sábado, 19 de abril de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 18/04/2025

ANO C


Jo 18,1–19,42

Comentário

A Paixão do Senhor: O Mistério de Amor e Redenção


A Paixão do Senhor, já anunciada no Domingo de Ramos, é vivida com profunda intensidade na Sexta-Feira Santa. Este é o grande mistério de amor, no qual o Filho de Deus morre na cruz para redimir o pecado do mundo. O evangelho de João destaca a soberania de Cristo, que não apenas tem plena consciência de tudo o que ocorre, mas também entrega Sua vida de forma voluntária. Ele é o Cordeiro pascal que tira o pecado do mundo, e de Sua cruz, não se quebra nenhum osso, fazendo referência aos cordeiros sacrificados no Antigo Testamento.
Judas concretiza a traição, enquanto Pedro nega o Mestre três vezes. Os outros discípulos se dispersam, restando apenas o discípulo amado, Sua mãe e algumas mulheres que testemunham o sofrimento de Cristo na cruz. O Rei, que entrou em Jerusalém montado em um jumentinho, agora sofre zombarias e escárnios. Ele recebe uma coroa de espinhos e vestes púrpuras, estando pronto para se sentar no trono de glória: a cruz.
O letreiro que anuncia “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus” em hebraico, latim e grego revela ao mundo não só o motivo de Sua morte, mas também a verdade que liberta a humanidade do pecado. Quando o soldado traspassa Seu lado com uma lança, jorra sangue e água de Seu peito. O amor de Cristo, que se entregou completamente até o fim, triunfa sobre a morte e o pecado!
https://catequisar.com.br/liturgia/a-paixao-do-senhor-o-misterio-de-amor-e-redencao/

Reflexão

A narrativa do julgamento, da condenação e da morte de Jesus, segundo o Evangelho de João, mostra como Jesus enfrenta as forças que se opõem ao seu projeto. O justo é julgado e condenado pelas forças do mal. O relato inicia num jardim, como em Gênesis. Adão não resistiu às forças do mal; ao passo que Jesus não se rende e assume livremente o caminho do Calvário. A morte de Jesus não é vontade ou desejo de Deus, mas é consequência de sua fidelidade ao Pai. A cruz (castigo dos criminosos) demonstra a crueldade da inteligência humana inclinada ao pecado. Suas últimas palavras (tudo está consumado) revelam que a missão dele chega ao fim e ele foi fiel ao Pai ao extremo. Entregar o espírito significa colocar nas mãos de Deus sua vida e os projetos que realizou ao longo de sua vida em favor dos mais necessitados. Jesus entrega tudo ao Pai. Ao celebrar a paixão de Jesus, expressamos a rejeição da injustiça e nos solidarizamos com os injustiçados do mundo de hoje.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/dia-18-sexta-feira-11/

Reflexão

«Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito»

Rev. D. Francesc CATARINEU i Vilageliu
(Sabadell, Barcelona, Espanha)

Hoje celebramos o primeiro dia do Tríduo Pascal. Por tanto é o dia da Cruz vitoriosa, desde donde Jesus nos deixou o melhor de Ele mesmo: Maria como mãe, o perdão —também os verdugos— e a confiança total em Deus Pai.
Escutamos na leitura da Paixão que nos transmite o testemunho de São João, presente no Calvário com Maria, a Mãe do Senhor e as mulheres. É um relato rico em simbologia, onde cada pequeno detalhe tem sentido. Mas também o silêncio e a austeridade da Igreja, hoje nos ajudam a viver num clima de oração, atentos ao dom que celebramos.
Diante deste mistério tão grande, estamos chamados —mais que tudo— a ver. A fé cristã não é a relação reverencial a um Deus que está longe e abstrato que desconhecemos, senão a adesão a uma Pessoa, verdadeiro homem como nós e também verdadeiro Deus. O “Invisível” fez-se carne da nossa carne, e assumiu ser homem até a morte e morte de cruz. Foi uma morte aceitada como resgate por todos, morte redentora, morte que nos dá vida. Aqueles que estavam aí e o viram, nos transmitiram os fatos e ao mesmo tempo, nos descobrem o sentido daquela morte.
Ante isto, sentimo-nos agradecidos e admirados. Conhecemos o preço do amor: «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos» (Jo 15,13). A oração cristã não é só pedir, senão— e principalmente— admirar agradecidos.
Para nós, Jesus é modelo que temos que imitar, quer dizer, reproduzir em nós as suas atitudes. Temos que ser pessoas que amam até darmo-nos e que confiamos no Pai em toda adversidade.
Isto contrasta com a atmosfera indiferente da nossa sociedade; por isso o nosso testemunho tem que ser mais valente do que nunca, já que o dom é para todos. Como diz Melitão de Sardes, «Ele nos fez passar da escravidão à liberdade, das trevas à luz, da morte à vida. Ele é a Páscoa da nossa salvação».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «A cruz é a inclinação mais profunda da Divindade para com o homem. A cruz é como um toque de amor eterno nas feridas mais dolorosas da existência terrena do homem» (São João Paulo II)

- «O perdão custa algo, sobretudo a quem perdoa (…). Deus só pode vencer a culpa e o sofrimento dos homens intervindo pessoalmente, sofrendo Ele próprio no seu Filho, que carregou este fardo e o superou dando-se a si mesmo» (Bento XVI)

- «Este desejo de fazer seu o plano do amor de redenção do seu Pai, anima toda a vida de Jesus. A sua paixão redentora é a razão de ser da Encarnação: ‘Pai, salva-Me desta hora! Mas por causa disto, é que Eu cheguei a esta hora’ (Jo 12, 27). ‘O cálice que o Pai Me deu, não havia de bebê-lo?’ (Jo 18, 11). E ainda na cruz, antes de ‘tudo estar consumado’ (Jo 19, 30), diz: ‘Tenho sede’» (Catecismo da Igreja Católica, nº 607)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-04-18

Reflexão

A hora de Jesus no Horto de Getsêmani

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje o Monte das Oliveiras —o mesmo de então—um dos lugares mais venerados do cristianismo. Nele encontramos um dramático ponto culminante do mistério de nosso Redentor: ai Jesus experimentou a "última solidão", toda a tribulação do ser homem. Aí, o abismo do pecado e do mal chegou até o fundo da alma. Ai se estremeceu diante da morte eminente. Ai o beijou o traidor. Ai todos os discípulos o abandonaram.
São João recolhe todas estas experiências e dá uma interpretação teológica do lugar: com a palavra "horto" faz alusão à narração do Paraíso e do pecado original. Quer nos dizer que ao se retomar aquela historia. Naquele horto, no "jardim" do Éden, se produz uma traição, mas "horto" é também o lugar da ressurreição.
—No horto Jesus aceitou até o fundo a vontade do Pai, a fez sua, e assim deu uma transformação a historia. Aqui Ele lutou também por mim!
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-04-18

Reflexão

A Paixão de Cristo

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, assombrados, comemoramos a Paixão de Jesus Cristo. Hei aqui seu itinerário: o cenáculo da Eucaristia, o Horto de Getsemani, os palácios de Caifás e Herodes, o pretório de Pilatos, o Calvário da morte e o túmulo. Em cada um destes locais, entre uns e outros, fizemos sofrer a Jesus.
Deus podia nós redimir de mil modos diferentes. Escolheu o caminho do sofrimento até dar a vida. “Perder a vida” é a manifestação mais radical de amor. Não há improvisação: Profetizado já no Antigo Testamento, Jesus o predisse várias vezes; na Última Ceia nos deu de presente como alimento seu "Corpo que será entregue"; em Getsemani reza e diz "sim" a Deus-Pai. Na Cruz —plenamente consciente— mais uma vez diz “SIM”, entregando com liberdade e serenidade seu espírito.
—Jesus, meu Redentor, cuidarei de ti com minhas mãos, te defenderei com meus braços, te exaltarei com inteligência, te adorarei com todo meu coração. O farei com tua —nossa!— Bendita Mãe, Santa Maria.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-04-18

Reflexão

A postura do orador: Jesus reza de joelhos

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, depois da exortação à vigilância dirigida aos Apóstolos, Jesus se distancia um pouco. Começa propriamente a oração do Monte das Oliveiras. Mateus e Marcos nos dizem que Jesus caiu com o rosto na terra: a postura de oração que expressa a extrema submissão à vontade de Deus, o abandono mais radical a Ele; uma postura que a liturgia ocidental inclui ainda na sexta-feira Santa e na profissão monástica, assim como na Ordenação de diáconos, presbíteros e bispos.
No entanto, Lucas diz que Jesus orou de joelhos. Introduz assim, baseando-se na postura de oração, esta luta noturna de Jesus no contexto da historia da oração cristã: enquanto a lapidavam, Estevão dobra os joelhos e ora (cf. Hch 7,60); Pedro se ajoelha antes de ressuscitar a Tabita da morte (cf. Hch 9,40); se ajoelha Paulo quando se despede dos presbíteros de Efésio (cf. Hch 20,36)…
—Señor, el hombre nunca es tan hombre como cuando se arrodilla ante ti.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-04-18

Reflexão

A hora de Jesus no Horto de Getsêmani

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje o Monte das Oliveiras —o mesmo de então—um dos lugares mais venerados do cristianismo. Nele encontramos um dramático ponto culminante do mistério de nosso Redentor: ai Jesus experimentou a "última solidão", toda a tribulação do ser homem. Aí, o abismo do pecado e do mal chegou até o fundo da alma. Ai se estremeceu diante da morte eminente. Ai o beijou o traidor. Ai todos os discípulos o abandonaram.
São João recolhe todas estas experiências e dá uma interpretação teológica do lugar: com a palavra "horto" faz alusão à narração do Paraíso e do pecado original. Quer nos dizer que ao se retomar aquela historia. Naquele horto, no "jardim" do Éden, se produz uma traição, mas "horto" é também o lugar da ressurreição.
—No horto Jesus aceitou até o fundo a vontade do Pai, a fez sua, e assim deu uma transformação a historia. Aqui Ele lutou também por mim!
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-04-18

Reflexão

A Paixão de Cristo

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, assombrados, comemoramos a Paixão de Jesus Cristo. Hei aqui seu itinerário: o cenáculo da Eucaristia, o Horto de Getsemani, os palácios de Caifás e Herodes, o pretório de Pilatos, o Calvário da morte e o túmulo. Em cada um destes locais, entre uns e outros, fizemos sofrer a Jesus.
Deus podia nós redimir de mil modos diferentes. Escolheu o caminho do sofrimento até dar a vida. “Perder a vida” é a manifestação mais radical de amor. Não há improvisação: Profetizado já no Antigo Testamento, Jesus o predisse várias vezes; na Última Ceia nos deu de presente como alimento seu "Corpo que será entregue"; em Getsemani reza e diz "sim" a Deus-Pai. Na Cruz —plenamente consciente— mais uma vez diz “SIM”, entregando com liberdade e serenidade seu espírito.
—Jesus, meu Redentor, cuidarei de ti com minhas mãos, te defenderei com meus braços, te exaltarei com inteligência, te adorarei com todo meu coração. O farei com tua —nossa!— Bendita Mãe, Santa Maria.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-04-18

Reflexão

A postura do orador: Jesus reza de joelhos

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, depois da exortação à vigilância dirigida aos Apóstolos, Jesus se distancia um pouco. Começa propriamente a oração do Monte das Oliveiras. Mateus e Marcos nos dizem que Jesus caiu com o rosto na terra: a postura de oração que expressa a extrema submissão à vontade de Deus, o abandono mais radical a Ele; uma postura que a liturgia ocidental inclui ainda na sexta-feira Santa e na profissão monástica, assim como na Ordenação de diáconos, presbíteros e bispos.
No entanto, Lucas diz que Jesus orou de joelhos. Introduz assim, baseando-se na postura de oração, esta luta noturna de Jesus no contexto da historia da oração cristã: enquanto a lapidavam, Estevão dobra os joelhos e ora (cf. Hch 7,60); Pedro se ajoelha antes de ressuscitar a Tabita da morte (cf. Hch 9,40); se ajoelha Paulo quando se despede dos presbíteros de Efésio (cf. Hch 20,36)…
—Señor, el hombre nunca es tan hombre como cuando se arrodilla ante ti.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-04-18

Comentário do Evangelho

Jesus entrega a sua vida na Cruz pela nossa salvação


Hoje, Cristo completa o gesto de lavar os pés que iniciou ontem quando instituía a Eucaristia no Cenáculo. Hoje, Jesus completa o derramamento do seu Sangue que começou ontem quando suava sangue enquanto rezava em Getsémani. Hoje, o Senhor, paciente e misericordioso, leva para o Céu o “bom ladrão”…
- E nós? «Pai, perdoa-lhes». Desculpou-nos! E como se fosse pouco, não nos deixa órfãos: «’Mulher, eis aí o teu filho’». Depois diz ao discípulo: ’Eis aí a tua mãe’. E desde aquela hora o discípulo recebeu-a em sua casa». Tens Maria na tua casa?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-04-18

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