HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 27/09/2024
ANO B

Lc 9,18-22
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Confissão de Pedro e primeiro anúncio da paixão

O que dizem por aí a meu respeito e quem sou eu para vocês”, foi a pergunta que Jesus fez aos seus discípulos. Ele queria prepará-los para o que estava para acontecer, que talvez eles nem imaginassem. Jesus sabia que não tinham uma ideia clara sobre o Messias. Pedro respondeu que Jesus era o Cristo de Deus. Resposta certa, mas o que significa Cristo de Deus? O profeta Malaquias vê o Cristo de Deus que entra triunfante no templo. Isaías vê o Cristo de Deus como um Servo Sofredor. Os dois estão certos. No entanto, o Cristo de Deus, que estava com os discípulos, é o que devia sofrer para denunciar a maldade do mundo e libertar o mesmo mundo da dominação do pecado. Jesus disse que iria sofrer muito, ser rejeitado pelos chefes em Israel, ser morto e depois ressuscitar. Com exceção de “ressuscitar”, tudo mais era claro para os discípulos, e era o que eles não queriam que acontecesse. Além de anunciar sua morte dolorosa, dizendo que era necessário que ele sofresse e fosse rejeitado, Jesus também não queria que fizessem propaganda de sua pessoa. Não era preciso propagar que ele era o Cristo de Deus. Por que era “necessário”? Talvez para mostrar as dimensões da maldade humana.Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/confissao-de-pedro-e-primeiro-anuncio-da-paixao/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/confissao-de-pedro-e-primeiro-anuncio-da-paixao-27092024
Reflexão
Os contemporâneos de Jesus não têm ideia clara sobre quem ele é. Evocam João Batista, Elias ou algum dos antigos profetas. Os apóstolos, pela voz de Pedro, respondem corretamente. Mas a Pedro falta compreender que tipo de Messias é Jesus. Não o valente guerreiro que viria para expulsar os ocupantes romanos. Não alguém que vai triunfar pela força e poder. Jesus é o Messias que dará sua vida para resgatar da escravidão do pecado a humanidade inteira. Visto que os apóstolos não estavam em condições de entender a verdadeira identidade do Messias, Jesus os proíbe de contar a alguém a revelação feita a Pedro. A partir da ressurreição, as pessoas saberão quem, de fato, é “o Messias de Deus”. Por ora, o Messias encaminha-se para a morte na cruz.(Dia a dia com o Evangelho 2024)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/27-sexta-feira-6/
Reflexão
«Quem dizem as multidões que eu sou?(...) E vós, quem dizeis que eu sou?»
Rev. D. Pere OLIVA i March(Sant Feliu de Torelló, Barcelona, Espanha)
Hoje, no Evangelho, há dois interrogantes que o mesmo Maestro formula a todos. O primeiro interrogante pede uma resposta estatística, aproximada: «Quem dizem as multidões que eu sou?» (Lc 9,18). Faz que giremos ao redor e contemplemos como resolvem a questão os outros: os vizinhos, os colegas de trabalho, os amigos, os familiares mais próximos... Olhamos o entorno e sentimo-nos mais ou menos responsáveis ou próximos -depende dos casos- de algumas dessas respostas que formulam quem têm relação conosco e com nosso âmbito, as pessoas... E a resposta diz-nos muito, informa-nos, situa-nos e faz que tomemos consciência daquilo que desejam, precisam, buscam os que vivem ao nosso lado. Ajuda-nos a sintonizar, a descobrir com o outro, um ponto de encontro para ir além...Há uma segunda interrogação que pede por nós: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Lc 9,20). É uma questão fundamental que chama à porta, que mendiga a cada um de nós: uma adesão ou uma rejeição; uma veneração ou uma indiferença; caminhar com Ele e Nele ou finalizar numa aproximação de simples simpatia... Esta questão é delicada, é determinante porque nos afeta. Que dizem nossos lábios e nossas atitudes? Queremos ser fiéis àquele que é e dá sentido ao nosso ser? Há em nós uma sincera disposição a segui-lo nos caminhos da vida? Estamos dispostos a acompanhá-lo à Jerusalém da cruz e da glória?«É um caminho de cruz e ressurreição (...). A cruz é exaltação de Cristo. Disse-o Ele mesmo: Quando seja levantado, atrairei a todos para mim. (...) A cruz, pois, é glória e exaltação de Cristo» (São André de Creta). Dispostos para avançar para Jerusalém? Somente com Ele e Nele, verdade?Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Ah!, meu Deus!, que a maioria dos homens hoje continue gritando: "Não a este, mas a Barrabás", cada vez que desprezam Cristo por prazer, por pontos de honra, por uma saída de cólera» (Santo Afonso Mª de Ligorio)
- «O acontecimento da Cruz só revela o seu pleno significado se 'este homem', que sofreu e morreu na Cruz, 'era verdadeiramente o Filho de Deus', usando as palavras pronunciadas pelo centurião antes do Crucificado» (Bento XVI)
- «Porque foram os nossos crimes que fizeram nosso Senhor Jesus Cristo suportar o suplício da cruz, é evidente que aqueles que mergulham na desordem e no mal ‘crucificam de novo em seu coração, tanto quanto deles depende, o Filho de Deus, pelos seus pecados, expondo-O à ignomínia’ (Hb 6,6) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 598)https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-09-27
Reflexão
Jesus é o Filho de Deus, crucificado e ressuscitado para salvar-nos
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, como antes, as "pessoas" têm opiniões diversas sobre Jesus Cristo. Em realidade, existem dois modos de "conhecer" Jesus. Um, o da multidão, mais superficial, como que se estivesse olhando desde fora. O outro, o dos discípulos, mais penetrante e autêntico. Com a dupla pergunta: "Que as pessoas dizem?", "Que você diz de mim? Jesus nos convida a tomar consciência desta perspectiva diversa.Es necessário reconhecer a singularidade da pessoa de Jesus de Nazaré, sua novidade. Os títulos que lhe atribui são Pedro —tu es "o Cristo", "o Cristo de Deus", "o Filho de Deus vivo"— só se compreendem autenticamente à luz do mistério de sua morte e ressurreição. E é verdade também o contrário: o acontecimento da Cruz só revela seu sentido pleno se "este homem", que sofreu e morreu na Cruz, "era verdadeiramente Filho de Deus".—Jesus, confesso que Tu es o Filho de Deus que descendeu até a morte para acorrer-me e que ressuscitou para levar-me contigo.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-09-27
Comentário sobre o Evangelho
Jesus nos pergunta: Quem sou Eu?
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Hoje, como no tempo de Jesus, dizem-se muitas coisas acerca d’Ele: «Uns, que é João Baptista; outros, que é Elias…». Acontece o mesmo com a Igreja e o Papa (que se devia abrir; que se devia calar; que são coisas do passado…). Há opiniões para todos os gostos! (como se se tratasse de ficção científica). Perante Deus, não devíamos procurar mais e opinar menos? Que cómodo é opinar sobre Jesus Cristo sem seguir as suas pegadas!- Mas, quando Jesus te perguntar a ti, em concreto: - Tu, que dizes de mim?, então, que responderás? Ou perante os outros, que dizes d’Ele?https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-09-27
Meditação
“Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele.” Se Jesus estava orando, e os discípulos estavam com Ele, então deviam estar orando também, aprendendo com Ele a orar, a entreter-se com as coisas do Pai. Se queremos aprender a orar, precisamos ficar com Jesus, ter tempo para Ele, deixar que vá trabalhando nosso coração, modificando nossas perspectivas. É assim que poderemos saber quem Ele é.OraçãoÓ Deus, que, para o socorro dos pobres e formação do clero, enriquecestes o presbítero São Vicente de Paulo com as virtudes apostólicas, fazei-nos, animados pelo mesmo espírito, amar o que ele amou e praticar o que ensinou. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=27%2F09%2F2024&leitura=meditacao
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