14 de Setembro de 2013
Ano C

Jo 3,13-17
Comentário do Evangelho
A cruz de Cristo é um ato de amor de Deus por toda a humanidade.
O lugar próprio da “exaltação da Santa Cruz” é a Sexta-Feira
Santa. Nunca é demais, no entanto, recordar que a cruz de Cristo é um ato de
amor de Deus por toda a humanidade. Nós, cristãos, não temos uma mística da
cruz ou do sofrimento, mas do Crucificado que “tendo amado os seus que estavam
no mundo, amou-os até o extremo” (Jo 13,1). O que nós podemos ler em Jo 15,13
se realiza no Filho de Deus pregado na cruz: “Ninguém tem maior amor do que
aquele que dá a vida por seus amigos”.
Nosso trecho é parte da catequese batismal do
capítulo 3 do evangelho de João. Nestes versículos Jesus é apresentado como dom
de Deus: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único” para que, aquele
que adere pela fé a ele, tenha a vida eterna (v. 15). O Filho único é doação do
Pai para a salvação do mundo. A fé nele abre o coração do ser humano para
receber este dom como salvação. Não é só a cruz de Cristo que nos salva, mas
toda a sua vida terrestre e gloriosa.
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, ao exaltar a cruz de teu Filho Jesus,
quero abrir meu coração para que ela frutifique em mim, renovando minha
disposição de ser totalmente fiel a ti.
Vivendo a Palavra
Repitamos, todos os dias, em uma única frase,
toda a história da nossa salvação: “Deus amou de tal forma o mundo, que
entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas
tenha a vida eterna.” Está aí resumida a razão da nossa fé, da nossa esperança
e do amor que vivemos.
Reflexão
Todos os que crêem no Filho de Deus
elevado entre o céu e a terra, suspenso na cruz, recebem dele a vida eterna. A
cruz, instrumento de suplício e de maldição, torna-se, em Jesus Cristo,
instrumento de salvação para todas as pessoas. Por isso, somos convidados a nos
associar à cruz de Cristo. Quando falamos em união à cruz, logo pensamos em
sofrimento, mas devemos pensar em algo que é mais importante que o sofrimento:
Jesus, no alto da cruz, não era nada para si, mas todo para os outros, nos
mostrando, assim, que cruz significa não viver para nós mesmos, mas fazer da
nossa vida um serviço a Deus e aos irmãos e irmãs. A cruz só pode ser
verdadeiramente compreendida sob o horizonte do amor maior.
Meditação
Que lugar ocupa a cruz, como símbolo, em sua vida? - Você faz o sinal da
cruz? Mencione alguma circunstância concreta. - Em meio às cruzes de sua vida,
você se lembra de Cristo na cruz? - Mencione algum local em que há uma cruz. -
A cruz mencionada lhe diz alguma coisa de concreto?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
REFLEXÕES DE
HOJE

14 de SETEMBRO – SÁBADO
1 - “NINGUÉM SUBIU AO CÉU, A NÃO SER ÀQUELE QUE DESCEU DO
CÉU...” – Olívia Coutinho
2 - Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito,
para nos salvar - José Salviano
3 - Jesus foi colocado onde todos pudessem Vê-lo a
distancia-Alexandre Soledade
4
- Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu filho
único.-Claretianos
Liturgia comentada
O seu libertador... (Sl 78 [77])
Só temos dois caminhos: a liberdade com
Deus ou a escravidão sem Deus. A condição de “criatura” – que é a nossa – é a
condição de ser incompleto. Não somos autônomos, não nos bastamos. Só Deus nos
basta, só ele nos preenche. Recuando o seu senhorio, ficamos desarmados diante de
outros patrões que rondam nossa casa permanentemente. Sem Deus, acabamos
tiranizados pela carne ou pelos demônios.
É uma grave ilusão o sentimento de que
Deus nos prende com seus mandamentos. Ilusão semelhante leva alguns a avançarem
o sinal vermelho que lhes dá segurança. Até os antigos, com o mito de Ícaro, já
haviam entendido que o homem não pode ir além de sua medida de criatura. A
mística cristã intuiu que ninguém é mais livre do que quem abre mão da
pretensão de onipotência, abandonando-se nas mãos de Deus.
O homem rebelde se recusa a dobrar a
cerviz (região cervical) diante da vontade amorosa de Deus, pensando com isso
manter-se livre. Ledo engano! É exatamente pelo pescoço, o ponto mais frágil do
corpo humano, que os vencidos na guerra são escravizados com coleiras de ferro.
No Antigo Testamento, o Senhor se
refere a Israel como um “povo de dura cerviz”, isto é, renitente e empacado
como um jumento (cf. Dt 31,27; Ne 9,29). Antes de ser lapidado, o primeiro
mártir cristão, Estêvão, apontou a obstinação de quem se recusa a acolher a
Palavra de Deus: “Homens de dura cerviz e de corações e ouvidos incircunciso!
Vós sempre resistis ao Espírito Santo! Como procederam os vossos pais, assim
procedeis vós também!” (At 7,51)
Conscientemente ou não, é como se
alguém preferisse o estado de escravidão, ao recusar a oportunidade de uma vida
livre em Deus, abrindo mão de seus vícios, degradações morais e intelectuais, e
de uma vida centrada em si mesmo.
Deus é nosso único Libertador. É uma
pena que os excessos cometidos por alguns teólogos da libertação tenham posto
sob suspeita uma palavra tão rica: Libertação! Lamento igualmente que se tenha
perdido o sentido da palavra Redentor, o adjetivo que acompanha o Cristo no
alto das montanhas.
Em sua etimologia, “redentor” [do latim
re + emere, isto é, “comprar de novo”] é aquele que vai ao mercado de escravos,
paga seu resgate e quebra os grilhões que os prendiam. Cristo Redentor é o
Cristo Libertador. São Paulo recorda-nos esse resgate e seu alto preço:
“Ignorais que não pertenceis a vós mesmos? De fato, fostes comprados, e por
preço muito alto!” (1Cor 6,20) Só faltou acrescentar: vocês custaram o sangue
de Cristo!
Orai sem cessar: “Senhor, tu me
livraste da morte! (Sl 56,13)
Texto de Antônio Carlos Santini, da
Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Olhemos para a cruz com olhar de fé
Olhemos para a cruz que temos na nossa casa, a cruz que, muitas
vezes, carregamos conosco, aquela está na Igreja… A cruz nossa de cada dia. E
olhemos para ela com olhar de fé.
“Pois
Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo
o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
Nós
celebramos, hoje, o dia da Exaltação da Santa Cruz. Louvores, honras e glórias
se deem a Jesus Cristo Crucificado, Aquele que morreu por mim e por você.
Que
nós, hoje, olhemos para a cruz que temos na nossa casa, a cruz que, muitas
vezes, carregamos conosco, aquela está na Igreja, no cemitério… A cruz nossa de
cada dia. E olhemos para ela com olhar de fé.
Sabe,
meus irmãos, a cruz, no Antigo Testamento – o madeiro –, era tida como um sinal
de maldição. O livro do Deuteronômio diz: “Maldito seja todo aquele que for
pregado no madeiro” (cf. Dt 21,22-23). Era o pior dos espetáculos! Era o pior
castigo para os crimes mais bárbaros, hediondos, que se cometiam naquela época.
Era a pena de morte mais cruel: alguém ser exposto e pregado numa cruz.
Nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, no entanto, que não cometeu pecado algum, não
cometeu crime algum, por nós foi crucificado. Desde então, a cruz – que era
maldição – tornou-se bênção. A cruz que era o sinal dos perdidos, tornou-se o
sinal dos redimidos, dos salvos pelo Senhor. Por isso, a Igreja exalta a Santa
Cruz. Não é a “cruz pela cruz”, mas a cruz onde foi crucificado Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo.
Quando
olhamos para o Cristo Crucificado, damos mais sentido às cruzes nossas de cada
dia, os nossos sofrimentos, as nossas dores, a tudo aquilo que temos de passar
na vida como consequência da nossa existência.
O
Cristo Crucificado nos dá força. Ele dá um sentido novo, salvífico, um sentido
redentor à cruz que cada um de nós carregamos.
No
dia de hoje, eu quero convidar você a não desanimar, a carregar firme a sua
cruz, a olhar para Jesus Crucificado e clamar: “Senhor, piedade, misericórdia
de mim! Senhor, dê-me força, coragem, ânimo para que eu não desanime com a
minha cruz”.
Que
Jesus Crucificado seja para nós luz e salvação.
Deus
abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Jo 3,13-17 - Deus amou tanto o mundo...

Exaltamos a Santa cruz, traçando sobre nós o sinal da cruz e
rezando:
-
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
- A todos nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos para a Leitura, rezando, com todos os internautas:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
- A todos nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos para a Leitura, rezando, com todos os internautas:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Biblia, o texto: Jo 3,13-17,e observo
Nicodemos e Jesus que conversam, procuro compreender suas palavras.
Ninguém subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu.
- Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca,
assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que
crerem nele tenham a vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu
único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida
eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.
Neste texto Jesus conversa com Nicodemos. Fala da cruz, diz que o Filho
do Homem será levantado na cruz, como a cobra de bronze numa estaca. A
diferença é que olhando para a serpente as pessoas se sentiam preservadas da
morte repentina. Em Jesus crucificado todos têm a vida eterna.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual o sentido da cruz para mim?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e
atualizo.
O que o texto me diz no momento?
Quais são as cruzes do mundo de
hoje? Em Aparecida, os bispos disseram: "Durante seu ministério, os discípulos não foram capazes de
compreender que o sentido de sua vida selava o sentido de sua morte. Muito
menos podiam compreender que, segundo o desígnio do Pai, a morte do Filho era
fonte de vida fecunda para todos (cf. Jo 12,23-24). O mistério pascal de Jesus
é o ato de obediência e amor ao Pai e de entrega por todos seus irmãos. Com
esse ato, o Messias doa plenamente aquela vida que oferecia nos caminhos e
aldeias da Palestina. Por seu sacrifício voluntário, o Cordeiro de Deus oferece
sua vida nas mãos do Pai (cf. Lc 23,46), que o faz salvação “para nós” (1 Cor
1,30). Pelo mistério pascal, o Pai sela a nova aliança e gera um novo povo que
tem por fundamento seu amor gratuito de Pai que salva." (DAp 143).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Dois riscos - Padre Zezinho, scj
Feita de dois riscos é a minha cruz
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Um é vertical, o outro horizontal
O vertical eleva, o horizontal abraça
Feita de dois riscos é a minha cruz
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Feita de dois riscos é a minha fé
Sem esses dois riscos religião não é
Um é vertical, o outro horizontal
Um vai buscar na fonte
O outro é o aqueduto
Feita de dois riscos é a minha fé
Sem esses dois riscos religião não é
Feita de dois riscos é o meu caminhar
Sem esses dois riscos posso não chegar
Um é vertical, o outro horizontal
O vertical medita, o horizontal agita
Feita de dois riscos é o meu caminhar
Sem esses dois riscos posso não chegar.
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Um é vertical, o outro horizontal
O vertical eleva, o horizontal abraça
Feita de dois riscos é a minha cruz
Sem esses dois riscos não se tem Jesus
Feita de dois riscos é a minha fé
Sem esses dois riscos religião não é
Um é vertical, o outro horizontal
Um vai buscar na fonte
O outro é o aqueduto
Feita de dois riscos é a minha fé
Sem esses dois riscos religião não é
Feita de dois riscos é o meu caminhar
Sem esses dois riscos posso não chegar
Um é vertical, o outro horizontal
O vertical medita, o horizontal agita
Feita de dois riscos é o meu caminhar
Sem esses dois riscos posso não chegar.
Do CD No peito eu levo uma cruz - Coletânea Jornada
Mundial da Juventude - Brasil 2013 -
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.Vou eliminar do meu modo
de pensar e agir aquilo que não vem de Deus. Como Jesus na cruz, terei sempre
no coração o perdão.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, nós te pedimos
que uma possível rotina em nossas orações não destrua jamais o encantamento com
o Sagrado Mistério de Amor que é a Encarnação do teu Filho Unigênito, o Verbo
Criador que se fez humano como nós em Jesus de Nazaré e hoje, ressuscitado,
contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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