ANO A

Jo 11,45-56
Comentário do
Evangelho
Mentira, dissimulação e
falsidade levam Jesus à morte.
O trecho do evangelho de hoje é a sequência do episódio de
Lázaro que podemos caracterizar como sendo uma catequese sobre a ressurreição.
A morte de Jesus, os quatro evangelhos coincidem em dizê-lo, foi premeditada.
Se o nosso texto não o diz explicitamente, como o faz Marcos e Mateus (10,15;
Mt 27,18), ele deixa transparecer que o motivo da condenação de Jesus foi a
inveja por parte dos representantes da religião de Israel. A posição de Caifás
é eminentemente política e implicitamente contra o império romano. O processo
que condenou Jesus à morte está envolto na mentira, na dissimulação e na
falsidade. Nas vicissitudes da história humana, entre sombras e luzes, na luta
entre o bem e o mal, que disputam o coração do homem, Deus revela seu desígnio
e leva a termo o seu plano salvífico. A decisão do Sinédrio, ao que tudo
indica, era pública. Por isso, uma vez mais, o evangelho observa que Jesus com
os seus discípulos permanecem longe de Jerusalém. A indicação da proximidade da
Páscoa já prepara o leitor para a paixão e morte de Jesus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, ajuda-me a compreender, sempre mais
profundamente, o caminho para encontrar-me contigo, que Jesus nos ensinou.
Livra-me, também, do apego aos esquemas já superados.
Vivendo a Palavra
Ao cumprir sua missão, Jesus mostrava vários
sinais: curava, libertava, acolhia e incomodava. Incomodava muito às
autoridades, interessadas em manter seus privilégios à custa do sofrimento do
povo. Um bom critério para verificarmos se estamos cumprindo a nossa missão no
mundo: nossas atitudes incomodam a alguém?
Reflexão
Jesus, caminho, verdade e vida, é condenado à
morte antes do seu próprio julgamento. Os sumos sacerdotes e os fariseus não
conheceram Jesus, não souberam perceber o tempo em que foram visitados e não
descobriram o sentido mais profundo da sua presença na história da humanidade.
Quem conhece Jesus, o Deus da Vida, constrói a vida, mas quem não o conhece,
mata! Evangelizar significa também apresentar Jesus como o Deus da Vida
presente no meio de nós, a fim de que, ao reconhecer essa presença, as pessoas
entendam que ser cristão significa ser compromissado com a vida e ser capaz de
transformar essa sociedade de morte.
Recadinho

A
seu modo de ver, qual o Sacramento que mais se negligencia? - Quando devemos
procurar um sacerdote para a Confissão? - Em sua comunidade se faz uma boa
preparação para receber os sacramentos do Batismo e do Matrimônio? - Que tipo
de pessoa tem condição de ser padrinho ou madrinha de Batismo? - Que lugar
ocupa a Eucaristia em sua vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
MUITOS
ACREDITARAM EM JESUS
O testemunho de Jesus e a adesão que ele
suscitava colocavam em risco a estrutura religiosa de sua época. O contexto
religioso de rígido tradicionalismo, de hierarquias e privilégios, de conflitos
de facções, de jogos de interesses tornava-se vulnerável diante da postura do
Mestre. Não que Jesus fosse respaldado pelo prestígio de uma escola rabínica ou
de famílias ou grupos importantes. O perigo consistia no fato de muitas pessoas
darem crédito às suas palavras e aderirem ao grupo, sempre crescente, que se
formava ao redor dele.
As
autoridades religiosas demonstravam ter uma preocupação política. O movimento
de Jesus poderia ser entendido pelos romanos como uma provocação. E as
conseqüências disto seriam trágicas para a nação,. Se não fosse contido a
tempo, haveria o perigo de "todos" crerem nele, e os romanos virem e
destruírem o templo e a nação.
A
solução apresentada por Caifás parecia ser bastante prudente: "É melhor um
só homem morrer pelo povo, do que a nação inteira perecer!". Acolhida esta
sugestão, decretou-se a morte de Jesus. Com esta finalidade, iniciou-se uma
verdadeira caçada para prendê-lo.
Todavia,
o motivo verdadeiro da condenação à morte foi de caráter religioso. Isto ficará
patente no fato de Pilatos, autoridade romana, não se mostrar interessado em
condenar Jesus. A verdade é que a liderança religiosa já não podia mais
suportar o comportamento do Mestre por ser religiosamente perigoso.
Oração
Pai, ajuda-me a
compreender, sempre mais profundamente, o caminho para encontrar-me contigo,
que Jesus nos ensinou. Livra-me, também, do apego aos esquemas já superados.(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado
neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, vós sempre
cuidais da salvação dos homens e, nesta Quaresma, nos alegrais com graças mais
copiosas. Considerai com bondade aqueles que escolhestes, para que a vossa
proteção paterna acompanhe os que se preparam para o batismo e guarde os que já
foram batizados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE
DIA 12 DE
ABRIL - SÁBADO
1 - A profecia de Caifás-Helena Serpa
2 - Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho...Canção Nova
3 - “Quem tem poder de dar a Vida, é condenado á morte” -
Diac. José da Cruz
4 - Deus amou
tanto o mundo, que deu o seu Filho Unigênito... Canção Nova
5 - MUITOS ACREDITARAM EM JESUS -Igreja Matriz de Dracena
6 - E também para reunir na unidade os filhos de Deus
dispersos. Pe. Queiroz
HOMILIA
SERÁ QUE ELE NÃO
VIRÁ À FESTA?
O evangelho de hoje traz a parte
final do longo relato da ressurreição de Lázaro em Betânia, na casa de Marta e
Maria (João 11,1-56). A ressurreição de Lázaro é o sétimo milagre de Jesus no
evangelho de João e é também o ponto alto e decisivo da revelação que ele vinha
fazendo de Deus e de si mesmo.
A pequena comunidade de Betânia, onde
Jesus gostava de hospedar-se, reflete a situação e o estilo de vida das
pequenas comunidades do Discípulo Amado no fim do primeiro século lá na Ásia
Menor. Betânia quer dizer "Casa dos pobres". Eram comunidades pobres
de gente pobre. Marta quer dizer "Senhora" (coordenadora): uma mulher
coordenava a comunidade. Lázaro significa "Deus ajuda": a comunidade
pobre esperava tudo de Deus. Maria significa "amada de Javé": era a
discípula amada, imagem da comunidade. O episódio da ressurreição de Lázaro
comunicava esta certeza: Jesus traz vida para a comunidade dos pobres. Jesus é
fonte de vida para todos que nele acreditam.
Depois da ressurreição de Lázaro (Jo
11,1-44), vem a descrição da repercussão deste sinal no meio do povo. O povo
estava dividido. Muitos judeus, que tinham ido à casa de Maria e que viram o
que Jesus fez, acreditaram nele. Mas outros foram ao encontro dos fariseus e
contaram o que Jesus tinha feito. Estes últimos fizeram a denúncia. Para poder
entender esta reação negativa de uma parte do povo é preciso levar em conta que
a metade da população de Jerusalém dependia em tudo do Templo para poder viver
e sobreviver. Por isso, dificilmente eles iriam apoiar um desconhecido profeta
da Galiléia que criticava o Templo e as autoridades. Isto também explica como
alguns se prestavam para ser informantes das autoridades.
A notícia da ressurreição de Lázaro
fez crescer a popularidade de Jesus. Por isso, os líderes religiosos convocam o
conselho, o sinédrio, a autoridade máxima, para discernir o que fazer. Assim, a
partir deste momento, os líderes, preocupados com o crescimento da liderança de
Jesus e motivados pelo medo dos romanos, decidem matar Jesus.
O resultado final é que Jesus tinha
que viver como clandestino. “Ele não andava mais em público entre os judeus.
Retirou-se para uma região perto do deserto. Foi para uma cidade chamada
Efraim, onde ficou com seus discípulos”. A páscoa estava próxima. Nessa época
do ano, a população de Jerusalém triplicava por causa do grande número de
peregrinos e romeiros. A conversa de todos era em torno de Jesus: Que é que
vocês acham? Será que ele não vem para a festa? Da mesma maneira, na época em
que foi escrito o evangelho, no fim do primeiro século, época da perseguição do
imperador Domiciano (81 a 96), as comunidades cristãs que traziam a vida para
os outros se viam obrigadas a viver na clandestinidade.
Lázaro estava doente. As irmãs Marta
e Maria mandaram chamar Jesus: Aquele a quem amas está doente! (Jo 11,3.5).
Jesus atende ao pedido e explica aos discípulos: Essa doença não é mortal, mas
é para a glória de Deus, para que por nela seja glorificado o Filho de Deus!
(Jo 11,4) No evangelho de João, a glorificação de Jesus acontece através da sua
morte (Jo 12,23; 17,1). Uma das causas da sua condenação à morte vai ser a
ressurreição de Lázaro (Jo 11,50; 12,10). Muitos judeus estavam na casa de
Marta e Maria para consolá-las da perda do irmão. Os judeus, representantes da
Antiga Aliança, só sabem consolar. Não trazem vida nova.. Jesus é que vai
trazer vida nova! Assim, de um lado, a ameaça de morte contra Jesus! De outro
lado, Jesus chegando para vencer a morte! É neste contexto de conflito entre
vida e morte, que se realiza o sétimo sinal da ressurreição de Lázaro.
Marta diz que crê na ressurreição. Os
fariseus e a maioria do povo também acreditavam na Ressurreição. Acreditavam,
mas não a revelavam. Era apenas fé na ressurreição no fim dos tempos e não na
ressurreição presente na história, aqui e agora. Esta fé antiga não renovava a
vida. Pois não basta crer na ressurreição que vai acontecer no final dos
tempos, mas tem que crer que a Ressurreição já está presente aqui e agora na
pessoa de Jesus e naqueles que acreditam em Jesus. Sobre estes a morte já não
tem mais nenhum poder, porque Jesus é a ressurreição e a vida. Mesmo sem ver o
sinal concreto da ressurreição de Lázaro, Marta confessa a sua fé: Eu creio que
tu és o Cristo, o filho de Deus que vem ao mundo (Jo 11,27).
Jesus manda tirar a pedra. Marta
reage: Senhor, já cheira mal! É o quarto dia! (Jo 11,39). Novamente, Jesus a
desafia apelando para a fé na ressurreição, aqui e agora, como um sinal da
glória de Deus: Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus? (Jo
11,40). Retiraram a pedra. Diante do sepulcro aberto e diante da incredulidade
das pessoas, Jesus se dirige ao Pai. Na sua prece, primeiro, faz ação de
graças: "Pai, dou-te graças, porque me ouviste. Eu sabia que tu sempre me
ouves! (Jo 11,41-42). Jesus conhece o Pai e confia nele. Mas agora ele pede um
sinal por causa da multidão que o rodeia, para que possa acreditar que ele,
Jesus, é o enviado do Pai. Em seguida, ele grita em alta voz, grito criador:
Lázaro, vem para fora! E Lázaro veio para fora (Jo 11,43-44). É o triunfo da
vida sobre a morte, da fé sobre a incredulidade! Meu irmão, a mim e ti cabe
retirar a pedra! E aí Deus ressuscita a tua vida, os meus e os teus e toda a
comunidade. Tem gente que não quer tirar a pedra, e por isso a comunidade deles
não tem vida!
O que significa para mim, bem
concretamente, crer na ressurreição? Parte do povo aceitava Jesus, parte não
aceitava. Hoje, parte do povo aceita a renovação da igreja, e parte não aceita.
E eu?
Pai, ajuda-me a compreender, sempre
mais profundamente, o caminho para encontrar-me contigo, que Jesus nos ensinou.
Livra-me, também, do apego aos esquemas já superados.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMILIA DIÁRIA
Que Deus tire do nosso coração todo sentimento
de injustiça!
Que Deus, nesta semana tão santa que se
aproxima, possa tirar do nosso coração todo esse sentimento de justiceiros que
temos dentro de nós!
”Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer
a nação inteira?” (João 11, 50)
Essa é a sentença de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano, que,
reunido com o Conselho, com os fariseus e com os sumos sacerdotes decidem: ”Nós
precisamos eliminar Jesus!” É verdade que eles não têm razões e motivações
óbvias nem justas, por isso eles pronunciam uma sentença covarde e injusta. Não
é que eles tenham medo de a nação perecer, na verdade, eles não querem aceitar
a pregação de Jesus e, por isso, decidem eliminar o Mestre.
Sabem, meus irmãos,
quando nós, hoje, olhamos para Jesus rejeitado, incompreendido, desprezado,
sentenciado e condenado à morte, Ele representa, no meio de nós, todos aqueles
que são injustamente condenados, sem direito a responder, sem direito a ter
defesa, sem ter ninguém que fale por eles.
Nós, muitas vezes,
cometemos essas injustiças também, quando nós não ouvimos a pessoa e
simplesmente já a condenamos e já criamos sentenças contra ela! Quantas vezes,
nós formamos tribunais em nossas casas e famílias; verdadeiros sinédrios, como
este de Caifás, que se reuniu para julgar o Senhor, que estava sem nenhum
direito de defesa, somente de acusação.
Que Deus, nesta semana
tão santa que se aproxima, possa tirar do nosso coração todo esse sentimento de
sermos justiceiros, que, muitas vezes, temos dentro de nós; todos os
julgamentos injustos que já fizemos na vida, todas as pessoas que já condenamos
e que já levantamos sentenças contra elas.
Quando alguém difama o
outro, ele acaba com a reputação dessa pessoa e tira-lhe o direito de ter a
verdade do seu lado. Nós, muitas vezes, ouvimos a primeira pessoa que nos traz
uma injustiça, uma mentira a respeito de alguém e nós acreditamos nela por
ingenuidade, por não gostar daquela outra pessoa, por pura imaturidade e,
algumas vezes, até por maldade.
Hoje nós queremos pedir
perdão a Deus pelas nossas sentenças injustas, pelos nossos julgamentos, pelos
nossos tribunais e pelos sinédrios que fazemos ao redor de nós, para julgar,
condenar e sermos, muitas vezes, injustos com as pessoas.
Que nós não tenhamos
nunca mais a atitude de Caifás e dos sumos sacerdotes daquela época, que
simplesmente quiseram eliminar Jesus sem ouvir as verdadeiras causas [de
desejarem matá-Lo]. Que não condenemos mais ninguém injustamente, que não
coloquemos mais peso sobre os ombros de ninguém, pois, todas as vezes em que o
fazemos, nós o fazemos com o próprio Jesus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e
colaborador do Portal Canção Nova.
LEITURA ORANTE
Jo 11,45-56 - Líderes fizeram planos para matar Jesus

Jesus não mais
andava publicamente na
Judéia, mas foi para uma região perto do
deserto, a uma cidade chamada Efraim,
e ficou ali com os seus discípulos.
Preparo-me para a Leitura Orante,
com todos os que navegam pela rede da internet,
invocando o Espírito Santo:
com todos os que navegam pela rede da internet,
invocando o Espírito Santo:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus
pensamentos:
ilumina-me.
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e
Vida,
tem piedade de nós.
tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na Bíblia: Jo 11,45-56, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Leio atentamente o texto, na Bíblia: Jo 11,45-56, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Muitas pessoas que
tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram nele. Mas
algumas pessoas voltaram e contaram aos fariseus o que ele havia feito. Então
os fariseus e os chefes dos sacerdotes se reuniram com o Conselho Superior e
disseram:
- O que é que nós
vamos fazer? Esse homem está fazendo muitos milagres! Se deixarmos que ele
continue fazendo essas coisas, todos vão crer nele. Aí as autoridades romanas
agirão contra nós e destruirão o Templo e o nosso país.
Então Caifás, que
naquele ano era o Grande Sacerdote, disse:
- Vocês não sabem
nada! Será que não entendem que para vocês é melhor que morra apenas um homem
pelo povo do que deixar que o país todo seja destruído?
Naquele momento
Caifás não estava falando por si mesmo. Mas, como ele era o Grande Sacerdote
naquele ano, estava profetizando que Jesus ia morrer pela nação. E não somente
pela nação, mas também para reunir em um só corpo todos os filhos de Deus que
estão espalhados por toda parte.
Então, daquele dia
em diante, os líderes judeus fizeram planos para matar Jesus. Por isso ele já
não andava publicamente na Judéia, mas foi para uma região perto do deserto, a
uma cidade chamada Efraim, e ficou ali com os seus discípulos.
Faltava pouco tempo
para a Festa da Páscoa. Muitos judeus foram a Jerusalém antes da festa para
tomar parte na cerimônia de purificação. Eles procuravam Jesus e, no pátio do
Templo, perguntavam uns aos outros:
- O que é que vocês
acham? Será que ele vem à festa?
O Conselho Superior se sentia
ameaçado por Jesus. Vejo isto nesta afirmação: "Esse homem está fazendo
muitos milagres! Se deixarmos que ele continue fazendo essas coisas, todos vão
crer nele. Aí as autoridades romanas agirão contra nós e destruirão o Templo e
o nosso país." Era uma ameaça, segundo eles, também contra o Templo e o
país. Consequências: planos para matar Jesus e Ele se retirou e era procurado.
2. Meditação
(Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Olhando para Jesus, entendo que
sempre que sou coerente, fiel, posso sofrer ameaças e até passar por
julgamentos e condenações.
Pergunto-me agora:
como reajo?
Como Jesus?
Ou cedo
às tentações?
Prefiro deixar de lado o Projeto de Deus e me ajustar ao que
interessa a outros?
Os bispos, em Aparecida, falaram de “uma missão para
comunicar vida” como fez Jesus: "A vida se acrescenta dando-a e se
enfraquece no isolamento e na comodidade. De fato, os que mais desfrutam da
vida são os que deixam da margem a segurança e se apaixonam na missão de
comunicar vida aos demais. O Evangelho nos ajuda a descobrir que um cuidado
enfermiço da própria vida depõe contra a qualidade humana e cristã dessa mesma
vida. Vive-se muito melhor quando temos liberdade interior para doá-la
"Quem aprecia sua vida terrena, a perderá" (Jo 12,25). Aqui
descobrimos outra profunda lei da realidade: "que a vida se alcança e
amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros. Isso é,
definitivamente, a missão." (DAp 360).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Oração da Campanha
da Fraternidade de 2014
Ó Deus, sempre ouvis o clamor do
vosso povo
e vos compadeceis dos oprimidos e
escravizados.
Fazei que experimentem a libertação
da cruz
e a ressurreição de Jesus.
Nós vos pedimos pelos que sofrem
o flagelo do tráfico humano.
Convertei-nos pela força do vosso
Espírito,
e tornai-nos sensíveis às dores
destes nossos irmãos.
Comprometidos na superação deste mal,
vivamos como vossos filhos e filhas,
na liberdade e na paz.
Por Cristo nosso Senhor.
Amém!
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da
Palavra?
Meu novo olhar é de atenção àquilo
que pode ser uma manipulação da minha coerência de vida com o Evangelho. Minha
opção é por Jesus Cristo.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde.
Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se
compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê
a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a
discernir qual é a nossa missão na história dos homens e nos dá força e coragem
para desempenhá-la, abandonando posições cômodas e opiniões firmadas no
egoísmo; lutando contra discriminações e menosprezo de irmãos peregrinos. Pelo
Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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