HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 11/08/2025
ANO C

Mt 17,22-27
Comentário do Evangelho
A Isenção do Imposto e a Providência Divina

Na segunda vez, Jesus revela o propósito final de sua missão através de seu mistério pascal. Embora os discípulos estejam ainda tristes, não compreendem a verdadeira natureza messiânica de Cristo, que, para derrotar o pecado e a morte, precisa passar pela cruz. Durante o caminho até Cafarnaum, alguém questiona Pedro sobre o imposto anual destinado à manutenção do Templo (Ex 30,13-14), que era frequentemente questionado por sacerdotes e mestres. Jesus explica a Pedro que, como filhos do Pai, o Templo não exige tal tributo de Ele e de seus discípulos, pois é a casa de Deus. Sendo filhos do Rei soberano, estão isentos desse imposto. No entanto, para evitar causar escândalo, Jesus decide pagar o tributo de ambos. Pela providência divina, manda Pedro pegar um estáter, uma moeda grega de prata no valor de quatro dracmas, na boca de um peixe, exatamente o valor do imposto devido. Este episódio também reflete a convivência entre as tradições judaicas e a liberdade cristã, uma característica das primeiras comunidades cristãs formadas por judeus e gentios. A obediência à Lei, nesse contexto, não diminui a autoridade de Jesus.https://catequisar.com.br/liturgia/a-isencao-do-imposto-e-a-providencia-divina/
Comentário do Evangelho
O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens

Pela segunda vez, Jesus anuncia o desfecho de sua missão com seu mistério pascal. Os discípulos, entristecidos ainda, não conseguem entender a messianidade do Cristo, que deve passar pela cruz para vencer o pecado e a morte. Caminhando para Cafarnaum, alguém indaga Pedro sobre o imposto pago anualmente para a manutenção do Templo (Ex 30,13-14), que é contestado por alguns sacerdotes e mestres. Jesus argumenta com Pedro sobre a não obrigatoriedade do tributo para ele e os discípulos, uma vez que o Templo é a casa de seu Pai. Como filhos do Rei, o soberano Deus, estão livres. Entretanto, para evitar escândalo, por sua liberdade, Jesus paga o imposto dele e de Pedro. Por meio da providência divina, faz o discípulo pegar, na boca de um peixe, um estáter, moeda grega de prata equivalente a quatro dracmas, exatamente o valor do imposto de ambos. O relato também harmoniza a observância das tradições judaicas e a liberdade de sua isenção, presente nas primeiras comunidades de cristãos vindos do judaísmo e do paganismo. A sujeição à Lei não minimiza a soberania de Jesus.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/o-filho-do-homem-esta-para-ser-entregue-nas-maos-dos-homens-11-08-2025
Reflexão
Jesus faz um novo anúncio de sua morte e ressurreição aos discípulos. É o segundo narrado no Evangelho de Mateus. O Senhor a quem tememos, servimos e seguimos é o mesmo que foi entregue nas mãos dos homens e foi morto. Tal como os discípulos daquele tempo, a Igreja de hoje pode ficar profundamente consternada ao contemplar um Deus que morre na cruz. Porém, Jesus morreu por amor, em obediência ao Pai, e, ao terceiro dia, ressuscitou, para mostrar esse amor e salvar os que ama, ou seja, toda a humanidade. Jesus morto e ressuscitado é a grande maravilha que Deus realizou por nós e para nossa salvação. Por isso, a primeira atitude do cristão é amar e confessar ao mundo Cristo, que morreu para nos dar a vida plena.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/11-segunda-feira-10/
Reflexão
«Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia»
P. Joaquim PETIT Llimona, L.C.(Barcelona, Espanha)
Hoje, a liturgia oferece-nos diferentes possibilidades para nossa consideração. Entre elas, podemos deter-nos em algo que está presente no texto todo: o trato familiar de Jesus com os discípulos.Diz São Mateus que Jesus «estava reunido com os discípulos na Galileia» (Mt 17,22). Pareceria evidente, mas o fato de mencionar que estavam juntos demonstra a proximidade de Cristo. Depois, abre-lhes seu Coração para confiar-lhes o caminho de sua Paixão, Morte e Ressurreição, ou seja, algo que Ele tem no seu interior e, não quer que aqueles que ama tanto, ignorem-no. Posteriormente, o texto comenta o episódio do pagamento dos impostos, e o evangelista também nos amostra o trato de Jesus que, coloca-se ao mesmo nível do que Pedro, contrapondo aos filhos (Jesus e Pedro) isentos de pagar os impostos e dos estranhos obrigados a pagá-los. Cristo, afinal, mostra-lhe como conseguir o dinheiro necessário para pagar não só por Ele, mas por os dois e, evitar ser motivo de escândalo.Em todos estes fatos descobrimos uma visão fundamental da vida cristã: é o afã de Jesus por estar conosco. Diz o Senhor no livro dos Provérbios: «alegrando-me em estar com os filhos dos homens» (Prov 8,31). Como muda, a nossa realidade, o nosso enfoque da vida espiritual na qual às vezes pomos apenas a atenção nas coisas que fazemos como se fosse o mais importante! A vida interior deve centrar-se em Cristo, em seu amor por nós, em sua entrega até a morte por mim, na sua persistente busca do nosso coração. Muito bem o expressava João Paulo II em um dos seus encontros com os jovens: o Papa exclamou com voz forte: «Olhe Ele!».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «A Paixão é a nossa ressureição» (Santo Inácio de Antioquia)
- «Surge um novo culto num templo não construído por homens: o seu Corpo —sacrificado e ressuscitado— que congrega a todos os povos e os une no sacramento da Eucaristia» (Bento XVI)
- «Jesus venerou o templo, subindo a ele nas festas judaicas de peregrinação e amou com amor zeloso esta morada de Deus entre os homens. O templo prefigura o seu mistério. Quando anuncia a sua destruição, fá-lo como revelação da sua própria morte e da entrada numa nova idade da história da salvação, em que o seu Corpo será o Templo definitivo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 593)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-08-11
Reflexão
Jesus é o novo Templo
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje lemos dois parágrafos em providencial conexão: 1. Jesus anuncia sua paixão (e ressurreição); 2. Jesus paga o tributo do templo. Jesus Cristo foi muito respeitoso com o Templo de Jerusalém ("a casa de meu Pai"). Mas, mediante sua crucificação, o antigo culto do templo foi abolido e, ao mesmo tempo, levado a seu cumprimento.A rejeição a Jesus, sua crucificação, significa simultaneamente a "demolição" do templo. Chega um novo culto em um templo não construído por homens: seu Corpo —sacrificado e ressuscitado— que congrega a todos os povos e os une no sacramento da Eucaristia. Com a obediência de Cristo se realizou a remissão dos pecados que tentavam os sacrifícios de animais e, assim, Jesus mesmo se pôs no lugar do templo: Ele é o novo Templo.—Com tua ressurreição, Jesus, começa um modo novo de venerar a Deus, não já em um monte ou em outro, senão "em espírito e em verdade", vivendo a obediência ao Pai.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-08-11
Comentário do Evangelho
O "Rei dos reis" paga impostos. O peixe com a moeda na boca
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Hoje, contemplamos uma situação quase surrealista: o homem a reclamar impostos a Deus. O Rei dos reis paga impostos! Isto tem sentido? Ele deu tudo, até a sua própria vida. Não somos nós que devemos render-Lhe tributo a Ele?- Jesus não se aproveita da sua situação de Deus. Fez-se Homem e é consequente: cumpre como todos. Mas não esqueçamos que é Deus, e que o maior tributo que pagou foi o seu próprio Sangue!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-08-11
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
O Deuteronômio nos recomenda que amemos a Deus porque nos amou antes. Que guardemos seus preceitos para sermos felizes. Que amemos a quem Ele especialmente ama: o órfão, a viúva, o estrangeiro, e principalmente a este, “porque vós também fostes estrangeiros na terra do Egito”. Jesus nos propõe um novo passo: que façamos até aquilo de que estamos dispensados para não escandalizar alguém que nos imagina obrigados a fazer. É o que também Paulo ensina: tudo façamos para não tornar desacreditados nosso ministério, nossa vida de discípulos de Jesus. Os santos, como Clara de Assis, anunciam e testemunham o Reino pela própria vida e ações. Fazem da vida uma encarnação do Evangelho.ColetaÓ DEUS, na vossa misericórdia, atraístes Santa Clara ao amor da pobreza; concedei-nos, por sua intercessão, que, seguindo o Cristo com um coração de pobre, mereçamos chegar a contemplar-vos no reino celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=11%2F08%2F2025&leitura=meditacao

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