17 de Janeiro
de 2014
ANO A

Mc 2,1-12
Comentário do
Evangelho
A fé
como atitude prática
Com este episódio, tem início a seção denominada de
“controvérsias galileanas” (Mc 2,1–3,6). A finalidade dessa seção é apresentar
as resistências enfrentadas por Jesus no desempenho de sua missão. A questão da
controvérsia é o “perdão dos pecados”, mas no centro do relato está a fé dos
quatro homens que carregam e levam o paralítico até Jesus. A fé, aqui, se
manifesta como uma atitude prática que fez com que os quatro homens procurassem
todos os meios para que o paralítico fosse posto diante do Senhor da vida. A
palavra de Jesus fazia sentido à vida de todos e comunicava um sopro de vida. A
palavra é dita e toma corpo no perdão e na consequente cura do paralítico, pois
para a mentalidade da época a enfermidade estava ligada ao pecado. O que atrai
a atenção de Jesus é a fé daqueles quatro homens que carregam o paralítico. Por
que não ver nesses quatro personagens anônimos a evocação dos quatro primeiros
discípulos chamados por Jesus às margens do mar da Galileia (Mc 1,16-20)? É a fé
deles que faz Jesus agir em favor do paralítico. O perdão dos pecados é,
outrossim, um dos sinais dos tempos messiânicos (cf. Jr 31,34).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Senhor Jesus, cura-me de minhas
deficiências espirituais, pela força de tua graça, para que eu possa caminhar
sempre no amor.
Vivendo a Palavra
De um lado, o povo simples que acreditava, até o
ponto de vencer obstáculos para colocar o doente diante do Mestre. Do outro, o
doutores da Lei, sempre duvidando... A cena continua se repetindo. De que lado
nós estamos? Não respondamos só com palavras, mas com a nossa vida fraterna e
compassiva.
Reflexão
As pessoas do tempo de Jesus têm muita
dificuldade para acreditar que ele tenha poder de perdoar pecados. Isso acontece
porque perdoar pecados é algo que compete unicamente a Deus, e as pessoas da
época de Jesus, principalmente as autoridades religiosas, não o reconheceram
como o Filho de Deus. Hoje em dia, porém, vemos acontecer o contrário. Parece
que o perdão dos pecados é algo tão comum que a maioria das pessoas não
valoriza mais isso como algo excepcional que Deus realiza em nossas vidas,
vulgarizando a graça sacramental e não dando o devido valor ao Sacramento da
Reconciliação.
Recadinho

Estou
sempre pronto a servir? - Sou generoso? - Consigo vencer as dificuldades com
certa facilidade? - Somos solidários, lembrando-nos de quanto os outros se
preocupam conosco? - Somos caridosos, dedicados, aos que precisam de ajuda Louvemos
ao Senhor!
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
O PODER DA FÉ
Os gestos poderosos
realizados por Jesus pressupunham a fé por parte de quem era se beneficiava
deles. Não eram gestos mágicos, cujos efeitos independiam da liberdade humana.
Antes, fluíam de uma relação com Jesus, onde o amor se manifestava em forma de misericórdia.
Jesus
defrontou-se com muitas pessoas cujas expressões de fé o sensibilizavam. A fé
do homem carente de cura para sua paralisia e de seus ajudantes foi claramente
observada por Jesus. Ela não foi expressa com palavras, mas se escondeu atrás
da sucessão de gestos que os fizeram chegar até Jesus. A fé os moveu a procurar
Jesus como única possibilidade de solução para aquela grave doença. Levou-os a
recorrer a um caminho difícil e perigoso para atingir seu objetivo. Deu ao
doente uma certeza tal no poder de Jesus, a ponto de não hesitar em cumprir a
ordem recebida, levantando-se e indo embora carregando o leito onde jazia. Na
raiz do milagre, portanto, estava uma fé entranhada em Jesus.
Muitos,
ao contemplarem o milagre, puseram-se a louvar a Deus que ofereceu à humanidade
um dom tão excelente. Os milagres, todavia, tinham um objetivo mais radical:
levar ao reconhecimento de Jesus como Filho de Deus. Em outras palavras, eles
visavam suscitar a fé em Jesus e o seu seguimento.
Oração
Senhor
Jesus, suscita no meu coração uma fé profunda em ti que me faça capaz de
experimentar a grandeza de tua misericórdia.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste
Portal a cada mês)
Oração
Ó
Deus, que chamastes ao deserto santo Antão, pai dos monges, para vos servir por
uma vida heróica, dai-nos, por suas preces, a graça de renunciar a nós mesmos e
amar-vos acima de tudo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE
17 de JANEIRO – SEXTA
Liturgia comentada
Vendo a fé daqueles homens... (Mc 2,
1-12)
Cena bastante incomum. Pouco plausível,
creio, para os nossos dias. Mas os Evangelhos a deixaram registrada para nosso
espanto. Cercada a casa pela numerosa multidão sedenta de ouvir o Mestre,
quatro homens não desistem face ao obstáculo e insistem em levar o amigo
paralítico diante dos olhos de Jesus.
As casas pobres da Palestina, região de
clima seco, com chuvas raras, podiam ser cobertas de ramos de tamareiras e
placas de barro. Só o Evangelho de Lucas fala de telhas (cf. Lc 5, 17ss), pois
escrevia para leitores de cultura grega, afeitos a diferentes costumes. Assim
decididos, os quatro amigos resolvem abrir um buraco no telhado (certamente
alguns pedaços de barro seco terão caído sobre o atônito Mestre!) e baixar a
padiola do enfermo no centro da casa.
O paralítico está imóvel, claro. Talvez
nem pisque um olho. Até onde o texto deixa perceber, ele não tem fé. Já perdeu
a esperança. Mas os quatro amigos têm a fé, do contrário não seriam capazes de
um gesto tão impróprio e tão ousado... “Vendo Jesus a fé daqueles homens –
narra São Marcos -, diz ao paralítico: ‘Filho, perdoados te são os teus
pecados.’”
Enquanto os escribas ali presentes
murmuram a respeito da aparente blasfêmia do Rabi, este decide demonstrar que
possui o poder que os homens não têm – o de perdoar pecados! E devolve
prontamente ao enfermo a mobilidade perdida: “Eu te ordeno: levanta-te, toma
tua padiola e vai para tua casa.”
Deixo de lado a questão material do
milagre e da cura impossível. O que me chama a atenção é que exista uma “fé vicária”.
Uma fé substitutiva. Como o infeliz já perdeu a fé, seus amigos têm a fé por
ele. E foi esta fé que moveu Jesus a curar o paralítico.
No mundo dos homens, há paralisias dos
músculos, dos nervos, do cérebro. Mas existe também uma paralisia do espírito,
quando sequer podemos crer. Entretanto, as mães amorosas continuam a rezar sem
descanso pelo filho que perdeu a fé. A esposa fiel persevera em sua intercessão
pelo marido descrente. E quando Jesus o percebe, admira-se da “fé amiga” e
decide entrar em ação...
Feliz do paralítico que tem quatro
amigos!
Orai sem cessar: “Por amor de meus
irmãos e meus amigos, pedirei a paz para ti!” (Sl 122 [121], 8)
Texto de Antônio Carlos Santini, da
Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
HOMILIA
JESUS CURA UM
PARALÍTICO
Jesus está em casa, e novamente uma
multidão lhe cerca. Multidão é o mundo que nos cerca hoje, com suas filosofias.
Dentre ela estão aqueles que querem apenas ouvir, outros que querem ouvir para
refutar, gente que está ali porque todo mundo também está. Enfim, existem
pessoas que buscam Jesus pelos mais variados motivos.
Independente dos motivos, Jesus
simplesmente os recebe, com sua simplicidade esmagadora, e apenas fala sobre o
Reino de Deus. O que é o Reino de Deus pra Jesus senão o momento onde todos são
incluídos, com suas diferenças, em uma só comunidade de aceitação. Jesus fala
sempre de um Reino onde não há maior, menor, ou melhor, pois nele somos apenas
um.
Naquele momento havia pessoas dos
mais diferentes níveis, e que se viam diferentes uns dos outros. Em todo
momento Jesus prega sobre um Reino onde todos são incluídos, e isso para
pessoas que não se enxergavam como iguais.
Então entra o miserável paralítico.
Seus amigos, que pelo simples fato de serem amigos de um doente já mostravam
que não se viam melhores ou piores que o pobre paralítico. Apenas o levaram
movidos por essa fé. Mas não bastava apenas levar até a casa de Jesus, pois a
casa estava cheia e o paralítico não podia entrar, assim como ele não podia ir
ao templo, pois naquele “lugar santo” não havia espaço para sua “deficiência
pecadora”.
Mas eles foram ousados. Não
desistiram, acreditavam que Jesus era diferente, porque a mensagem dele era
diferente, e aquele “pobre paralítico” tinha que ouvi-la. – “Então vamos fazer
o impossível para que ele possa ouvir, pois esse Jesus é inigualável. A única
saída é pelo teto, vamos correr o risco, pois esse Jesus é inigualável”.
Então esses homens passam o
paralítico por uma brecha no telhado da casa de Jesus. Essa é a atitude de fé
de quem entende que Jesus é único, inigualável e que aquele era um momento
único na vida deles, principalmente na vida do paralítico.
Você queria motivo maior do que esse
para que Jesus se admirasse da fé deles? A fé que faz com que Jesus se admire
não é a fé no milagre da cura, mas a fé no milagre do Reino, a fé no milagre de
que, no Reino, eu posso me aproximar com ousadia na presença de Deus sem
intermediários. A fé que causa “espanto” em Cristo é a fé daqueles que entendem
que a mensagem do Reino é inigualável, e quebra com todas as barreiras que
separam. A fé que move a mão de Jesus é a fé de que no Reino todos são
realmente próximos uns dos outros.
Por mais que naquele momento eles
desejassem ver o amigo deles curado, a fé deles já os havia curado, pois eles
entenderam a importância da mensagem do Reino. E então se preocupavam com a
saúde, o bem estar de todos. Qual é a tua atitude ante aqueles que estão no
pecado? De julgar e condenar? Ou de levar para Jesus afim de que Ele os cure e
lhe perdoe os pecados?
A insistência sobre o tema do perdão
dos pecados chama a atenção, na cena da cura do homem paralítico. Assim que
Jesus o vê descer através de um buraco aberto no teto, declara que seus pecados
estão perdoados. Esta declaração provoca alguns escribas que estavam por perto.
Para eles, a palavra do Mestre soava como uma verdadeira usurpação de algo
reservado exclusivamente a Deus. Portanto, Jesus era um blasfemo! A maneira
como ele rebate a maledicência dos escribas é significativa: cura o paralítico
para provar que “o Filho do Homem tem, na Terra, o poder de perdoar os
pecados”. O gesto poderoso de cura parece insignificante diante do poder maior
de perdoar os pecados. E Jesus, de certo modo, parece sentir-se mais feliz por
perdoar os pecados do que por curar. Por quê?
O perdão dos pecados tem, também, uma
função terapêutica. Trata-se da cura do ser humano na dimensão mais profunda de
sua existência, ali onde acontece seu relacionamento com Deus. Sendo esta
dimensão invisível aos olhos, as pessoas tendem a se preocupar mais com as
dimensões aparentes de sua vida, buscando a cura quando algo não está bem no
âmbito corporal. Jesus vê além, preocupando-se por libertar quem pena sob o
peso do pecado, mais do que sob o peso da doença. O primeiro é muito mais
grave. Permanecer no pecado significa viver afastado de Deus e correr o risco
de ser condenado. Este é o motivo por que o Mestre, antes de qualquer coisa,
quer ver o ser humano liberto de seus pecados.
Para os que diferenciam entre santos
e pecadores, a atitude de Jesus no Evangelho de hoje era uma blasfêmia, já que
aquele Jesus era um homem, e como homem não podia perdoar ninguém. – “Deus não
pode aceitar esse paralítico de forma tão simples assim, isso é blasfêmia!”,
pensavam os raivosos donos do poder religioso. Todavia, na ótica do Jesus e na
ótica do reino, nada havia sido tão simples assim, a aceitação de Deus vem da
cura do coração, do arrependimento daqueles homens demonstrado pela fé nos
princípios do Reino pregado por Jesus. A cura do arrependimento é mais séria e
mais difícil que a cura do corpo.
Fazer o paralítico andar foi um sinal
não para o paralítico, mas para todos nós que ainda não enxergamos a realidade
do Reino. A cura física do paralítico era a representação terrena, carnal,
física, daquilo que Deus, através da Sua palavra, haveria de fazer naqueles que
com fé, esperança e confiança acreditam no Seu Filho muito amado.
Senhor Jesus, cura-me de minhas
deficiências espirituais, pela força de tua graça, para que eu possa caminhar
sempre no amor.
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça
Katchipwi Sayla
HOMÍLIA DIÁRIA
A graça de Deus nos purifica e nos cura
Levemos os paralíticos para que o Senhor toque neles, para que o Senhor
os tire da imobilidade em que se encontram!
”Quando
viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados
estão perdoados” (Mc 2, 5).
Uma
grande multidão se aglomera em torno de Jesus para ouvir a Palavra de Deus, e,
ao mesmo tempo em que esta multidão queria ouvir o Senhor, alguns trouxeram um
paralítico carregado por quatro homens, para que ele [paralítico] pudesse
chegar até o Senhor. Foi por cima do teto, descoberto por eles, por meio do
qual eles o levaram até Jesus.
Queria
chamar a sua atenção para algumas coisas. A primeira delas é a paralisia deste
homem, não sabemos qual é a origem dela nem o que o deixou paralítico. Mas você
sabe que a pessoa paralisada não consegue andar com suas próprias pernas. Diversas
causas levam a pessoa a ficar paralisada, mas irei falar da mais profunda
delas: a forma como o pecado paralisa a nossa vida, imobiliza os nossos passos,
paralisa o nosso coração, a nossa vontade, a nossa disposição de amar, de fazer
o bem, de perdoar e de procurar a Deus.
Nós
não temos noção de como o pecado é ”nocivo”, do quanto ele realmente nos deixa
paralisados. E, às vezes, não temos forças para procurar a Deus, não temos força
para chegar até Ele. Quantas pessoas até precisam e querem se aproximar de Deus
ou buscar algo para resolver suas vidas, porque estão vivendo uma verdadeira
penumbra na fé, na vida espiritual e na vida pessoal. E as outras coisas da
própria vida começam a se embaralhar, a se misturar e a ficar confusas quando a
paralisia começa tomar conta da vida das pessoas.
Quero
chamar a atenção para estes quatro homens que foram ousados e levaram esse
paralítico até Jesus. Existem pessoas que servem para levar os outros ao
boteco, ao bar, servem para levar para este ou para aquele caminho; mas, hoje,
nós precisamos de pessoas que levem os “paralíticos” até Jesus, aqueles que não
conseguem andar. O quão importantes são nossas reuniões, nossos círculos
bíblicos, terços, o ir ao encontro das pessoas! E aqui não me refiro somente às
pessoas que já fazem parte da Igreja ou seguem o Senhor, mas a tantos que estão
paralisados no meio de nós e que precisam conhecer o poder de Deus para se
levantarem da prostração em que se encontram.
Eu
e você precisamos ser esses condutores, primeiro saindo da nossa própria
paralisia, pois quem está parado não consegue ir para a frente, e uma vez que
nos libertamos, uma vez que a graça de Deus nos purifica e nos perdoa dos
nossos pecados, levemos os “paralíticos” para que o Senhor toque neles, para
que o Senhor os tire da imobilidade em que se encontram!
Que
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
LEITURA ORANTE
Mc 2,1-12 - Jesus viu que eles tinham fé

Preparo-me para a Leitura Orante,
fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com
todas as pessoas que se neste ambiente
virtual. Rezamos, em sintonia com a
Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este
dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu
possas entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os
contornos de
Nossos caminhos, as cores de nossas
palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos, o
calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas
famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora
para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para
amenizar nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos
conflitos.
Precisamos de teu contato para curar
feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua
presença
Para aprendermos a partilhar e
abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida,
tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio na Bíblia, atentamente, o texto: Mc 2,1-12.
Alguns dias depois,
Jesus voltou para a cidade de Cafarnaum, e logo se espalhou a notícia de que
ele estava em casa. Muitas pessoas foram até lá, e ajuntou-se tanta gente, que
não havia lugar nem mesmo do lado de fora, perto da porta. Enquanto Jesus
estava anunciando a mensagem, trouxeram um paralítico. Ele estava sendo
carregado por quatro homens, mas, por causa de toda aquela gente, eles não
puderam levá-lo até perto de Jesus. Então fizeram um buraco no telhado da casa,
em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram o doente deitado
na sua cama. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico:
- Meu filho, os
seus pecados estão perdoados.
Alguns mestres da
Lei que estavam sentados ali começaram a pensar: "O que é isso que esse
homem está dizendo? Isso é blasfêmia contra Deus! Ninguém pode perdoar pecados;
só Deus tem esse poder!"
No mesmo instante
Jesus soube o que eles estavam pensando e disse
- Por que vocês
estão pensando essas coisas? O que é mais fácil dizer ao paralítico: "Os
seus pecados estão perdoados" ou "Levante-se, pegue a sua cama e
ande"? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na
terra para perdoar pecados.
Então disse ao paralítico:
Então disse ao paralítico:
- Eu digo a você:
levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
No mesmo instante o
homem se levantou na frente de todos, pegou a cama e saiu. Todos ficaram muito
admirados e louvaram a Deus, dizendo:
- Nunca vimos uma
coisa assim!
Entre as pessoas sofridas na sociedade onde Jesus vivia, estavam também os paralíticos. Impedidos pela própria doença, não tinham como se aproximar dele. Além disso, havia um grupo de pessoas “instaladas na casa”, ao redor de Jesus, que impediam a entrada de outros. Era necessária uma “conversão pastoral”. Havia, também, pessoas que, pela fé, descobriam formas para aproximar os sofredores de Jesus. O Evangelho diz que “vendo a fé que eles tinham” curou o homem. O Mestre não queria sentir-se prisioneiro de ninguém: ele veio para todos. Não só curou o doente, mas perdoou-lhe os pecados. A libertação foi total.
2. Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
Muitos, entre nós, não têm condições para encontrar a Cristo.
São pessoas que precisam de alguém que já fez a experiência do encontro com Deus para
acompanhá-las até a casa onde Jesus as espera.
Muitos, entre nós, não têm condições para encontrar a Cristo.
São pessoas que precisam de alguém que já fez a experiência do encontro com Deus para
acompanhá-las até a casa onde Jesus as espera.
Às vezes, sou eu a pessoa necessitada
de ajuda, mas devo também ser aquela que ajuda a quem precisa. Vou procurar na
minha comunidade um ministério, movimento ou pastoral em que possa me engajar.
Existem pastoral da saúde, da educação, da evangelização, da criança, da
juventude, da comunicação e tantas outras. Vou dar também minha colaboração.
Os bispos, em Aparecida, falaram de
uma “conversão pastoral”. Veja o que queriam dizer: “A conversão
pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera
conservação para uma pastoral decididamente missionária. Assim, será possível
que “o único programa do Evangelho siga introduzindo-se na história de cada
comunidade eclesial” com novo ardor missionário, fazendo com que a Igreja se
manifeste como uma mãe que nos sai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola
permanente de comunhão missionária.” (DAp 370).
Existe “conversão pastoral” na
minha comunidade?
3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Senhor, ao meu coração, se substitua
o teu.
Ao meu amor a Deus, ao próximo, a mim
mesmo, se substitua o teu.
(Bem-aventurado
Alberione)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Amém
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, não nos meças
pela pequena fé que vivemos, mas pela nossa grande vontade de acreditar.
Queremos proclamar a Boa Notícia que nos foi anunciada pelo Cristo Jesus – o
teu Reino de Amor está próximo! Ele já está em nós e no nosso meio. Pelo mesmo
Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.

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