HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/07/2025
ANO C

Mt 12,38-42
Comentário do Evangelho
Jesus e os Fariseus: E o Chamado à Conversão

Jesus chama a atenção da multidão, o que provoca a inveja dos fariseus e doutores da Lei. Esses líderes, cegos espiritualmente, não reconhecem os sinais messiânicos que foram previamente anunciados pelos profetas e que se cumprem em Jesus. Mesmo diante de tantas evidências, eles exigem que Ele realize um sinal adicional para confirmar Sua missão e origem divina. Jesus, então, os adverte sobre essa exigência, utilizando a figura do profeta Jonas.Após permanecer três dias no ventre do monstro marinho e sair vivo, Jonas prega à cidade de Nínive, considerada inimiga e um dos povos mais perversos de Israel. Para surpresa de todos, a cidade se converte. Da mesma forma, a Rainha de Sabá, vinda de terras distantes, reverencia a sabedoria de Salomão, o rei sábio de Israel. Contudo, Jesus é muito superior a Jonas e Salomão. Assim como Jonas passou três dias nas profundezas do mar, Jesus também ficaria três dias nas profundezas da terra, vencendo a morte e ressuscitando para a vida eterna.A pregação de Jesus tem autoridade, pois revela a vontade do Pai, e Sua sabedoria é divina. Ao comparar os habitantes de Nínive e a Rainha de Sabá à sua geração, Jesus recai sobre os judeus incrédulos a responsabilidade de não reconhecerem o Messias. Aquele que é maior que Jonas e Salomão está diante deles, e, ainda assim, eles O recusam.Estejamos, portanto, atentos aos sinais de Deus em nossa vida. A presença de Jesus e Suas obras poderosas estão sempre presentes em nosso cotidiano, pedindo que abracemos a fé e a conversão de coração.https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-e-os-fariseus-e-o-chamado-a-conversao/
Comentário do Evangelho
"Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti"

Jesus chama a atenção da multidão e causa inveja aos fariseus e doutores da Lei. Estão cegos e não reconhecem os sinais messiânicos já anunciados pelos profetas e realizados pelo Messias. Exigem dele um sinal que legitime sua missão e sua origem divina. Jesus os adverte por essa exigência e os alerta tomando a imagem do profeta Jonas. Depois de estar no ventre do monstro marinho por três dias e sair com vida, o profeta prega à Nínive, a cidade do inimigo mais perverso de Israel, e ela se converte. Da mesma forma, a Rainha de Sabá, uma estrangeira vinda de muito longe, reverencia a sabedoria de Salomão, rei sábio de Israel. Jesus está muito acima de Jonas e de Salomão. Ele, semelhante a Jonas, estando três dias nas profundezas da terra, vence a morte e ressuscita para a vida eterna. Sua pregação é palavra de autoridade, porque revela a vontade do Pai. Sua sabedoria vem de Deus. Por isso, ao confrontar os habitantes de Nínive e a Rainha de Sabá à sua geração, o Mestre faz recair a responsabilidade aos judeus incrédulos, que o recusam. Estejamos abertos aos sinais de Deus em nossa vida!Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/21-07-2025
Reflexão
Jesus é maior do que os profetas, representados por Jonas, e é maior do que os reis, representados por Salomão. Ele é o Filho de Deus, que veio ao mundo para salvar o povo. Sua obra é maior do que a libertação do Egito, narrada no Êxodo. Sua missão é muito maior do que curar um ou outro doente, e por isso fica irritado com os que lhe pedem sinais. O maior sinal de sua missão será dado na cruz, ou melhor, três dias após a morte na cruz, com a ressurreição. Não é simplesmente uma volta à vida, mas a vitória sobre a morte: Cristo ressuscitará, o Pai o ressuscitará, ele é a ressurreição e a vida, não morrerá mais.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/21-segunda-feira-11/
Reflexão
«Mestre, queremos ver um sinal da tua parte»
Pe. Joel PIRES Teixeira(Faro, Portugal)
Hoje, Jesus é colocado à prova, por «alguns escribas e fariseus» (Mt 12,38; cf. Mc 10,12), estes sentem-se ameaçados pela pessoa de Jesus, não por razões de fé, mas sim de poder. Com medo de perder o seu poder, procuram descredibilizar Jesus, provocando-O. Estes “alguns”, somos muitas vezes nós, quando procuramos seguir os nossos egoísmos e interesses individuais; quando olhamos para a Igreja como uma realidade meramente humana e não como projeto de amor de Deus por e para cada um de nós.A resposta de Jesus é clara: «Nenhum sinal lhe será dado» (cf. Mt 12,39), não por ter medo, mas para centrar e recordar que os “sinais” são relação de comunhão e amor entre Deus e a humanidade e não de interesses e poderes individuais. Jesus recorda que há muitos sinais dados por Deus, não é provocando ou chantageando Deus, que se consegue chegar a Ele.Jesus é o sinal maior. Neste dia a Palavra é um convite para que cada um de nós compreenda, com humildade, que só um coração convertido, voltado para Deus, pode acolher, interpretar e viver este sinal que é Jesus. A humildade é a realidade que nos aproxima não só de Deus, mas também da humanidade. Pela humildade reconhecemos as nossas limitações e virtudes, mas sobretudo vemos os outros como irmãos e Deus como Pai.Como nos recorda o Papa Francisco: «O Senhor é deveras paciente para conosco! Não se cansa de recomeçar de novo, cada vez que caímos». Por isso, apesar das nossas faltas e provocações, o Senhor está de braços abertos para nos acolher e recomeçar. Que procuremos que na nossa vida, e hoje em particular, esta palavra ganhe vida em nós. A alegria do cristão está em ser reconhecido pelo amor que se vê na sua vida, amor que brota de Jesus.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Deus não impediu que a morte separasse a alma do corpo do Filho, de acordo com a ordem necessária da natureza. Mas ele uniu-os novamente através da Ressurreição, para que o próprio Filho pudesse ser o ponto de encontro da morte e da vida» (São Gregório de Nicéia)
- «O sinal que Jesus promete é o seu perdão através da Sua morte e da Sua ressurreição. O sinal que Jesus promete é a Sua misericórdia. Assim, o verdadeiro sinal de Jonas é o que nos dá a confiança de sermos salvos pelo sangue de Cristo"» (Francisco)
- «O Batismo, cujo sinal original e pleno é a imersão, significa eficazmente a descida ao túmulo, por parte do cristão que morre para o pecado com Cristo, com vista a uma vida nova (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 628)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-07-21
Reflexão
«Mestre, queremos ver um sinal da tua parte»
Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué(Manresa, Barcelona, Espanha)
Hoje, no Evangelho, contemplamos alguns mestres da Lei e fariseus que pretendem que Jesus demonstre a sua origem divina através de um sinal prodigioso (cf. Mt 12,38). Ele já havia realizado muitos, mais do que os necessários para provar que não só vinha de Deus, mas que Ele próprio era Deus. Porém, apesar de tantos milagres que realizara, tal não fora suficiente: por mais que fizesse, não teriam acreditado.Jesus, servindo-se de um sinal prodigioso do Antigo Testamento, anuncia, em tom profético, a sua morte, sepultura e ressurreição: «De fato, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra» (Mt 12,40), e daí sairá cheio de vida.O povo de Nínive recuperou a amizade com Deus, mediante a conversão e a penitência. Também nós, através da conversão, da penitência e do Batismo, fomos sepultados com Cristo e vivemos com Ele e por Ele, agora e para sempre, tendo dado um verdadeiro passo pascal: da morte para a vida, do pecado para a graça. Libertos da escravidão do demônio, tornamo-nos filhos de Deus. É o grande prodígio, que ilumina a nossa fé e a esperança de vivermos amando como Deus manda, possuindo Deus Amor em plenitude.Grandes prodígios, tanto o da Páscoa de Jesus, como o da nossa através do Batismo. Ninguém os viu, já que Jesus saiu do sepulcro, cheio de vida, e nós saímos do pecado, cheios de vida divina. Assim o cremos e vivemos evitando cair na incredulidade daqueles que querem ver para crer, ou dos que gostariam de ver a Igreja sem a opacidade dos homens que a formam. Que o mistério pascal de Cristo, que tão profundamente repercute em toda a humanidade e em toda a criação, nos baste, pois ele é a causa de tantos “milagres da graça”.A Virgem Maria confiou na Palavra de Deus, e não teve que correr até ao sepulcro para embalsamar o corpo de seu Filho e para comprovar que o sepulcro estava vazio: ela simplesmente acreditou e “viu”.https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-07-21
Reflexão
Deus não se deixa submeter a experiências
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, também nos colocamos perante a questão de como “chegar” a Deus: temos algum “sinal” da sua existência? Jesus não foge à pergunta. Mas a sua resposta parte da Escritura e ilumina-se com uma referência velada à sua ressurreição. Resposta que, certamente, não satisfaz as expectativas nem de aqueles nem de alguns modernos interlocutores. Porquê?Há um erro de base: reduzimos Deus a um objeto e impomos-lhe as nossas condições laboratoriais, assumindo como real somente o que é experimentável e palpável. Mas Deus não se deixa submeter a experiências! Por esse caminho não o encontraremos, porque isso pressupõe negar Deus como Deus, situando-nos acima dele. Quem discorrer deste modo “auto-endeusa-se”, desagradando não só a Deus, mas também ao mundo e a si próprio.—Jesus, obrigado porque não vieste impor-te com evidências palpáveis, antes nos conquistas discretamente, através do amor amavelmente manifestado na Cruz e da escuta interior na oração.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-07-21
Comentário sobre o Evangelho
O "sinal de Jonas": a ressurreição de Jesus
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Hoje escutamos de Jesus uma resposta que nos cai como “uma luva”. Quando rezamos pouco nos transformamos em materialistas e, então, só aceitamos como verdadeiro o que se pode palpar. Além disso pretendemos que Deus se adapte a este estúpido modo de pensar. E o “sinal de Jonas” (a ressurreição de Cristo) não podemos tocá-la… Podemos aceitar!—O materialista estaria disposto a aceitar um Deus que demonstre que é Deus, mas um Deus assim já não é Deus, senão um palhaço. Você onde gostaria de ir: ao céu ou ao circo?https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-07-21
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Esperamos tantos sinais que a graça aconteça e a gente nem percebe! Já observou que estamos, constantemente, querendo ditar para Deus a maneira como Ele deve agir em nossa vida? Precisamos nos lembrar de que não é assim que funciona. Deus não se limita à nossa pequenez. Ele se faz um de nós, se faz pequeno, mas não se limita à nossa razão. É pretencioso demais querer que Deus faça como queremos que seja. Por isso, Jesus diz que não serão dados sinais! Os sinais já estão aí gritando para nossa atenção e, por egoísmo, não os enxergamos. Existe maior sinal do que o amor de Deus por nós? Sua cruz já não é o sinal de que precisávamos para ter a salvação eterna? Precisamos deixar Deus ser Deus! Se quisermos conduzir suas ações, não permitiremos que Ele nos surpreenda. E, com certeza, as surpresas de Deus são o que nos basta para a felicidade.OraçãoSENHOR, sede propício a vossos fiéis, e, benigno, multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem sempre vigilantes na observância dos vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=21%2F07%2F2025&leitura=meditacao
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