ANO C

Mt 18,21-35
Comentário do Evangelho
Quaresma, tempo de perdão. Tempo de ser perdoado e de aprender a perdoar. Erramos e erramos muito, ao longo da história e a cada dia, mas somos a religião do perdão. Já usamos a espada e já usamos a fogueira, de forma errada certamente. Mas nem sempre saímos por aí com a espada na mão. Não foi violência que o cristianismo trouxe. Foi o aprendizado do perdão, que o mundo não conhece e que o cristão tem por missão tornar conhecido. O abraço da paz significa que nos reconciliamos e assim estamos aptos à comunhão, que o rancor ficou para trás, que a amizade voltou. Na cruz, Jesus matou em seu corpo a inimizade. Às vezes queremos matar o inimigo e não matar a inimizade que em nós se esconde. Ao perder a sua vida, Jesus derrubou os muros de separação que vemos construídos por toda parte. No perdão perdemos a própria vida para recuperá-la em seguida. Pedimos perdão por não saber perder a própria vida.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2016’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d3
Vivendo a Palavra
Toda vez que, orando, dissermos: ‘perdoa, Pai Nosso, as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido’, lembremos dessa parábola e pratiquemos o perdão – perdão total e incondicional, como Jesus nos ensinou. E, com certeza, nosso Pai nos livrará do mal!
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php
Reflexão
O Evangelho nos surpreende muitas vezes ao usar determinados termos que, à primeira vista, nos parecem totalmente descabidos em relação a Deus. O texto de hoje nos mostra Deus indignado por causa da falta de perdão. Como pode Deus indignar-se, o Altíssimo ter a sua dignidade ferida? Este texto nos mostra uma realidade muito profunda: se o pecado fere a dignidade humana, a ausência do perdão fere a dignidade divina. Por que? Porque Deus é amor, é misericórdia, e negar o amor e a misericórdia é negar o próprio Deus na sua essência. Negar o perdão é negar que Deus é amor e misericórdia e impedir que ele aja com amor e misericórdia em relação a nós mesmos, e impedir a ação misericordiosa de Deus é causar-lhe indignação.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=3&dia=1
Meditando o Evangelho
SEMPRE DISPOSTO A PERDOAR
Jesus insistia com seus discípulos sobre a importância de estar sempre disposto a perdoar. A abertura para o perdão seria um sinal de que o Reino estava exercendo sua ação no meio deles. A incapacidade de perdoar seria indício de que, entre eles, o pecado ainda falava mais forte.
Manter-se continuamente aberto para o perdão é desafiador. Afinal, a paciência tem seus limites e a disposição para perdoar pode dar margem a abusos. Mesmo assim, Jesus exigiu de seus discípulos a predisposição para perdoar sempre.
O servo da parábola evoca a situação de quem vê-se na obrigação de perdoar. Por mais que alguém perdoe o seu próximo, este perdão jamais será comparável àquele recebido de Deus. Quem é infinitamente perdoado, deve perdoar infinitamente.
É mesquinho apegar-se a uma coisa minúscula que outra pessoa nos deve, e obrigá-la a quitar a dívida, de maneira impiedosa, quando se sabe das dimensões do perdão recebido de Deus. A generosidade do Pai não pode ter como contrapartida a mesquinhez humana. E à capacidade de Deus passar por cima das limitações humanas, deve corresponder, por parte dos discípulos de Jesus, à capacidade de serem condescendentes com as fraquezas alheias. A intransigência com o próximo poderá provocar a intransigência de Deus.
Oração
Senhor Jesus, que eu seja compassivo com o meu próximo, necessitado do meu perdão, pois reconheço a grandeza do perdão que sempre recebo do Pai.
http://www.domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2016-3-1
OUÇA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA
Não há limites para dar ou pedir perdão
Deus não põe limites para o Seu perdão nem para Sua misericórdia
“Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18, 22).
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
http://homilia.cancaonova.com/homilia/nao-ha-limites-para-dar-ou-pedir-perdao/
Oração Final
Pai Santo, faze-nos desprendidos dos bens que nos emprestas, para que os partilhemos com alegria com os irmãos e nos faze humildes para perdoar as ofensas que nos forem feitas. Que tenhamos grandeza d’alma para querer o bem de todos, mesmo dos que nos consideram inimigos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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