ANO A
Jo 10,11-18
Comentário do Evangelho
Um Pastor segundo o coração de Deus
Jesus entra na corrente dos profetas que denunciam os falsos pastores e anunciam para Israel um pastor segundo o coração de Deus, compassivo, misericordioso. No século VI a.C., Jeremias denunciava que os falsos pastores, os reis aos quais era atribuído o título de pastor, conduziram o povo para longe do Deus único e verdadeiro; levaram o povo a adorar os ídolos e a abandonar os mandamentos de Deus. A aflição do povo, o desejo de um único e verdadeiro pastor para que as ovelhas não se desgarrassem, fará com que Deus, diante da fraqueza e da infidelidade dos que estavam à frente do povo, prometa conduzir, ele mesmo, a porção de sua herança, qual um pastor. Essa promessa nós a vemos realizada em Jesus, Bom Pastor. Jesus é o Pastor segundo o coração de Deus, Pastor compassivo e misericordioso que conduz e protege as suas ovelhas. Não somente isso, mas Jesus é o Bom Pastor porque entrega livremente a própria vida em favor de suas ovelhas. A cada celebração da Eucaristia recordamos essa palavra do Senhor: “Isto é o meu corpo entregue por vós… isto é o meu sangue derramado por vós”.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que eu saiba entregar-me com toda confiança nas mãos de teu Filho – o bom Pastor –, pois só assim estarei seguro de estar trilhando o caminho para ti.
Vivendo a Palavra
Relembremos os costumes do tempo de Jesus. Ele usa a imagem do pastor e suas ovelhas – era o que havia de mais carinhoso e gentil, uma verdadeira troca de calor entre cuidador e seus cuidados, que os preservava do frio das noites veladas ao relento. Uma imagem bonita para ser seguida por irmãos.
VIVENDO A PALAVRA
Relembremos os costumes do tempo de Jesus. Ele usa a imagem do pastor e suas ovelhas. Era o que havia de mais carinhoso e gentil, uma verdadeira troca de calor entre o que cuida e aqueles que são cuidados, para preservá-los do frio nas noites veladas ao relento. Uma imagem bonita para ser seguida hoje por todos os irmãos.
VIVENDO A PALAVRA
Relembremos os costumes do tempo de Jesus. Ele usa a imagem do pastor e suas ovelhas. Era o que havia de mais carinhoso e gentil, uma verdadeira troca de calor entre o que cuida e aqueles que são cuidados, para preservá-los do frio nas noites veladas ao relento. Uma imagem bonita de relação para ser seguida hoje por todos os irmãos.
Reflexão
Deus afirmou, através do Profeta Jeremias, que ele daria ao seu povo pastores segundo o seu coração e, mais tarde, pela boca do Profeta Ezequiel, que ele mesmo seria o pastor do seu povo. O Evangelho de hoje nos mostra que Deus está cumprindo a sua promessa, pois o Filho, segunda Pessoa da Santíssima Trindade, é quem afirma: "Eu sou o bom pastor". É o próprio Deus que se coloca a serviço das pessoas com a finalidade de reuni-las num único rebanho. E hoje a Igreja, o Corpo Místico de Cristo, é a continuadora da obra do Pastor, de modo que nela o ser humano é convidado a participar da divina missão do pastoreio.
Reflexão
Mercenário é alguém que trabalha apenas por dinheiro, por interesses pessoais. Uma alusão aos líderes religiosos e políticos que não cuidavam do povo; ao contrário, exploravam o povo a serviço de suas próprias necessidades. Jesus, ao invés, se proclama o bom pastor. Está comprometido com seu rebanho, chama cada ovelha pelo nome, isto é, tem familiaridade com todas e, principalmente, num ato voluntário de obediência ao Pai, dá sua vida por suas ovelhas. O bom pastor não vem somente para uma nação ou pequeno grupo. Sua missão é universal: “Tenho ainda outras ovelhas…”. A Carta aos Efésios comunga com essa ideia: “Agora, em Cristo Jesus, vocês que antes estavam longe foram trazidos para perto, mediante o sangue de Cristo” (2,13). E nossos dirigentes dão a vida pela vida do povo?
Oração
Ó Jesus, és de fato “o bom pastor”, pois arriscas tua vida pelo povo e o proteges contra os adversários do Reino. Conheces cada membro da imensa multidão que escuta tua voz e te segue. E procuras outras pessoas que ainda não fazem parte de tua família, na certeza de que ouvirão a tua voz. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Reflexão
«Eu sou o bom pastor»
Rev. D. Josep VALL i Mundó
(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos diz: «Eu sou o bom pastor» (Jo 10,11). Comentando Santo Tomás de Aquino esta afirmação, escreve que «é evidente que o título de “pastor” lhe convém a Cristo, já que da mesma maneira um pastor conduz o rebanho à pastagem, assim também Cristo restaura os fiéis com um alimento espiritual: seu próprio corpo e seu próprio sangue». Tudo começou na Encarnação, e Jesus o cumpriu ao longo de sua vida, levando-o ao fim com sua morte redentora e sua ressurreição. Depois de ter ressuscitado, confiou este pastoreio a Pedro, aos Apóstolos e à Igreja até o fim dos tempos.
Através dos pastores, Cristo dá sua Palavra, reparte sua graça nos sacramentos e conduz o rebanho para o Reino: Ele mesmo se entrega como alimento no sacramento da Eucaristia, e comunica a Palavra de Deus e o seu Magistério, e guia com solicitude o seu Povo. Jesus tem procurado para sua Igreja pastores segundo seu coração, quer dizer, homens que, impessoalizando-o pelo Sacramento da Ordem, doem sua vida pelas ovelhas, com caridade pastoral, com humilde espírito de serviço, com clemência, paciência e fortaleza. Santo Agostinho falava frequentemente desta exigente responsabilidade do pastor: «Esta honra de ser pastor me tem preocupado (...), mas lá onde me aterra o fato de que sou para vocês, me consola o fato de que estou entre vocês (...). Sou bispo para vocês, sou cristão com vocês».
E cada um de nós, cristãos, trabalhamos apoiando os pastores, rezamos por eles, amamos-lhes e obedecemos-lhes. Também somos pastores para os irmãos, enriquecendo-os com a graça e a doutrina que temos recebido, compartindo preocupações e alegrias, ajudando todo o mundo com o coração. Interessamo-nos por todos aqueles que nos rodeiam no mundo familiar, social e profissional até dar a vida por todos com o mesmo espírito de Cristo, que veio ao mundo «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt, 20,28).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Vede se sois realmente Suas ovelhas, se O conheceis, se alcançastes a luz da Sua verdade; se O conheceis não só pela fé mas também pelo amor; não só pela credulidade mas também pelas obras» (São Gregório Magno)
- «Caímos de joelhos perante o esplendor da "Liberdade Infinita" crucificada. Jesus apresenta-se-nos como o "bom pastor". Mas estas não são palavras bonitas: são a realidade! Ele dá literalmente a vida pelos seus. E fá-lo na plena liberdade do amor» (Bento XVI)
- «Quanto ao Filho, Ele opera a sua própria ressurreição em virtude do seu poder divino. Jesus anuncia que o Filho do Homem deverá sofrer muito, e depois ressuscitar (...). Aliás, é d'Ele esta afirmação explícita: `Eu dou a minha vida para retomá-la... Tenho o poder de a dar e o poder de a retomar´ (Jo 10, 17-18» (Catecismo da Igreja Católica, nº 649)
Recadinho
Jesus faz um paralelo entre um pastor e um empregado. Um age em busca em primeiro lugar de seu salário. O outro age como dono das ovelhas. Qual a diferença entre o modo de agir deles? - O que acontece quando não se trabalha por amor? - O que devemos fazer pelas ovelhas que não pertencem ao rebanho de Cristo? - Você ajuda na evangelização? Como? - Qual a atividade de Igreja que mais lhe agrada?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
A QUEM SEGUIR?
Os discípulos devem estar alertas. De todos os lados, surgem pressões, visando afastá-los do projeto de Jesus. Quem não está atento, corre o risco de ser enganado. O pastor das ovelhas age de maneira muito diferente dos salteadores e ladrões. Cada um é reconhecido por seu modo de proceder.
O pastor tem com as ovelhas um relacionamento feito de confiança e amizade. A intimidade permite que se conheçam mutuamente. As ovelhas conhecem-no pela voz. Ele as chama pelo nome. Cada ovelha tem um valor particular. Elas são levadas para pastar, sob a atenta vigilância do pastor, que lhes dá segurança e as defende.
Esta é a imagem do relacionamento de Jesus com seus discípulos.
Contrariamente ao pastor, agem os estranhos que não nutrem um autêntico interesse pelas ovelhas. Atuando com engodo, podem colocá-las em perigo. Sua única preocupação consiste em tirar proveito de sua ingenuidade, abandonando-as quando não se prestam às suas perversas intenções. A atitude natural das ovelhas é fugir, quando se aproxima um estranho, cuja voz não conhecem. Elas sabem que estão correndo perigo. Contudo, são suficientemente espertas para não se deixarem levar por quem é ladrão e salteador.
O discípulo de Jesus não se deixa enganar. Ele sabe distinguir muito bem entre o pastor e os ladrões e salteadores. Por isso, não hesita em fugir, quando estes se aproximam.
Oração
Espírito de sagacidade, que eu não seja enganado por aqueles que querem me afastar do projeto de Jesus. Antes, ensina-me a reconhecê-los e a fugir deles.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Meditando o evangelho
O BOM PASTOR
A atitude mais dignificante de um pastor consiste em estar disposto a dar a sua vida em defesa do rebanho. Esquecendo-se de si mesmo, luta para garantir a sobrevivência de suas ovelhas, embora venha a morrer. Não existe forma melhor de comprovar a condição de guia do rebanho! Só quem age assim merece o título de pastor.
No trato com seus discípulos, Jesus inspirava-se neste modelo de pastor. Conhecia os que havia chamado para estar com ele e partilhar a sua missão e o seu destino. Colocava-se no meio deles como amigo e servidor, interessado em que tivessem vida abundante – a vida eterna, oferecida pelo Pai. Cuidava para que a ação perversa dos adversários – certas alas radicais do farisaísmo, as autoridades religiosas e políticas etc. – não viesse a prejudicá-los. Defendia-os dos ataques dos inimigos, calando a boca de acusava falsamente seus discípulos. Colocava-se a serviço deles, desejoso de que fizessem uma verdadeira experiência de Deus, reconhecido como Pai misericordioso. Lutava para congregar quem vivia disperso, vagando por caminhos impróprios, por ser mal-orientados.
Toda esta ação de Jesus resultava do cumprimento da ordem que recebera de seu Pai: ser Mestre para guiar a humanidade para ao reencontro com Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, que eu saiba entregar-me com toda confiança nas mãos de teu Filho – o bom Pastor –, pois só assim estarei seguro de estar trilhando o caminho para ti.
Meditando o evangelho
O PASTOR DAS OVELHAS
Jesus serviu-se da metáfora do pastor para explicitar que tipo de relação desejava estabelecer com seus discípulos. Queria superar os esquemas bem conhecidos na época, pelos quais os mestres tornavam-se verdadeiros tiranos dos discípulos. Sua intenção era ser um mestre diferente. Como?
Sendo um mestre legítimo, seria como o pastor que entra pela porta do curral e não por outras vias, à maneira dos mestres mal-intencionados.
Estabelecendo um relacionamento cordial e amigo com seus discípulos, imitaria o pastor que conversa com suas ovelhas, chama-as pelo nome e as trata com carinho, pois sua função é cuidar delas.
Conduzindo os discípulos de maneira segura, para evitar extravios, assemelhar-se-ia ao pastor que se coloca à frente do rebanho. Suas ovelhas o seguem, sem hesitar, por reconhecerem a voz de seu guia.
Defendendo seu rebanho perigos e das ciladas que a vida lhes prepara. Os mercenários, nos momentos de perigo, deixam as ovelhas entregues à si mesmas. Agem assim, porque são mercenário, incapazes de arriscar suas vidas para defender o rebanho. Jesus, pelo contrário, defenderá os seus discípulos, até o extremo, mesmo tendo de entregar sua própria vida.
Portanto, é mais prudente deixar-se guiar por um tal pastor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, torna-me um discípulo dócil de Jesus, o verdadeiro pastor que arriscou a própria vida para me salvar. Somente ele poderá conduzir-me para ti.
HOMILIA
JESUS, O BOM PASTOR
Depois de Jesus ter proclamado que Ele é a porta por onde passam as ovelhas, agora vemo-l’O afirmar: “Eu sou o bom pastor”. Enquanto o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas, O empregado não! Ele somente trabalha por dinheiro; ele não é pastor, e por outra, as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um lobo chegar, deixa as ovelhas entregues à sua sorte e desaparece fugindo. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas. O empregado foge porque não busca senão o salário, a recompensa do seu trabalho. E por isso, não lhe importa que aparecendo o lobo as ovelhas sejam atacadas e devoradas.
Assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas. Tenho outras ovelhas que não estão neste curral. Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se tornarão um só rebanho com um só pastor.
Jesus é quem comunica a vida plena. Em Jesus habita o Pai, e o amor que o une ao Pai é uma fonte de vida que transborda para todos os homens e mulheres que vivem no mundo. Como bom pastor, Jesus conhece suas ovelhas e elas o conhecem.
E por nos conhecer nos compreende e perdoa os nossos deslizes e quedas. Trata as nossas feridas e nos reveste de dignidade de filhos. O conhecimento dele é fruto do convívio e do diálogo com Deus seu Pai e que gera o amor. Para Jesus não existe massa humana amorfa. Jesus mantém uma relação pessoal e amorosa com cada um. Chama a cada um pelo nome e a cada um fala ao coração. A relação de conhecimento e amor entre Jesus e suas ovelhas é de mesma natureza que a relação entre Jesus e o Pai.
O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer!
REFLEXÕES DE HOJE
SEGUNDA
Fonte: Liturgia Diaria Comentada2 em 12/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Jesus, o Bom Pastor, dá a vida por nós!
Ainda que sejamos a ovelha machucada, ferida, maltratada, Jesus, o Bom Pastor, dá a vida para curar o nosso coração e para restituir a nossa vida!
”Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (João 10, 11).
Nós queremos continuar contemplando a imagem maravilhosa de Jesus, o Bom Pastor. Sabem, meus irmãos, faz parte da cultura hebraica, faz parte realmente do sistema de economia dos judeus, a figura das ovelhas. Porque é muito comum vermos, na região de Israel, as ovelhas, que estão nas principais regiões daquele país. E é claro que para cuidar das ovelhas existe o pastor, que está ali observando cada uma delas, alimentando-as, vendo o que elas precisam, as conduzindo para que estejam no redil, cuidando das que estão doentes ou das que se perdem.
A figura do pastor é uma figura muito cara, ele é muito bem visto pelo trabalho que faz e pela forma como ele cuida das suas ovelhas. E assim como existe o pastor, que cuida das suas ovelhas no campo, Jesus diz a nós que Ele também é um Pastor, mas Ele não é um pastor qualquer, Ele é o Bom Pastor! E por que Ele é um Bom Pastor? Porque Ele é capaz de dar a vida por Suas ovelhas, Ele não só cuida, ama, trata e dá o que a ovelha precisa, mas o fundamental: todas as vezes que preciso for, Ele dá a vida pelas ovelhas!
Dar a vida pelas ovelhas não significa apenas morrer por elas, Ele também é capaz de morrer e morreu por Suas ovelhas num gesto supremo de amor e de entrega total por aqueles a quem Ele ama, pois Ele dá a vida por cada uma a cada dia, Ele se sacrifica, cuida dela. E, mesmo que a ovelha seja rebelde, mesmo que a ovelha fuja, Ele vai atrás dela para poder cuidar dela.
Do mesmo modo como Jesus é o Bom Pastor, eu e você precisamos ser também “a boa ovelha”, precisamos nos deixar ser cuidados pelo nosso Bom Pastor; precisamos permitir que Ele, com todo o amor e ternura, cuide de nós. Ainda que sejamos a ovelha machucada, ferida, maltratada, o Bom Pastor dá a vida para curar o nosso coração, para restituir a nossa vida, para dar um vigor novo à nossa vida de ovelha!
O Bom Pastor não olha para as Suas ovelhas no plural, no rebanho, no coletivo. Ele as olha de forma individual, cada ovelha é única, por isso Ele a toma pela mão, a conduz nos Seus braços e lhe dá todo o amor, carinho e ternura. Porque Ele quer que Suas ovelhas estejam bem cuidadas, tratadas, alimentadas, mas, sobretudo, que elas tenham vida plena e abundante em Deus!
Que o Bom Pastor nos abençoe!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
HOMILIA DIÁRIA
O Bom Pastor cuida de Suas ovelhas
Precisamos nos submeter aos cuidados de Jesus, nosso Bom Pastor
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (João 10,11).
Jesus não é só um pastor, Ele é o Bom Pastor! O adjetivo que qualifica o nosso Mestre é o fato d’Ele ser bom naquilo que é e faz. Não é o “bom” da bondade, da generosidade, mas o bom naquilo que realmente faz, com excelência, aquilo que realiza e propõe-se a ser. O nosso Pastor dá Sua vida e tudo de si para cuidar e amar Suas ovelhas.
Primeiro, Jesus ama e se preocupa com Suas ovelhas. Elas são tudo para Ele, de modo que faz o possível para cuidar de cada uma delas. O zelo de Jesus, a Sua preocupação, Seu tempo e aquilo que Ele faz é função das Suas ovelhas. Olhemos as inúmeras passagens do Evangelho em que Ele é movido de amor, compaixão e ternura, sobretudo, para com as ovelhas mais feridas e machucadas do seu redil e rebanho.
Muitas vezes, encontramo-nos feridos e maltratados pelas estradas, pelos caminhos da vida, pelos lobos ferozes que estão nas estradas do mundo, onde estamos vivendo. E o Bom Pastor cuida de nossas feridas, de todos os nossos sentimentos maltratados. Precisamos nos submeter aos cuidados de Jesus, nosso Bom Pastor!
O Bom Pastor não cuida somente das boas ovelhas, mas de todas elas. Uma boa ovelha é aquela que se submete e deixa o pastor cuidar dela, porque há ovelhas que fogem, que se escondem e não querem ouvir a voz do pastor; são muito orgulhosas, autossuficientes e se dão por si mesmas. Porém, o pastor não deixa de as amar, não deixa de querer o bem delas. Ele respeita, chora e sofre por elas, deseja pegar cada uma no colo, cuidar, tratar das feridas com amor, ternura e misericórdia divina, para que ela não se machuque nem morra nas estradas perigosas do mundo em que vivemos.
Deixemos que Jesus, o Bom Pastor que cuida de cada uma de Suas ovelhas, cuide de nós com todo amor, ternura e delicadeza do Seu coração!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
HOMILIA DIÁRIA
O Bom Pastor dá a vida por Suas ovelhas
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa” (João 10,11).
Queremos olhar para Jesus, o Bom Pastor. O bom pastor é aquele que dá a vida pelas suas ovelhas e não permite que o ladrão, o mercenário nem o lobo as ataquem ou roubem, a não ser que elas não queiram ficar no colo do seu pastor e fujam para outros redis.
Jesus dá a vida, no seu sentido mais pleno, para cuidar das Suas ovelhas. Ele cuida com amor, com ternura, e preocupa-se com cada inquietação que parte do coração da ovelha.
Não pense que Jesus está distante das nossas inquietações, preocupações e tensões, somos nós que precisamos colocar o nosso coração n’Ele, porque Ele cuida do coração de cada ovelha.
Há ovelha que se distancia, que não dá voz nem vez para o seu pastor. Há ovelha que se deixa seduzir, enganar-se e iludir-se por outros pastos que parecem mais vistosos, mais bonitos e, aparentemente, mais atrativos. O bom pastor, no entanto, cuida do coração das suas ovelhas.
O único que não nos deixa é Jesus, o Bom Pastor que dá a vida e cuida das Suas ovelhas em tudo
Ele sabe que as ovelhas se machucam nos pastos da vida – machuca a perninha, rala-se e fere-se. O bom pastor vem, cuida e dá o tratamento. Ele, de fato, vai cuidar até que a ovelha se recupere. Por isso, precisamos colocar o que está machucado, ferido e dolorido no coração do Bom Pastor, para que Ele cure as feridas da nossa alma e do nosso coração.
O Bom Pastor nos dá a vida. Não adianta estarmos vivos, precisamos viver, precisamos ter vida com gosto, com sentido, com razão de ser e de viver. Quando olhamos para o Bom Pastor e vemos que a vida d’Ele é doar-se e amar; então, se não estamos amando nem nos doando, é porque a nossa vida não está n’Ele.
Precisamos estar com o Bom Pastor, para que Ele cuide de nós, porque se não estivermos, estaremos nas mãos dos mercenários da vida que nos iludem e nos enganam. Quantos mercenários no campo da religião, da política e dos negócios! Quantos mercenários estão interessados em nós e naquilo que podemos fazer para favorecê-los! E usam de toda e qualquer linguagem afetuosa, bonita, cheia de recursos que até ficamos mexidos.
Sentimo-nos mexidos por dentro quando escutamos os discursos que falam e usam, mas são só falácias, porque o único capaz de dar a vida por nós é o Bom Pastor. Não nos deixemos enganar por discursos melosos, afetuosos, que seduzem as nossas realidades financeiras, econômicas, afetivas, as nossas carências, porque vão nos sugar, puxar-nos e depois nos deixarão.
O único que não nos deixa é Jesus, o Bom Pastor que dá a vida e cuida das Suas ovelhas em tudo. Deixemo-nos ser cuidados por Jesus, o Bom Pastor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, dá-nos a consciência de que como ovelhas da tua Igreja, também somos pastores. Por mínimo que seja nosso rebanho, ajuda-nos a assumir seu cuidado, oferecendo aos companheiros do Caminho testemunho de compaixão e fé. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos conscientes de que somos ovelhas da tua Igreja, mas também somos pastores. Por muito pequeno que seja nosso rebanho, ajuda-nos, Pai amado, a assumir seu cuidado, oferecendo aos companheiros do Caminho testemunho de Compaixão, de Esperança e de Fé. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO FINAL
Pai misericordioso, faze-nos conscientes de que somos ovelhas da tua Igreja, mas também somos pastores. Por muito pequeno que seja nosso rebanho, ajuda-nos, amado Pai, a assumir seu cuidado, oferecendo aos companheiros do Caminho nosso testemunho de Compaixão, de Esperança e de Fé. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Paulinas em 04/05/2020
OU
Memória de São José Operário
Mt 13,54-58
Comentário do Evangelho
Um sopro que dá alento à vida.
O evangelho de hoje pertence, com variações próprias a cada evangelista, à tríplice tradição (Mc 6,1-6; Lc 4,16-24). Depois de um longo discurso em parábolas, junto ao mar da Galileia (13,1-52), Jesus vai para Nazaré onde, na sinagoga, ensina os que lá estavam (v. 54). Se o evangelista se limita a dizer que Jesus ensina na sinagoga de Nazaré sem explicitar o conteúdo do ensinamento, ele põe ênfase na admiração que tal ensinamento causa nos que estavam presentes na sinagoga. A admiração é causada pela sabedoria e pela força do ensinamento de Jesus. A palavra “milagre”, que é da tradução latina, não aparece no texto grego, mas sim dynamis (poder, força). O ensinamento de Jesus, certamente um comentário livre sobre uma passagem da Escritura, faz sentido para os que estão presentes e, ao mesmo tempo, tem força de persuasão; tal ensinamento, nós o experimentamos ainda hoje, comunica ânimo, um sopro que dá alento à vida. Mas a reação do público é paradoxal, pois a resistência ofusca a sua inteligência (vv. 55-57a). Se não fosse a incredulidade, eles mesmos seriam capazes de responder à questão que se põem (v. 54b). Uma consideração puramente humana e o fechamento numa ideia equivocada do Messias lhes impedem de dar o salto da fé e se abrirem à novidade de Deus revelada em Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.
Vivendo a Palavra
A simplicidade de José é comprovada pela surpresa que seu filho causava. Como tanta sabedoria podia ter sido adquirida na convivência com um simples carpinteiro? É que sabedoria se aprende na vida, não na escola. Precisamos sentir a presença do Pai em nós e na nossa caminhada, não só tentar aprender coisas sobre Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2014
VIVENDO A PALAVRA
A simplicidade de José é comprovada pela surpresa que seu filho causava. Como tanta sabedoria podia ter sido adquirida na convivência com um simples carpinteiro? É que sabedoria se aprende na vida, não na escola. Precisamos sentir a presença do Pai em nós e na nossa caminhada, não só tentar aprender coisas sobre Deus.
Reflexão
A festa de São José Operário foi introduzida no Calendário romano pelo papa Pio XII, em 1955. Ao introduzir essa festa, o papa quis dar sentido cristão para a comemoração que, havia várias décadas, a classe operária realizava em 1º de maio – dia do trabalho – como símbolo de seus direitos. Para isso, escolheu São José, um santo operário, carpinteiro em Nazaré. O Evangelho nos mostra que Jesus pertencia a uma família simples, bem conhecida, do mesmo nível social que a maioria dos moradores daquele lugarejo. Ele é “o filho do carpinteiro”. Por um lado, admiravam sua brilhante sabedoria e os milagres que realizava. Por outro, faltou-lhes fé para chegarem a Deus por meio do humano. Colocaram-se numa posição tão inflexível, que Jesus ficou sem condições de operar milagres entre eles.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Recadinho
Acontecem muitos milagres em minha vida? - Sei agradecer a Deus tanto bem que recebo, apesar das cruzes e dores? - Meus projetos de vida coincidem com aqueles que Deus me apresenta? - Peço a Deus que aumente minha fé? - Reconheço que também através das pessoas simples e humildes Deus tem sempre muito a me dizer?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Meditação
“Diziam: ‘Não é ele o filho do carpinteiro?’” Ficaram escandalizados, ou seja, faziam disso pretexto para não aceitar as propostas de Jesus. É o que muitas vezes acontece conosco. Se alguém nos chama a atenção sobre alguma falha nossa, se nos aponta um caminho melhor, logo encontramos desculpas para não aceitar sua palavra, e apontamos suas próprias falhas. Com isso deixamos de ouvir o que Deus nos queria dizer. Sem o silêncio interior, como o de José, é impossível escutar a Deus.
Oração
Ó Deus, criador do universo, que destes aos seres humanos a lei do trabalho, concedei-nos, pelo exemplo e proteção de São José, cumprir as nossas tarefas e alcançar os prêmios prometidos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Os ensinamentos de Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
José é carpinteiro e Jesus é seu filho, duplo título de honra que se une ao que lhe foi dado pelo evangelista: “José, o justo”. Deus se tornou homem de verdade. Tornou-se filho de um carpinteiro, sua mãe se chama Maria, seus irmãos e suas irmãs estão todos entre nós. Jesus é conhecido no seu meio e é conhecido como alguém do próprio meio. É um como nós. Na encarnação do Filho de Deus, José desempenha um papel relevante. O rosto de José é o rosto visível do Pai previdente. José é o servo fiel e prudente que o Senhor constituiu sobre sua família. São Mateus não chama José de pai, mas é com ele que o anjo se comunica.
São Lucas, por outro lado, destaca a paternidade divina de Jesus, mas trata José como o pai desta Família Sagrada. “Os pais levaram o menino ao Templo”; “o pai e a mãe estavam admirados”; “seus pais iam todos os anos a Jerusalém”; “o menino ficou em Jerusalém sem que seus pais o notassem”; “a mãe lhe disse: ‘Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos’”. Pio XII declarou São José padroeiro de todos os operários e reafirmou, “em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres”.
REFLEXÕES DE HOJE
DIA 01 DE MAIO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 01/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
O trabalho é a forma mais nobre de glorificarmos o Criador!
Hoje, de modo muito especial, nós pedimos a Deus por todos os trabalhadores, homens e mulheres que lutam por uma vida mais justa e digna por meio do seu trabalho!
”Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: ‘De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro?”’ (Matheus 13, 54-55).
Nós, hoje, celebramos a memória festiva de São José Operário. Nós queremos olhar para o pai adotivo de Jesus, porque o Evangelho mesmo nos diz que Ele é Filho de José, o carpinteiro, o homem trabalhador. Foi dele de quem Jesus também aprendeu a arte e o ofício de trabalhar com as próprias mãos; aprendeu uma nobre profissão, trabalhou na carpintaria de São José.
Nós, hoje, olhamos para São José como modelo de todo trabalhador; de todo homem e toda mulher que, com muita dignidade, luta e honradez, dão a vida para ter o pão de cada dia na sua casa, para sustentar seus filhos e para cuidar da criação, obra maravilhosa de Deus.
A primeira leitura da Missa de hoje, do Livro do Gênesis, nos aponta justamente isto: o relato mais amplo nos mostra, a cada dia, Deus criando todas as coisas. E que maravilha no sexto dia criar o homem e entregar ao comando dele o cuidado de todas as coisas. Quando o Senhor diz: ”para que o homem domine”, Ele está dizendo que o homem cuide da criação, não é para o homem estragar e fazer o que quiser com a criação da obra maravilhosa de Deus.
O nosso trabalho, com as nossas próprias mãos, é um meio de nós glorificarmos o Criador por todas as obras de Sua criação. Porque a Palavra nos relata que, por seis dias, Deus trabalhou para criar todas as coisas, é por isso que nós trabalhamos praticamente cinco ou seis dias na semana; e em um dia nós descansamos. E com o descanso nós também glorificamos a Deus, louvamos e exaltamos o amor d’Ele. E com o trabalho nós dignificamos a ação de Deus no meio de nós.
Não há nada mais digno do que a pessoa, do que homem e do que a mulher que põem a mão no arado, na terra, na caneta, no microfone, no volante, no giz, na régua, e põem a mão no outro ser humano.
Nada é mais lindo do que trabalhar! Trabalhar não significa que devamos morrer de trabalhar o tempo inteiro, e ser sugados pelo trabalho. Pelo contrário, é para contribuir com o nosso trabalho, para construirmos um mundo melhor, mais justo, mais digno e mais fraterno para todos! Cada um pode dar a sua colaboração, e deve dá-la com seu trabalho.
Hoje, nós, de modo muito especial, pedimos a Deus por todos os trabalhadores, homens e mulheres, que, dia a dia, lutam por uma vida mais justa e digna por intermédio do seu trabalho!
Que Deus hoje seja exaltado por cada trabalho humano, por cada profissão; porque nenhuma profissão é mais importante do que a outra. Todas as profissões são dignas: do homem do campo ao homem da cidade; daquele que trabalha no mar ao que trabalha no céu; do que trabalha nas fábricas ao que trabalha em qualquer lugar da vida humana. O trabalho é a forma nobre de glorificarmos o Criador de todas as coisas!
Deus abençoe suas mãos e seu coração! Descansando no dia de hoje ou trabalhando, o que nós devemos é glorificar a Deus por termos condição de trabalhar e contribuirmos para um mundo bem melhor!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Contemos com a intercessão de São José
Contemos com a intercessão de São José, para que o nosso trabalho edifique o mundo
“Não é ele o filho do carpinteiro?” (Mateus 13, 55).
Com muita alegria celebramos, hoje, no primeiro dia do mês de maio, São José Operário. O pai de Jesus é carpinteiro, trabalhador, operário. Por isso, no mundo inteiro, quando celebramos o Dia do Trabalho, temos um modelo, um referencial, que é José trabalhador!
O trabalho edifica, enobrece e dá ao homem mais dignidade. A dignidade humana é enaltecida na capacidade de trabalhar. O primeiro modelo, o referencial de trabalho que temos é o próprio Deus.
Na Primeira Leitura da Missa de hoje, segundo Gênesis, acompanhamos o Pai trabalhador, que criou todas as coisas com muito amor e ternura. Deus estava fazendo a obra da criação. Quando andamos pelos lugares, pela natureza, podemos contemplar a perfeição da Sua criação!
Hoje, queremos nos espelhar em Deus nosso Pai. Jesus vai nos recordar no Seu Evangelho: “O meu pai trabalha e eu trabalho também”. O Pai é trabalhador, o Filho trabalhou durante toda a sua vida aqui na Terra, e teve como modelo de trabalho manual Seu pai José, que era um carpinteiro. Jesus, ainda menino, trabalhou com Seu pai na carpintaria.
Não posso imaginar ninguém sem trabalhar, não posso imaginar ninguém sem se empenhar em usar os dons e talentos para construir, edificar e fazer com que o mundo seja melhor. É nossa contribuição que damos ao mundo. Ao trabalharmos, estamos edificando, transformando o mundo e a sociedade. Por isso, todo trabalho feito com dignidade é abençoado por Deus. É o meio de nos santificarmos e santificar o mundo com aquilo que fazemos.
Enfrentamos, muitas vezes, realidades muito duras no mundo do trabalho. Penso que a principal seja o desemprego. Milhões de filhos de Deus, por esse mundo afora, estão desempregados, não conseguem um trabalho digno para custear a sua casa, sua família e seus filhos.
Isso é uma agressão ao próprio Deus, à natureza humana. Por isso, as nossas preces de hoje se voltam também para tantos trabalhadores que precisam trabalhar, mas não têm essa graça, também pelas oportunidades de trabalho e assim por diante.
O que não podemos, de forma nenhuma, é ficarmos desocupados. Não podemos nos entregar ao desalento, ao desânimo, porque não temos esse ou aquele trabalho. Trabalhando em casa, na rua, na igreja ou em qualquer lugar, precisamos colocar para fora os dons que temos! Porque faz mal à natureza humana, à capacidade humana ficarmos inertes, paralisados, virarmos parasitas e não trabalharmos.
Deus abençoe você, irmão e irmã, que coloca a mão na massa, você que tem multiplicado os dons e os talentos que Deus lhe deu para o trabalho. Deus abençoe os trabalhadores do mundo inteiro. Que tenham, hoje, em São José, uma inspiração, um incentivo. Contemos com a intercessão dele para que o nosso trabalho edifique o mundo, santifique-nos e santifique todos que estão ao nosso lado.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/contemos-com-a-intercessao-de-sao-jose/ (01/05/2017)
Oração Final
Pai Santo, ao acolhermos José como patrono da Igreja, nós desejamos fazê-lo modelo de simplicidade, responsabilidade, honradez e trabalho. Ajuda-nos, Pai amado, a seguir seus passos, sempre humildes e discretos, cuidando dos irmãos como ele cuidava de Jesus e Maria. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ao acolhermos José como patrono da Igreja, nós desejamos fazer dele o nosso modelo de simplicidade, responsabilidade, honradez e trabalho. Ajuda-nos, Pai amado, a seguir seus passos, sempre humildes e discretos, cuidando dos irmãos como ele cuidava de Jesus e Maria em Nazaré. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
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