
Eles pertenciam à Corte de Juliano, o Apóstata, que queria que todos os cristãos se rendessem aos deuses do Império. João e Paulo, porém, renunciaram ao cargo, e se retiraram para uma propriedade onde viveram da caridade e servindo aos pobres, testemunhando acima de tudo o amor a Deus.
Eram irmãos de sangue, mas responderam pessoalmente ao Evangelho.
O Imperador enviou uma autoridade para convencê-los a mudarem de ideia, e oferecerem sacrifícios ao deus Júpiter para não serem condenados.
Após alguns dias, os irmãos não negaram sua fé e acabaram morrendo degolados, testemunhando seu amor a Deus.
São João e São Paulo, rogai por nós!
São João e São Paulo

São João e
São Paulo
Século IV
Século IV
João e Paulo eram nobres, de família enraizada no
poder do Império Romano e viveram no século IV. Possuíam uma casa no Monte
Célio, dentro da cidade de Roma, tudo indicando que essa seria a cidade de suas
origens.
Ambos ocupavam cargos importantes no governo de Constâncio, filho do imperador
Constantino. Como bons cristãos, usavam a fortuna e a influência que possuíam
para beneficiar os pobres da cidade. Por esse motivo tornaram-se conhecidos dos
marginalizados, abandonados e desvalidos.
Tal fama, no entanto, acabou por prejudicá-los, pois, quando assumiu o
imperador Juliano, apóstata convicto e ferrenho, os dois tiveram de abandonar a
vida pública por pressão do monarca. Mas o que o imperador queria mesmo é que
João e Paulo, abandonassem a fé cristã e adorassem os deuses romanos. Afinal,
dois cristãos tão populares como eles certamente eram exemplos a serem seguidos
pelos habitantes em geral.
Juliano fez tudo o que pôde para conseguir seu intento, só não esperava
encontrar tanta coragem e perseverança. O imperador tentou atraí-los novamente
para altos postos da corte, mas os irmãos recusaram. Diante das investidas de
Juliano, venderam todas as propriedades que tinham e repartiram o dinheiro com
os pobres. O fato causou a ira de Juliano e eles acabaram sendo presos e
processados.
Todavia o imperador deu-lhes mais uma semana para que renunciassem à fé. Quando
o prazo venceu, deu mais dez dias e de nada adiantou. Tentou obrigá-los a adorar
uma estátua de Júpiter, o que somente possibilitou que fizessem um eloqüente
discurso a favor do seguimento de Jesus. Como não se dobraram de maneira
alguma, foram, finalmente, decapitados.
Segundo consta nos registros da Igreja, João e Paulo foram secretamente
sepultados na casa do Monte Célio, na noite do dia 26 de junho de 362. Eles
foram os primeiros mártires da perseguição decretada por Juliano, o Apóstata.
Esses dados tão precisos estavam pintados nas paredes das ruínas da residência
quando, anos mais tarde, as relíquias dos dois mártires foram localizadas,
durante o governo do papa Dâmaso.
Esse pontífice mandou erguer uma igreja no local, dedicada a são João e a são
Paulo, que foram mais do que irmãos de sangue. Foram também irmãos de alma e de
fé no testemunho de Cristo. Mais tarde, o papa Leão Magno levantou em honra dos
dois uma basílica e, no Vaticano, um mosteiro.

Santos João e Paulo
São João e São Paulo eram
irmãos de sangue e de fé, ricos e generosos para com os pobres. Foram
convidados por Juliano, o Apóstata para a corte, pois planejava pôr as mãos em
seus bens. OS dois irmãos renunciaram aos cargos e se recolheram em sua
propriedade no Monte Célio, dedicando-se a oração e servindo aos necessitados.
Juliano não concordou e exigiu que retornassem às suas funções anteriores.
Como São João e São
Paulo rejeitaram decididamente a desobedecer ao tirano, o chefe da guarda
imperial, Terenciano, foi então a casa deles no Célio, com a intimação de
oferecerem dentro de dez dias incenso à estátua de Júpiter. No décimo dia de
espera, Terenciano ainda na tentativa de convencê-los, mandou que fossem
degolados secretamente e sepultados em sua própria casa, na noite de 26 de
junho do ano 362.
O sucessor de
Juliano, o imperador Joviniano, mandou que Bizante procurasse os corpos dos
irmãos João e Paulo e de construir uma Igreja sobre seu túmulo.
Podemos ler na
inscrição de São Dâmaso: Paulo e João deram juntos a vida, unidos pelo casto
vínculo da fé. Foram vassalos fiéis do Rei da eterna mansão. Os dois irmãos
tiveram na vida a mesma casa e a mesma fé; agora no céu cingem a mesma coroa
imortal. Ficai sabendo que dâmaso teceu o panegírico dos dois irmãos, para que
o povo cristão aprenda a celebrar ps novos protetores.
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