sábado, 15 de novembro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 15/11/2025

ANO C


Lc 18,1-8

Comentário do Evangelho

A fé perseverante que alcança a justiça de Deus


Na parábola da viúva e do juiz, Jesus Cristo nos convoca à perseverança na oração e à vigilância da fé. Mesmo quando tudo parece injusto e sem resposta, Deus ouve o clamor dos seus e age com justiça – não como o juiz iníquo, mas como Pai amoroso que cuida dos seus filhos. A insistência da viúva não é apresentada como mero incômodo, mas como modelo: quem reza de fato não desiste, porque „reza no tempo da espera“. E se Deus prometeu justiça, nada nem ninguém poderá calar esse clamor. Assim, somos convidados a perguntar: será que no nosso tempo Ele encontra fé na terra? A fé não é só acreditar, mas insistir em Deus quando o mundo exige desistência. Portanto, na próxima vez que sentirmos que a oração não “resolveu”, lembremo‑nos: o movimento da fé não é esperar a resposta segundo a nossa agenda, mas confiar que Deus responderá no seu tempo e modo, e enquanto isso permanecermos firmes e orantes.
https://catequisar.com.br/liturgia/15-11-2025/

Reflexão

O Evangelho de hoje nos questiona de forma muito aberta e objetiva: “Quando o Filho do Homem vier, encontrará a fé sobre a terra?”. Pergunta interpeladora, porque a legislação contra a vida, as experiências de desigualdade social, os sentimentos de desânimo e desespero que fazem parte do nosso cotidiano parecem ofuscar o Evangelho da verdade e da esperança. Cristo nos anima e nos incentiva a “rezar sempre e nunca desanimar”. A oração do cristão deve ser feita a partir da experiência radical de amor que brota da morte e ressurreição de Cristo. Só esse amor, digno da nossa fé, será capaz de transformar a agitada realidade em que vivemos, devolvendo-nos a esperança e a justiça.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/15-sabado-12/

Reflexão

«A necessidade de orar sempre, sem nunca desistir»

Rev. D. Joan FARRÉS i Llarisó
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, nos últimos dias do tempo litúrgico, Jesus exorta-nos a orar, a dirigir-nos a Deus. Podemos pensar como aqueles pais e mães de família que esperam -todos os dias!- que os seus filhos lhes digam algo, que lhes demonstrem o seu afeto amoroso.
Deus, que é Pai de todos, também o espera, Jesus nos o diz muitas vezes no Evangelho, e sabemos que falar com Deus é fazer oração. A oração é a voz da fé, da nossa crença nele, também da nossa confiança, e tomara fosse sempre manifestação do nosso amor.
Para que a nossa oração seja perseverante e confiada, diz São Lucas, que «Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre, sem nunca desistir» (Lc 18,1). Sabemos que a oração se pode fazer louvando o Senhor ou dando graças, ou reconhecendo a própria debilidade humana -o pecado-, implorando a misericórdia de Deus, mas na maioria das vezes será pedindo alguma graça ou favor. E, mesmo que no momento não se consiga o que se pede, só o fato de se poder dirigir a Deus, o fato de poder contar a esse Alguém a pena ou a preocupação, já é a obtenção de algo, e seguramente, -mesmo que não de imediato, mas no tempo-, obterá resposta, porque «Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? (Lc 18,7).
São João Climaco, a propósito desta parábola evangélica, diz que «aquele juiz que não temia a Deus, cede frente à insistência da viúva para não ter mais o peso de a ouvir. Deus fará justiça à alma, viúva dele pelo pecado, frente ao Corpo, o seu primeiro inimigo, e frente aos demônios, os seus adversários invisíveis. O Divino Comerciante saberá intercambiar bem as nossas boas mercadorias, pôr à disposição os seus grandes bens com amorosa solicitude e estar pronto para acolher as nossos súplicas».
Perseverança na oração, confiança em Deus. Dizia Tertuliano que «só a oração vence a Deus».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O traidor sabe que tem perdida a alma que tem oração perseverante» (Santa Teresa de Jesus)

- «A criação foi feita para ser um espaço de oração. A criação está aí para que nós adoremos a Deus. Disse são Bento em sua regra: “Nada seja preferido ao serviço de Deus”» (Bento XVI)

- «Quando começamos a orar, mil trabalhos e preocupações, julgados urgentes, apresentam-se nos como prioritários. É mais uma vez o momento da verdade do coração e do seu amor preferencial.» (Catecismo da Igreja Católica, n° 2732)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-11-15

Reflexão

A “natureza da natureza” (fundamentos do Direito)

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, não podemos negar que, neste mundo auto-construído, recorremos igualmente aos "recursos" de Deus, em segredo. Exatamente como o juiz irracional da parábola, que finalmente faz justiça para ter paz (algo que, em verdade, vem de Deus).
Como pode a razão reencontrar sua grandeza sem cair no irracional? A aparição do movimento ecologista é sintomática: reconhecemos que a matéria não é um elemento para nosso uso, senão que a terra tem em si mesma sua dignidade e nos devemos seguir suas indicações; devemos escutar a "linguagem da natureza" e responder coerentemente. Também existe uma "ecologia do homem", pois ele possui uma natureza que não pode manipular ao seu capricho.
—Eu não sou somente uma liberdade que se criou por si mesma. Sou espírito e vontade, mas também natureza. Minha vontade é justa quando respeito minha natureza, a escuto, e quando me aceito como sou, e admito que não me criei a mim mesmo.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-11-15

Comentário do Evangelho

Parábola do juiz injusto: a viúva insiste e, no final, o juiz faz justiça


Hoje, aprendemos duas lições. Primeiro: quem não teme a Deus acaba faltando ao respeito aos homens. Segundo: “Quando o homem desconhece Deus, o homem desconhece o homem” (S. João Paulo II).
- Conclusão: é recomendável falar com Deus. Mais ainda: «É preciso orar sempre, sem desfalecer» (Jesus).
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-11-15

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Lembrado de sua Aliança, Deus liberta seu Povo da escravidão egípcia e o quer livre numa pátria, até como filhos seus, promovendo a paz na humanidade. Tudo alicerçado na justiça, “sem a qual não há paz firme e verdadeira”. Ele quer cuidar de todos “com carinho de pai”, constituindo aqui sua família unida no amor fraterno. Sonho do Pai, mas Ele quer que lhe supliquemos que se instaure na terra. O Pai quer até ser importunado com nossa perseverança e insistência na oração. E Jesus garante que o Pai nos atenderá “bem depressa”. Mas nos adverte: quando Ele voltar até nós, “ainda vai encontrar fé sobre a terra?”. E nos diz: se o Pai não os atende, não será por nossa falta de fé, também, em perseverar pedindo?
Coleta
Ó Deus, vós nos revelastes que os pacíficos serão chamados vossos filhos; concedei-nos trabalhar incansavelmente pela instauração da justiça, sem a qual não há paz firme e verdadeira. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ou:
Ó Deus, que cuidais de todos com carinho de pai e lhes destes a mesma origem, concedei-lhes benigno formar na paz uma única família e permanecer unidos no amor fraterno. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=15%2F11%2F2025&leitura=meditacao

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