HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 14/08/2014
ANO A

Mt 18,21-19,1
Comentário do Evangelho
Não se pode pôr limite à disposição de perdoar.
O evangelho de hoje é o último trecho do discurso sobre a
Igreja. À pergunta de Pedro, porta-voz do grupo dos discípulos, sobre quantas
vezes se devia perdoar o irmão reincidente no seu pecado, Jesus responde com a
parábola do devedor implacável ou sem compaixão. Pedro certamente pensa ser
generoso ao indicar a cifra sete como número de vezes para perdoar alguém. Mas,
corrigindo Pedro, Jesus diz “setenta vezes sete”. Isso significa que não se
pode pôr limite à disposição de perdoar. As cifras “sete” e “setenta vezes
sete” evocam Gn 4,24. À cadeia de vingança e violência, Jesus opõe a
fraternidade disposta a perdoar sem limite. A razão do por que não se deve
colocar limite ao perdão é dada na parábola do devedor sem compaixão. O sentido
de toda a parábola se encontra na boca do próprio monarca (vv. 32-33): o
devedor de uma soma incalculável devia perdoar seu semelhante, que lhe devia
uma quantia irrisória, porque ele mesmo tinha sido beneficiado pela
generosidade do rei. De certo modo, o servo sem compaixão fere seu senhor, pois
a sua atitude impiedosa em relação ao seu semelhante demonstra a sua total
incompreensão em relação à graça que ele mesmo recebeu. A lição é clara: é
necessário perdoar de coração o irmão, como Deus perdoa generosamente a cada um.Carlos Alberto Contieri, sjOraçãoPai, predispõe meu coração para o perdão, e que eu esteja sempre disposto a perdoar e a querer viver reconciliado com meu semelhante.http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=14%2F08%2F2014
Vivendo
a Palavra
‘Pai, perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem.’ Nós deveríamos viver esta oração, invertendo: ‘Pai, ajuda-nos a perdoar aos que nos devem, pois Tu já nos perdoaste com o perdão infinito de Pai que tem coração de Mãe...http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php
Reflexão
Nós não temos como pagar a Deus para obtermos o perdão dos nossos pecados, de modo que merecemos a paga pelos mesmos que é a morte. Mas o amor misericordioso de Deus não permite que nenhum dos seus filhos e filhas seja entregue à morte, de modo que a verdadeira paga pelos nossos pecados foi a obediência de Jesus, amando-nos até o fim e, assim, apesar dos nossos pecados, temos a eterna aliança com ele. Desse modo, Deus nos dá o exemplo do verdadeiro perdão, nos ensinando que tudo devemos fazer para restaurar a unidade perdida por causa dos males que as pessoas comentem contra nós.http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2014&mes=8&dia=14
Recadinho

É fácil perdoar? - Pense em alguma situação
de sua vida que `depois da tempestade´ trouxe-lhe a bonança. - Conhece alguma
situação de devedor cuja situação chegou a bom termo? - E o contrário? -
Comente o “perdoai assim como nós perdoamos” do pai nosso.Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.Rhttp://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/evangelho-do-dia/14/08/2014
Comentário do Evangelho
RECONHECER-SE PERDOADO
A parábola
evangélica visava desmascarar a intransigência de certos líderes da comunidade
cristã primitiva, por demais severos, quando se tratava de perdoar as faltas
alheias. Quiçá, o contraponto desta atitude fosse uma condescendência com os
próprios pecados, para os quais fechavam os olhos.Tais
líderes são comparados com o servo desalmado que, após ter sido perdoado de uma
dívida incalculável, mostra-se sem compaixão para com o companheiro que lhe
devia uma quantia insignificante. A quantia exagerada que o primeiro servo
devia - dez mil talentos - sublinha que, por maior que fosse o perdão concedido
aos membros faltosos, sempre seria inferior ao perdão que Deus concedia à
liderança da comunidade. Em última análise, o perdão concedido deveria
corresponder a um gesto de reconhecimento pelo perdão recebido de Deus.O
senhor da parábola foi inclemente com o servo incapaz de ser misericordioso,
uma vez que tinha sido, por primeiro, objeto de misericórdia. A lição é
evidente. Quem não perdoa, não será perdoado. Quem não corresponde à
misericórdia de Deus, sendo misericordioso com seu próximo, receberá o castigo
divino. Quem não demonstra para com o próximo a mesma paciência que recebeu de
Deus, será vítima da cólera divina. Portanto, quem se sabe infinitamente perdoado,
tem a obrigação de estar sempre disposto a perdoar.OraçãoEspírito que ensina a
perdoar, dispõe-me a conceder o perdão a quem me ofende, consciente de que o
Pai também está sempre pronto a me perdoar.(O comentário do
Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese
Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)OraçãoÓ Deus, inflamastes
são Miximiliano Kolbe, presbítero e mártir, com amor à virgem imaculada e lhe
destes grande zelo pastoral e dedicação ao próximo. Concedei-nos, por sua
intercessão, que trabalhemos intensamente pela vossa glória no serviço do
próximo, para que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho até a morte. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.http://www.domtotal.com/religiao/meu_dia_com_deus/evangelho_dia.php?data=2014-8-14
Oração
FinalPai Santo, livra-nos de julgar nosso próximo, de contabilizar
créditos e débitos, de esperar e cobrar acertos de contas. Faze-nos generosos,
compassivos e misericordiosos, como nos ensinou o Cristo Jesus, teu Filho e
nosso Irmão que contigo reina na unidade do Espírito Santo.http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php
Nenhum comentário:
Postar um comentário