quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 04/12/2024

ANO C


Mt 15,29-37

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Curas na Galileia


Na primeira semana do Advento ainda estamos debaixo do julgamento de Deus, que pede contas a todos os povos do que fizeram e deixaram de fazer ao próximo. Falando com os discípulos, Jesus lhes disse que tinha compaixão das pessoas que estava com fome, entre elas aleijados, coxos e cegos que tinham sido curados por Jesus. Jesus tem compaixão do povo que tem fome e multiplica sete pães e alguns peixinhos. Todos comeram e ficaram satisfeitos.
Quando ele vier em sua glória, conta-nos o mesmo evangelista São Mateus, ele se sentará e diante dele estarão todos os povos da terra, indistintamente, e a todos igualmente será perguntado se deram de comer a quem tinha fome. No dia de hoje morria, em 749, no Mosteiro de Mar Saba, no deserto ao lado de Belém, na Judeia, São João Damasceno, seguidor de Jesus no silêncio da contemplação. Teólogo e místico, defendeu a legitimidade do culto aos ícones e às imagens.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/curas-na-galileia/ https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/04-12-2024

Reflexão

Enquanto muitos poderosos exploram a população, eis que surge um líder (Jesus) que investe todas as suas capacidades a fim de renovar a vida do povo. E o faz, não com promessas ou boas intenções. Ele realiza, de fato, uma mudança significativa na história de quem o busca com fé e coração aberto. Então, vemos o poder de Deus transformando a vida da sociedade: Jesus restitui a saúde aos doentes, reintegra no convívio social a muitos marginalizados, oferece dignidade a todos. O episódio da partilha de alimento para incontável multidão é um sério apelo a todos nós: se houver partilha igualitária dos bens da criação (sete pães indicam totalidade), todos ficarão alimentados. Bendigamos ao Senhor pelo pão da terra e pelo pão do céu.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/4-quarta-feira-8/

Reflexão

«Quantos pães tendes? Eles responderam: Sete, e alguns peixinhos»

Rev. D. Joan COSTA i Bou
(Barcelona, Espanha)

Hoje, contemplamos no Evangelho a multiplicação dos pães e peixes. Muitas pessoas —comenta o evangelista Mateus — «iam até ele» (Mt 15,30) ao Senhor. Homens e mulheres que necessitam de Cristo, cegos, coxos e doentes de todo tipo, assim como outros que os acompanhavam. Todos nós também temos necessidade de Cristo, de sua ternura, do seu perdão, da sua luz, da sua misericórdia... Nele acha-se a plenitude do humano.
O Evangelho de hoje nos ajuda a dar-nos conta, também, da necessidade de homens que conduzam outros a Jesus Cristo. Os que levam os doentes a Jesus para que os cure são imagem de todos aqueles que sabem que o maior ato de caridade para com o próximo é aproximá-lo a Cristo, fonte de toda a Vida. A vida de fé exige, portanto, a santidade e o apostolado.
São Paulo exorta a ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fl 2,5). Nosso relato mostra como é o coração: «Sinto compaixão dessa multidão» (Mt 15,32). Não pode deixá-los porque estão famintos e fatigados. Cristo busca o homem em toda a necessidade e faz-se encontrado. Que bom é o Senhor conosco!; e que importantes somos as pessoas diante dos seus olhos! Só em pensá-lo dilata-se o coração humano cheio de agradecimento, admiração e desejo sincero de conversão.
Esse Deus feito homem, que tudo pode, e que nos ama apaixonadamente e a quem necessitamos em tudo e para tudo —«sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5)— precisa, paradoxalmente, também de nós: esse é o significado dos sete pães e os poucos peixes que usará para alimentar a multidão do povo. Se nos déssemos conta de como Jesus se apoia em nós, e do valor que tem tudo o que fazemos para Ele, por pequeno que seja, nos esforçaríamos mais e mais para Lhe corresponder com todo o nosso ser.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Doente, a nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz» (São Gregório de Nissa)

- «A Misericórdia é o segundo nome do Amor» (Francisco).

- «A compaixão de Cristo (...) para com todos os que sofrem vai ao ponto de identificar-Se com eles: «Estive doente e visitastes-Me» (Mt 25, 36). O seu amor de predileção para com os enfermos não cessou, ao longo dos séculos, de despertar a atenção particular dos cristãos para aqueles que sofrem no corpo ou na alma. Ele está na origem de incansáveis esforços para os aliviar» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.503).
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-12-04

Reflexão

O Filho de Deus encarnou para nossa salvação

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, este panorama de curas (sinal de salvação!) interpela a controvérsia sobre o messianismo de Jesus: Ele redimiu verdadeiramente Israel? A missão, tal como Ele a viveu, não corresponde certamente às expectativas de salvação messiânica imediata que os homens tinham, dado que se sentiam oprimidos não tanto pelos seus pecados, como pela miséria das suas vidas.
S. José recebeu ordem para dar um nome ao menino; o mesmo nome que o anjo também tinha indicado a Maria: “Jesus”, que significa “Deus é salvação”. O anjo que falou a José em sonhos esclareceu em que consiste esta salvação: “Ele salvará o seu povo dos pecados”.
- Se o homem rompe a sua primeira e fundamental relação – a que tem com Deus – então já não resta nada que possa estar verdadeiramente em ordem. Jesus quer mostrar ao homem o núcleo do seu mal e fazê-lo compreender: se não ficares curado “nisto”, apesar de todas as coisas boas que possas encontrar, não ficarás verdadeiramente curado.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-12-04

Comentário sobre o Evangelho

A multiplicação dos pães e peixes


Hoje vemos a Jesus curando a muitos doentes e dando de comer a muitas pessoas que estavam com fome. Deus quer curar-nos e alimentar-nos a todos. Por isto Jesus vai nascer no Natal: se aproxima a nós para salvar a todos; quer levar-nos à casa eterna do Pai.
—Pode Jesus salvar a todos os homens? Sim, porque é Deus. Então, como é que ainda há tantos males no mundo? Porque ainda não o acolhemos. Você quer recebê-lo de verdade?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-12-04

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

“Para todos os povos”, Deus quer eliminar a morte, enxugar “as lágrimas”. Para tanto, “acabará com a desonra do seu povo”, a maldade, fonte das lágrimas.
Jesus é esse Deus-bondade. Trazem-lhe muitos doentes e “ele os curou”. E veio passar esse coração-bondade aos discípulos, e não foi fácil. Jesus se compadece da multidão há três dias com ele e não quer despedi-la faminta. Os discípulos não veem “onde” buscar pães: eles têm só sete pães e alguns peixinhos. Jesus vai ao exato “onde”, o coração deles. Sete simboliza totalidade.
Jesus pega esse tudo, “deu graças”, partiu, deu aos discípulos, e estes, às multidões. O tudo de todos, nas mãos de Deus (“deu graças”), dá para todos e sobra novo tudo (“sete”) para todos.
Oração
SENHOR DEUS, preparai os nossos corações com a vossa força, para que o vosso Filho, o Cristo que vem, nos encontre dignos do banquete da vida eterna e mereçamos receber o alimento celeste, por ele mesmo servido. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=04%2F12%2F2024&leitura=meditacao

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