terça-feira, 7 de janeiro de 2025

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 07/01/2025

ANO C






Mc 6,34-44

Comentário do Evangelho

Mensagem de vida e misericórdia

O contexto imediato do texto é a volta dos Doze da missão para a qual foram enviados (Mc 6,7-12.30-33). Nós não temos mais acesso ao fato, propriamente dito, mas à mensagem gerada por uma recordação. Interpretar, sem mais, o episódio como "milagre" seria perder a oportunidade de conhecer e compreender o próprio relato e o que ele visa. A multidão que Jesus vê desperta nele compaixão, sentimento divino que provoca "êxtase" - movimento de saída de si para socorrer o outro em sua necessidade. A razão da compaixão: "... porque eram como ovelhas que não têm pastor". Há, aqui, uma primeira evocação do Salmo 23(22): "O Senhor é o meu pastor.". Jesus não somente orienta ensinando, mas sustenta alimentando: "Vós mesmos, dai-lhes de comer!". A ordem de se assentarem na relva verde é outra evocação do Sl 23(22): "Em verdes pastagens me faz repousar". O texto tem clara intenção de apresentar Jesus como o Pastor de Israel, Pastor segundo o coração de Deus, compassivo e misericordioso, cuja palavra e vida são o verdadeiro sustento do povo que ele reúne.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia.
Fonte: Paulinas em 08/01/2013

Comentário do Evangelho

A compaixão de Jesus

Jesus envia, pela primeira vez, os Doze que ele havia escolhido, dois a dois, em missão. No regresso deles, Jesus os convida a um lugar à parte para descansarem, pois é grande o número de pessoas que acorrem a eles. Tentativa frustrada, pois a multidão não se furta à ânsia de estar com o Senhor. Esse é o quadro introdutório do episódio dos pães. A compaixão de Jesus pela multidão desencadeia uma dupla ação em favor do povo que busca o Senhor: ensina e alimenta. A compaixão não se confunde com o sentimento de pena; ela é o movimento interno, provocado pela ação do Espírito, que permite a alguém ver e socorrer o outro em suas necessidades. É assim que Deus olha o seu povo em suas aflições. O desamparo da multidão, como ovelhas sem pastor, unida à ordem de se assentarem na “relva verde”, evoca o Sl 23(22). O texto tem a clara intenção de apresentar Jesus como Pastor prometido para Israel, cuja palavra e vida são o verdadeiro sustento espiritual do povo que ele mesmo reúne.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o programa de ação missionária de Jesus inspire o meu desejo de estar a serviço dos mais pobres, sendo para eles portador de alegria e esperança.
Fonte: Paulinas em 07/01/2014

Vivendo a Palavra

Sinais são indicações que nos apontam para outra coisa. O sinal deixado por Jesus quando alimentou a multidão quer lembrar o grande milagre da Vida que o Pai concede à humanidade – maior do que o alimento; o milagre do nosso corpo – maior do que nossa roupa. E tudo por generosa gratuidade, por Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/01/2013

Vivendo a Palavra

O sinal da partilha dos pães era consequência natural do Amor que o Pai dedica aos seus filhos. Jesus, o Filho Unigênito feito carne, agiu assim para nos ensinar o jeito de convivência que agrada ao Pai: o cuidado, o desapego, a partilha, a gratuidade. Assim devemos ser e agir, como sua Igreja neste tempo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/01/2014

VIVENDO A PALAVRA

Sinais são indicações que nos apontam para outra coisa, mais além. O sinal deixado por Jesus quando alimentou a multidão quer lembrar o grande milagre da Vida que o Pai concede à humanidade – maior do que o alimento; o milagre do nosso corpo – maior do que a nossa roupa; e tudo por generosa gratuidade, puro Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/01/2019

VIVENDO A PALAVRA

O sinal da partilha dos pães era consequência natural do Amor que o Pai dedica aos seus filhos. Jesus, o Filho Unigênito feito carne, agiu assim para nos ensinar o jeito de convivência que agrada ao Pai: o cuidado, o desapego, a partilha, a gratuidade. Assim devemos ser e agir, como sua Igreja neste tempo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/01/2020

vIVENDO A PALAVRa

Vamo-nos ajustando ao estilo conciso do Evangelho de Marcos – proposto na Liturgia para 2021 (chamado ‘Ano B’). Em poucas palavras, Marcos resume o milagre da solidariedade, do carinho, do altruísmo de Jesus, que não pensava em si mesmo, mas no povo simples que O seguia com interesse e confiança. Este é o modelo que Ele deixou para nós, a sua Igreja.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/01/2021

Reflexão

Jesus é o pastor segundo o coração de Deus, realizando assim a profecia de Jeremias, e é também o próprio Deus que vem apara apascentar o seu povo, conforme nos diz o profeta Ezequiel. Ele vem porque Deus tem compaixão do seu povo que está como ovelhas que não têm pastor. Jesus é o pastor que alimenta o rebanho com a palavra, ensinando-lhes muitas coisas, e com o alimento material, multiplicando os pães e os peixes. Como continuadores da missão pastoral de Jesus, devemos nós também dar a nossa contribuição para que o povo seja formado na fé, possa lutar pela superação da miséria e da fome, e tenha condições de conhecer e viver os valores do Reino de Deus.
Fonte: CNBB em 08/01/2013 e 07/01/2014

Reflexão

Pessoas em grande número, movidas pela fome de ouvir a palavra de Jesus, permanecem com ele num lugar deserto. Cheio de compaixão, porque elas parecem ovelhas sem pastor, Jesus tem disposição para ensinar-lhes muitas coisas. Bem de tardezinha, a fome se apodera de todos, e surge um impasse: como alimentar tanta gente? Jesus não se apresenta como super-homem capaz de fazer tudo sozinho. Rejeita a sugestão de comprar e propõe a partilha. Organiza cuidadosamente o povo e, usando o que eles têm (cinco pães e dois peixes, cuja soma simboliza a totalidade), sacia a fome de todos. Os dons de Deus são abundantes e, se forem repartidos, satisfazem a todos e ainda sobra muita coisa. A nós, discípulos do Mestre, cabe colaborarmos para que a ninguém falte o pão material e o pão espiritual.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 08/01/2019

Reflexão

Uma multidão de pessoas aflitas, oprimidas pelos pesados impostos, afogadas com tantas exigências morais e religiosas, buscando uma migalha de esperança para seu futuro. O panorama impressiona de tal modo o Mestre, que “começou a ensinar-lhes muitas coisas”. Fala do Pai celeste, do valor da vida, do amor fraterno. Oferece-lhes, em primeiro lugar, nutrição para a dimensão espiritual; em seguida, para acudir às necessidades físicas, mostra-lhes o caminho da partilha. Não se trata de comprar o alimento (lógica do comércio), mas de repartir o que eles têm (lógica do Reino). Mediante a colaboração de todos, a organização e a colocação em comum do que cada um possui, Jesus sacia a multidão, e ainda sobra comida. O dom de Deus é maior do que a capacidade humana.
Oração
Compassivo Jesus, teu coração ficou partido ao veres imensa multidão “como ovelhas sem pastor”. Tua sensibilidade te impulsionou a promover grande partilha de alimentos. Todos comeram à vontade e ainda sobrou comida. Ensina-nos, ó bom Pastor, a repartir nossos bens materiais e espirituais. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 07/01/2020

Reflexão

Jesus se compadece vendo aquela multidão perdida como rebanho sem pastor. Os discípulos propõem despedi-la, mas o Mestre tem outros planos: alimentá-la antes de mandá-la embora. Entre os ensinamentos do Mestre, com certeza a solidariedade e a partilha que provocou entre os discípulos devem lhes servir de exemplo. Jesus não consegue ficar indiferente diante da fome e do sofrimento do povo. A multiplicação dos pães e dos peixes vem questionar, ainda em nossos dias, a multidão de famintos que vemos principalmente nos grandes centros urbanos. Uma sociedade que não consegue alimentar seus cidadãos é uma sociedade egoísta. A alimentação é necessidade primeira de todo ser humano. Diante de tantos avanços conquistados, a sociedade pouco avançou no fornecimento de condições mínimas de vida para grande parcela da população.
Oração
Compassivo Jesus, teu coração ficou partido ao veres imensa multidão “como ovelhas sem pastor”. Tua sensibilidade te impulsionou a promover grande partilha de alimentos. Todos comeram à vontade e ainda sobrou comida. Ensina-nos, ó bom Pastor, a repartir nossos bens materiais e espirituais. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 05/01/2021

Reflexão

Pessoas em grande número, movidas pela fome de ouvir a Palavra de Jesus, permanecem com ele num lugar deserto. Cheio de compaixão, porque elas parecem ovelhas sem pastor, Jesus tem disposição para ensinar-lhes muitas coisas. Bem de tardezinha, a fome se apodera de todos, e surge um impasse: como alimentar tanta gente? Jesus não se apresenta como super-homem, capaz de fazer tudo sozinho. Rejeita a sugestão de comprar e propõe a partilha. Organiza cuidadosamente o povo e, usando o que eles têm (cinco pães e dois peixes, cuja soma simboliza a totalidade), sacia a fome de todos. Os dons de Deus são abundantes e, se forem repartidos, satisfazem a todos e ainda sobra muita coisa. A nós, discípulos do Mestre, cabe colaborarmos para que a ninguém falte o pão material e o pão espiritual. O dom de Deus é maior do que a capacidade humana. Aprendamos com Jesus a não ser egoístas, mas solidários, partilhando o que temos e somos com nossos irmãos e irmãs, sobretudo os mais pobres e sofredores.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 04/01/2022

Recadinho

Há tanta gente que está como ovelha sem pastor! Faço minha parte para ajudar a cuidar destas ovelhas? - Incentivado por Jesus, caminho sempre em socorro de meus irmãos? - Em meio a tanta fome no mundo, o que me diz a recomendação de Jesus: “Dai-lhes vós mesmos de comer?” - É justo tanta fome à nossa volta? - Era tarde. Jesus, vendo a multidão, ficou com dó. Quando chegar para nós a tarde de nossa caminhada, lancemos o olhar para Jesus. Ele, em sua infinita bondade e misericórdia, nos fortalecerá.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 07/01/2014

Meditando o evangelho

A PARTILHA SEM LIMITES

Um dos temas centrais da pregação e da vida de Jesus foi o da partilha. Sua vida definiu-se como partilha contínua da palavra e do poder que lhe fora confiado pelo Pai. Seu ensinamento consistia em comunicar aos ouvintes um tesouro de sabedoria, levando-os a superar uma visão estreita e deturpada da Palavra de Deus. E, ao operar milagres, partilha de vida, condividia, com as multidões, a força vivificadora recebida do Pai.
O milagre realizado em benefício de uma multidão faminta que o escutava, numa região deserta, foi uma lição de partilha. Os cinco pães e dois peixes eram uma porção insignificante de alimento para uma quantidade tão grande de gente. Quem os possuía, foi desafiado a colocá-los à disposição dos demais. Sem este gesto inicial de partilha, não teria havido milagre. O grupo dos discípulos de Jesus também foi desafiado a superar sua carência pessoal de alimento. E, assim, cada pessoa recebeu um pedaço de pão. Se algum pedaço de pão tivesse caído em mãos egoístas, aí o milagre deixaria de acontecer. O fato de serem cerca de cinco mil homens os que comeram e de ter sobrado doze cestos cheios de pedaços de pão e restos de peixe sublinha a infinita capacidade de partilha daquele grupo. Não importa a quantidade de alimento disponível, quando a capacidade de partilha é ilimitada. Problema é quando os bens deste mundo caem em mãos que não sabem partilhar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor, abre meu coração diante da fome de milhares de irmãos e irmãs necessitados, e dá-me a capacidade de partilhar do meu pouco.
Fonte: Dom Total em 07/01/2014 07/01/2020

Oração
Ó Deus, cujo Filho unigênito se manifestou na realidade da nossa carne, concedei que, reconhecendo sua humanidade semelhante à nossa, sejamos interiormente transformados por ele. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 07/01/2014

Meditando o evangelho

DA CONCENTRAÇÃO À PARTILHA

A Galiléia tinha, desde há muito tempo, uma péssima tradição de desequilíbrios sociais. O episódio da vinha de Nabot, sucedido num passado longínquo, estava ainda bem vivo na mente do povo. Mudaram-se os tempos, porém, a ganância de concentrar os bens nas mãos de poucos permaneceu inalterada.
O milagre da partilha dos pães foi na contramão desta mentalidade, visando incentivar a criação de uma sociedade diferente, na qual os bens deste mundo fossem partilhados entre todos.
Fato notável é que a lição da partilha teve como ponto de partida a pobreza e não a abundância de bens. Poderia ter acontecido assim: uma pessoa rica, possuidora de muitos recursos, ter-se servido deles para alimentar a multidão faminta. Ou mesmo Jesus, recorrendo ao poder recebido do Pai, ter milagrosamente feito aparecer uma montanha de pães com os quais todos se pudessem saciar.
Nada disto! Tratava-se, sim, de cada um repartir com o próximo o pouco que lhe cabia, a começar com aquele jovem que possuía “cinco pães e dois peixes”. Quem não acreditava na força do Reino, perguntou-se o que seria isto para “cinco mil pessoas?” Mas aqueles em cujos corações o Reino lançou raízes, tudo se passou de maneira diferente.
A partilha começa no pouco, pois, quem tem muito (fruto da cobiça e da ganância) dificilmente se disporá a repartir e a mostrar-se misericordioso com o próximo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia.
Fonte: Dom Total em 08/01/2019 05/01/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Saciando a Fome
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

(Jesus, modelo de Pastor, quer a Salvação do homem todo, e isso implica também em saciar a fome material de suas ovelhas)
Jesus sente compaixão da numerosa multidão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois a ensinar-lhes muitas coisas. Essa introdução do evangelho faz surgir um questionamento: Jesus poderia sentir compaixão porque o povo estava com fome, e em seguida faria o milagre da multiplicação dos pães, e a narrativa estaria completa.
Mas era o início da pregação, imaginemos que fosse de manhã, os ensinamentos de Jesus continuou o dia inteiro e de repente já é o entardecer que prenuncia a noite e os discípulos constatam um problema e imediatamente propõe uma solução...
A compaixão inicial de Jesus não é pelo problema da fome ou da falta de alimentos naquele lugar distante, mas sim porque o povo estava sem perspectiva, em um total desânimo, não havia quem lhes indicasse um caminho seguro, ou quem lhes falasse de algo novo. Ovelha sem pastor é gente sem esperança, sem rumo a seguir, sem um sentido para a sua vida.
Talvez o povo tivesse colocado sua esperança em instituições, governantes, autoridades e outros Líderes, a espera de uma mudança para melhor, que nunca viria. Ninguém quer aqui menosprezar nossas instituições políticas e governamentais, mas está difícil de se acreditar em mudanças no Brasil, pelo menos aquelas mudanças estruturais necessárias e importantes, que trariam benefícios á grande massa. O evangelho não fala, sobre o que Jesus ensinava, mas certamente ele deixa evidente que a realização do Reino de Deus não depende das estruturas humanas, nem religiosas e nem governamentais. Ao mesmo tempo ele se apresenta como o realizador do Reino: O caminho, a Verdade e a Vida....
E para que na cabeça do povo não fique a impressão de que Religião é alienação, Jesus se volta para um problema levantado pelos discípulos: é preciso dispensar o povo, pois é muita gente e não há alimentação disponível e suficiente para todos.
Se Jesus fosse pregador de uma Religião alienadora, aceitava o conselho dos discípulos e se livrava do problema, mandando a multidão embora.
Mas Jesus é Pastor e não Lobo, que se aproveita das ovelhas, ao dizer aos discípulos, dai-lhes vós mesmos de comer, Jesus está afirmando que as Comunidades Cristãs não podem ficar alheias ás necessidades das pessoas. No Reino dos Homens, somente o “Muito” viabiliza projetos sociais, no Reino de Deus, basta a partilha do “Pouco” e o milagre acontece. É uma alusão direta á Eucaristia, o maior de todos os milagres, e do qual nasce a vida de comunhão e partilha, que faz tantos milagres iguais a esse acontecer. O Homem e a mulher Eucaristizados contempla as pessoas com o mesmo olhar de compaixão de Jesus, e suas necessidades nunca ficam sem serem supridas...

2. Jesus multiplica pães e peixes e alimenta uma multidão
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Os sinais do Reino começam a ser vistos. Jesus multiplica pães e peixes e alimenta uma multidão. Mostra ter um coração que se compadece da multidão abandonada. Ele ensina muitas coisas ao povo, orienta, educa, abre caminhos, tira as pessoas da margem e as coloca no centro da existência. Para isso ele veio, para mostrar o grande amor de Deus por suas criaturas, para mostrar o valor do ser humano. Os discípulos devem se preocupar com a fome do povo, espiritual e material, e providenciar que todos tenham o que comer. Viram que pães e peixes partilhados se multiplicam e sobram.
Fonte: NPD Brasil em 08/01/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus quer nossa Salvação
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

(Jesus, modelo de Pastor, quer a Salvação do homem todo, e isso implica também em saciar a fome material de suas ovelhas)
Jesus sente compaixão da numerosa multidão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois a ensinar-lhes muitas coisas. Essa introdução do evangelho faz surgir um questionamento: Jesus poderia sentir compaixão porque o povo estava com fome, e em seguida faria o milagre da multiplicação dos pães, e a narrativa estaria completa.
Mas era o início da pregação, imaginemos que fosse de manhã, os ensinamentos de Jesus continuou o dia inteiro e de repente já é o entardecer que prenuncia a noite e os discípulos constatam um problema e imediatamente propõe uma solução...
A compaixão inicial de Jesus não é pelo problema da fome ou da falta de alimentos naquele lugar distante, mas sim porque o povo estava sem perspectiva, em um total desânimo, não havia quem lhes indicasse um caminho seguro, ou quem lhes falasse de algo novo. Ovelha sem pastor é gente sem esperança, sem rumo a seguir, sem um sentido para a sua vida.
Talvez o povo tivesse colocado sua esperança em instituições, governantes, autoridades e outros Líderes, a espera de uma mudança para melhor, que nunca viria. Ninguém quer aqui menosprezar nossas instituições políticas e governamentais, mas está difícil de se acreditar em mudanças no Brasil, pelo menos aquelas mudanças estruturais necessárias e importantes, que trariam benefícios á grande massa.
O evangelho não fala sobre o que Jesus ensinava, mas certamente ele deixa evidente que a realização do Reino de Deus não depende das estruturas humanas, nem religiosas e nem governamentais. Ao mesmo tempo ele se apresenta como o realizador do Reino: O caminho, a Verdade e a Vida...

2. Os que comeram dos pães foram cinco mil homens - Mc 6,34-44
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Jesus, que entra em nossa história na vida oculta de Nazaré e na vida pública depois do Batismo, revela a misericórdia de Deus. Ele se enche de compaixão diante do povo que está sem pastor e tem fome. Ensina muitas coisas e multiplica o pão e o peixe. Jesus é o bom pastor que não nos deixa faltar nada. Ele nos dá o ensinamento para que saibamos tomar decisões acertadas. Ele nos dá o alimento de cada dia para vivermos como seres humanos. Ele se dá em alimento na Palavra e na Eucaristia para vivermos eternamente. Assim ele manifesta a sua vontade. Resta a nós realizá-la.
Fonte: NPD Brasil em 07/01/2020

Liturgia comentada

E ficaram saciados... (Mc 6,34-44)
Ah! A fome do mundo! Ah! A sede do coração humano! Não há pão que chegue... Onde acharemos tanta água?
A narrativa deste Evangelho descortina o cenário de uma multidão faminta. E um pequeno grupo de dirigentes disposto a despedir os famintos em pleno deserto, como se não tivessem responsabilidade pela fome do povo.
Para seu espanto e surpresa, ouve-se a voz do Mestre: “Dai-lhes vós mesmos de comer!” O primeiro passo foi realizar um levantamento dos “recursos humanos”: que é que temos no freezer?
Pobre humanidade que pensa autossustentar-se! Que conta apenas com seus próprios recursos... E certamente há de sofrer em reparti-los... Parece ignorar que tem a seu lado o Senhor da matéria. Parece ignorar que Ele é o “Pão de Vida”.
Pior ainda é desconhecer a fonte de alegria que brota do pão repartido, da oportunidade de alimentar o faminto. Maldito o pão que se parte e não se reparte!
Ensina o Papa Francisco em sua Carta apostólica “Evangelii Gaudium” [A Alegria do Evangelho]: “O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma vez comunicado, o bem radica-se e desenvolve-se. Por isso, quem deseja viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem. Assim, não nos deveriam surpreender frases de São Paulo como estas: ‘O amor de Cristo nos absorve completamente’ (2Cor 5,14); ‘Ai de mim, se eu não evangelizar!’ (1Cor 9,16).” [EG, 9]
Francisco vai além: “A proposta é viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De fato, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais.” (EG, 10)
Nós somos privilegiados. Recebemos de graça o Pão da Palavra e o Pão da Eucaristia. Se não os repartimos, eles se perdem. E a fome aumenta...
Orai sem cessar: “Saciarei de pão os seus pobres...” (Sl 132,15)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 07/01/2014

HOMILIA

JESUS ALIMENTA UMA MULTIDÃO

Estamos diante de um milagre humanamente inexplicável. Jesus se compadece da multidão que o seguia. Pois era como que ovelhas sem pastor. Só que a sua atitude escapa e ultrapassa a nossa capacidade de raciocinar. Os evangelhos nos relatam que Ele por 2 vezes multiplicou pães e peixes para atender à multidão que o seguira até uma região “deserta” (longe de cidades) e ali ficara ouvindo-o e recebendo curas, mas, por não se terem munido de alimentos, estavam a ponto de passar fome. Aproveitando o que os discípulos dispunham: 5 pães e 2 peixes. Mandou que o povo se assentasse em grupos de 100 e de 50. Tomando os pães e os peixes e ergueu os olhos aos céus deu graças e os abençoou. Depois fez a repartição entre os discípulos e estes para o povo. Todos comeram à vontade: milhares de homens, além das mulheres e crianças. E como se não bastasse ainda sobraram 12 cestos com pedaços de pão e de peixe, que Jesus mandou recolher para nada se perder.
Assim como Jesus se compadeceu da multidão, também na nossa vocação cristã somos chamados a ter compaixão do povo, sobretudo o sofredor. Nossa vida cristã deve conduzir-nos à prática da misericórdia para com os irmãos. Esse é o grande testemunho de que o mundo precisa, e é uma exigência que brota das palavras de Jesus no seu Evangelho: “Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor”.
Jesus conduz seus discípulos a um lugar deserto, para que repousassem, atravessando o mar da Galiléia em um barco. Porém, ao desembarcarem, já uma grande multidão os espera. Incansavelmente e tomado de compaixão, Jesus se põe a ensinar-lhes. Com o passar do tempo se faz necessário que todos se alimentem. A solução dos discípulos é que seja comprado o alimento. Jesus propõe outra solução: “Vós mesmos dai-lhes de comer!”, e eles não entendem. Abençoando cinco pães e dois peixes que tinham, Jesus os partilha com a multidão. Aqueles que tinham alimentos aderem à partilha e todos ficam saciados. Jesus toca os corações e os transforma pelo amor.
O milagre da multiplicação dos pães se chama misericórdia e compaixão, perdão, partilha, justiça, amor e paz.
Hoje, fala-se muito da fome no mundo… Quem não viu imagens de crianças famintas da África e não só, que mais parecem esqueletos? Deus conta conosco para repartir o Seu “Pão”, com todos aqueles que têm fome de Amor, de Liberdade, de Justiça, de Paz, de Esperança.
Vemos a atitude de Deus, que não multiplica os pães do nada, e o gesto generoso de duas pessoas: - Um homem desconhecido oferece o fruto do seu trabalho;  - Eliseu partilha o dom recebido.
O Pão partilhado sacia a fome de todos… e ainda sobra… Não será esse o caminho a ser seguido, também nos nossos dias, para resolver o grave problema da fome no mundo?
Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 07/01/2014

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 07/01/2014

HOMILIA DIÁRIA

Somos chamados a partilhar o pão com misericórdia

Postado por: homilia
janeiro 8th, 2013

Jesus se compadeceu da multidão que O seguia, pois era como que “ovelhas sem pastor”.
Os Evangelhos nos relatam que Ele – por duas vezes – multiplicou pães e peixes para atender à multidão que O seguia até uma região “deserta” (longe de cidades) e, ali, ficava ouvindo-O e recebendo curas, mas, por não se terem munido de alimentos, estavam a ponto de passar fome. Aproveitando o que os discípulos dispunham: cinco pães e dois peixes, mandou que o povo se assentasse em grupos de 100 e de 50. Tomando os pães e os peixes, Ele ergueu os olhos aos céus, deu graças e os abençoou. Depois, fez a repartição entre os discípulos e estes para o povo. Todos comeram à vontade: milhares de homens, além das mulheres e crianças. E como se não bastasse, ainda sobraram doze cestos com pedaços de pão e de peixe, que Jesus mandou recolher para nada se perder.
Assim como Jesus se compadeceu da multidão, também na nossa vocação cristã somos chamados a ter compaixão do povo, sobretudo o sofredor. Nossa vida cristã deve conduzir-nos à prática da misericórdia para com os irmãos. Esse é o grande testemunho de que o mundo precisa, e é uma exigência que brota das palavras de Jesus no Seu Evangelho: “Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor”.
Jesus conduz seus discípulos a um lugar deserto para que repousassem, atravessando o mar da Galileia em um barco. Porém, ao desembarcarem, já uma grande multidão os espera. Incansavelmente e tomado de compaixão, Ele se põe a ensinar-lhes. Com o passar do tempo, faz-se necessário que todos se alimentem. A solução dos discípulos é que seja comprado o alimento. Jesus propõe outra solução: “Vós mesmos dai-lhes de comer!”, e eles não entendem. Abençoando cinco pães e dois peixes que tinham, Jesus os partilha com a multidão. Aqueles que tinham alimentos aderem à partilha e todos ficam saciados. Jesus toca os corações e os transforma pelo amor.
O milagre da multiplicação dos pães se chama misericórdia e compaixão, perdão, partilha, justiça, amor e paz.
Hoje, fala-se muito da fome no mundo. Quem não viu imagens de crianças famintas da África que mais parecem esqueletos? Deus conta conosco para repartir o Seu “Pão” com todos aqueles que têm fome de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.
O pão partilhado sacia a fome de todos e ainda sobra. Não será esse o caminho a ser seguido, também em nossos dias, para resolver o grave problema da fome no mundo?
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 08/01/2013

HOMILIA DIÁRIA

Que nós não sejamos indiferentes à fome do mundo!

O pão da nossa mesa deve ser repartido com os pobres, o pão da nossa mesa deve ser repartido com aqueles que nada têm!

”Mas Jesus respondeu: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer”.’ (Mc 6, 37)

Meus irmãos, uma numerosa multidão está seguindo Jesus, e Ele tem compaixão de Suas ovelhas, que parecem, muitas vezes, perdidas, como se não tivessem pastor. Jesus começa a lhes ensinar muitas coisas, porque este é o primeiro alimento: o ensinamento da Palavra, o pão da Palavra, que vem da boca de Deus. É o primeiro alimento que nos sacia, porque não só de pão vive o homem, mas da Palavra que vem da boca de Deus. Por isso Cristo a ensina para todos.
Todos que querem escutá-la e aprender com o Senhor, Ele a ensina! Mas o mesmo Jesus que ensina, que prega e que anuncia a Palavra de Deus é o mesmo que diz aos Seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. E o ”dar de comer”, aqui, não é simplesmente dar de comer um pão celeste, um pão consagrado, não somente o pão da Palavra; mas o dar de comer é para saciar a fome material, a fome física, porque o povo já está cansado, abatido e não tem o que comer.
Sabem, meus irmãos, é missão de todos nós repartirmos o que nós temos com os famintos e sedentos da humanidade! É verdade que a Igreja não vai resolver o problema da pobreza e da desigualdade humana, mas a Igreja é sinal, é mãe, é mestra. Nenhuma mãe vê seus filhos passarem fome e apenas lamenta, nenhuma mãe que vê que seus filhos não têm o que comer diz: ”Que pena, coitadinho, tá com fome!”
Nós temos que não só anunciar a Palavra, mas também temos que colocar o pão na boca dos famintos; esse não é um dever, uma obrigação, só das obras assistenciais da Igreja, diversas congregações, obras maravilhosas de apoio e de superação da fome e da miséria que a Igreja tem em todo o mundo. Esse é dever nosso de discípulos de Jesus, porque a ordem que Jesus deu a Seus discípulos é a mesma que também dá a nós: ”Dai-vos mesmos de comer”.
O pão da nossa mesa é para ser repartido com os pobres, o pão da nossa mesa é para ser repartido com aqueles que nada têm! Que nenhum de nós seja indiferente à fome do mundo, à fome das pessoas! E aqui volto a dizer: não é só fome de Deus, mas é fome do pão de cada dia para comer.
Nós devemos promover a multiplicação e a divisão do pão, porque não fazer isso é mais do que pecado; é um pecado que arrasa o coração de Deus ver qualquer um dos Seus filhos passar e padecer de fome. Que nós levemos o pão que está à nossa mesa para aqueles que não têm o que comer!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/01/2014

HOMILIA DIÁRIA

Estamos perecendo por falta de amor

Está faltando uma verdadeira vida em Deus em nosso meio, e não há vida em Deus sem amor

"Veja como o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou seu único Filho a este mundo para que pudéssemos ter vida através dele. Isto é amor: não é que nós tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou primeiro e enviou o seu Filho como vítima dos nossos pecados." (1 Jo 4, 9-10)

Estamos reconhecendo o modo como Deus nos ama. Esse amor de Deus é concreto e real, Ele não fala apenas que nos ama, mas mostrou como nos ama.
Se um pai e uma mãe pode ter mais precioso são seus filhos, nada pode ser mais precioso para Deus do que o seu próprio filho, por isso Ele nos deu o que Ele tem mais sagrado. Ele nos deu seu Filho para provar qual é o tamanho do amor que Ele tem por nós. Por que Ele manifestou Seu amor? Para que possamos ter a vida guiada por Ele. Não basta estar vivo.
Quando olhamos para a vida humana, muitas vezes, sem sentido, sem uma razão para ser, a vida se torna monótona e sai um pouco. Dói no coração saber que a cada minuto neste mundo alguém está cuidando, tirando sua própria vida e a grande maioria é jovem.
Nossos adolescentes, tão cedo, estão descobrindo repugnância pela vida, procurando formas de vida suicidas. Por que o nosso está perdendo o sentido da vida? Há uma falta de vida verdadeira em Deus em nosso meio, e não há vida em Deus sem amor.
Alguns acreditam que a vida em Deus primeiro é doutrina. "Eu vou ensinar minha casa. Eu vou ensinar os dogmas". Ensine valores em primeiro lugar, porque a essência dos valores é o amor. Amor vivido, praticado e respeitado. É por falta de amor que estamos morrendo, por falta de respeito um pelo outro, muitas vezes, dentro de nossas próprias casas, famílias, empregos e onde estamos que a crise existencial está instalada em nosso meio.
Todas as vezes que o amor é negado, o amor não é vivido em sua intensidade, a vida humana perde sua sensação de ser. Por esta razão, a vida que Deus nos deu foi para nos amar, foi por amor que Ele se encarnou, por amor ele abriu suas condições divinas e sagradas para se tornar humano como nós.
Nós só vamos ser verdadeiramente humanos, e a humanidade bem vivida que nos diviniza, se vivermos esse amor de Deus em nosso meio. Nós realmente precisamos lutar contra o que não representa o amor, todas as formas de preconceito, ódio, de nos colocarmos uns contra os outros. Todas essas lutas, competições, separações, acusações fazem o amor morrer e quando o amor vai embora, a vida humana também está acabando.
É necessário semear o amor e vivê-lo para que a vida de Deus esteja em nós.
Deus te abençoe!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 08/01/2019

HOMILIA DIÁRIA

Amemos uns aos outros como Deus nos ama

Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus.” (1Jo 4,7)

O conhecimento de Deus não é um conhecimento teórico. Ainda que existam teorias, teologias, ainda que existam as ciências que nos ajudam a compreender o mistério de Deus, só se aproxima d’Ele quem vive a experiência do amor, porque Deus é amor, e todo aquele que nasceu de Deus ama, porque d’Ele aprende a amar.
Muitas vezes, não nascemos do amor nem o vivenciamos, mas não importa se viemos de uma família difícil, se passamos por situações complicadas na vida, o importante é que fomos resgatados por Deus e foi o amor d’Ele que nos resgatou. Uma iniciativa amorosa de Deus de vir até nós para nos apresentar o tamanho do amor que Ele tem por nós.
Precisamos ser mergulhados nesse amor, batizados e renovados nele, precisamos nos encher desse amor de Deus, porque é o amor d’Ele que faz nova todas as coisas.
Enchendo-nos desse amor divino, precisamos amar uns aos outros. Existem muitas pessoas falando de Deus, proclamando, exaltando e invocando-O, fazendo orações em nome d’Ele, mas não têm vivência no amor, não têm caridade, respeito para com o outro, falam mal e agem contra os outros.

Não há outro caminho para a salvação, a não ser que amemos uns aos outros, porque só assim chegaremos a Deus

Toda pregação, toda falação, toda oração não tem sentido nenhum se, na frente, não vem o amor e a caridade. Podem até fazer piruetas em nome de Deus, podem até subir os Céus, citar mortos, mas se não tem amor, que Deus é esse?
A pessoa grita, solta até espuma pela boca, mas se não tem amor para que serve? Nenhuma outra coisa nos salva, nem mesmo quem diz “Senhor, Senhor” o dia todo, 24 horas sem parar, nem quem fica o tempo inteiro na presença de Jesus, pois se não ama o seu irmão, para que serve?
Aprendemos de Deus que precisamos amar uns aos outros. Se você desistiu do amor, desistiu de Deus; se você se cansou do amor, cansou-se de Deus e a Sua experiência é uma experiência fanática, frustrada e sem frutos.
O fruto da nossa relação com Deus é o amor para com os irmãos. Algumas pessoas me decepcionaram, algumas pessoas eu nem comungo com o que elas pensam, mas não posso, de forma nenhuma, desistir de amá-lo. Mas com que amor (porque o amor humano é fraco e insuficiente) devemos amar? Com o amor de Deus, com amor verdadeiro e autêntico. Se há pessoas falando de Deus, mas não estão amando, só estão fazendo barulho.
Como vivemos num mundo muito barulhento, muito confuso, estamos nos deixando confundir por tantas sentimentos enganosos e de ilusão. Não há outro caminho para a salvação a não ser que amemos uns aos outros, porque só assim chegaremos a Deus, porque Ele é puramente amor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/01/2020

HOMILIA DIÁRIA

Sejamos sensíveis à dor e à fome do próximo

“Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes.” (Marcos 6,41)

Ficamos maravilhados e encantados com o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Veja, que graça é Jesus que pega aquela pequena quantidade, cinco pães e dois peixes! E o que é isso para tamanha multidão?
Queria chamar a atenção para a realidade dos discípulos, daqueles que são os companheiros, os seguidores de Jesus. Porque, uma vez que Jesus está alimentando aquele povo, alimentando com a Palavra; uma vez que Jesus está anunciando e pregando, eles ficam o dia inteiro para ouvir Jesus. É verdade que quando chega o final do dia o cansaço vem, a fome bate à porta, mas os discípulos são muito insensíveis, eles querem que Jesus disperse logo aquele povo para daqui a pouco ninguém estar reclamando ou pedindo algo para comer, para que vá cada um para a sua casa se virar.
Não é a primeira vez que eles demonstram insensibilidade, pouca preocupação ou nenhuma com aquilo que é a dor e a fome. Quando as crianças tentam se aproximar, eles tentam afastá-las; quando vem um cego doente para se aproximar de Jesus, eles também querem afastá-lo de Jesus.

Ignoramos a fome do outro, a dor do outro, a enfermidade que o outro vive

A insensibilidade é um outro passo importante para se combater na vida no nosso processo de conversão. Muitas vezes, nos sentimos próximos de Jesus mas distantes e insensíveis à dor e à necessidade do próximo.
Muitas vezes, estamos próximos de Jesus e nos vangloriamos porque somos discípulos do Senhor, porque participamos da Igreja, porque somos desse ou daquele movimento, mas o coração não é convertido porque não tem compaixão para com a dor, a fome e o sofrimento que o outro está passando.
Para sermos verdadeiros discípulos de Jesus precisamos ter os sentimentos d’Ele; e os sentimentos de Jesus são de compaixão para com toda e qualquer situação que denigre a imagem humana, o ser humano e todas as suas condições.
Por isso, a ordem que Jesus dá aos Seus discípulos não é: “Disperse o povo”, e sim: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Aquele que leva ao outro o Pão da Palavra, deve levar o pão nosso, pão que sacia a fome. E nós, muitas vezes, perdemos a nossa sensibilidade social. Ignoramos a fome do outro, a dor do outro, a enfermidade que o outro vive. Não se esqueça quem quer ser discípulo de Jesus, não é somente para angariar graças para si, mas é, sobretudo, para converter o coração para cuidar da dor e do sofrimento do outro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 05/01/2021

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é o Bom Pastor que cuida do seu coração

“Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor.” (Marcos 6,34)

Jesus vê uma numerosa multidão, e isso quer dizer que aqueles que já ouviram a Palavra da Vida são ainda poucos, porque, se Jesus vê essa numerosa multidão como ovelhas sem pastor, quer dizer que muitos corações ainda precisam ser tocados pela graça de Deus, existem muitas ovelhas do outro lado do aprisco que precisam ser tocadas pela graça de Deus e precisam escutar a voz do Pastor.
Talvez você esteja nessa multidão. Talvez, hoje, você esteja sedento, cansado, perdido e necessitado de encontrar o Cristo. Talvez você esteja perdido no meio dessa multidão. Mas tenho que lhe dizer que você é essa multidão que Jesus ama e que Ele vê, e a compaixão é o sentimento que move o coração de Cristo.
Na língua grega, “compaixão” são as vísceras maternas. Esse sentimento de compaixão é muito forte, essa imagem, porque a imagem precisa fazer-nos entender que Cristo sente a sua dor, mas por dentro. Não é só um olhar externo que Jesus tem para sua dor, para a sua limitação, para a sua fragilidade, mas a ação de Jesus parte de uma dor que Ele compartilha, que Ele sente junto com você. Cristo sente a sua dor, o seu desespero, e Ele se move por compaixão.

Você também precisa do Sumo Pastor, do Bom Pastor, você também tem a necessidade de que Jesus guie o seu coração

O texto diz que essa multidão era como ovelhas sem pastor. O que é a ovelha sem o pastor? Nada! Pobre ovelha sem o pastor! Sabemos que as ovelhas têm pouco extinto, por isso elas precisam de referencial, elas precisam de alguém que as guie, elas precisam seguir alguém. Você também precisa do Sumo Pastor, do Bom Pastor, você também tem necessidade de que Jesus guie o seu coração para o coração do Pai. Não somos autossuficientes.
Sem Jesus, o Bom Pastor, nós também nos perdemos. Primeiro, nós precisamos d’Ele para experimentar a força do Seu amor, precisamos provar dessa compaixão de Jesus, provar da Sua misericórdia, provar do Seu perdão, provar da Sua reconciliação para nos sentirmos profundamente amados, porque, depois, os nossos ouvidos seguirão a voz desse Pastor, depois nos deixaremos conduzir por esse Pastor e vamos entender que não podemos dar nenhum passo sem Jesus, não podemos fazer nenhuma escolha sem Jesus, o Bom Pastor, porque sem Ele não somos nada.
Hoje, nesta Liturgia que a Igreja nos propõe, que a Palavra do Senhor, de fato, toque o nosso coração, a Palavra do Senhor transforme o nosso coração e nos faça sair da multidão para entrar no rebanho do Senhor, para fazer parte das Suas ovelhas; ovelhas que Ele cuida, ovelhas que Ele protege, que Ele guarda, ovelhas para as quais Ele está disposto a dar a vida todos os dias.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/01/2022

Oração Final
Pai Santo, dá-nos olhos para ver e abre nosso coração para compreender e agradecer os grandes dons que nos ofereces: a Vida e a Fé. E, mais do que tudo, faze-nos alegres e generosos seguidores neste mundo do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/01/2013

Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças pelo pão que alimenta o nosso corpo, os nossos sentimentos, a nossa inteligência e o nosso Espírito. E te pedimos, Pai amado, grandeza de alma para partilharmos esse mesmo pão que recebemos de tua misericórdia com os irmãos da caminhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/01/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos olhos para ver e abre nosso coração para compreender e agradecer os grandes dons que nos ofereces: a Vida e a Fé. E, mais do que tudo, faze-nos alegres e generosos seguidores neste mundo do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/01/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós te damos graças pelos dons que recebemos de Ti: o Pão que nos alimenta o corpo, os sentimentos, a inteligência e o Espírito. E te pedimos, amado Pai, grandeza d’alma para partilhar esse mesmo Pão, que é fruto da tua misericórdia, com os irmãos da caminhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/01/2020

oRAÇÃO FINAl
Pai adorado, que realizas maravilhas, nós bendizemos o teu Nome Santo! Ensina-nos a viver com Jesus, em cada Eucaristia de que participamos, o milagre da partilha e da generosidade ensinadas pelo Mestre. Que nossa participação no Sacramento seja mais do que um agradecido reconhecimento pelo Dom que Tu nos ofereces: que ela seja um compromisso de solidariedade com os irmãos. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/01/2021

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ORAÇÃO PARA O ANO NOVO

SENHOR!!! Ilumine meus olhos para
que eu veja os defeitos da minha alma,
e venda-os para que eu não comente
os defeitos alheios...
SENHOR!!! Leva de mim a tristeza e não
a entregueis a mais ninguém...
Encha meu coração com a Divina Fé,
para sempre louvar o Vosso nome...
Arranca de mim, o orgulho e a presunção...
SENHOR!!! Fazei de mim um ser humano
realmente justo...
Planta em meu coração a sementeira
do amor e ajuda-me a fazer feliz o
maior número de pessoas.
Transforma meus rivais em companheiros,
meus companheiros em amigos e meus
amigos em entes queridos...
Não permita que eu seja um cordeiro
perante os fortes nem um leão
perante os fracos...

FAZEI DE MIM SENHOR...
UM SER HUMANO REALMENTE JUSTO....
e FELIZ NESSE ANO QUE SE INICIA...
Amém!!!

Um Feliz Ano Novo para todos!!!

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QUE O MENINO JESUS NASÇA,


TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.


Ano Novo é tempo de rever prioridades, abraçar
sonhos e preservar as coisas boas.


Feliz 2025!


"Que a mesma estrela, que iluminou os Três Reis Magos até Jesus, possa também, iluminar o seu caminho, com muito Amor, Saúde, Felicidade e Paz."

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