sábado, 1 de junho de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/06/2024

ANO B


Mc 11,27-33

Comentário do Evangelho

Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém


Sacerdotes, escribas e anciãos interrogam Jesus. Afinal, Jesus tinha se apoderado do templo, quando dele expulsou os vendilhões. Quem era ele para assim proceder? Com que autoridade fazia essas coisas? Como bom judeu, Jesus responde com outra pergunta: “O batismo de João, era de Deus ou era dos homens?”. Para não se comprometer, disseram que não sabiam. “Não sabemos.” No mesmo nível, Jesus respondeu: “Também não vos digo com que autoridade faço essas coisas!”. Jesus dá a impressão de estar cansado de gente como as autoridades do templo. Parece que não vale a pena perder tempo com eles. Na realidade, dada a dureza de seus corações, Jesus os trata de forma diferente, polemiza com eles, porque são os verdadeiros pecadores que precisam de conversão. Como acreditam ser justos, distanciam-se dos demais e sobem acima da própria altivez. Jesus tenta atingi-los na sua altura. Afinal, eles são autoridade! Jesus, porém, se recusa a dizer com que autoridade ele purificou o templo.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-e-os-discipulos-foram-de-novo-a-jerusalem/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/nem-eu-vos-digo-com-que-autoridade-faco-essas-coisas-01062024

Reflexão

Jesus se vê cercado por representantes dos poderes supremos: o religioso-político (sumos sacerdotes), o intelectual (doutores da Lei) e o econômico (anciãos, ou senadores). A presença desses três poderes que compõem o Sinédrio (Grande Conselho) indica que a situação é grave. Na verdade, querem intimidar Jesus. Perguntam com que autoridade faz o que tem feito, inclusive expulsar do templo os vendilhões. O que não esperavam era a contra pergunta, justamente sobre a validade do batismo de João. Por um lado, as autoridades não haviam dado ouvido a João, que os chamava à conversão. Por outro, nada podiam falar contra João, que o povo considerava um profeta. Procuram manter uma posição neutra. Deixam livre Jesus, para prendê-lo mais tarde de modo traiçoeiro.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/1o-sabado-4/

Reflexão

«Com que autoridade fazes essas coisas?»

Mn. Antoni BALLESTER i Díaz
(Camarasa, Lleida, Espanha)

Hoje, o Evangelho pede-nos que pensemos com que intenção vemos Jesus. Há quem vá sem fé, sem reconhecer sua autoridade: por isso, «os sumos sacerdotes, os escribas e os anciãos, lhe perguntaram: “Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?”(Mc 11,27-28).
Se não tratamos a Deus na oração, não teremos fé. Mas, como diz São Gregório Magno, «quando insistimos na oração com toda veemência, Deus se detém no nosso coração e recobramos a vista perdida». Se tivermos boa disposição, apesar de estar no erro, vendo que a outra pessoa tem razão, acolheremos suas palavras. Se tivermos boa intenção, apesar de arrastar o peso do pecado, quando façamos oração Deus nos fará compreender nossa miséria, para que nos reconciliemos com Ele, pedindo perdão de todo coração e, por meio do sacramento da penitência.
A fé e a oração vão juntas. Diz-nos Santo Agostinho que, «se a fé falta, a oração é inútil. Depois, quando oremos, criemos e oremos para que não falte a fé. A fé produz a oração e, a oração produz também a firmeza da fé». Se tivermos boa intenção e, acudimos a Jesus, descobriremos quem é e, entenderemos sua palavra, quando nos pergunte: «O batismo de João era do céu ou dos homens?» (Mc 11,30). Pela fé, sabemos que era do céu e, que sua autoridade lhe vem do seu Pai, que é Deus e, Dele mesmo porque é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
Porque sabemos que Jesus é o único salvador do mundo, acudimos a sua Mãe que também é nossa Mãe, para que desejando acolher a palavra e a vida de Jesus, com boa intenção e boa vontade, para ter a paz e a alegria dos filhos de Deus.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Do mesmo modo que o Senhor nada fez sem contar com seu Pai; assim também vocês, nada façam sem contar com seu bispo e com os presbíteros, nem tratem de corar como laudável algo que fazeis separadamente» (Santo Inácio de Antioquia)

- «A doutrina de Jesus e seus atuações só são compreensíveis partindo de seu contato imediato com o Padre» (Bento XVI)

- «Se a Lei e o templo de Jerusalém puderam ser ocasião de “contradição” entre Jesus e as autoridades religiosas de Israel, o seu papel na redenção dos pecados, obra divina por excelência, foi para essas autoridades, a verdadeira pedra de escândalo» (Catecismo da Igreja Católica, n° 587)
Fonte: https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-06-01

Reflexão

Origem da autoridade de Jesus

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje damos resposta à pergunta que, movidos pela inveja, os “eruditos de Jerusalém” fazem ao Senhor. A doutrina de Jesus e suas atuações somente são compreensíveis partindo do seu contato imediato com o Pai, da visão Daquele que descansa «que é Deus e está na intimidade do Pai» (cf. Jo 1,18). É a palavra do Filho: Daí sua autoridade!
Em Jesus cumpre-se a promessa do novo profeta. Nele se faz plenamente realidade o que em Moisés era somente imperfeito: Jesus vive diante o rosto de Deus como Filho; vive na mais íntima unidade com o Pai. Somente esse dado pode-se entender verdadeiramente a figura de Jesus, tal como se mostra no Novo Testamento.
—Jesus retirava-se «ao monte» e aí orava noites inteiras, «a sós» com o Pai. Estas breves anotações correm um pouco o véu do mistério, permitem-nos conhecer a existência filial de Jesus e entrever a origem última de suas ações, de seus ensinos e de seu sofrimento.
Fonte: https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-06-01

Comentário sobre o Evangelho

Jesus expõe os líderes religiosos, deixando claro que sua autoridade vem de Deus


Hoje, surpreendemo-nos ao ver algumas autoridades religiosas a pedir contas a Jesus. Não negam os seus milagres (curas, mortos ressuscitados…). Não podem negar a realidade! Porém, em vez de se “renderem” perante Ele e O, reconhecendo-O como Deus, submetem-no a um interrogatório indecente. Que arrogância! Outras pessoas, de coração simples, prostravam-se perante Jesus Cristo. Eles - as autoridades - não…
- Por fim, não podendo manter-se nesta hipocrisia, acabaram por crucificar o Senhor (porque fazia milagres e receavam que as pessoas fossem atrás d’Ele…). Perante Deus não há lugar para “meias tintas”.
Fonte: https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-06-01

Meditação

Os líderes religiosos não queriam responder a Jesus porque receavam ter de assumir o que disseram. Eram guiados pela má-fé e sabiam que se respondessem, iriam expor suas convicções e não estavam dispostos a ceder em nada. Queriam mesmo eliminar Jesus. No entanto, o que fez Jesus? Foi ao encontro e dialogou com eles, para ver se mudavam o coração, as concepções religiosas rígidas. Não progrediram no diálogo, e Jesus também não pôde caminhar mais com eles. O fechamento é sempre prejudicial e triste. Há alguma semelhança de falta de abertura em nossa Comunidade?
Oração
Ó Deus, pela loucura da cruz, ensinastes de modo admirável ao mártir São Justino a sublime sabedoria de Cristo; concedei-nos, por sua intercessão, repelir os erros que nos cercam e permanecer firmes na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=01%2F06%2F2024&leitura=meditacao

Nenhum comentário:

Postar um comentário