
A alma pequenina saboreia o gosto em pertencer a Deus
“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos.” (Mateus 11,25)
Eu fico sempre olhando no Evangelho a redundância da Palavra, pois bastava dizer “aos pequenos” É aos mais pequenos entre os pequenos que a graça de Deus se revela. A alma pequenina é a alma sedenta por Deus, dependente d’Ele, que se coloca para ser conduzida por Ele em tudo aquilo que realiza.
A alma pequenina é a alma que está unida, de uma forma mística, com o coração de Jesus
A alma pequenina não é aquela que é movida pela cobiça, pelo orgulho, pela soberba e pela vaidade. A alma pequenina é aquela que se submete à graça, é aquela que se dobra diante de tantas coisas que tem dentro de si.
A alma pequenina é aquela que se quebra, que se dobra para quebrar até a vontade própria. Que beleza, é nessa alma que Deus penetra, que Ele entra, faz morada e faz conhecer os desígnios do Reino dos Céus. A alma pequenina é a alma que saboreia o gosto em pertencer a Deus. A alma pequenina é a alma que está unida, de uma forma mística, com o coração de Jesus.
Por isso, hoje, Jesus está engrandecendo este Pai maravilhoso que nos dá a conhecer o Seu Reino. Que Ele nos faça humildes e pequenos, para que possamos a cada dia saborear o Seu Reino e a Sua presença amorosa no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

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