispo Aurélio morreu no ano de 430, na sua sede episcopal de Cartago, no mesmo
ano em que também morria seu amigo Agostinho. Contudo, para a Igreja da chamada
"província da África", apenas começava mais um novo, obscuro e
sangrento período, marcado pela invasão dos bárbaros vândalos.
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