ANO B
Lc 17,1-6
Comentário do Evangelho
Atitude que fere a consciência
Lucas justapõe duas advertências e uma admoestação, sem conexão entre si, dirigidas por Jesus aos discípulos. Elas são constituídas como normas para o bom convívio na comunidade e o empenho na missão.
A primeira advertência é sobre o escândalo (skandalon), isto é, sobre aquilo que é causa ou resultado de erro ou pecado. É algo que fere a consciência. Na comunidade, tais ocorrências perturbam e desorientam os mais simples e confiantes, que seriam levados até a desanimar e a se afastar.
A segunda é sobre a correção fraterna e o perdão. É a prática fundamental para o bom convívio comunitário. Pode corrigir até os casos de escândalo. Mesmo no caso de reincidências, a prática da misericórdia pode libertar alguém que necessite de ajuda em seu comportamento falho.
A admoestação, de modo um pouco estranho e simbólico, usa a imagem de uma amoreira que, pela fé, mesmo pequena, pode ser arrancada e plantada no mar. É com esta fé que os discípulos são enviados à missão, para realizar grandes coisas pela manifestação do amor de Deus ao mundo.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, concede-me uma fé robusta que me predisponha ao perdão e me previna contra as atitudes que possam levar meu semelhante a se afastar de ti.
Fonte: Paulinas em 12/11/2012
Comentário do Evangelho
A resistência ao perdão é obstáculo para o crescimento na comunidade cristã.
Scandalon é a palavra de origem grega que significa armadilha posta no caminho ou, então, um obstáculo posto propositadamente no caminho para fazer alguém cair. O nosso evangelho de hoje é um alerta de Jesus aos discípulos contra o escândalo intencional e que desestimularia ou impediria alguém de progredir na fé e no seu seguimento. A resistência ao perdão ou a falta dele são considerados como obstáculo que faz outros abandonarem a comunidade cristã. A Igreja é comunidade dos reconciliados, dos que são salvos e redimidos pelo Senhor. Como tal ela deve ser marcada pela disposição permanente do perdão (v. 3). O perdão não é para o cristão uma atitude esporádica, mas um modo de viver e de se situar diante dos outros (v. 4). Diante de tal exigência, os apóstolos suplicam pela fé capaz de responder a essa exigência do amor fraterno que é o perdão. É a fé que enraíza a pessoa em Deus e faz viver a vida de Deus, pela graça do Espírito Santo. Em razão do dinamismo próprio da ação do Espírito Santo, a fé possibilita viver o que, aos olhos do mundo, poderia parecer impossível, a saber, perdoar e aceitar o perdão.
Oração
Pai, concede-me uma fé robusta que me predisponha ao perdão e me previna contra as atitudes que possam levar meu semelhante a se afastar de ti.
Fonte: Paulinas em 10/11/2014
Vivendo a Palavra
Disposição sem limites para perdoar e o desejo de aumentar nossa fé – são os temas do Evangelho de hoje. A nossa capacidade de perdão é a medida que indica o nosso progresso no caminho da fé e a certeza de darmos aos irmãos um testemunho honesto e transparente, isento de escândalos.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2012
Vivendo a Palavra
Na concisão dessas poucas linhas, o Mestre ensina três fundamentos para a nossa vida: que evitemos escandalizar os pequeninos que caminham ao nosso lado; que perdoemos sempre aos nossos irmãos e que, mesmo já acreditando, peçamos ao Pai que aumente a nossa Fé.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/11/2016
VIVENDO A PALAVRA
A disposição sem limites para perdoar e o desejo de aumentar a fé – são os temas do Evangelho de hoje. A nossa capacidade de perdoar é o índice que mostra nosso progresso no caminho da fé e a certeza de que estamos dando aos irmãos um testemunho honesto, transparente e livre de escândalos.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2018
Reflexão
A misericórdia é um dos valores evangélicos mais importantes e ser misericordioso significa, antes de tudo, ser capaz de colaborar com a salvação das pessoas, ser capaz de perdoá-la. Mas perdoar não significa esquecer, deixar de lado, pois o perdão não pode negar a verdade nem a responsabilidade da pessoa diante dos fatos. Perdoar significa não querer a punição para quem é culpado, mas sim criar condições para que ele possa se reerguer e reparar o mal que realizou. E somente aquela pessoa que tem fé é capaz de perdoar verdadeiramente, porque somente quem acredita no Deus misericordioso é capaz de agir verdadeiramente com misericórdia.
Fonte: CNBB em 12/11/2012, 10/11/2014 e 07/11/2016
Reflexão
Três breves recados para a vida da comunidade cristã. Não escandalizar os “pequeninos”, isto é, os que têm uma fé ainda frágil. Escândalo é uma palavra grega que significa cilada, armadilha, e daí, pedra de tropeço. Provocar escândalo é criar divisão na comunidade, dar mau exemplo, desviar os outros do bom caminho. Uma referência talvez ao espírito de poder e de riqueza que se alastra entre os irmãos e irmãs, provocando desse modo o desânimo dos mais pobres. Jesus insiste sobre a necessidade de perdoar, sem cessar, o ofensor arrependido. Finalmente, convida-nos ao exercício da fé. Dom de Deus, a fé precisa ser posta em prática, com base no poder de Deus e sua providência amorosa em favor de seus filhos e filhas. A fé, por menor que seja, alcança resultados surpreendentes.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 12/11/2018
Reflexão
Três breves recados para a vida da comunidade cristã. Não escandalizar os “pequeninos”, isto é, os que têm uma fé ainda frágil. Escândalo é uma palavra grega que significa cilada, armadilha, e daí, pedra de tropeço. Provocar escândalo é criar divisão na comunidade, dar mau exemplo, desviar os outros do bom caminho. Uma referência talvez ao espírito de poder e de riqueza que se alastra entre os irmãos e irmãs, provocando desse modo o desânimo dos mais pobres. Jesus insiste sobre a necessidade de perdoar, sem cessar, o ofensor arrependido. Finalmente, convida-nos ao exercício da fé. Dom de Deus, a fé precisa ser posta em prática, com base no poder de Deus e sua providência amorosa em favor de seus filhos e filhas. A fé, por menor que seja, alcança resultados surpreendentes.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 07/11/2022
Comentário do Evangelho
ESTÁ TUDO PRONTO!
A comunidade cristã não é feita de pessoas santas ou incapazes de pecar. Pelo contrário, comporta, entre seus membros, gente afetada pelo egoísmo e sempre disposta a romper os laços fraternos, que mantém a unidade entre os cristãos. Uma comunidade esfacelada é o pior contratestemunho do Reino que possa existir. É uma declaração tácita de que o amor é impraticável, e a força do egoísmo, inexorável.
Daí a exigência de o cristão se predispor, continuamente, a refazer os laços rompidos. Capitular seria um gesto anticristão, incompatível com as exigências do Reino.
A reconstrução da comunidade cindida pela inimizade processa-se num duplo movimento: o reconhecimento do pecado, por parte de quem ofende o irmão, e a oferta de perdão, por parte de quem foi ofendido. É uma questão de boa vontade e de se deixar mover pela graça.
Quem peca, deve ter consciência de suas faltas e das consequências negativas para a comunidade. O passo seguinte consiste em ser capaz de declarar-se arrependido e pedir perdão. É preciso ter a humildade de refazer este mesmo caminho, quantas vezes forem necessárias.
Quem foi vítima da ofensa alheia, deve estar sempre pronto a perdoar, sem conservar ressentimento ou rancor no coração. Reconhecendo que o pecado resulta da fraqueza humana, terá para com o pecador arrependido a mesma paciência de Deus.
Oração
Espírito de reconciliação, mantenha meu coração aberto tanto para pedir perdão, quanto para oferecê-lo a quem tiver ofendido.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que jamais permitis que as potências do mal prevaleçam contra a vossa Igreja, fundada sobre a rocha inabalável dos apóstolos, dai-lhe, pelos méritos do papa são Leão, permanecer firme na verdade e gozar paz para sempre. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 10/11/2014
Meditando o evangelho
TRÊS LIÇÕES ESSENCIAIS
O breve texto evangélico comporta três lições essenciais para o discípulo.
A primeira toca o tema do escândalo. O vocábulo grego skándalon significa pedra de tropeço, que aparece no caminho de alguém e o leva a cair. Em termos evangélicos, diz respeito às atitudes do discípulo, incompatíveis com a sua condição, e que acabam por afastá-lo da fé e, por consequência, da salvação por não ter suficiente maturidade espiritual. A severidade com que Jesus trata o tema não deixa margem para dúvidas: a comunidade não pode contemporizar com os escandalosos; deve tratá-los com extremo rigor.
A segunda evoca o tema do perdão. Não existe atitude mais escandalosa dentro da comunidade cristã do que a divisão e o ódio, podendo descambar no desejo de vingança. Uma comunidade dividida afasta as pessoas do Reino. Pelo contrário, a convivência amorosa e fraterna entre os membros da comunidade é o melhor chamariz para quem anseia fazer uma experiência autêntica do Deus do Reino.
A terceira gira em torno da fé. A rejeição das atitudes escandalosas e a predisposição para o perdão supõem uma fé robusta no coração do discípulo. O pedido dos apóstolos – "Senhor, aumenta a nossa fé!" – deveria estar na boca de todo cristão, pois, quanto maior a fé, maior a disposição para assimilar o projeto do Reino e viver em comunhão com Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, concede-me uma fé robusta que me predisponha ao perdão e me previna contra as atitudes que possam levar meu semelhante a se afastar de ti.
Fonte: Dom Total em 07/11/2016
Meditando o evangelho
EVITAR OS ESCÂNDALOS
O relacionamento, no interior da comunidade cristã, deve ser de fraternidade e de respeito mútuos. Contudo, as pessoas que estão dando os primeiros passos na fé merecem atenção especial. Não devem ser tratadas com intolerância e impaciência por quem se considera firme e maduro na sua adesão a Jesus. Esse tratamento poderia levá-las ao desespero, acabando por abandonarem sua caminhada de fé. A isso chamamos de escândalo. E Jesus advertiu seus discípulos a evitá-lo.
A ofensa feita a uma pessoa fraca na fé atinge o próprio Deus. Daí o castigo terrível que Jesus sugeriu para quem escandalizar um pequenino. É Deus o primeiro interessado em que alguém se converta ao Reino anunciado por Jesus, e se esforce por adequar sua vida a esse mesmo Reino. Porque conhece a fraqueza humana, o Pai sabe que ninguém é capaz de atingir a maturidade da fé, da noite para o dia. O processo é lento e penoso, feito de altos e baixos. Ele acompanha, com carinho e paciência, cada discípulo do Reino que se esforça para crescer na fé.
Deus não suporta que alguém se intrometa e ponha a perder a obra de sua graça. E o escândalo, em última análise, consiste em desfazer a obra de Deus, no coração das pessoas. Portanto, é obrigação da comunidade colaborar para que os pequeninos, apesar de suas quedas, sigam adiante, fazendo amadurecer sempre mais a própria fé.
Fonte: Dom Total em 12/11/2018 e 07/11/2022
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, que eu seja sensível e atencioso para com meus irmãos de fé, especialmente os mais fracos e carentes de apoio.
Fonte: Dom Total em 12/11/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. “Escândalo, perdão e Fé...”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
(esta reflexão dá pano prá manga...)
Há nesse evangelho três palavras ou ações, que nos obriga a uma compreensão em sua conjuntura, pois elas estão interligadas e se relacionam, não são palavras soltas e então é melhor falarmos com alguém das comunidades de Lucas, lá dos anos 80 dC
___Olá querido irmão, nossas comunidades aqui do Terceiro Milênio da Era Cristã te saúda desejando Graça e Paz de Jesus Cristo, escute, essas três palavras ou ações que aparecem nesse evangelho, parece que têm de serem refletidas em seu conjunto...
___Claro que sim, senão vocês vão focar a reflexão só na palavra escândalo, na amplitude que ela tem aí no meio de vocês...
___É mesmo, a gente não gosta muito dessa palavra, os pecados de membros do Clero, ligados a questão da pedofilia ou abusos sexuais, acaba com a imagem da nossa Igreja...
___Aí é que está, a questão colocada pelo Mestre é bem mais profunda do que uma indignação diante de eventuais escândalos de membros da igreja, aqui se fala de um escândalo que tem o efeito de uma implosão, isso é, dentro da comunidade, matando principalmente os pequenos...
___Mas esse é pior do que os escândalos divulgados pela Mídia, quando acontecem?
___Nossa... Bem mais graves e de efeito terrível. Vamos pegar a questão do perdão, por exemplo, que o evangelho enfatiza. Há uma compreensão errônea de que o perdão deve ser dado uma só vez...
___Ué? E não é isso? A pessoa o procura, pede perdão, você perdoa a ofensa e "Já Elvis"
___Será que é tão fácil assim? E depois o que acontece quando os dois se encontram em uma celebração ou em uma reunião...
___Ah... A gente fica se remoendo, lembrando da mágoa que a pessoa nos causou, isso nos deixa sempre "armados" contra ela, é verdade que já perdoamos porém, a relação fica estremecida, não há como negar...
___Pois é, então não houve perdão coisa nenhuma! Não há convivência tranquila, diálogo, amizade, comunhão de vida... Perdoar é refazer a relação rompida, que acontece em cada encontro com aquele que perdoamos, é abrir um sorriso, é saudá-lo com alegria, é chamá-lo de meu irmão, e assim em cada encontro desses o perdão dado se renova e vai sendo confirmado com as nossas atitudes amistosas e fraternas...
___Xi meu irmão! Então a coisa é muito complicada, pois a gente não esquece da mágoa e fica se remoendo cada vez que está diante daquele que nos ofendeu, mesmo depois de perdoado.
___Pois é, tens razão nesse argumento, mas é esse o perdão que o Mestre ensinou, e que não é impulsionado pela carne, mas pelo Espírito Santo na Força da Fé, pois sem ela, as relações estremecidas não se refazem e o nosso amor pelo outro é uma grande mentira.
___Ah... Agora entendi porque Jesus falou "Se tivésseis fé, ainda que pequenina como um grão de mostarda, direis a esta amoreira, arranca-te daqui e te plantes ao mar, e ela vos obedecerá...
___Exatamente, as mágoas e ressentimentos, rancores forma esse emaranhado, como a raiz de uma amoreira, dentro do nosso coração, somente a força da Graça de Deus, que age pela nossa Fé, é que consegue arrancar o mal enraizado em nós...
___Eita meu irmão, se é isso, concluo que as coisas aí na sua comunidade, não estavam lá muito boas, tinha irmãos e irmãs se odiando, e com essas brigas e falta de amor, os pequenos iniciantes na caminhada da Fé, vão mesmo desanimando por desacreditarem o amor fraterno e cristão...
___Pronto! É isso, a reflexão se fecha assim, e aí nas comunidades cristãs do seu tempo, está tudo beleza? Sem escândalos, vivendo-se o amor que perdoa a tudo e a todos, na força da Fé...?
___Ah meu irmão, tem muita pedra de moinho por aí, manda um caminhão para cá...
Fonte: NPD Brasil em 12/11/2012
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Festa Particular
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A primeira impressão sobre esse evangelho, é que Jesus é um grande estraga-prazeres, pois a coisa mais gostosa e gratificante, é quando recebermos em casa os amigos e parentes que muito amamos, para sentar conosco á mesa e passar horas deliciosas, que só reforçam o afeto para com eles e deles para conosco. Jesus aqui não está querendo acabar com essa nossa alegria de poder estar em torno de uma mesa, com as pessoas queridas que nós amamos.
O recado é outro e tem um endereço certo, ele critica o Farisaísmo, um grupo fechado para todos os outros, por que se julgam os únicos salvos ou merecedores da Salvação, pela sua conduta exemplar, modelo para todos, e que diante de Deus os fazem merecedores e bem quisto pelos homens.
No centro da reflexão está a gratuidade das relações humanas. Quanto mais eu priorizar nas minhas relações, pessoas iguais a mim, na cultura, no modo de pensar, na posição social, e até na expressão religiosa, mais longe de Deus estamos, pois a Trindade Santa não é um Condomínio residencial, exclusivo para alguns Santos. Ao encarnar-se na frágil natureza humana, Jesus, o Filho de Deus, fez da comunhão trinitária o lugar de todos quantos queiram viver na comunhão com Deus, não porque se fazem merecedores, mas por pura benevolência de Deus que abre o seu coração para acolher a todos os homens.
Em Cristo Jesus Deus manifesta um amor sem medidas por todos e por cada homem em particular, ainda que este não mereça (são os pobres, aleijados, coxos, cegos, imperfeitos) Deus convida a todos para viver esta comunhão.
Ora, se a nossa Igreja é reflexo dessa Trindade, jamais podemos em comunidade ser um grupo fechado, exclusivo, particular. A Igreja que Jesus instituiu não é assim, mas aberta a todos e isso Deus espera da nossa comunidade.
Não façamos de nossa comunidade, pastoral ou grupo, uma festa particular, mas tenhamos coração e alma sempre abertos, para acolher a todos, mesmo aqueles que ainda não se converteram, os pequenos que estão a procura de algo e tantas outras pessoas que na comunidade estão, á nosso ver, fora dos “padrões” de cristianismo, pois cada um de nós, também nem sempre está nos padrões de Santidade de Jesus, e nem por isso o Pai cheio de amor deixa de nos acolher.
2. Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Continuando a subida para Jerusalém, Jesus comenta com os discípulos que existem escândalos na vida. Que eles tomem cuidado, com eles mesmos e com os outros para que os pequeninos não sejam escandalizados. Quem são os pequeninos? As crianças, em primeiro lugar, os discípulos de Jesus, os que sofrem de alguma limitação em qualquer sentido. Jesus conhece a natureza humana e sabe do que somos capazes. Jesus parece não ter meias medidas com quem escandaliza um pequenino. “Ai dele”, diz Jesus, mostrando a seriedade da questão. No entanto, Jesus diz que é preciso perdoar sempre a quem se mostrar arrependido de algum erro que cometeu. Os apóstolos pedem então que Jesus aumente-lhes a fé. Certamente é preciso muita fé para perdoar sempre e para não cair no mal dos escândalos. A resposta de Jesus mostra que o poder da fé tem maior extensão. O poder da fé é capaz de fazer uma árvore sair do seu lugar e ir se replantar no mar. O que seria esse “escândalo” de que fala Jesus? A palavra grega skándalon significa um obstáculo de tropeço, algo que se coloca no caminho para a pessoa tropeçar e cair.
Fonte: NPD Brasil em 12/11/2018
HOMILIA DIÁRIA
Perdoe de uma vez para sempre
Postado por: homilia
novembro 12th, 2012
A frase chave do Evangelho de hoje é: “Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe”.
Em termos práticos, perdão significa abrir mão do direito de mover uma ação contra o ofensor. É um ato da vontade, não das emoções. O plano de Deus para o perdão a um ofensor dá a ambas as partes um novo começo, rumo a uma vida melhor. O perdão divino é a remoção da culpa e da penalidade total de nossos pecados sem qualquer merecimento nosso.
O perdão é necessário porque as ofensas são muitas. Jesus disse: “É inevitável que venham escândalos. Mas ai do homem pelo qual eles vêm!” (Lc 17,1). Nós ofendemos e somos ofendidos. Este é um problema comum nas relações humanas. Ofendemos os outros por atos, atitudes ou por palavras (cf. Tg 3,2). O cristão sincero deve ser cuidadoso para não ofender nem sentir as ofensas pelos atos dos outros. Isto requer uma vigilância constante: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, advertiu-nos Jesus.
O perdão é necessário por causa do mandamento de Deus. E Deus é bastante enfático sobre isto. Temos de perdoar cada ofensa repetidas vezes (Lc 17,3-4).
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportando-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Cl 3,12-13). Quer dizer, tudo que for oposto ao espírito de perdão deve ser abandonado de uma vez por todas, e ser substituído por bondade, simpatia e perdão. Neste capítulo não há “meio termo”. Ou perdoamos uns aos outros ou nos rebelamos contra Deus.
O perdão é necessário, porque não perdoar é prejudicial. Jesus advertiu que tal espírito é tão grave que Deus não perdoará a pessoa que não quiser perdoar outra (cf. Mt 6,12.14-15). Se uma pessoa persiste em não perdoar, deve ser excluída da comunhão da Igreja (cf. Mt 18,7-9). Um espírito amargo é algo muito sério diante de Deus, merecendo a mais severa disciplina.
Perdoe todas as ofensas. Se alguém lhe ofender, quer seja por palavras, obras ou atitude, perdoe. Se o erro repetir mais vezes, ainda que seja no mesmo dia, perdoe (Lc 17,4). Perdoe verdadeiramente. Não deixe que as ofensas se acumulem de modo a resultar num grande fardo. Seu perdão deve remover a ofensa para longe, assim como Deus nos tem perdoado.
Perdoe de uma vez para sempre. Você pode dizer: “Eu posso perdoar, mas não posso esquecer!” Deus não nos ordena a esquecer. Ele está preocupado que o nosso perdão seja tão completo que, se nos lembrarmos da ofensa, será para louvar a Deus pelo perdão. Não para sentir mais tarde mágoa pela ofensa.
Confie plenamente no Senhor. Perdão é um exercício espiritual. Quando Jesus terminou Seu ensinamento sobre o perdão, os discípulos responderam: “Aumenta-nos a fé” (Lc 17,5). O perdão pode ser estendido às pessoas por meio da fé em Deus.
Submeta-se totalmente ao Espírito Santo. As virtudes mencionadas em Colossenses 3,12-13 relativas a como fazer para perdoar, estão intimamente ligadas aos frutos do Espírito enumerados em Gálatas 5,22-23. Isto indica que a capacidade para o verdadeiro perdão vem do ministério do Espírito Santo naquele que crê. O cristão que é cheio do Espírito – e anda no Espírito – não entristecerá o Espírito Santo com uma atitude amarga que recusa a perdoar.
Siga explicitamente o exemplo de Cristo: “Assim como Cristo vos perdoou, assim também fazei vós” (Cl 3,13). “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4,32). Jesus mesmo deixou-nos o exemplo de perdão para seguirmos.
Ame com gratuidade a pessoa que não merece. E, sobre tudo isto, “revesti-vos de amor” (Cl 3,14). Este espírito capacitará você a agir bondosa e pacientemente com quem lhe ofendeu. “O amor é sofredor, é benigno, não se irrita, não suspeita mal; …tudo sofre. O amor nunca falha” (I Cor 13,4-8). O amor de Deus é a resposta para toda nossa amargura e sentimentos irreconciliáveis.
Descanse completamente na paz de Deus. Se você permitir que a paz de Deus domine seu coração, você terá pouco problema com a falta de perdão (cf. Cl 3,15). Quando você guarda “a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” não terá problema com o espírito de irreconciliação (Ef 4,3).
A amargura e a mágoa que acompanham um espírito irreconciliável destruirão a paz do coração. A paz e o espírito irreconciliável não poderão viver juntos. Se você pensar: “Não posso viver com a pessoa que agiu errado comigo”, lembre-se de que é a paz de Deus que deve reinar no seu coração. Se não pode amar essa pessoa, peça a Deus para amar esta pessoa por você e Ele o fará! Amando com o amor de Deus, você será cheio de paz (cf. Ef 4,1-3).
Perdão significa abrir mão, de uma vez para sempre, do direito de mover uma questão contra uma pessoa, ou seja, de vingar-se dela. É um ato da vontade, não das emoções. O plano de Deus é que tanto o ofensor como o ofendido tomem um novo começo, rumo a uma vida melhor.
Esteja disposto a cultivar a graça do perdão e você será feliz para todo o sempre diante de Deus!
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 12/11/2012
HOMILIA DIÁRIA
A correção fraterna feita com amor produz muitos frutos
Ganha quem corrige com caridade e ganha mais ainda quem sabe acolher com amor a correção que recebe do outro! Se você não tem caridade no coração nem verdadeiramente amor pelo seu irmão não vale a pena corrigi-lo!
“Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo.” (Lucas 17, 3-4)
Chamar a atenção um do outro faz parte da nossa vida; saber corrigir o outro é, na verdade, saber ajudá-lo, é ter misericórdia, caridade e não permitir que ele fique no erro. É verdade que nem sempre é fácil repreender, chamar à atenção e corrigir todas as situações. Nem sempre sabemos corrigir, às vezes, corrigimos de uma forma brusca, errada, usamos as palavras erradas e, talvez, num momento errado também. Por outro lado, nem sempre quem recebe a correção gosta de ser corrigido ou recebe com bom grado.
Tanto para quem corrige quanto para quem recebe, a correção tem um elemento fundamental que precisa existir entre ambos: caridade. Se você não tem caridade no coração, não tem verdadeiramente amor pelo seu irmão, não vale a pena corrigi-lo! Se você não tem caridade, que é a irmã da humildade, ninguém poderá corrigi-lo, porque o orgulho vai estar sempre à frente, mascarando-o e escondendo aquilo que você é de verdade. Você vai sempre dar desculpas, vai sempre ser contra qualquer correção que o outro queira fazer.
Já recebi correções, mas, muitas vezes, nem percebi que o outro tinha toda a razão em me corrigir – que beleza, este me ganhou só pela caridade e pelo amor que teve em me corrigir! Não me corrigiu, porque me queria mal, mas porque queria bem! Um dia desses, uma senhora mandou com tanto amor uma correção para mim, dizendo: “Padre, eu acho que o senhor errou fazendo isso e aquilo”. Essa correção foi um bálsamo para o meu coração, ela me mandou essa observação com tanto amor, que me ajudar a perceber coisas até muito além do que ela estava falando.
No dia de hoje, peçamos essa graça a Deus de sabermos corrigir. Que Ele nos dê realmente a graça de sabermos orientar, corrigir e exortar o outro. Ao mesmo tempo, também nos dê a graça de aceitar ser corrigidos, exortados, chamados à atenção. Só quem tem a virtude do espírito no coração é que sabe viver essa graça. Ganha quem corrige com caridade e ganha mais ainda quem sabe acolher com amor a correção que recebe do outro! Infelizmente, muitos filhos se perderam, porque os pais não souberam corrigi-los.
Dois elementos que nunca podem nos faltar: a ternura e o rigor. Precisamos de um certo rigor para corrigir os nossos, mas sem jamais perder a ternura, o amor e a bondade. Assim, a nossa correção vai produzir muito mais frutos.
Que amemos uns aos outros, que saibamos viver a correção fraterna como elemento de renovação para a nossa alma e para o nosso coração!
Deus abençoe você!
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/a-correcao-fraterna-feita-com-amor-produz-muitos-frutos/?sDia=10&sMes=11&sAno=2014 (10/11/2014)
HOMILIA DIÁRIA
Seja expressão de perdão para o irmão
Vá ao encontro do irmão com o coração da misericórdia, pois é com esse coração que Deus vem ao seu encontro
“Se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo.” (Lucas 17, 3-4)
Falamos tanto no amor e na misericórdia, e Jesus está nos ensinando como devemos agir de forma misericordiosa com quem está próximo de nós. O verdadeiro rosto e coração misericordioso é aquele que sabe perdoar. Perdão é sinônimo de misericórdia, e não há vivência da misericórdia sem a prática do perdão.
Não é o perdão humano que desculpa isso e aquilo, que têm limites, que aguenta até um certo ponto. É o perdão sem medida, perdão divino, perdão que vem do coração de Deus.
Como devemos agir? Primeiro o Evangelho nos diz: “Se o teu irmão está vivendo uma situação errada, está fazendo o que não é correto, se está vivendo uma situação de pecado, repreende-o” (cf.Lucas 17,3-4).
A palavra ‘repreender’ usada aqui é o sentido evangélico de corrigir o irmão. Como corrigimos o outro? Como gostaríamos de ser corrigidos. E como gostaríamos que o outro nos corrigisse? Gritando? Brigando? Expondo-nos aos outros? É óbvio que ninguém quer isso!
Se precisamos ser corrigidos, que façamos na caridade, de forma discreta, que façamos para ganhar o outro e não para o perder mais ainda. Que façamos com profunda caridade para ajudar a arrancar o irmão do abismo, do caminho errado, do inferno que ele vive. Mas não vá ao encontro do irmão como juiz; vá ao encontro dele com o coração da misericórdia, pois é com este coração que Deus vem ao nosso encontro.
Não deixe de corrigir, orientar, não deixe de encaminhá-lo. Peça bom senso, caridade, discernimento para fazer da forma certa, sem expor a situação, sem fazer barulho. Precisamos fazer isso uns aos outros, porque é evangélico.
Se você ajudar o irmão a cair em si, a encontrar a luz, e se ele tiver pecado até contra você, perdoe-o. Se você percebeu nele arrependimento, se ele está arrependido pelo que fez, e se no mesmo dia pecar contra você sete vezes, dê a ele o perdão novamente.
Você pode pensar: “Nossa, mas aí é demais! Está exagerando!”. Você já contou quantas vezes foi pedir perdão a Deus? Quantas vezes você buscou o sacramento da confissão? Quantas vezes você necessitou do perdão d’Ele?
Por que para o Senhor possa nos perdoar não há limites, e para perdoarmos aos outros estabelecemos limites? Não é que tenhamos que deixar que o outro faça o que quiser da vida, mas o que vai ajudá-lo a se corrigir é perdoando, quando ele demonstra arrependimento.
Sejamos a face misericordiosa de Deus para com o outro, e o melhor modo de demonstrarmos isso é sermos expressão do perdão para quem precisa!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/11/2016
HOMILIA DIÁRIA
O perdão é o melhor testemunho que podemos dar
O que nunca pode faltar na vida de um cristão é o testemunho do perdão
“O Senhor respondeu: ‘Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: Arranca-te daqui e planta-te no mar, e ela vos obedeceria’.” (Lucas 17,6)
Hoje, o Evangelho nos apresenta três elementos fundamentais para a vida de um discípulo, de um seguidor de Jesus Cristo, Nosso Senhor e Mestre. O primeiro desses elementos é o testemunho de vida. É só pelo testemunho que evitamos escandalizar os pequenos.
Jesus é muito repressivo e duro àqueles que praticam escândalo. Praticar escândalos quer dizer, justamente, tirar a fé do coração das pessoas, não testemunhar aquilo que nós acreditamos.
O discípulo de Jesus deve, de todas as formas, primeiro, evitar escandalizar e, segundo, testemunhar com a vida aquilo que nós acreditamos.
Uma das melhores formas de testemunharmos é pela força do perdão. Um discípulo de Jesus que não perdoa, não testemunha o amor de Deus no seu coração. O discípulo de Jesus que vive cultivando ódio, ressentimento, mágoa contra o seu irmão e não consegue perdoar, escandaliza. Um casal que vive junto e não se perdoa, não se reconcilia, causa escândalo para os filhos e para outros. Às vezes, a pessoa está testemunhando na Igreja, está rezando, mas não vive o testemunho do perdão e da misericórdia.
Se o irmão pecar contra nós sete vezes num só dia, sete vezes devemos perdoá-lo. Mas, como vamos perdoar? Pela experiência com a Palavra de Deus.
Quando eu digo perdoar, não é ser complacente com o erro do outro. Perdoar quer dizer: não viver com ódio e ressentimento com o erro que o outro fez, porque é o nosso coração que ficará magoado.
O perdão reconstrói e levanta o outro. O perdão exige, com certeza, reconsideração das atitudes, dos fatos, da convivência e assim por diante. Mas, o que nunca pode faltar na vida de um cristão é o testemunho do perdão. Talvez, você possa perguntar: “Como vou conseguir perdoar se nem tamanha fé para isso eu tenho?”. Não é preciso ter muita fé.
Jesus está nos dizendo que se nossa fé for pequena como um grão de mostarda, diremos para esse ressentimento: “Sai daqui, se não consigo pelas minhas forças humanas, que eu consiga pela fé, arrancar as “plantas” que estão dentro do meu coração. Plantas venenosas e perigosas para a minha vida e para a minha saúde”.
Essas plantas são, com certeza, as plantas que temos de perdoar nesta vida. Se não conseguimos perdoar pelas nossas forças, que perdoemos pela fé e pelo amor. Se não conseguimos, é preciso buscar em Deus essa força.
O melhor testemunho que podemos dar ao mundo, é o de testemunhar como perdoamos e amamos uns aos outros.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 12/11/2018
HOMILIA DIÁRIA
Dê ao mundo bom o testemunho de sua fé
“Jesus disse a seus discípulos: ‘É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos’.” (Lucas 17,1-2)
Meus irmãos, que Palavra dura essa de Nosso Senhor! O Senhor fala aos Seus discípulos, Ele está ali a falar àqueles que estão mais próximos d’Ele. Sinta-se também próximo de Nosso Senhor, sinta-se também um escolhido, um abençoado por Nosso Senhor, mas sinta-se também muito responsável por aquilo que você escuta e que você já sabe de Nosso Senhor.
Que nós nos sintamos responsáveis e que estejamos atentos. O Senhor diz: “Ai daqueles” — é inevitável causar escândalos —, mas ai daqueles que, infelizmente, realizam escândalos e fazem cair os pequeninos.
Meus irmãos, precisamos estar atentos e, mais ainda, vigilantes. Por quê? Porque há alguns pequeninos, humildes, que se espelham em nós, que se espelham em você. Então, por isso nós precisamos dar um bom testemunho para que aqueles que estão a nossa volta, aqueles que estão conosco, também não caiam.
Que o meu caminho seja um caminho para o Céu, para que você também caminhe para o Céu ao ver os meus rastros. Que você faça um caminho para o Céu, para que as pessoas, ao verem você, também possam fazer um caminho para o Céu, seguir os rastros de santidade.
O nosso bom testemunho vai gerar nas pessoas também o desejo de santidade
Os santos nos mostram um caminho de santidade, e, é claro, Nosso Senhor Jesus Cristo (o Santo); trilhemos o caminho que Ele trilhou de testemunho do Pai, de fazer a vontade do Pai, de não causar escândalos na vida de ninguém.
Eu, como sacerdote; você como sacerdote, como leigo, como leiga, como casado, como solteiro, como jovem, criança, idoso… Todos nós que somos de Deus precisamos dar um bom testemunho neste mundo.
O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 1816, ensina-nos: “O discípulo de Cristo não deve apenas guardar a fé e nela viver, mas também professá-la, testemunhá-la com firmeza e difundi-la: «Todos devem estar prontos a confessar Cristo perante os homens e segui-Lo no caminho de cruz, entre perseguições que nunca faltam à Igreja”.
Muitas vezes, produzimos escândalos, porque nos afastamos de Nosso Senhor. Não provoquemos escândalos, não estejamos longe de Nosso Senhor, estejamos próximos a Ele, e estejamos prontos a professar a fé com firmeza.
A Igreja nunca vai deixar de ser perseguida. “Mas, padre, tudo isso que nós temos vivido, tudo isso que eu tenho vivido tem me assustado”. Não se assuste! A Igreja sofreu, a Igreja sofre, a Igreja sofrerá. O cristão sofreu, o cristão sofre, o cristão sofrerá, mas em tudo isso vamos dar um bom testemunho para as pessoas que estão a nossa volta.
O bom testemunho vai gerar nas pessoas esperança; o nosso bom testemunho vai gerar nas pessoas também o desejo de santidade. Eis a nossa responsabilidade: dar um bom testemunho. É bom ser de Cristo, é bom ser de Deus! Deixemos rastros de Céu para as pessoas.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/11/2022
Oração Final
Pai Santo, queremos ser testemunhas vivas da chegada de teu Reino em nós e entre nós. Faze-nos fontes de Paz e Perdão para todos os companheiros peregrinos, canais do teu Amor, que nos ofereceu o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2012
Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a compreender as lições escondidas nas entrelinhas do texto: hoje, a concisão. Que nossa oração seja de poucas palavras, nascidas da nossa vida com transparência e sinceridade. E que a maior parte do nosso tempo seja destinada, Pai amado, a ouvir-Te e guardar-Te no coração. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/11/2016
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, queremos ser testemunhas vivas da chegada de teu Reino em nós e entre nós. Faze-nos fontes de Paz, de Perdão e de Luz para todos os companheiros peregrinos; canais do teu Amor paterno-maternal que nos foi anunciado e trazido pelo Cristo Jesus, teu Filho feito nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2018
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