Os santos que recordamos hoje pertenceram ao século IV e ali deram
um lindo testemunho do martírio no ano de 362, no contexto em que a Igreja de
Cristo era perseguida.
Eles pertenciam à Corte de Juliano, o Apóstata, que queria que
todos os cristãos se rendessem aos deuses do Império. João e Paulo, porém,
renunciaram ao cargo, e se retiraram para uma propriedade onde viveram da
caridade e servindo aos pobres, testemunhando acima de tudo o amor a Deus.
Eram irmãos de sangue, mas responderam pessoalmente ao
Evangelho.
O Imperador enviou uma autoridade para convencê-los a mudarem de
ideia, e oferecerem sacrifícios ao deus Júpiter para não serem condenados.
Após alguns dias, os irmãos não negaram sua fé e acabaram morrendo degolados,
testemunhando seu amor a Deus.
São João e São Paulo, rogai por nós!
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São João e São Paulo

São João e São Paulo
Século IV
São João e São Paulo

São João e São Paulo
Século IV
João e Paulo eram nobres, de
família enraizada no poder do Império Romano e viveram no século IV. Possuíam
uma casa no Monte Célio, dentro da cidade de Roma, tudo indicando que essa
seria a cidade de suas origens.
Ambos ocupavam cargos importantes no governo de Constâncio, filho do imperador Constantino. Como bons cristãos, usavam a fortuna e a influência que possuíam para beneficiar os pobres da cidade. Por esse motivo tornaram-se conhecidos dos marginalizados, abandonados e desvalidos.
Tal fama, no entanto, acabou por prejudicá-los, pois, quando assumiu o imperador Juliano, apóstata convicto e ferrenho, os dois tiveram de abandonar a vida pública por pressão do monarca. Mas o que o imperador queria mesmo é que João e Paulo, abandonassem a fé cristã e adorassem os deuses romanos. Afinal, dois cristãos tão populares como eles certamente eram exemplos a serem seguidos pelos habitantes em geral.
Juliano fez tudo o que pôde para conseguir seu intento, só não esperava encontrar tanta coragem e perseverança. O imperador tentou atraí-los novamente para altos postos da corte, mas os irmãos recusaram. Diante das investidas de Juliano, venderam todas as propriedades que tinham e repartiram o dinheiro com os pobres. O fato causou a ira de Juliano e eles acabaram sendo presos e processados.
Todavia o imperador deu-lhes mais uma semana para que renunciassem à fé. Quando o prazo venceu, deu mais dez dias e de nada adiantou. Tentou obrigá-los a adorar uma estátua de Júpiter, o que somente possibilitou que fizessem um eloqüente discurso a favor do seguimento de Jesus. Como não se dobraram de maneira alguma, foram, finalmente, decapitados.
Segundo consta nos registros da Igreja, João e Paulo foram secretamente sepultados na casa do Monte Célio, na noite do dia 26 de junho de 362. Eles foram os primeiros mártires da perseguição decretada por Juliano, o Apóstata. Esses dados tão precisos estavam pintados nas paredes das ruínas da residência quando, anos mais tarde, as relíquias dos dois mártires foram localizadas, durante o governo do papa Dâmaso.
Esse pontífice mandou erguer uma igreja no local, dedicada a são João e a são Paulo, que foram mais do que irmãos de sangue. Foram também irmãos de alma e de fé no testemunho de Cristo. Mais tarde, o papa Leão Magno levantou em honra dos dois uma basílica e, no Vaticano, um mosteiro.
Ambos ocupavam cargos importantes no governo de Constâncio, filho do imperador Constantino. Como bons cristãos, usavam a fortuna e a influência que possuíam para beneficiar os pobres da cidade. Por esse motivo tornaram-se conhecidos dos marginalizados, abandonados e desvalidos.
Tal fama, no entanto, acabou por prejudicá-los, pois, quando assumiu o imperador Juliano, apóstata convicto e ferrenho, os dois tiveram de abandonar a vida pública por pressão do monarca. Mas o que o imperador queria mesmo é que João e Paulo, abandonassem a fé cristã e adorassem os deuses romanos. Afinal, dois cristãos tão populares como eles certamente eram exemplos a serem seguidos pelos habitantes em geral.
Juliano fez tudo o que pôde para conseguir seu intento, só não esperava encontrar tanta coragem e perseverança. O imperador tentou atraí-los novamente para altos postos da corte, mas os irmãos recusaram. Diante das investidas de Juliano, venderam todas as propriedades que tinham e repartiram o dinheiro com os pobres. O fato causou a ira de Juliano e eles acabaram sendo presos e processados.
Todavia o imperador deu-lhes mais uma semana para que renunciassem à fé. Quando o prazo venceu, deu mais dez dias e de nada adiantou. Tentou obrigá-los a adorar uma estátua de Júpiter, o que somente possibilitou que fizessem um eloqüente discurso a favor do seguimento de Jesus. Como não se dobraram de maneira alguma, foram, finalmente, decapitados.
Segundo consta nos registros da Igreja, João e Paulo foram secretamente sepultados na casa do Monte Célio, na noite do dia 26 de junho de 362. Eles foram os primeiros mártires da perseguição decretada por Juliano, o Apóstata. Esses dados tão precisos estavam pintados nas paredes das ruínas da residência quando, anos mais tarde, as relíquias dos dois mártires foram localizadas, durante o governo do papa Dâmaso.
Esse pontífice mandou erguer uma igreja no local, dedicada a são João e a são Paulo, que foram mais do que irmãos de sangue. Foram também irmãos de alma e de fé no testemunho de Cristo. Mais tarde, o papa Leão Magno levantou em honra dos dois uma basílica e, no Vaticano, um mosteiro.
São João e São Paulo eram irmãos de sangue e de fé, ricos e generosos para com os pobres. Foram convidados por Juliano, o Apóstata para a corte, pois planejava pôr as mãos em seus bens. OS dois irmãos renunciaram aos cargos e se recolheram em sua propriedade no Monte Célio, dedicando-se a oração e servindo aos necessitados. Juliano não concordou e exigiu que retornassem às suas funções anteriores.
Como São João e São
Paulo rejeitaram decididamente a desobedecer ao tirano, o chefe da guarda
imperial, Terenciano, foi então a casa deles no Célio, com a intimação de
oferecerem dentro de dez dias incenso à estátua de Júpiter. No décimo dia de
espera, Terenciano ainda na tentativa de convencê-los, mandou que fossem
degolados secretamente e sepultados em sua própria casa, na noite de 26 de
junho do ano 362.
O sucessor de
Juliano, o imperador Joviniano, mandou que Bizante procurasse os corpos dos
irmãos João e Paulo e de construir uma Igreja sobre seu túmulo.
Podemos ler na
inscrição de São Dâmaso: Paulo e João deram juntos a vida, unidos pelo casto
vínculo da fé. Foram vassalos fiéis do Rei da eterna mansão. Os dois irmãos
tiveram na vida a mesma casa e a mesma fé; agora no céu cingem a mesma coroa
imortal. Ficai sabendo que dâmaso teceu o panegírico dos dois irmãos, para que
o povo cristão aprenda a celebrar ps novos protetores.
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